quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A Promessa de Deus para o Líder da Família

A PROMESSA DE DEUS PARA O LÍDER DA FAMÍLIA
Gênesis 15:1-16
OBJETIVO
Que ao final desta aula você, que tem promessa de Deus para sua vida, para a vida de sua família, entenda como Abraão recebeu a sua bênção. E se ele recebeu, é possivel a você, jovem/adulto, receber também.
INTRODUÇÃO
Quando a palavra afirma que Abraão creu no Senhor, e lhe foi isto imputado por justiça, eu procurei saber o que significa imputar. Nada menos do que: “Atribuir a alguém a responsabilidade de”.. Traduzindo, quer dizer que por ele (Abraão) ter dado crédito, o Senhor abraçou a sua causa, e em palavras mais claras, é como se o Senhor falasse assim: Agora, Abraão, isso não é mais problema seu. A sua parte você já fez que é crer, a minha é fazer cumprir, e isso é justo.
Não é em vão que os apóstolos Paulo e Tiago fazem menção, respectivamente, na carta aos Romanos capitulo 4, versiculo 3 e na epistola de Tiago capitulo 2, versiculo 23, acerca da fé de Abraão. Muitas vezes você, jovem/adulto, está passando por lutas, e ao invés de lembrar das promessas, você acaba esquecendo, sufocado pelas tribulações do dia-a-dia; mas não é bom esquecer do que o escritor aos Hebreus declarou: “Sem fé é impossivel agradar a Deus” (Hb 11:6a).
Portanto, só se agrada a Deus tendo fé que ele existe e que é poderoso para nos dar a vitória. É bom lembrar também que até então nas Escrituras não se havia registro de fé e justiça estarem tão interligadas como no versiculo chave. No texto básico que lemos, dois fatores estão implicitos e que merecem comentários.
I.Primeiro: Fator tempo
Quando Deus fez a promessa a Abraão, Deus somente prometeu; não houve a determinação do dia, do mês, nem tão pouco do ano; veja o que diz o versiculo 4b: “Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de ti será gerado, esse será o teu herdeiro”. O grande problema é que o ser humano, por natureza, ele não suporta esperar, muitas vezes essa impaciência, que se traduz na falta de uma porção do fruto de espirito, tem lhe prejudicado. No entanto, é bom atentarmos para o que diz o escritor aos Hebreus no que diz respeito a nossa carreira (capitulo 12, versiculo 1).
Quando ele fala: “Corramos com pacência a carreira que nos está proposta”, entende-se que nessa corrida, que inclusive no versiculo 2, do capitulo 12 do livro aos Hebreus, ele enfatiza que é para correr olhando para Jesus, onde percebe-se aí a inclusão também das promessas do Senhor para as nossas vidas.
Abraão a essa altura de vida já contava com cerca de 85 anos e não tinha nenhum filho, mas tinha a promessa de Deus, e creu nessa promessa. A fé de Abraão é relatada também em Romanos 4:18-22. Essa questão do tempo é que tem muitas vezes atrapalhado as pessoas de estarem em paz com o Senhor. Normalmente, e devido as circunstâncias, o homem tenta adiantar as promessas de Deus, arquitetando um plano pessoal. E não foi diferente com Abraão. Infeliz-mente, no capitulo 16, ele atende ao pedido de Sara, sua esposa, e através de um plano carnal, decorrente, quem sabe, do desespero e da angustia que o assunto vinha acarretando ao casal, então Abraão atende a sua esposa (Gn 16:2), e Agar, a serva Egípcia, é entregue a Abraão.
Através de decisões precipitadas e totalmente fora dos planos de Deus para as nossas vidas, como essa tomada pelo casal Abraão e Sara, surgem então as consequencias, que podem perdurar anos, e até séculos, como nesse caso (os ismaelitas).
Nunca é demais lembrarmos que o sábio Salomão deixou registrado no capitulo três de Eclesiastes: “Há para todas as coisas um tempo determinado por Deus”. A comprovação veio no capitulo 18:10: “certamente tornarei a ti por este tempo de vida; e eis que Sara, tua mulher, terá um filho”.
II.Segundo: As circunstâncias
Quando Deus fez promessa a Abraão, ele não se importou com as “circunstâncias”. Como mencionamos anteriormente, Abraão já estava com cerca de 85 anos e Sara, sua esposa, com cerca de 70. Aos nossos olhos, jamais diriamos para um casal com essa idade que de suas entranhas nasceria uma criança. Já vimos anteriormente que, decorrido um certo tempo e não ter se cumprido a promessa, Abraão e Sara resolvem dar um jeito na situação e numa atitude puramente humana resolveram antecipar a promessa que era divina.
Após esse fato, a situação complicou um pouco para o casal, a ponto de gerar mau estar no seio da familia (Gn 16:4-6). Alguns anos depois, já no capitulo 18:14, Deus deixa claro que ele é poderoso para cumprir aquilo que ele havia prometido. “Haveria coisa alguma dificil ao Senhor”. A essas alturas Abraão contava com cerca de 99 anos e Sara com 84. Observamos que mesmo decorrido praticamente uma década e meia, Deus reafirma a sua promessa para aquele casal, não olhando para as fragilidades fisicas, não olhando para a precipitação, a qual nasceu Ismael, não olhando para as circunstâncias que cercavam aquela familia. Às vezes precisamos entender que “Deus é Deus, e nós somos nós””. Portanto, devemos observar e guardar em nossos corações o que Balaão declarou a Balaque: “Deus não é homem para que minta; nem filho de homem para que se arrependa; porventura diria ele e não o faria? (Nm 23:19).
Foi exatamente o que Deus fez: aos 85 anos Deus prometeu a Abraão; alguns anos depois Abraão e Sara se precipitaram querendo fazer a parte que cabia a Deus, “o sobrenatural”; aos 99 anos, Deus reafirmou a promessa, e aos 100 anos, já no capitulo 21, nós vemos a promessa se cumprir, nasce Isaque, o filho da promessa, “porque Deus é fiel”. É importante observar que Isaque significa “risos”, e Sara literalmente “riu” na sua incredulidade devida a “circunstância” a qual ela se encontrava que era a “velhice” (Gn 18:12), mas o nosso Deus é fiel, e não tirou a promessa feita a seu servo Abraão, e um ano depois, fiel, e não tirou a promessa feita a seu servo Abraão, e um ano depois, Sara, com quase 90 anos, teve o privilégio de “rir”, agora não mais um riso de incredulidade, mas sim, um riso de felicidade, porque o Senhor está acima de qualquer possibilidade humana; “ele abre porta onde não tem porta” (Ap 3:8); ele faz da estéril, mãe de uma nação (Gn 11:30).
Ele é o nosso Deus todo poderoso, que não olha para as nossas fraquezas, quando cremos que ele está acima de qualquer circunstância.
Conclusão
Quando Deus tem planos para as nossas vidas, ele faz a promessa, porque a promessa é dele, e não nossa. Quando ele fala, ele cumpre; mas nós, quando falamos, corremos o risco, segundo as circunstâncias que nos cercam, de não as cumprir (Lc 22:33). Pense: “Eu não faço promessa, eu tenho a promessa”.
Atividades
Permitir, se possível, que alunos compartilhem de experiências nas quais Deus havia prometido, e que demorou muitos anos, mas Deus foi fiel, e cumpriu a promessa.
(EXTRAÍDO da “Explicando as Escrituras” Jovens e Adultos 2 Semestre/2005))

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