quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O Líder da Familia compromissado com Deus

O LÍDER DA FAMÍLIA COMPROMISSADO COM DEUS
Gênesis 22:1-18
OBJETIVO
Esta aula tem como objetivo proporcionar a você, jovem/adulto, um sentimento de compromisso, tal qual Deus teve para a humanidade, entregando o que ele tinha de mais precioso, o seu filho amado, Jesus Cristo (Jo 3:16).
INTRODUÇÃO
Desde o principio, Deus tem requerido do homem um compromisso tal, que implica em determinados fatores que, por Deus, são vistos como fundamentais para que a sua aliança seja mantida. Dentre esses fatores determinantes podemos destacar “A OBEDIÊNCIA”. Entendemos, portanto, que o homem compromissado com Deus é obediente a Deus. Não se tem base alguma (respaldo) quando alguém diz que fulano é compromissado com Deus, porém desobediente! Por quê? Porque uma coisa está atrelada na outra, ou seja, quem é compromissado é obediente, e vice-versa.
Precisamos ter esse sentimento, precisamos ter essa convicção. Alguém pode dizer que às vezes é dificil, mas quando observamos o que sobreveio na vida de Jó, onde perdeu seus dez filhos, bens, saúde, era para ele ficar revoltado, desiludido, desesperado e, quem sabe, até decepcionado com Deus, mas veja o que ele declara: “Ainda que me mate, nele esperarei” (Jó 13:15). Aleluias! Precisamos aprender mais de Deus. E como é que aprendemos? Observando na sua palavra, através dos erros e acertos, através das qualidades (virtudes) e defeitos daqueles que antes de nós fizeram a Sua obra e gastaram as suas vidas na obra do Senhor, e aí incluimos os nossos irmãos Abraão e Jó, que com seus exemplos de vida testemunham até os dias de hoje do Senhor. Além do mais, o salmista nos ensina também como aprender mais de Deus, quando ele declara: “Escondi a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti” (Sl 119:11). Portanto, o que o salmista quer dizer é que ao estarmos alimentados pela palavra, estaremos fortalecidos, e com isso, teremos condições de rejeitar toda e qualquer proposta tentadora.
“Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (Mt 4:9). Quanto mais aprendemos de Deus, mais somos compromissados com ele, consequentemente somos obedientes a ele. Podemos observar alguns aspectos importantes na vida de Abraão diante desse texto, onde notamos um extraordinário engrandecimento na vida espiritual do nosso patriarca. São eles:
1.A Certeza da Palavra Divina
Temos o hábito de cumprirmos em nossas vidas decisões consideradas por nós e por aqueles que nos rodeiam como normal e comuns, no que diz respeito a conceitos morais, sociais, familiares, etc. Mas Abraão, por ter a certeza da palavra divina, vai muito mais além do que imaginamos ou pensamos: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas,...”. (Gn 22:2). Ele obedece. Sabe por que ele obedece? Porque ele tinha a convicção, a certeza da palavra divina em sua vida. Ele não duvidou, mas teve fé, creu (Hb 11:1). Portanto, observamos que a atitude de Abraão contrariou todas as expectativas humanas.
Precisamos, assim como Abraão, ter a palavra de Deus muito interiorizada, para que não se admita a minima possibilidade de dúvidas em nosso coração.
2. Sem Explicação
O interessante é que o mandado divino não veio acompanhado de um “por que”. Ou seja, não veio com nenhuma explicação. No entanto, havia algumas pistas ou dicas, como por exemplo: “A quem amas”, revelando que Deus não estava esquecido da forte afeição natural de Abraão para com o filho. Quantas vezes perguntamos: por que, Deus, estou passando por isso? Por que isso está acontecendo comigo? Por que o Senhor permitiu isso? Ou então: Logo eu, Senhor? Manda outro...São questionamentos que fazemos, mas que muitas vezes, sem fundamentos; na realidade Deus tem algo grande para nós.
3. A Completa confiança de Abraão
Essa confiança nos leva a pensar em outro patriarca, Jó, quando nas suas palavras ele diz: “Ainda que Ele me mate, nele esperarei” (Jó 13:15). A explicação para essa confiança de Abraão pode ser traduzida pelas palavras do escritor aos Hebreus: “Considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar (a Isaque) (Hb 11:18).
4. O Conhecimento de Deus
Entendemos que esse conhecimento de Abraão para com Deus é nada menos do que fruto de longos anos de experiência traduzida pela divina proteção e bondade de Deus, que progressivamente evoluiu até que, afinal, Abraão pode obedecer cegamente a voz do Senhor. Mais uma vez observamos que aquele que é compromissado com Deus conhece a Deus.
5. A Submissão de Isaque à vontade do Pai
Vemos aí uma tipologia à obediência de Cristo até a morte, Isaque era, nessa ocasião, um jovem que poderia certamente oferecer resistência ao cumprimento da vontade de seu pai, se assim o quisesse, mas em total submissão a Deus e obediência ao seu pai, permitiu ser amarrado e deitado sobre o altar, assim como Jesus foi voluntariamente até a cruz (Fp 2:8).
6. A Palavra profética de Abraão
Veja o que Abraão disse: “Deus proverá para si o cordeiro”. Observamos que havia também um sentido profético no que Abraão deu ao lugar: Jeová-Jireh, “O Senhor proverá”. Aí nós vemos a importância das nossas palavras, palavras proféticas. Observamos que o comum hoje é as pessoas dizerem “a tendência é piorar”, quando se refere à situação do Brasil, do mundo, etc..., mas nós, como servos do Senhor, devemos profetizar: “O ano que vem, será melhor”, aleluias! Palavras proféticas: Deus proverá.
7. A Lição de substituição
O substituto de Isaque no momento do sacrificio veio a ser o carneiro travado pelas pontas no mato. Assim como Isaque, tantos moços, e porque não dizer, todos nós, a humanidade, temos dado graças a Deus por ele ter “fornecido um substituto” (Jo 3:16).
8. A Maneira maravilhosa como Deus operou em Abraão
Se analisarmos pelo plano da salvação, podemos observar Deus comparando consigo mesmo, ou seja, uma semelhança ao que estava reservado no seu coração para o futuro. Alguns milênios mais tarde, Deus haveria de ceder seu filho em sacrificio pelo pecado da humanidade. Mas então não haveria outro cordeiro para tomar o lugar dele: “Nem o seu próprio filho poupou, antes, o entregou por todos nós...” (Rm 8:32).
Conclusão
Podemos observar que “a obediência de Abraão, traduzida numa vida de compromisso, era agradável aos olhos de Deus, por isso o mandamento foi dado. A morte sacrificial de Isaque não teria sido agradável a Deus, visto que o ato da morte foi impedido”.
(EXTRAÍDO da “Explicando as Escrituras” Jovens e Adultos 2 Semestre/2005))

Nenhum comentário: