sábado, 7 de fevereiro de 2009

Só Deus pode, mas...

Só Deus pode, mas...
Só Deus pode criar, mas você pode valorizar o que ele criou.
Só Deus pode dar a vida, mas você pode transmiti-la e respeitá-la.
Só Deus pode dar a saúde, mas você pode guiar e orientar.
Só Deus pode dar a fé, mas você pode dar testemunho.
Só Deus pode infundir a esperança, mas você pode restituir a confiança.
Só Deus pode dar o amor, mas você pode ser irmão, ensinar e amar.
Só Deus pode dar a alegria, mas você pode sorrir a todos.
Só Deus pode dar a paz, mas você pode semear a união.
Só Deus pode dar a força, mas você pode apoiar quem desanimou.
Só Deus é caminho, mas você pode restituir aos outros a vontade de viver.
Só Deus pode fazer milagres, mas você pode ser aquele que trouxe cinco pães e dois peixes.
Só Deus pode fazer o impossível, mas você pode fazer o possível.
Só Deus se basta a si mesmo, mas ele preferiu contar com você!

Para Refletir

Para Refletir
“Vos deixar vocês e afastar-me por algum tempo enquanto eu estiver ausente quero que se ocupem apenas de uma coisa: espalhar este meu evangelho pelo mundo inteiro. Cuidem para que cada nação, lingua, tribo e povo o ouçam”. (Jesus de Nazaré)

Palestra do Vencedor

PALESTRA DO VENCEDOR
O bom é inimigo do ótimo. Na maioria das empresas sempre há mais trabalho a ser feito do que tempo para realizá-lo. Se você olhar à sua volta, vai notar que todo mundo está no mesmo barco. O trabalho é projetado para passar na sua mesa um pouco mais rápido do que você é capaz de completá-lo.
À medida que você trabalhar mais rápido e com mais eficiência, vai perceber que uma quantidade maior de trabalho chegará as sua mãos. É assim mesmo. Para você crescer e ser vitorioso junto com a empresa. Você sempre vai trabalhar mais rápido e com mais qualidade. Se fizer devagar, vai estar fadado à acomodação. Você não deve se angustiar com o fato de ter sempre trabalho. Talvez você precise ser menos perfeccionista. Pessoas assim, sofrem quando a qualidade do trabalho que faz não está boa o suficiente, de acordo com o seu ponto de vista.
Lembre-se que o bom é inimigo do ótimo. Seja exigente com a qualidade final, mais não faça disso um tormento. Não perca noites de sono porque o trabalho não vai estar como você quer, porque na maioria dos casos não vai estar mesmo e você tem que aceitar isso e dar andamento aos outros serviços.

O nó do afeto

O nó do afeto
“Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que fizesse presentes o máximo de tempo possível. Ela entendia que, embora a maiiora dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, devia achar um tempinho para dedicar e entender as crianças. Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com seu filho, nem de vê-lo, durante a semana. Quando ele saia para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço já era muito tarde e o garoto não estava mais acordado. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para promover o sustento da familia. Mas, ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beija-lo todas as noites quando chegava à sua casa.
E para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beija-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai havia estado ali e o beijado.
O fato nos faz refletir sobre muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho. Aquele pai encontrou a sua, simples mas, eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo. Por vezes nós nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos, como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes e desculpas vazias. É válido nos preocuparmos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que, eles sintam isso. Para que haja comunicação é preciso que os filhos “ouçam” a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto do que as palavras.
É por essa razão que o beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro.
A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que este gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
E você? Já deu algum nó afetivo no lençol do seu filho hoje?”

O Avarento

O AVARENTO
Certa vez, um rico perdeu uma bolsa com quatrocentas moedas de ouro. Então, anunciou nos jornais da cidade que daria uma boa gratificação a quem achasse a bolsa.
Dias depois, apareceu um pobre, muito honesto, conhecido na cidade, trazendo-lhe a bolsa com as quatrocentas moedas. O rico contou as moedas: Quatrocentas, certinho; mas, como era muito avarento, procurou um jeito de não dar a gratificação. Então, olhou para aquele homem humilde e bom e lhe disse:
Faltam cem moedas, seu malandro. Tu não mereces gratificação nenhuma.
O pobre homem honesto e necessitando de dinheiro, foi expor o fato ao juiz. O juiz chamou o rico e perguntou-lhe:
Quantas moedas havia na bolsa que perdeste?
Quinhentas – respondeu-lhe o rico.
E quantas há na bolsa que este homem trouxe?
Quatrocentas, respondeu o rico.
Ai o juiz disse ao rico.
Então essa bolsa não é a tua. Devolve-a a este homem e vai-te embora. Quando aparecer o verdadeiro dono, ele a entregará.

“As virtudes e principios espirituais e morais devem ser conservados em qualquer cidadania”.

Missões está no coração de Deus

MISSÕES ESTÁ NO CORAÇÃO DE DEUS
“Na tua descendência serão benditas todas as familias da terra”. (Atos 3:25) Imediatamente depois que Pedro e João curaram o homem coxo à entrada do templo, Pedro entendeu que era uma boa ocasião para pregar a mensagem do Evangelho. Rapidamente explanou para sua audiência judaica o plano de salvação de Deus ao enviar o Messias e os fez lembrar do que diziam os profetas acerca de Jesus. Então afirmou a seus ouvintes: “Vós sois filhos dos profetas e do pacto que Deus fez com nossos pais”. Senhor Jesus, reconhecemos que os outros também são filhos e filhas de Abraão, pela fé. Abençõe os povos não alcançados por meio de nossa fé e obediência.

Missões está no coração de Deus

MISSÕES ESTÁ NO CORAÇÃO DE DEUS
“...nosso Evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espirito Santo, e em muita certeza” (1Ts 1:5). A meta da evangelização mundial nunca poderá ser levada a cabo por causa das brilhantes estratégias humanas, da sabedoria na compreensão e adaptação às culturas, ou pelo poder e esforço e determinação humanas. Somente o Espirito de Deus, movendo-se e trabalhando nos corações de cada grupo humano é que permitirá sua evangelização. Ainda que Deus use os recursos humanos disponiveis, estes devem estar submetidos ao Seu controle para serem eficientes. Ore para que cada membro, de cada equipe missionária, possa ser sensível à voz do Espirito Santo em cada situação, enquanto testemunham de Cristo entre as nações.

Frequencia à Igreja

FREQUENCIA À IGREJA
A frequência aos cultos e reuniões de uma Igreja tem sido um assunto de interesse de muitas denominações, aliás, até as igrejas do Primeira Século da Era Cristã tiveram que enfrentar esse problema. Hebreus 10:25 dá-nos a entender que havia crentes que fizeram da ausência aos trabalhas da Igreja um costume: “Não deixamos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima”.
Alguém já disse: quer conhecer uma Igreja? Visite-a na dia da reunião de oração! Por que? É porque em tal dia comporecem as pessoas que realmente sentem um peso de maior responsabilidade com os trabalhos de sua Igreja, exceção feita àquelas que não comparecem porque estão viajando, trabalhando, doentes, estudando ou por outro motivo de força maior.
Ressalvadas as exceções acima, cabe-nos perguntar por que um crente deixa de frequentar regularmente a sua Igreja? As respostas são várias: distância entre sua residência e o Templo, programação pouco atraente, desânimo espiritual, etc. Seja qual for o motivo da ausência, é necessário que cada um de nós se esforce para frequentar os trabalhos da Igreja. O despertamento espiritual é o melhor remédio para resolver esse problema, pois, além de renovar nosso ânimo, aumenta nosso senso de compromisso e responsabilidade com a obra de Deus. Vamos nos esforçar por melhorarmos a frequência aos cultos e reuniões de nossa Igreja. Trata-se de um desafio a ser vencido já. Caso você precise de ajuda para vencer o motivo de sua ausência, sinta-se muito à vontade para conversar sobre isso com seu Pastor.
Que o Senhor nos ajude a permanecermos fiéis ao seu chamado.

Familia e a fidelidade de Deus

FAMÍLIA E A FIDELIDADE DE DEUS
Todo homem que ocupar sua posição certa no lar terá apoio total de Deus, assim como o tiveram os homens da biblia que foram fiéis à sua função de marido e pai, como cabeça de sua casa. Esse principio se aplica a todas as eras. Em Gn 7:1 lemos: “disse o Senhor a Noé: entra na tua arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração”. Por causa da justiça de Noé, toda a sua familia pode entrar na arca. E no novo testamento encontramos esse mesmo principio.
O capitulo 16 de Atos contém o relato da história do carcereiro de Filipos. Houve um tremor na terra da prisão, e naquele momento ele reconheceu sua pecaminosidade. E, no meio da noite, caiu diante de Paulo e Silas, e indagou: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?”, e Paulo lhe respondeu: “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e tua casa”.
A salvação apresentada pelo Novo Testamento não era meramente individual; era uma salvação defamilias. Eu creio que a igreja do Novo Testamento, via de regra era uma igreja composta de familias salvas. O pai convertia-se, a casa toda aceitava a mensagem, e a familia inteira servia a Deus como parte integrante da igreja. Acredito que temos de voltar a esse principio. O fato é que ao pai e marido cabe a responsabilidade principal dos destinos de sua casa. Deus é fiel. Se você cumprir as condições por ele impostas, ele virá ao seu encontro.
(EXTRAÍDO)

Para Refletir

Para Refletir
“Não existe grandeza quando a simplicidade, bondade e verdade estão ausentes”. (Leon Tolstoi – escritor russo)

"É fácil engolir elogios, mas dificil tragar criticas"

“É fácil engolir elogios, mas dificil tragar criticas”
Nossos melhores amigos nos dirão a verdade, não importam quais as consequencias. Por outro lado, rejeitar a critica construtiva é o ápice da insensatez. Semelhante atitude nos fala de orgulho.
Alguns dos antigos profetas de Israel sofriam do mal de só querer ouvir coisas apraziveis e eram promovidos a posições favorecidas os que superavam outros em predizer o futuro. Os que diziam a verdade, ao contrário, eram metidos em calabouços ou degredados.
O bom ouvinte tem de ter o espirito de mansidão, ou do contrário nunca ouvirá, sem reagir, a voz de represensão. A mansidão é qualidade muito rara em nosso mundo. “A mansidão, o dominio próprio, contra estas coisas não há lei” Gl 5:23. “Mas tu, oh homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão” 1Tm 6:11. “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” Ef 4:2. É a mansidão uma qualidade que tem de ser cultivada. É preciso que, deliberadamente, por um ato da vontade, nos humilhemos diariamente diante de Deus, reconhecendo os nossos pecados. A mansidão, muitas vezes, é produto do sofrimento. Eis ai o apóstolo Pedro que, nos primeiros anos, era áspero, impulsivo e violento. Mas, naquela cena do pátio, quando o canto do galo três vezes lhe indicou a loucura das resoluções humanas desauxiliadas do poder Divino, e o penetrante olhar do Filho de Deus lhe buscou a alma, impelindo-o ao Getsêmane e prostrando-o de joelhos, diante de tudo isso emergiu um novo Pedro, um Pedro manso e poderoso, ou melhor: Sua mansidão tornou-se o seu poder! Este é um caminho certo para o entendimento de que fala nosso versiculo. Este é o segredo da vida.
A maior parte das contendas que há no mundo pode ser atribuida à falta de entendimento.
Salomão orou no sentido de que Deus lhe desse um coração sábio e entendido. Sua oração foi atendida e hoje, milhares de anos após sua morte, sua sabedoria tornou-se proverbial.
“Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada” Tg 1:5.

Para Refletir

Para Refletir
“O que vale na vida não é o ponto de partida, e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”. (Cora Coralina – escritora brasileira)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Motivação - Gladiador

Para Refletir

"Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena" (Pv 24:10)

Seja Coluna em sua Casa

SEJA COLUNA EM SUA CASA
Juízes 6:11-23

OBJETIVO
Que ao termino dessa aula você possa entender que para Deus nada é impossivel (Mc 10:27b). E que você pode ser a viga principal na sua casa (Gl 2:9a).
INTRODUÇÃO
Muitas vezes não entendemos como as coisas se apresentam diante de nós. Desejamos isso ou aquilo, sonhamos e chegamos até a imaginar como as coisas devam acontecer. Só que os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos (Is 55:8). Ou, quem sabe, achamos que não somos capazes, que não temos competência para fazer a obra do Senhor (v.15).
Mas quando Deus opera, ninguém pode impedir (Is 43:13). Mas muitas vezes, além de entendermos a vontade do Senhor, é necessário nos colocarmos à disposição, esforçando-nos e obedecendo, porque o Senhor é conosco(Js 1:9). Entendemos que não é de qualquer maneira que uma pessoa pode se tomar coluna em sua casa. Sendo assim, separamos determinados requisitos, os quais consideramos essenciais na questão de ser coluna.
Requisitos para quem pode, a qualquer momento, ser coluna na sua casa.
I.Estar trabalhando (v.11)
Se observarmos os vs 1 e 6, os filhos de Israel estavam determinados a passarem por um periodo de sete anos nas mãos dos midianitas, por terem procedido mal aos olhos do Senhor. Só que tem um detalhe, a Biblia nos relata que Deus contenpla todos os moradores da terra (Sl 33:14) e sendo assim, ele vê os que trabalham e os que não trabalham (v.11). Foi assim que o Senhor contemplou Gideão trabalhando para salvar o trigo das mãos dos midianitas.
É bom refletirmos no que estamos produzindo, se é útil para nós,para nossa familia e, acima de tudo, para Deus. Naquele momento em que Gideão se dava, ele não pensava apenas em si mesmo, mas pensava no todo, na nação de Israel (At 20:35b).
Como é que eu me encontro na questão da obra? Penso só em mim? Ou me preocupo com o todo? Se observarmos várias chamadas, uma coisa torna-se comum: é que todos estavam trabalhando. Pedro e André (Mt 4:19); (Mt 9:9); Saulo (At 9:3,6).
Como podemos observar, não só esses mencionados, mas também tantos outros que se tornaram colunas, não estavam ociosos, mas trabalhavam de uma forma ou de outra.
Ser coluna é ser disponivel (Pv 6:6).
II.Ser Humilde (v. 15)
Temos observado que ser humilde é algo extraordinário que agrada a Deus, e que muitas vezes a humildade vai além da condição financeira/social, da escolaridade e até mesmo do nivel hierárquico. Temos presenciado, em várias áreas, que quando o chefe se ausenta por qualquer que for o motivo, aquele que o substitui, e que aparentemente era uma pessoa humilde, na realidade não é, pois ele deixa o poder subir a cabeça. É o famoso ditado popular: “Quer conhecer o homem, dá poder a ele”.
Muitas vezes isso é uma realidade, e vez por outra somos surpreendidos com aqueles que estão a nossa volta (Jr 17:9). É verdade que também temos visto pessoas de posição elevada, com uma condição sócio-finaceira boa e serem humildes, assim como é verdade também o inverso, ou seja, uma pessoa menos favorecida sócio-financeira e ser soberba. Portanto, antes de tudo, é bom observarmos o que está escrito em Tg 4:6.
Deus se agrada daquele que verdadeiramente do seu interior emana humildade, não uma humildade hipócrita, mas uma sincera humildade. Foi isso que ocorreu quando Gideão declarou a sua condição (v.15). Ele foi realista, foi sincero. Às vezes queremos demonstrar para os outros e principalmente para Deus algo que não somos, algo que não retrata a realidade.
Deus se agradou da declaração de Gideão, porque é justamente o que se enquadra em Jr 17:5,6. Ao passo que quando confiamos a nossa vida nas mãos do Senhor. Ele é poderoso para nos dar a vitória (Jr 17:7,8).
Conclusão
Deus espera de nós uma postura de verdadeiros servos, a exemplo de Gideão, mesmo em meio as dificuldades, como no caso da nação de Israel que ficou na servidão dos midianitas por sete anos (Jz 6:1), não olhou para trás (Lc 9:62), principalmente quando o Senhor nos tem como varão valoroso (v.12), ai sim, Deus transforma a multidão dos nossos inimigos como se fosse apenas um para nos dar a vitória (v.16,23). Portanto, sejamos colunas em nossas casas, ainda que nos consideremos o menor (v.15)
(EXTRAÍDO da revista “explicando as escrituras” Jovens/adultos 2 semestre/2005)

Quem deve agregar a nossa Família

QUEM DEVE AGREGAR A NOSSA FAMILIA
Gênesis 24:1-27

OBJETIVO
Que ao final desta aula você, jovem/adulto, possa entender que Deus sempre esteve atento às necessidades e bem-estar da familia.
INTRODUÇÃO
Objetivando o bem-estar da familia, Deus nos revela, através do exemplo do nosso patriarca Abraão, que mesmo sendo já de idade avançada, não se esqueceu, antes, porém, se preocupou com o futuro de sua familia, de sua descendência.
Por que isso? Por que Abraão se preocupou a ponto de fazer Eliézer jurar que cumpriria a sua determinação? Porque Abraão, como chefe de familia compromissado com Deus, sabia o quanto paga-se alto o preço pela desobediência. Deus sempre teve Israel como nação santa, povo separado, povo escolhido. Portanto, a união com outros povos certamente seria uma desobediência e um agravo diante de Deus.
Tomando por base Gl 3:7, nós também somos filhos de Abraão, e, sendo assim, é bom obedecermos e evitarmos o jugo desigual (2Co 6:14), principalmente na questão da vigilância, onde muitas das vezes o assunto (relacionamento) tem que ser cortado (evitado) no principio. (1Co 15:33). Observando mais amiúde o texto de 2Co 6:14 a 18 entendemos perfeitamente a preocupação de Abraão, no que tange ao casamento do seu filho Isaque. Abraão, já próximo de sua morte, quer assegurar-se, quer ter a certeza de que a parte que lhe cabia ele faria, a fim de que fosse cumprido o plano de Deus na humanidade. É isto que o apóstolo Paulo testifica acerca das consequencias da união do crente com o não crente.
Relações desaconselhadas (2Co 6:15)
Entendemos que a palavra de Deus desaconselha o matrimônio do crente com o não crente devido a certos fatores. São eles:
1.Seria um jugo desigual (2Co 6:16)
Por quê? Porque certamente tendo um dos dois (o crente), o desejo de avançar na obra de Deus, no serviço de Deus, e o outro (não crente), certamente disposto a recuar (resistindo), seria instaurada então uma disputa (cabo de guerra), um puxando de um lado e o outro puxando do outro lado. É o preço da desobediência (1Sm 15:22).
2.O matrimônio é uma figura da relação entre Cristo e a sua Igreja (Is 62:5)
Mais uma vez entendemos a preocupação de Abraão quando determinou ao seu servo Eliézer que fosse buscar das filhas de Israel uma moça para seu filho Isaque (Gn 24:7). Por que isso? Porque o casamento do crente com o não crente (incrédulo) passa a ser como que uma caricatura. E o que é caricatura?
Segundo o catedrático de lingua e filologia portuguesa Silveira Bueno, quer dizer: Representação burlesca (ridicula, grotesca) de pessoas ou fatos. Portanto, quando um jovem ou uma jovem, servo e serva do Senhor, ciente do que está escrito na sua palavra e mesmo sendo alertados pelos pais biológicos e/ou pais espirituais, ou até mesmo pelo seu pastor e mesmo assim resolve desobedecer, esse ou essa jovem estará não prefigurando o casamento de Cristo com a sua Igreja, sim uma cerimônia caricaturada ou seja: Ridicula e grotesca.
3.O Prejuízo para os filhos
Veja o que determinou Deus em Dt 11:19 e 20. Agora imaginemos um lar onde não haja acordo entre o casal. Enquanto um escuta hinos de louvores e adoração a Deus, o outro escuta samba, forró, etc; enquanto um vai ao culto na igreja, o outro sai a prostituir e as vezes ainda leva o filho para assistir a cena e etc; enquanto que um vigia, através da palavra, o outro xinga palavrões, fuma, bebe na frente da criança.
Agora podemos imaginar como fica a mente dessa criança onde em fase de formação agrega valores para definição de sua personalidade. Mais uma vez entendemos a preocupação de Abraão com relação ao futuro do seu filho Isaque (Sl 127:3). Na antiga aliança, uma familia com muitos filhos, parentes, era considerada como uma bênção (Gn 33:5), já a que não pudesse ter filhos era maldição, sofrendo inclusive afrontas e rejeição (1Sm 1:6; Gn 30:1,22,23).
4.A Falta de entendimentos (Compreensão)
Entendemos que pessoas que convivem num mesmo teto diuturnamente e que servem a senhores diferentes jamais terão um relacionamento que agrade a Deus (2Co 6:14b; Lc 16:13). É claro que em tudo de grande importância e relevância, copm certeza, resultará em frequentes conflitos e desavenças.
5.Embaraço no momento do evangelismo
Realmente é uma situação desagradável você ter a ousadia, a intrepidez para evangelizar o não crente, sendo você mesmo desobediente ao ensino preconizado no N.T. Imagine uma pessoa crente desobediente, rebelde, que se casou com um incrédulo e de repente passa por um processo e se vê em condições idênticas a Paulo e Silas, será que vai ter coragem de falar o que eles disseram para aquele homem, conforme At 16:31? Será? Entendemos que para pregarmos para os outros o nosso testemunho tem que falar por nós.
Conclusão
Podemos afirmar, com certeza, que essa proibição da união do crente com o descrente não se limita somente ao matrimônio, mas se estende também à sociedade comercial e a outros tipos de sociedades voluntárias.
Quem deve então passar a fazer parte da minha familia? Quem deve agregar-se a minha familia? Quem deve ser meu sócio?
(EXTRAÍDO da revista “explicando as escrituras” Jovens/adultos 2 semestre/2005)

Prezada Professora

PREZADA PROFESSORA
Mais um ano escolar se inicia. Amor, coragem, força e muita vontade de vencer, são fatores indispensávéis para o crescimento da nossa escola.
Um fator que deve ser ressaltado, é a incessante busca pelo “NOVO”. Novo modo de acolher nossos alunos, de compartilhar idéias, observar as diferenças e aceitá-las, de oferecer e ser um diferencial a todos que nos escolheram. Portanto faça a sua parte:
Planeje suas aulas como se fosse a primeira
Tenha seu caderno de plano (roteiros) sempre em dia
Mantenha sua sala sempre organizada (cartazes, murais, armário)
Exponha trabalhos de seus alunos pela escola (não deixe de fazer a correção primeiro)
Elogie seus alunos e não faça criticas. Quando for necessário, tenha um diálogo individual para expor suas colocações e também ouvi-lo
Mantenha contato com os pais e não deixe de ressaltar os pontos positivos dos seus filhos, pois assim eles confiarão ainda mais no seu trabalho e os apoiarão quando necessário (muitos pais fizeram colocações que há professores que só reclamam dos filhos)
Nunca tenha preferências por aluno
Cuidado com o tom de voz. Seus alunos deverão sentir confiança, carinho, respeito por você. E não MEDO. A escola deve ser um lugar prazeroso e você professora, uma grande amiga.
Os deveres de casa deverão ser razoáveis. Procure dar atividades para fixar matérias aplicadas e não enigmas para os pais resolverem. Atividades do livro somente quando for indicado para fazer em casa
As pesquisas devem ter a fonte, e um prazo de pelo menos uma semana para a entrega. Sempre registre através de um esquema o que você deseja que seja feito e 'peça a assinatura dos pais/responsáveis para informar
Peça aos alunos para datarem os cadernos e livros todos os dias. É muito importante ter o registro do seu trabalho. (já tivemos problemas e foi muito importante o uso de datas)
Evite trabalhos mimeografados referente a datas comemorativas. Deixe seus alunos criarem. Dê um titulo com uma bela margem, faça colagens, crie...
(Vanda Lúcia passos Ladeira)

Pircing

Os jovens da igreja de hoje estão se deixando influenciar pelo modismo do mundo. Alguns dizem que é necessário para evangelizar as pessoas, outros dizem que a igreja precisa mostrar que não é radical. Esta indumentária para o corpo surgiu na India há bastante tempo. Sua função é trazer mais um adorno, uma diferenciação, uma certa forma de beleza estética. Porém eles tem um significado diferente para cada parte do corpo. Todos os pircings são dedicados a deuses e ou idolos regionais e territoriais. A partir do momento que você coloca um pircing em seu corpo está abrindo a porta para atuação maligna mesmo que você não queira ou não saiba que isso vai acontecer. O maligno não esta interessado em saber qual é a sua intenção, ele não quer saber se você sabe ou não o significado do que está fazendo; ele apenas usa suas artimanhas para se apoderar de sua vida. As partes do corpo mais comumente utilizadas para sua colocação, são: No nariz. nas sobrancelhas, nas orelhas, no umbigo, nos lábios, na gengiva, e nos órgãos genitais. Todas as pessoas que você vir com esses tipos de pircing estarão manifestando algum tipo de comportamento estranho? Não, nem sempre. Mas digo que, com certeza que no mundo espiritual elas estão aprisionadas de alguma forma por essas marcas que carregam no corpo.
O mesmo serve para as tatuagens. Elas são marcas e cada uma tem seu significado no mundo espiritual. Quer dizer que tenho tatuagens pelo corpo estou sujeito à atuação do maligno na minha vida? Sim, mas somente se você ainda não tiver se entregue totalmente a JESUS, pois ele apaga no mundo espiritual o que não pode, muitas vezes, ser apagado no mundo real. Já o caso do pircing é mais fácil, visto que só necessita ser retirado do corpo. Agora que já sabe os maleficios dos tipos mais comuns de pircing, você pode optar por ser livre ou estar preso de alguma forma pelas armadilhas do maligno.
O Senhor é um Deus de amor e quer sempre o melhor para seus filhos e nunca vai querer que nenhum de nós se perca por causa de pircing e tatuagens. Somos mais do que vencedores em CRISTO JESUS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Os Benefícios da Obediência

OS BENEFÍCIOS DA OBEDIÊNCIA
Deuteronômio 11:13-25

OBJETIVO
Essa aula tem como objetivo apresentar a você, jovem/adulto, o incomparável beneficio que se adquire através da obediência (1Sm 15:22).
INTRODUÇÃO
Desde o principio Deus sempre requereu do homem que ele obedecesse as suas determinações (Gn 2:17), mas o homem sempre deu ouvidos a determinadas vozes que não a de Deus, principalmente quando a questão levantada afeta diretamente o desejo da carne (Gn 3:6).
Jesus durante o seu ministério terrestre, em certa ocasião, já próximo da sua prisão e morte, determinou aos seus discipulos Pedro, Tiago e João que lhe aguardassem enquanto Ele ia mais adiante e disse-lhes: “Ficai aqui e vigiai” (Mc 14:34). Mas ao voltar, Jesus os achou dormindo e deixou claro, fazendo a distinção entre o espirito e a carne, exortando-nos a vigilância (Mc 14:38). Em nossos dias não é diferente; obedecer aos ensinamentos da palavras é mandatório, pois só nos trará beneficios.
Prosperidades recebidas através da obediência, de acordo com o texto
1.Prosperidade comestivel (v 14 e 15) – O versiculo chave lido (v.13) deixa bem claro que quando colocamos Deus em primeiro lugar nas nossas vidas, ou seja, ser compromissado (2Cr 15:2), Ele suprirá todas as nossas necessidades, e aí incluida a material (Mt 6:11). Mas desde tempos remotos o homem não tem dado crédito à palavra de Deus e o mais comum é vermos textos onde o homem, pouco tempo depois de receber a bênção do Senhor, se levanta em murmurações.
Veja que no livro de Êxodo, após Deus dar um grande livramento ao povo de Israel, com a abertura do mar vermelho fazendo com que seu povo passasse a pé enxuto onde o povo se alegrou a ponto de Mirian e as mulheres dançarem na presença de todos (Êx 15:20-21), mas, três dias após, de caminhada pelo deserto, o povo murmurou (Êx 15:22-24). Hoje é a mesma coisa. Uma boa parcela dos irmãos só se alegra quando tudo vai bem, mas quando as coisas ficam dificeis, quase não vão aos trabalhos das suas igrejas, porque normalmente não estão alicerçados na palavra (Mt 22:29).
Mas quando obedecermos a Deus, quando colocamos o Senhor em primeiro lugar nas nossas vidas (v.13), Ele providencia todas as coisas para nós, inclusive a alimentação (v.13,14).
II. Prosperidade Espiritual (v.16) – Desde o principio, Deus requer do homem que o adore incondicionalmente, independente das circunstâncias vividas. E nesse versiculo fica claro que o nosso coração é de onde procede todas as coisas (Mt 15:19). E vemos Deus falar: “Guardai-vos, que o vosso coração não se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos inclineis perante eles”. Isso nos lembra o que o salmista falou no salmo 119:11. Por isso, entendemos que o crescimento espiritual, ou seja, a prosperidade espiritual, ela é adquirida à medida que nos alimentamos com a palavra, quando guardamos a palavra no nosso coração. Jesus, no seu ministerio terreno, deixou bem claro, e que isso sirva de exemplo para nós, onde o texto relata o diabo fazendo uso da palavra (Mt 4:3,6). Então Jesus dá um xeque-mate no v.10, dizendo: “Vai-te, satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás”.
Quando servi a Marinha do Brasil, nos meus trinta anos de bons serviços prestados, aprendi muita coisa, porém o que mais ficou marcado como ensinamento foi sobre os dois pilares que sustentam as forças armadas, que são a hierarquia e a disciplina. E muitas vezes vinham ordens de cima para baixo que não agradavam a maioria da tropa, mas tinhamos que obedecer. E uma frase ficou famosa no dia-a-dia do quartel: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Deus mandou, tá mandado. Cabe a nós cumprirmos, e assim certamente prosperaremos espiritualmente através da obediência (At 5:29).
III – Prosperidade Familiar (v.18:21) – Existe algo que os antigos sempre fizeram e que certamente contribuiu muito para o fortalecimento da familia (filhos), acerca do evangelho, e que ainda hoje é recomendável, que é o culto doméstico.
Veja o que o texto diz: “E ensinai-as, assentado em tua casa...”. No mundo muçulmano, ao nascer uma criança, mesmo sendo ela uma recém-nascida, no berço os pais recitam versiculos do alcorão no ouvido dela de modo que na infância aquela criança já tenha condições de recitar vários versiculos diariamente. É o que Jesus declarou aos seus discipulos, que os filhos das trevas são mais prudentes que os filhos da luz (Lc 16:8). Existe uma necessidade urgente de rever alguns conceitos atuais, onde muitas vezes a midia, a luta pela sobrevivência, tem deixado as familias muitas vezes sem tempo de se reunirem para adoração ao Senhor. Mas é preciso um esforço e voltar aos bons costumes, a exemplo dos antigos, para que a prosperidade no lar venha ser uma constante na igreja atual.
2.O que Deus quer para nós é que sejamos abençoados, porque essa foi a vontade de Deus para Abraão (Gn 12:3).
Conclusão
Volto a mencionar aquela máxima da caserna: “Manda quem pode, obedece quem tem juizo”. Em todos os setores da vida somos regidos por normas, onde existem superiores e subordinados, e quando pensamos em termos de autoridade, nos lembramos do Rei dos reis, Senhor dos senhores, Juiz dos juizes, Médico dos médicos ... O todo poderoso. “Manda quem pode, obedece quem tem juizo”.
Portanto, a obediência é o caminho da prosperidade.
(EXTRAÍDO da revista “explicando as escrituras” Jovens/adultos 2 semestre/2005)

O Perigo da Preferência

O PERIGO DA PREFERÊNCIA
Gênesis 27

OBJETIVO
Que ao final desta aula você, jovem/adulto, principalmente aqueles que ainda não tenham filhos, ou ainda que seus filhos estejam bebês, saibam como proceder no dia-a-dia.
INTRODUÇÃO
Quando estamos atentos à palavra de Deus evitamos o protecionismo, ou seja, a preferência. Essa é uma área muito delicada, pois quando o pai ou a mãe dá preferência a um em detrimento a outro, isso pode trazer transtornos tão sérios e que se não tomado cuidados especiais, a mágoa e a ira podem transformar-se em tragédia (Gn 27:41,46).
Então, diante desse assunto, vamos abordar algumas consequencias decorrentes dessa preferência.
1.A Mentira
Quando surge a primeira oportunidade, a mentira então aflora (Gn 27:5). Rebeca, ao escutar Isaque falando com Esaú acerca da bênção (faz-me um guisado saboroso, para que eu te abençoe antes que morra), arquitetou um plano terrível que quase lhe causou desgraça na família, a ponto de não ter mais prazer pela vida (Gn 27:46). Precisamos ter cuidado ao tratarmos com nossos filhos, para não usarmos de acepção, pois uma vez que ocorra essa distinção, mais tarde certamente pagaremos o preço. Até porque, é bom espelharmos no que diz a palavra, quando o nosso próprio pai celestial não faz distinção de pessoas (At 10:34), quanto mais nós. O que mais nos chama a atenção é que quando Rebeca inicia com a mentira (Gn 27:8,9), acaba se instaurando ai o principio de uma bola de neve, ou seja, um abismo chamando outro abismo (Sl 42:7), o que nada mais é do que autorizar o diabo a agir na vida da pessoa. Qual foi então o próximo passo? Continuar na mentira (Gn 27:18 a 29).
Notamos que Rebeca colocou Jacó em situação dificil (Gn 27:12,13), por ter que perseverar na mentira até que o filho recebesse a bênção do pai (Gn 27:29).
2.A Revolta (ódio)
Observamos nessa situação que um lado, após concretizado o projeto tramado e ter conseguido a bênção a muito custo, naturalmente, devido a conflitos, como por exemplo suspense, medo, etc..., todavia o outro lado, que contava com a vitória (que era a bênção do pai) de repente percebe que foi enganado, e o pior, enganado pelo próprio irmão; que protegido pela mãe, rouba-lhe a bênção. A revolta foi tão grande e terrivel, que Esaú decretou em seu coração: “Vou esperar só meu pai morrer, para matar Jacó” (Gn 27:41). Não temos dúvida alguma que naquele momento Esaú sofreu um impacto muito grande, pois ele acabara de sair feliz para preparar um guisado, a fim de receber a sua tão esperada vitória, “a bênção do pai” (Gn 27:3,4). Esse impacto fez com que a seta da vingança penetrasse em seu coração, seta essa gerada principalmente porque houve traição. Esaú se encontrava assim, revoltado e com ódio do seu irmão, justamente devido a traição.
Quantas pessoas já morreram com esse mal terrivel chamado ódio? Quantos hoje não carregam em seus corações amargura, ódio e levam uma vida revoltada porque foram rejeitados ou estão sendo rejeitados pelo pai ou pela mãe. Precisamos aprender na palavra como lidar com situações como essa, pois temos um pai celestial que faz maravilhas em nossas vidas (Sl 68:6; Lc 1:37); além de que o apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos, também nos ensina como vencer/superar o ódio e a revolta no capitulo 12 e versiculo 16 a 21.
3.A Falta de motivação pela vida (Gn 27:45,46)
Observando os versiculos acima, verificamos que toda essa angustia no coração de Rebeca tem uma explicação (Gl 6:7). Se Rebeca semeou a mentira, ela não poderia de maneira nenhuma ceifar alegria. Rebeca estava colhendo aquilo que ela plantou: a angústia, a tristeza e o medo.
4.Devido “a preferência”, Rebeca foi levada a mentir, a fim de satisfazer o seu desejo de mãe “o desejo pela preferência” (Gn 25:28b). Uma mãe nunca deve ensinar a um filho ser mentiroso. Isso, no minimo, desagrada a Deus e é considerada uma conduta péssima, que no caso gerou alguns agravantes.
Agravantes observados devido a conduta de Rebeca (Gn 27:13)
Observando os versiculos acima, verificamos que toda essa angústia no coração de Rebeca tem uma explicação (Gl 6:7). Se Rebeca semeou a mentira, ela não poderia de maneira nenhuma ceifar alegria.Rebeca estava colhendo aquilo que ela plantou: a angústia, a tristeza e o medo.
Devido “a preferência”, Rebeca foi levada a mentir, a fim de satisfazer o seu desejo de mãe “o desejo pela preferência” (Gn 25:28b). Uma mãe nunca deve ensinar a um filho ser mentiroso. Isso, no minino, desagrada a Deus e é considerada uma conduta péssima, que no caso gerou alguns agravantes.
Agravantes observados devido a conduta de Rebeca (Gn 27:13)
1. Fez o filho Jacó pecar contra seu pai idoso e cego (Gn 27:1);
2. Foi praticado num momento solene, quando o pai ia dar a última bênção (Gn 27:37,38);
3. Tratava-se de um assunto sagrado. É possivel a bênção de Deus ser alcançada mediante engano e fraude?
4. Houve um planejamento, foi arquitetado; não foi uma tentação repentina, aceita sem reflexão (Gn 27:5);
5. Começou a ouvir a conversa dos outros (Gn 27:5), e se desenvolveu até com mentiras afirmativas: “Eu sou Esaú, teu primogênito” (Gn 27:19); “e disse: eu sou” (Gn 27:24b);
6. Chegou ao ponto extremo de ocorrer blasfêmia: “O senhor teu Deus a mandou ao meu encontro” (Gn 27:20);
7. A mentira chegou a ser repetida solenemente (Gn 27:24);
8. Foi confirmada por um beijo (Gn 27:26,27).
Conclusão
Observamos que a preferência por um filho por parte do pai e outro por parte da mãe pode trazer transtornos e até desgraça no seio da familia. Podemos constatar que essa instabilidade familiar perdurou por vários anos.
Quantas familias estão passando hoje por problemas dessa ordem? Quantos filhos cresceram traumatizados, porque foram rejeitados pelos pais? Muitas vezes o pai ou a mãe tratam melhor os filhos dos outros do que os seus próprios. É bom observarmos o que diz o apóstolo Paulo ao Gálatas no capitulo 6, versiculo 10: “então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”. É claro que o apóstolo está se referindo aos membros do corpo de Cristo, os da familia de Cristo, mas se traçarmos um paralelo com a familia como projeto de Deus, entendemos que devemos fazer o bem a todos, mas principalmente aos filhos. Não podemos fazer acepção, não devemos espalhar, mas ajuntar, unir (Mt 12:25). Deus tem uma bênção para a familia, mas para a que esteja unida.
(EXTRAÍDO da revista “explicando as escrituras” Jovens/adultos 2 semestre/2005)

O Dia do Clamor

O clamor Contra as Legiões de Gafanhotos: Cortador, Migrador, Devorador e Destruidor
13 sinais da presença das legiões na vida do homem ou Mulher não dizimista, não ofertante fiel...
1. Planta, mas colhe pouco (Dt 28:38)
2. Vive sempre pedindo emprestado (Dt 28:44)
3. Sempre inseguro na hora de negociar (Dt 28:65/67
4. Negócios embaraçados (Dt 28:20.23)
5. Nunca termina o que começa (Dt 28:20)
6. Seus lucros são consumidos (Dt 28:42,43)
7. Roubos e prejuizos constantes (Dt 28:31,33)
8. Vive sempre com algum tipo de doença (Dt 28:27: 28:35,59,61)
9. Esgotamento, insônia e descontentamento (Dt 28:43,48)
10. Nunca é cabeça sempre cauda (Dt 28:43)
11. Familia desestruturada (Dt 28:30, 32 e 41)
12. Nunca prospera em nada (Dt 28:16, 19 e 29)
13.Vive sempre na pobreza material (Dt 28:48)
(EXTRAÍDO)

Meus 10 Mandamentos do Dízimo

1- Sou dizimista porque amo a Deus e amo o meu próximo. Partilho com alegria, conforme manda meu coração, seguindo as palavras de Paulo (2Co 9-7)
2- Sou dizimista porque reconheço que tudo recebo de Deus. "O Senhor é meu pastor nada me faltará" (Sl 23). "Que tens tu que não tenhas recebido?" (Paulo)
3- Sou dizimista porque minha gratidão a Deus me leva a devolver um pouco do muito que recebo. "Não foram dez os curados? Onde estão os outros nove?". Só um voltou para dar glória a Deus? (Lc 17:11-19)
4- Sou dizimista porque aceito como palavra de Deus o que leio na Bíblia e sei que o dizimo é fonte de bênçãos. "trazei o dizimo integral ao templo para que haja alimento em minha casa" (Ml 3:10) "Esta pobre viuva deu mais que todos os outros" (Lc 21:1-4).
5- Sou dizimista porque creio, e confio em Deus Pai; minha contribuição é prova de fé e de confiança. "Olhai as aves do ceu, olhai os lirios do campo". "Muito mais o Pai cuidará de vós" (Mt 6:25-31).
6- Sou dizimista porque o partilhar mata o meu egoismo. "insensato, hoje morrerás. De que te valeu ter acumulado tantos tesouros?" (Lc 12:16-21) "O amor cobre uma multidão de pecados" (Pd 4:8)
7- Sou dizimista porque creio na vida cristã em comunidade. "Onde dois ou mais se juntarem em meu nome, eu estarei no meio deles" (Mt 18:20). "Voces são todos irmãos".
8- Sou dizimista porque Deus o único pai rico, não quer ninguém passando necessidade. "tudo o que fizestes a um dos meus irmãos mais pequenos, a mim o fizestes" (Mt 25:40).
9- Sou dizimista porque gosto de viver em liberdade e alegria, celebrando desde já a vida plena. "vou prepara-vos um lugar" (Jo 14:1-5). "Vinde, benditos de meu Pai..."(Mt 25:34).
10- Sou dizimista porque quero ver minha comunidade crescer e minha Igreja testemunhar o Evangelho no mundo inteiro. "ide por toda a terra, pregai a Boa Nova. Batizai em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo" (Mt 28:19-20; Mc 16:15).

Jovens Aprendendo com os Pais

JOVENS APRENDENDO COM OS PAIS
Provérbios 6:20-35

OBJETIVO
Esta aula tem como objetivo mostrar aos jovens que no tocante ao relacionamento afetivo amoroso, o melhor é seguir as orientações dos seus pais (Pv 1:8).
INTRODUÇÃO
Observamos claramente que o livro de provérbios dá uma ênfase muito grande à familia, onde muitas vezes fala do homem (Pv 8:34), fala do homem-pai (Pv 6:20), fala da mulher (Pv 12:4), da mulher-mãe (Pv 14:1), fala do/a filho/a (Pv 8:32), justamente devido a preocupação de Deus com a familia, onde tratando de recomendações isoladas a cada um, o objetivo é que, no todo, a familia seja melhor estruturada quando por ocasião da sua formação (Pv 10:1). Para tal, é interessante observarmos que quando os filhos obedecem aos seus pais eles são prósperos em vida (Pv 4:10).
Vejam os beneficios recebidos por Deus, quando os jovens obedecem os ensinamentos de seus pais referentes aos seus relacionamentos:
I – Estarão livres do jugo desigual (1Co 6:14)
Mas o que é jugo desigual? Poderiamos definir usando como resposta o versiculo de Amós 3:3 “Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” Que também é outra pergunta. Claro que não existe nenhuma possibilidade diante de Deus, essa condição. Aos olhos de Deus, só existem dois tipos de pessoas, os justos e os ímpios, os que servem e os que não servem ao Senhor (Ml 3:18).
Partindo desse principio, nenhum pai, nenhuma mãe quer ver o/a seu/sua filho/a passar por situações constrangedoras, onde o risco de queda do/a servo/a é muito grande (1Co 10:12).
Portanto; os adolescentes, os jovens, não devem ter amizade intima com incrédulos, pois essa amizade pode corromper a sua comunhão com Cristo. Isso o apóstolo Paulo declara em 1Co 15:33. Por isso, quando um pai ou uma mãe vê seu/sua filho/a com amizades estranhas, amizades perigosas, eles tratam logo de orienta-los e, se for o caso, até proibi-los, ou até mesmo corrigi-los (Pv 23:13,14) se for preciso, e o filho tem que entender que isso é melhor para ele (Pv 4:1; 13-24).
Mas isso só é possivel ao que se dispõe a obedecer, porque os filhos devem ser obedientes (Pv 23:19-27).
II – Vivem bem e muito tempo sobre aterra (Ef 6:1-3)
Esse é o desejo de todo pai e de toda mãe, que possam ver a sua secessão (Gn 50:23). Na lição passada nós comentamos acerca da garantia de Deus para a manutenção da familia, onde o salmista declara:”Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão”. Isso é uma promessa de Deus para a familia, mas a promessa vai além: A promessa é que se o filho for obediente, honrando a seu pai e a sua mãe, Deus garante uma vida boa e por longos anos (Ef 6:3). É preciso que o jovem entenda que Deus tem prazer em que seus filhos lhes obedeçam (1Sm 15:22)). Nesse texto observamos o profeta Samuel exortando o rei Saul por esse ter-lhe desobedecido, o que lhe custou a perda do seu reinado (1Sm 15:28). Para nós, o Senhor manda que obedeçamos a nossos pais, pois ele declara que isso é justo (Ef 6:1), e ainda vai mais além quando ele declara que é o primeiro mandamento com promessa (Ef 6:2), promessa essa que é a garantia de que tudo vai bem e que os anos de vida sejam prolongados. O que mais vemos hoje em dia é a midia noticiando cada vez mais o envolvimento de jovens e adolescentes no mundo do crime, tendo suas vidas ceifadas ainda muito cedo; isso nós sabemos que é obra do inimigo da nossa alma (Jo 10:10a), mas quando obedecemos a nossos pais no Senhor, a coisa muda de figura (Jo 10:10b). Portanto, o pai e a mãe, eles querem sempre o melhor para os seus filhos, a ponto do profeta questionar acerca da remota possibilidade de uma mãe esquecer-se do seu filho: “Ainda que” (Is 49:15). Existe diferença entre uma mulher impia (Pv 30:20) e uma mulher de Deus (Pv 31:30). O bom é aprendermos com nossos pais.
Conclusão
Jovens e adolescentes, não sejam insensatos (Pv 17:25; 19:26; 28:24), e quando o seu pai ou sua mãe lhes orientarem, recebam como de Deus, pois essa lhes é atribuição deixada pelo nosso Senhor (Pv 22:6; Dt 11:19-21).
(EXTRAÍDO da revista “explicando as escrituras” Jovens/adultos 2 semestre/2005)

Ferro Velho de Almas

FERRO VELHO DE ALMAS
Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus.
Durante muitas anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário: seus problemas e dividas acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitara, e que se compadecia de sua situação dificil, comentou:
É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.
O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava.
Eis o que disse o ferreiro:
Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transforma-lo em espadas. Você sabe como isto é feito? Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita. Uma vez apenas não é suficiente.
O ferreiro deu uma longa
O ferreiro deu uma longa pausa, acendeu um cigarro e continuou:
As vezes, o aço que chega até minha mãos não consegue aguentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enche-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que viu na entrada de minha ferraria.
Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:
Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é:
Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim.
Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas.

Faltam Operarios

Disse Jesus: "A messe é grande e os trabalhadores são poucos, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita". Jesus nos fala da falta de operários em sua messe e isto também é uma realidade dentro das nossas comunidades. Faltam homens e mulheres que queiram trabalhar para a edificação do reino de Deus. Estes quando são convidados a trabalharem dizem não ter tempo. E infelizmente sobra tempo para outras atividades como, jogar bola, assistir uma novela e participar de uma festa, mas nunca se tem tempo para Deus. Pensamos que Deus só precisara de nós, num tempo remoto, e não prestamos atenção á sua voz, deixando nos seduzir pelos gritos do"mundo", esquecendo que "falta pão por falta de trigo, falta trigo porque faltam semeadores" para a messe do Reino. Para que isto não venha acontecer é preciso escutar o chamado de Deus para trabalharmos em sua messe dando o nosso sim quando formos convidados a exercer uma função dentro das nossas comunidades. Existe dois tipos de vocações: Vocação divina e Vocação humana.
A vocação humana é aquela em que a pessoa escolhe uma determinada profissão e se sente feliz por exercer tal função como: medico, advogado, pescador, eletricista, lanterneiro, etc... Já a vocação divina é voltada ao santo ministério e também aotrabalho leigo dentro das nossas comunidades. E as pessoas que exercem está vocação também se sentem felizes. Mas mesmo assim há uma diferença entre estes dois tipos de vocação: A vocação humana visa a recompensa (dinheiro), para o seu sustento, por aquilo em que se esforçou em trabalhar. A vocação divina ao contrario é uma doação total da pessoa que se coloca a serviço da igreja gratuitamente seguindo as palavras de Jesus: " De graça recebestes e de graça deveis dar". Se colocando totalmente como um operário na messe de Jesus.
Portanto eu peço aos amigos dos Seminários Evangelicos em todo o País que além da ajuda material que oferecem para a formação dos futuros Pastores que possam orar para que surjam vocações santas dentro das nossas Igrejas homens e mulheres que queiram se consumir pelo reino de Deus ajudando aos nossos Pastores e Pastoras em seus trabalhos pastorais. (extraído)

Evangelho de São Lucas

Lucas 17:26-37
É esse um discurso do gênero apocaliptico dirigido aos discipulos, no qual apresenta "o dia do Filho do Homem", descrito de forma imprevista e catastrófica. O que Jesus tenta dizer é que nossa vida de todos os dias (comer, beber, comprar, vender, casar, trabalhar...) deve ser vivida com um olhar na eternidade; que já está presente em nossas ações cotidianas; e que deveriamos aprender a ser consistentes em relação a isso. A salvação de cada homem é dada em sua história pessoal. O que desse texto podemos tirar para a nossa vida é o convite a estar sempre preparados para o encontro com Deus. O juizo que nos espera é a revelação daquilo que realmente somos, a morte fisica nos mostrará toda a verdade.

Deus estabeleceu um eterno propósito em Cristo Jesus, que incluia a redenção da raça humana

Deus estabeleceu um eterno propósito em Cristo Jesus, que incluia a redenção da raça humana (Ef 3:11).
O objetivo de Lutero era encontrar paz de espirito. No processo de encontrá-la, ele redescobriu a doutrina da justificação pela fé, que estivera oculta por muito tempo. Foi a pregação dessa verdade que produziu tão maravilhosos efeitos durante a Reforma – e desde então até os nossos dias.
Tyndale, “o pai da Bíblia inglesa”, se propusera a dar a Palavra de Deus à plebe, na sua lingua nativa. Sofreu perseguição, exilio, traição, encarceramento, martirio, e até indignidade póstumas. Contudo ele alcançou o seu objetivo de maneira tão completa, que a tradução da Bíblia que fez para o inglês, tem sido a base das versões autênticas realizadas desde então. De acordo com Goodspeed, nove décimos do Novo Testamento publicado pelo Rei Jaime são cópias da tradução de Tyndale.
Durante dez anos, Wesley buscou a santificação. Um dia, Deus lhe mostrou que maneira de obtê-la era através da fé no Filho de Deus. Na luz e no poder desta graça, ele restaurou o verdadeiro ensino concernente ao testemunho do Espirito, à inteira santificação, e ao livre arbitrio; viajou, principalmente era lombo de cavalo, trezentos mil quilômetros, pregou mais de quarenta mil sermões, escreveu duzentos livros; realizou um grande trabalho pastoral e de correspondência; deu aos pobres duzentos mil dólares; fundou a Igreja Metodista e salvou a Inglaterra dos horrores da Revolução Francesa.
Muller decidiu-se a provar, para um mundo incrédulo, que Deus ainda responde orações Conseguiu fazê-lo ao ponto de erigir cinco grandes orfanatos em Bristol, na Inglaterra, nos quais cuidava de dez mil crianças desamparadas; ajudou missionários em muitos paises, distribuiu um grande número de Bíblias, novos testamentos e livros devocionais, e, depois dos setenta anos de idade, viajou trezentos mil quilômetros, e pregou para três milhões de pessoas. Para estes empreendimentos, recebeu, apenas pela fé, a soma de sete milhões de dólares. Ele nunca pedia ajuda a homem algum, nem ao menos indiretamente. Quando começou a grande obra de sua vida, tinha cinquenta centavos; contudo ele usou de tal forma o dinheiro confiado a ele que, quando morreu, era um homem pobre.
Deus disse: “Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que Eu não a destruisse; mas a ninguém achei. Por isso, Eu derramei sobre eles a minha indignação, com o fogo do meu furor os consumi...” (Ez 22:30-31).
Talvez Deus esteja procurando hoje alguém que tenha estabelecido para si próprio o objetivo de ganhar almas.
Você vai ser esse alguém?
(EXTRAÍDO)

Como Virar o Cativeiro da Desolação na Família

COMO VIRAR O CATIVEIRO DA DESOLAÇÃO NA FAMÍLIA
João 42:1-13

OBJETIVO
Esta aula tem como objetivo mostrar que nem tudo está perddio, ainda que esteja tudo se desmoronando, esteja sem perspectivas de vida, mas que ao cheiro das águas tudo se renovará (Jó 14:7,9), porque para Deus nada e impossivel (Lc 1:37).
INTRODUÇÃO
Muitas vezes passamos por situações complicadas no nosso dia-a-dia, em todas as áreas, e na vida familiar não é diferente, pois sabemos que o homem, em sua plena consciência, clama por Deus, pois no intimo ele sabe que é feitura de Deus (Gn 1:27; Ez 18:4). Senão, vejamos a declaração de Josué em Js 24:15b. Essa é a melhor opção, toda a familia glorificando e exaltando ao Senhor, porque benditas serão (Gn 12:3). Mas como o inimigo nunca está satisfeito, a Bíblia diz que ele está ao nosso derredor (1Pe 5:8) e não foi diferente por ocasião de quando Jó prosperava com toda a sua familia, eis que ele se apresentava diante de Deus (Jó 1:12).
Mesmo depois de tanta tragédia na familia, o que mais nos cham a atenção é o posicionamento de Jó (Jó 1:20,21)
Por que então Jó declara “Bendito seja o nome do Senhor” depois de tanta perda?
I.Devido a sua convicção em esperar somente em Deus. “Ainda que Ele me mate, nele esperarei; contudo, os meus caminhos defenderei diante dele” (Jó 13:15). Essa convicção de Jó demonstra uma das mais belas declarações que um servo faz ao seu Senhor. É impressionante a fé declarada nesse versiculo, porque ela é demonstrada em condições adversas, onde a solução só pode vir do Senhor (Sl 40:1; Sl 121:1). Observamos que o processo sofrido por Jó foi totalmente desconfortável, pois além de perder todos os filhos, perder os bens, a saúde e a cada dia ia tudo de mau a pior. Mas Jó, através da sua convicção, sabia que nada poderia roubar o que mais lhe havia de precioso, como declarou o apóstolo Paulo em Rm 8:35-38.
Muitas vezes nos deparamos com pessoas que declaram que estão passando uma prova terrível como a de Jó. Entendo que precisamos é ser reconhecidos por Deus como o nosso irmão Jó foi (1:8). Na realidade, certos crentes sofrem pelas mesmas razões que os ímpios, tendo como consequencia de seus próprios atos. Ou seja, tudo que o homem semear, isso também ceifará (Gl 6:7). Mas Jó não semeou, pelo contrário, aceitou aquilo proveniente do Senhor (Jó 1:12,22). Precisamos aprender com Jó (Jó 1:21).
II. Devido reconhecer a soberania de Deus. Depois de Jó passar por todo um processo terrível, o qual muitos não conseguiriam suportar, ao contrário de muitos, Jó glorifica e exalta o nome do Senhor, não atribuindo a Deus falta alguma (Jó 1:20-22). Nem mesmo quando aqueles que gozam de maior intimidade com Ele tiram o seu reconhecimento da soberania de Deus (2:9,10). Tudo isso faz com que Jó seja considerado exemplo de integridade (Ez 14:14,20), e também exemplo de paciência (Tg 5:11).
No capitulo 42, versiculos 1 e 2, diz assim: “Então, respondeu Jó ao Senhor e disse: Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido”. O que entendemos com isso? Entendemos que é o final da provação, onde Jó tem o seguinte entendimento: “Eu nada sou, Deus é tudo”. O que Jó aprendeu com isso? Aprendeu:
1) A não desconfiar da sabedoria e do amor de Deus – Qualquer que seja a significação do sofrimento, nunca pode ensinar injustiça ou falta de misericórdia da parte de Deus (Jó 42:10);
2) A não se exaltar contra Deus – Embora cônscio de sua própria integridade e da sua fé em Deus, Jó precisa lembrar que nenhuma carne pode gloriar-se perante Deus (Jó 42:5);
3) A não insistir que Deus explique tudo – É óbvio que isso significa que “onde não podemos compreender, podemos confiar”, afinal, Jó é abençoado com o dobro de tudo quanto antes possuía, exceto filhos (Jó 42:12,13).
Conclusão
Cocluimos que a desolação na familia só foi revertida devido a convicção de Jó em esperar somente em Deus (Jó 13:15), aliado ao reconhecimento da soberania de Deus (Jó 42:2). O que isso quer nos ensinar? Que não importa as provações que venhamos a passar, o que importa é que aprendamos como nosso irmão Jó, que mesmo em situação dificil, ainda encontrava ânimo para orar pelos seus amigos, e, a partir daí, o Senhor virou o cativeiro de Jó com relação a sua familia (Jó 42:10).
(EXTRAÍDO da revista “explicando as escrituras” Jovens/adultos 2 semestre/2005)

Como é Formado o carater

COMO É FORMADO O CARATER
Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações
Cuidados com suas ações; elas se transformam em hábitos
Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter
Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino

A Importância do Companheirismo

A IMPORTÂNCIA DO COMPANHEIRISMO
Eclesiastes 4:9-12

OBJETIVO
Esta aula tem como objetivo mostrar a importância do companheirismo, pois são muitas as vantagens advindas desse ato (Sl 68:6).
INTRODUÇÃO
Quando observamos, por ocasião da criação, Deus dizendo: Não é bom que o homem esteja só (Gn 2:18), é por que tendo mais alguém conosco é melhor. Já no versiculo chave, o rei e sábio Salomão deixa claro que ser um não é ruim, mas que melhor é serem dois, e que dentro dessa visão do sábio, podemos encontrar nesse companheirismo aspectos importantíssimos necessários ao relacionamento interpessoal (At 2:42). E isso nós encontramos, dentre outros, em vários niveis (Rt 1:16,17; 2Re 2:6; 1Sm 20:17). Quando Salomão diz que tem melhor paga do seu trabalho, ele quer dizer que tem melhor recompensa e que nessa recompensa nós conseguimos enxergar, porque há necessidades especialmente nesse relacionamento, nesse companheirismo de que haja:
I.Simpatia e Confiança – Em companheirismo, isso nos leva a imaginar o aspecto da confiança e da simpatia, e usarmos a mesma referência aplicada na aula passada com relação ao jugo desigual (Am 3:3). Podemos afirmar sem medo de errar, que uma pessoa pode andar e até mesmo conviver com outra, sem que seja simpática a essa, mas não anda, nem tão pouco convive, se não confiar nela. Vejamos o caso de Rute X Noemi (Rt 1:16,17).
II.Tolerância – (Fp 2:3) a referência nos chama a atenção para que nada façais por contenda, o que significa que tem que haver entendimento e isso de acordo com a Biblia só é possivel mediante humildade (Tg 4:10). Porque é somente através da humildade que teremos condições para considerarmos os outros superiores a nós mesmos. É aí que entra a tolerância. Muitas vezes temos que ser tolerantes com o (a) nosso (a) companheiro (a). Por exemplo, na questão do casal, observamos no texto 1Pe 3:7 a recomendação para que haja entendimento e que seja dado a honra a mulher.
III.Apreciação mútua – (Ct 7:10-12) A palavra apreciar quer dizer estimar, gostar; já mútua, quer dizer reciproca, ou seja, significa gostar do (a) outro (a) reciprocamente, respeitando-se, tendo o mesmo tratamento de um para o outro. Encontramos reciprocidade na Biblia em várias passagens, por exemplo 1Pe 3:6,7a; 1Sm 20:17; Jo 11:3, entre outros. Portanto, a apreciação mútua no companheirismo tanto pode ocorrer com o casal, com amigos, pais e filhos, desde que haja reciprocidade em seus atos.
IV.Altruísmo – (Jo 3:26-31) Altruísmo nada mais é do que o sentimento ou atitude de quem privilegia o bem ao próximo.
Sendo assim, o versiculo que mais demonstra isso está em Jo 3:30. Podemos observar João Batista, que tinha como função preparar o caminho para o Messias (Lc 3:4), pregando o batismo e o arrependimento, para o perdão dos pecados (Lc 3:3). João tinha o entendimento de que havia a necessidade de que se batizassem, e no fervor, pegava pesado na mensagem (Lc 3:7). Mas ao mesmo tempo, quando seus discipulos questionam acerca da autoridade de Jesus, categoricamente ele privilegia a sabedoria do mestre (Jo 3:30). É um belo exemplo de ser altruísta.
Conclusão
Companheirismo, acima de tudo, é poder contar com alguém a qualquer hora que precisar, e isso, indiscutivelmente, todos somos unânimes ao afirmar que esse alguém não é outro senão aquele que promete estar conosco até a consumação dos séculos (Mt 28:20).
(EXTRAÍDO “EXPLICANDO AS ESCRITURAS' lições para escola biblica dominical jovens e adultos – 2 semestre/2005)

A Grande Família de Jesus

A GRANDE FAMÍLIA DE JESUS
Mateus 12:46-50

OBJETIVO
Esta aula tem como objetivo deixar claro que pertencemos a uma grande familia, uma familia extraordinária, e que um dia estaremos todos juntos na glória (1Ts 4:17).
INTRODUÇÃO
Todos nós pertencemos a uma familia biológica, a qual crescemos juntos, estudamos juntos, realizamos refeições juntos, domimos juntos (Dt 11:19) e um dia formamos uma nova familia (Mc 10:7). Observamos que Jesus reage de uma forma rígida ao referir-se a sua mãe e seus irmãos, colocando-os num plano inferior àqueles que fazem a vontade de seu Pai (v.50). Mas por que isso aconteceu? Porque existem dois tipós de familias: a biológica e a espiritual. Observemos as caracteristicas de cada uma delas:
I – Família biológica (Gn 2:18)
Tudo começou na gênesis, quando Deus disse: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra. Com isso, Deus estava autorizando a instituição da familia biológica, onde o homem, como cabeça, toma a iniciativa (Mc 10:7; Ef 5:31).
Com a iniciativa do cabeça (1Co 11:3), começa toda uma jornada de responsabilidade de cada membro dessa familia, que, como vimos na lição passada, vai desde a educação dos filhos (Pv 22:6), a responsabilidade do cabeça (1Co 11:3; Cl 3:21), a responsabilidade da esposa/mãe (Pv 12:4; Pv 14:1; Et 1:20), e também a dos filhos (Ef 6:1). Quando todos esses integrantes desempenham suas funções de acordo com a palavra de Deus, quando tudo se desenrola dentro da vontade de Deus, nós dizemos, então, que está cumprida a nossa missão nesse mundo como familias instituidas que somos por Deus (Gn 10:5; Gn 12:3; Ef 2:19).
II – Família Espiritual (1Ts 4:16,17)
É claro que essa grande familia um dia estará toda reunida, mediante o arrebatamento; só que tem um detalhe, essa familia será composta apenas pelos salvos em Cristo Jesus (Rm 10:9). A Bíblia diz que essa familia é grande, porque ela é composta por irmãos de todos os tempos, a começar pelos que morreram em Cristo (1Ts 4:16), aqueles que creram, que deram suas vidas ao Senhor (Sl 37:5), e imediatamente a seguir, nós, os vivos, seremos transformados, onde nossos corpos serão revestidos de imortalidade (1Co 15:51,53). Mas como é que isso ocorrerá? A Bíblia diz que é num abrir e fechar de olhos (1Co 15:52). E quando ocorrerá esse agregamento dessa grande familia? A Bíblia diz que é mistério (Mc 13:32). Em 2Pe 3:10 diz: “Que o dia do Senhor virá como um ladrão”. Isso quer dizer que devemos estar atentos (Mt 24:13) e vigilantes (Mc 13:33).
Portanto, não é como alguns acham e andam pregando por aí, que uma vez salvo, salvo para sempre, e com isso pode ficar de qualquer maneira. Isso é uma mentira do diabo. Na verdade, temos compromisso de estarmos firmes na rocha que é Cristo Jesus (Sl 89:26).
Vejamos o que está reservado para essa grande família:
a) Receber Galardões (Mt 5:12). Galardão é uma recompensa que o Senhor Jesus entregará pessoalmente aos crentes que trabalharam e que trabalham em prol do seu reino, para a sua edificação e para o seu crescimento. É o testemunho do evangelho de Cristo (1Co 3:13,14). É tão importante esse galardão, que tudo que nós fazemos está sendo registrado, está sendo computado para que naquele grande dia (Hb 10:25), até mesmo um copo de água que damos a alguém em nome de Jesus, fará a diferença (Mc 9:41), até se amamos os nossos inimigos (Lc 6:35), dentre muitas outras ações nossas. Agora, o que é galardão em si? Como é? Nós não sabemos, mas talvez seja algo como uma insignia do tipo usada pelos militares para distinguir uns dos outros, para demonstrar os seus feitos, as suas conquistas. É bom lembrar que nessa ocasião não haverá espaço para ciúme, inveja, choro, dor, tudo é festa para essa grande familia; a familia de Jesus (Ap 21:4).
b) Participar da mesa do Senhor (Ap 3:20,21). A Bíblia nos diz que a ceia do Senhor é uma das ordenanças deixadas pelo nosso Senhor Jesus (1Co 11:24). O mais comum, a exemplo da nossa denominação, é que as reuniões da Santa Ceia sejam realizadas mensalmente, mas existem outras que preferem outra periodicidade que não a mensal.
O importante é que hoje nós fazemos em memória, para nos lembrarmos, para estar inculcado, para estar guardado em nossos corações, esse desejo, esse júbilo. O interessante é que em todas as partes do planreta tem uma parcela dessa grande familia fazendo isso, fazendo em memória; são irmãos nossos, negros, brancos, amarelos, mamelucos, olhos apertados, índios, pobres, ricos, doutores, analfabetos, pessoas influentes nas sociedades e pessoas menosprezadas pelas sociedades, são esses que estarão naquele dia, participando daquela grande mesa (1Ts 4:16,17), serão todos os lavados e remidos no sangue do cordeiro (Hb 9:22).
Conclusão
Todos desejamos, anseiamos, um dia estar na glória com o Senhor. Só aí teremos idéia real do tamanho da nossa familia, da grande familia; a familia de Jesus.
(EXTRAÍDO “EXPLICANDO AS ESCRITURAS' lições para escola biblica dominical jovens e adultos – 2 semestre/2005)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Foto de João Wesley

Biografia de João Wesley

Vida e Obra de João Wesley
por Paulo Eduardo A. Freitas
A grande e corrupta Inglaterra do século XVII, mal sabia que seria o berço de um grande avivamento. E esse seria tão promissor que alcançaria vários outros países.

O despertamento espiritual, porém racional, aconteceria através do poder de Deus sobre um jovem chamado João Wesley, ele seria o fundador do Metodismo na Inglaterra, juntamente com seu irmão Charles Wesley.

Ambos eram membros da Igreja Anglicana, mas não se conformaram com o rumo que a igreja ia tomando, distanciando-se cada vez mais dos ensinamentos práticos do Evangelho de Cristo. “João (1703-1791) foi predominantemente pregador, organizador, apologista1” deste movimento. E é sobre ele e sua doutrina da Perfeição Cristã que este estudo se deterá a maior parte do tempo.

Eis uma breve descrição de João Wesley conforme Buyers: “Ele se erguia, vulto pequeno, catito e simpático, o cabelo preto e liso, bem repartido; as feições claras e puras como as de uma menina; os olhos castanhos, cintilantes como pontas de aço2”. E de acordo com historiadores sua voz e personalidade afetavam profundamente a multidão dos que o ouviam.

“Durante os 55 anos desde a primeira à última entrada no seu Diário, Wesley pregou mais de 42.000 sermões, viajou mais de 400.000 quilômetros a pé, a cavalo, de carruagem e de navio, escreveu mais de 200 livros e panfletos3”. Tornou realidade sua afirmativa: “O mundo é minha paróquia”.
1. A situação da Inglaterra antes do avivamento Wesleyano

O fundamento cristão na Inglaterra, se pode ser chamado assim, não foi dos melhores. Visto que seus precursores enfatizavam mais seus interesses políticos do que o Cristianismo propriamente dito.
Desde o rei Henrique VIII, que não aceitava a autoridade papal, e também levava à forca todos quanto professassem as doutrinas luteranas, o Evangelho não era mais aceito de fato. Sabedores de que a potência Católica já não era mais a mesma os reis ingleses assumiram o comando. Isso levava a diversas transições religiosas, do catolicismo ao protestantismo e vice-versa. Com o reinado do piedoso protestante Eduardo VI a reforma inglesa se firmou profundamente de tal forma que mesmo com a ascensão de Maria Tudor não foi possível desarraigá-la4.

A rainha Elizabeth5 de uma vez por todas firmou a Igreja Anglicana na Inglaterra, todavia era mais um pacto estatal com interesses políticos do que um pensamento religioso6.
Católicos, mas não romanos, com Henrique VIII; protestantes com Eduardo VI, voltaram ao papismo durante o reinado de Maria, mas retornaram ao protestantismo com a ascensão de Isabel; apenas duzentos (dentre o povo) entre 9.400 colocaram suas convicções acima dos benefícios. A maior parte deles (o povo) era muito inculta. A secularização dos bens eclesiásticos os (ao povo) tinha reduzido a uma condição de miséria. 7
Segundo Cairns8, a igreja virou um mero órgão do estado, o que fez com que a espiritualidade fosse quase toda extirpada do terreno inglês. Os sermões eram apenas longas homilias sobre trivialidades morais sem demonstrar o verdadeiro conteúdo do evangelho. A classe alta aderiu ao deísmo9. O alto clero era bem pago enquanto o baixo clero sofria com pequenos salários.

Um decréscimo na moral inglesa havia acontecido. As pessoas pareciam andar constantemente tristes e os atrativos que encontravam eram o alcoolismo, prostituição, brigas de animais dentre outras atividades corrompedoras.

De acordo com Cairns10“jogava-se excessivamente. Conta-se que Charles James Fox, um líder político, perdeu cem mil libras em vinte e quatro anos”. E o mau padrão vinha de cima, Lelièvre11 relata que “a família real dava o mau exemplo do relaxamento dos bons costumes, e a nobreza a seguia”.

Walker12 afirma que “o racionalismo penetrara todas as classes de pensadores religiosos, de modo que mesmo entre os ortodoxos o cristianismo se assemelhava mais a um sistema de moralidade apoiado por sanções divinas”.

Quanto a toda essa problemática Buyers13 afirma que “a Inglaterra parecia um ‘vale de ossos secos’ que esperavam o sopro divino para vivificá-los”.
2. “Um tição tirado do fogo14”

João Wesley nasceu em 1703, era o décimo quinto filho, dos dezenove, de Samuel e Suzana Wesley. “Seu pai era um clérigo devoto, erudito, nada prático, na paróquia da ‘igreja alta’ de Epworth, em Lincolnshire15”. Nele é possível reconhecer defeitos e virtudes, caráter e nobreza, mas que às vezes tende ao desequilíbrio16.

Quanto à sua mãe, o que pode ser dito é que foi uma mulher extremamente zelosa e valente, “criou a grande família com uma mistura de teologia da igreja alta, devoção puritana e inflexível independência17”. Ela influenciou permanentemente a vida de Wesley, devido sua maneira de educar a seus filhos. “Suzana Wesley18 era uma cristã fervorosa, para quem o crescimento espiritual dos filhos era ainda mais importante do que seus progressos intelectuais19”.

Dessa maneira foi a formação de João Wesley, no âmbito familiar, foi moldado seu caráter e também o início de seu pensamento teológico-religioso.

O título deste segundo tempo se deu devido há um acontecimento na vida de João Wesley e seus familiares. Por serem uma família pobre e seu pai pastor, os Wesley tinham muitos inimigos, dessa feita, certa noite Samuel, seu pai, acordou e percebeu que a casa deles estava em chamas, levantou-se rapidamente e começou a levar todos para fora do lugar.

Quando todos já haviam sido retirados passaram revista contando as crianças e perceberam que faltava o pequeno João. Ele ficara dormindo no quarto do andar de cima e o fogo já havia se alastrado por toda a casa, não havia mais como entrar. “Este, entretanto, acordou e correu até a janela, e ali foi percebido sem demora”. Os homens subiram um no ombro do outro e alcançaram o menino antes que o fogo chegasse a ele.

“João Wesley nunca se esqueceu dessa salvação providencial. Anos depois, embaixo de um dos seus retratos, mandou gravar uma casa tomada pelas chamas, com a inscrição: ‘Não é este um tição arrebatado do fogo?'20”.

Wesley teve enfermidades durante sua infância, as quais suportou muito bem. Seu caráter e hombridade já eram notáveis desde muito cedo. Segundo Lelièvre21 o menino mostrava uma desenvoltura muito acima de sua idade.
2.3. Estudos e ordenação

João Wesley começou seus estudos aos dez anos e meio. Conseguiu uma bolsa em uma escola rica, a saber, Charterhouse, graças à ajuda do Duque de Buckinghan. Na escola ele sofreu bastante. Por pertencer a uma família pobre, sofria maus tratos por parte de seus colegas, mas não desistiu dos estudos por isso.

No ensino superior foi congratulado com uma bolsa de estudos no renomado Christ Church College da Universidade de Oxford.

A princípio não pensava em se consagrar ao ministério, inclusive seu pai sempre lhe dizia que não o fizesse com o interesse apenas de conseguir dinheiro para sua sobrevivência. Todavia Lelièvre relata que “em 19 de setembro de 1725, Wesley recebeu das mãos do bispo Potter a ordenação de diácono, que na Igreja Anglicana é a primeira das ordens sagradas a ser concedida22”. Nesse tempo auxiliou seu pai na paróquia de Epworth.

Retornando a Oxford conseguiu a toga de fellow, que lhe atribuía honra, e de acordo com Lelièvre23 este título possuía várias vantagens, e também o obrigava a “colocar-se a disposição daquele estabelecimento sempre que precisassem de seus serviços”, o que lhe concedia vários privilégios, porém lhe transmitia muitas responsabilidades também.

No verão seguinte ajudou seu pai novamente em Epworth, e teve interesse em se ingressar na obra missionária. E “no mês de agosto de 1727”, relata Lelièvre, “o ministro de Epworth, sobrecarregado com os achaques da velhice, chamou seu filho para trabalhar ao seu lado. Wesley permanecey ali até novembro de 1729, com exceção de três meses que passou na Universidade de Oxford, onde foi ordenado presbítero em 22 de setembro de 172824”.

Dedicado, Wesley, compreendia bem o grego, hebraico, latim e francês, mas seu interesse maior não era o intelecto. Por conselho de seu pai ele estudava a Bíblia em seus originais. Seus primeiros anos em Oxford não foram muito perceptíveis nem influenciável às pessoas daquele lugar.
2.4. O “Clube Santo”: começa o movimento Metodista

Apesar da disposição, desde criança, de um caráter forte, João Wesley na sua juventude não foi o mais honroso homem. O pecado não o perturbava. “Repetia as orações litúrgicas e comungava três vezes ao ano; porém, conforme ele mesmo confessa, não tinha ‘a menor idéia da santidade interior, e cometia habitualmente pecados e, ainda, freqüentemente com prazer’25”. O jovem rapaz não demonstra em suas cartas qualquer indício de lutas espirituais. O que causava sérias preocupações por parte de sua mãe.

Todavia, com o tempo, João Wesley começou a perceber que sua conduta não estava correta e quando pecava, estes já pareciam afetá-lo de alguma maneira. Isso o fez pensar sobre o assunto. Visto que ele sempre se interessara pela religião, ainda que de forma externa, agora queria mudar de vida.

Duas obras que influenciaram notavelmente a vida de Wesley foram a Imitação de Cristo de Tomás Kempis, e as Regras para Viver e Morrer na Santidade, de Jeremias Taylor. João era bastante crítico o que o fez perceber algumas questões sobre estes estudos, nem tudo que esses autores relataram foi bem aceito por ele26. Outros livros que o influenciaram foi a Perfeição Cristã e a Chamada Séria de Law.

Após servir como auxiliar em Epworth, volta para Oxford, onde inicia com um grupo de rapazes um trabalho de oração, leitura da Bíblia e discussões sobre a santidade e a vida diária. “Por escárnio, os demais estudantes chamavam a sociedade ‘o clube dos santos’, e os seus membros receberam o apelido zombeteiro de ‘metodistas’, por causa da metodologia e regularidade com que cumpriam seus deveres religiosos27”. Tiveram três que se destacaram nessa organização, João Wesley que maliciosamente era chamado pelos jovens da universidade de “procurador do clube dos santos”; Carlos Wesley, o irmão de João que nesta época havia se integrado também na Universidade de Oxford; e Jorge Withefield, que veio a ser um grande pregador. Ao todo aquele grupo nunca passou o número de quinze integrantes.

João Wesley passou a buscar mais a santidade interior, a pureza de coração. Para isso fazia boas obras. “Para conseguir isso, resolveu abandonar certos amigos, dedicar duas horas por dia à oração e comungar uma vez por semana28”. Ele era bastante consciencioso com relação ao tempo e dinheiro, todo o seu dia era programado, e limitava-se a gastar anualmente apenas 700 dólares, mesmo quando sua renda subiu para 3000 dólares, o que passava dos 700 dólares ele dava aos pobres29.

Planejava de antemão e metodicamente o trabalho de cada dia, e anotava no seu diário o uso que havia feito de cada hora. Em agosto de 1731 escreveu a um dos seus discípulos o seguinte: “Como você não tem a garantia de um só dia de vida, será pouco prudente desperdiçar um só momento. Parece-me que o caminho mais certo para se chegar à sabedoria é o seguinte: primeiro: definir qual é o avo que você se propõe a alcançar; segundo: não ler nenhum livro que não contribua de um ou outro modo a esse fim; terceiro: entre os livros, escolher os melhores; quarto: terminar o estudo de uma obra antes de empreender outro; e, quinto: ler de uma maneira tão ordenada que a leitura de hoje sirva para esclarecer e corroborar a de ontem30”.
Ao que se percebe Wesley era alguém que dava tanto valor às tradições quanto às Escrituras e que esperava alcançar a santidade através das boas obras que fazia. Apegou-se muito aos escritores místicos, a ponto de escrever a seu irmão Samuel, que estes o levaram a naufragar na fé.
No entanto, a fé de João Wesley não era profundamente arraigada nas Escrituras e seu coração não possuía a real certeza da salvação, e com isso ele sofria diariamente. O rapaz não havia compreendido que não eram suas obras que o levavam a Deus, mas Este que o levaria a boas obras. Mas ainda havia esperança para ele, pois não havia deixado de procurar e ele menos sabia que era o Senhor quem o encontraria.

2.5. A conversão: inicia-se o ministério avivador.

Em 1735 ouve uma expedição para a América do Norte, com o intuito de a Inglaterra fundar mais uma colônia, a de Geórgia. Junto no navio, foram também cristãos protestantes com o fim de evangelizar os que se encontrassem naquelas terras. João Wesley estava entre eles, bem como seu irmão Charles.

Pouco antes da viagem João “contou a um amigo seu as razões que o levavam a ir à Geórgia, nos seguintes termos: ‘O que mais me anima para dar esse passo é a esperança de salvar a minha alma. Ao pregar aos pagãos, espero aprender o verdadeiro significado do Evangelho de Cristo’31”.

Durante a viagem foram constantes os exercícios religiosos e procuraram auxiliar os demais viajantes. No navio havia um grupo de vinte e seis moravianos, chefiados pelo Bispo Davi Nitschmann. A animosa coragem dessa gente durante uma tempestade convenceu John Wesley de que os moravianos tinham uma confiança em Deus que ele não possuía. Muito aprendeu com eles32.
O trabalho dos irmãos Wesley não foi o mais compensador. Muitas dificuldades não permitia que a comunidade na Geórgia crescesse. Charles retornou para a Inglaterra, mas João ainda tentou. “De 1735 a 1737 Wesley serviu como capelão na colônia de Oglethorpe, na Geórgia. Ele foi obrigado a voltar porque sua liturgia cerimonialista, seu rigor para com os membros, sua ingenuidade e candura no trato com as mulheres criaram-lhe algumas dificuldades33”. Retornou para casa em 1737.

A conversão de João Wesley aconteceria cerca de um ano depois. Wesley voltou da América do Norte oprimido e abatido. Ele mesmo dizia: “Fui até a América do Norte a fim de converter os índios, mas quem me converterá a mim?34”. Finalmente chegou o dia da salvação. “Em 24 de maio de 1738, enquanto ouvia a leitura do prefacio ao Comentário de Romanos, de Lutero, Wesley sentiu seu coração estranhamente ‘aquecido’ e aceitou a Cristo como único capaz de salvá-lo de seu pecado35”.

João Wesley após a conversão partiu para a Alemanha a fim de conhecer melhor a comunidade dos moravianos e seus ensinamentos, sendo que estes foram os grandes influenciadores no fato dele ter conhecido o verdadeiro cristianismo. Ele seria devedor a eles por toda a sua vida.

Após voltar da Alemanha em setembro de 1738, João está ansioso por iniciar a obra de Deus e dedicar a Ele toda a sua vida. Porém devido sua pregação ousada e confrontadora foi proibido de pregar nos púlpitos da Igreja Anglicana. Todavia Wesley não se deixou esmorecer, foi quando proferiu uma de suas sentenças mais célebres: “O mundo é a minha paróquia”.

Nem sempre Wesley foi a favor da pregação ao ar livre, sendo que não acreditava que alguém pudesse se converter fora da igreja. Mas teve o entendimento de que quando alguém é salvo, então passa a fazer parte da igreja.

Segundo Buyers36, Whitefield era melhor pregador que João Wesley, no entanto, Wesley era melhor com as pessoas, conhecia melhor o interior dos homens e sabia tocar-lhes profundamente. Um dos segredos de sua pregação era sua personalidade.

Wesley se tornou um grande adepto da pregação ao ar livre e, em seu diário, várias vezes confirma isso. “Em domingo, 10 de outubro de 1756: Preguei à grande multidão em Moorfields, sobre: ‘Por que morrerás ó casa de Israel?’ É a pregação ao ar livre que produz bons resultados; para bons resultados, não há substituto37”.

Ele foi um pregador itinerante e transferiu esse ministério a tantos quantos estavam dispostos a caminhar com ele e apregoar a Cristo em qualquer lugar. O seu trabalho foi principalmente com leigos. “Era comum verem-se manifestações físicas em certas pessoas que assistiam às suas pregações. Às vezes, caiam, como se estivessem mortas; outras vezes, ao ouvi-lo, algumas pessoas não podiam evitar o pranto ou o riso38”.

Em seu ministério encontrou diversos obstáculos. Além de não poder pregar nos templos, ainda havia pessoas que o perseguiam e queriam detê-lo de pregar ao ar livre. Inimigos que se iravam e o acusavam de herege e louco. Pessoas que tentavam contradizer suas pregações e lançavam questões infundadas. Outros tentaram até matá-lo39.

Em seu diário ele mesmo relatou:

Sábado, 30 de agosto de 1766. Chegamos a Stallbridge, por muito tempo a sede de motins promovidos pelos seus superiores, assim chamados, para maltratar seus vizinhos pacíficos. Para que? ‘Ora, são loucos; são Metodistas’. Assim para criar juízo neles querem fazer-lhes saltar os miolos. Quebraram as suas janelas, não deixando nenhum vidro, despojaram os seus bens, e jogavam lama, ovos podres e pedras neles, quando os encontravam na rua; e nenhum magistrado, ainda mesmo solicitado, lhes mostrou consideração ou justiça. Finalmente eles me escreveram. Pedi, pois, a um advogado que escrevesse para os desordeiros; ele o fez, porém não lhe deram importância alguma. Então apelamos para o juiz. Por um motivo ou outro o caso não se processou por dezesseis meses; mas o peso caiu mais forte sobre o juiz quando foi provado que era culpado. E desde esse tempo, descoberto que ‘há leis para os Metodistas’, foram estes deixados em paz40.

2.6. O caráter de Wesley

Wesley era um homem integralmente voltado para a obra de Deus. Isso resultou no fato de ter se casado apenas em idade muito tenra, mas mesmo assim sua mulher o deixou, pois o ciúme dela ardia e não conseguia suportar que ele ficasse tanto tempo fora de casa. Ele nunca se deu bem nos relacionamentos amorosos, visto que imaginava todas as mulheres serem como era sua mãe. Pode se dizer que este foi o seu maior problema.

Quanto ao mais seu caráter era rijo e fervoroso. Era ordenado e disciplinado. Tinha como prática desde sua juventude, levantar-se todos os dias às quatro horas da manhã para fazer suas orações e estudos e, às cinco horas pregava o seu primeiro sermão. Fez isso até bem próximo de sua morte. Ia dormir às dez horas da noite todos os dias, pois dizia ser o horário de um homem de bem ir se deitar.

“O caráter de Wesley só é compreendido junto com sua piedade. Foi um grande reformador, porque era um grande cristão. O cristianismo que ele tanto propagava era o experiencial, a religião que torna o homem forte e feliz porque lhe domina a alma e a vida. Vivia à altura das virtudes que pregava41”.

O líder do avivamento inglês foi comparado a Lutero, dizia-se que Lutero era mais corajoso e audacioso, porém não muito puro, enquanto Wesley observava com destreza a santificação. “Wesley foi realmente o homem de um só livro e de uma só idéia. Esse livro era a Bíblia, e essa idéia era a salvação do pecador42”.

A despeito do caráter deste homem enfoca-se a doutrina da Perfeição Cristã, algo que ele procurou seguir todos os dias de sua vida.

Quanto ao Metodismo, “Wesley não estava interessado em fundar uma nova denominação43”. O seu interesse maior era promover o evangelho de Cristo em verdade e em amor. “Mas ainda que o movimento não pretendesse converter-se em denominação ou igreja à parte, era necessário dar-lhe uma forma organizada44”.

Logo percebemos que ainda revoltado com a falsa religião da época, o nobre Wesley não tinha como intuito se rebelar contra sua liderança anglicana, mas unicamente pregar a verdade da Palavra.
2.7. A morte de Wesley

“Wesley morreu em 1791. Após sua morte, os metodistas passaram por um longo período de lutas internas, principalmente em torno da questão de sua separação da Igreja Anglicana45”.

Na quarta feira antes de sua morte tentou falar, mas já não o entendiam, mas com ímpeto ainda ergueu seu braço e com as forças que lhe restavam disse: “O melhor de tudo é que Deus está conosco46”.

No dia seguinte após um amigo ter orado com ele, todos ali puderam ouvir suas últimas palavras levemente articuladas: “Adeus”.

A seguinte inscrição está colocada no túmulo do Sr. Wesley: ‘À memória do venerável João Wesley, A. M., Recente Membro de Lincoln College, Oxford. Esta Grande Luz raiou (pela singular providencia de Deus) para iluminar nações, avivar, fazer cumprir e defender a doutrina Apostólica e Prática da Igreja Primitiva; o que continuou fazendo, pelos seus escritos e labor por mais de meio século; e, para inexprimível alegria sua, não somente viu a sua influência estender-se, e a sua eficácia comprovada, no coração e vida de muitos milhares, assim no mundo ocidental, como nestes reinos, mas também, porque acima de todo poder humano ou expectação, viveu para ver provisão feita, pela graça singular de Deus, pela sua continuação e estabelecimento, à alegria de gerações futuras!

Depois de definhar-se por poucos dias, terminou ele afinal seu curso e sua vida juntos; triunfou gloriosamente sobre a morte, em 2 de março de 1791, no octogésimo oitavo ano da sua idade’47.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

A União da Familia

A UNIÃO DA FAMÍLIA
Êxodo 17: 8-15

OBJETIVO
Essa aula tem como objetivo apresentar a importância da família estar sempre unida, independente das circunstâncias.
INTRODUÇÃO
É claro que o texto apresentado nos mostra uma situação de peleja travada literalmente no campo de batalha, onde vemos, no versiculo 11, que enquanto Moisés permanecia com a mão estendida (levantada) Israel prevalecia, mas quando abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia. Veja o que diz o sábio Salomão em Ec 4:12, é aí que nós vemos a questão da união entre Moisés, Alão, seu irmão, e Hur que segundo a tradição judaica era marido de Miriã, irmã de Moisés.
Portanto, nós vemos ai a união de dois irmãos e o cunhado para que Deus pudesse dar a vitória a Israel. Essa união pode ser observada também em Êxodo 24:14 quando Moisés se encontrava no monte Sinai; vemos ai Arão e Hur, irmão e cunhado, encarregados de dirigir o povo na ausência de Moisés.
A familia pode e deve estar sempre unida, inclusive, é claro, para defender o mesmo propósito. Esse era o caso de Moisés, Arão e Hur (vencer os Amalequitas). Mas nem todos estão unidos para vencer o inimigo. Portanto, existe uma grande diferença entre as familias que estão unidas no Senhor e aquelas que estão unidas como adversário do Senhor. Vamos tratar das consequencias desses dois casos.
Famílias que se colocam como adversárias do Senhor
Podemos citar casos mencionados na Bíblia, nos quais as familias pagaram um preço muito alto: a própria vida.
Como exemplo: (Js 7:18-26) queremos destacar, ou melhor, chamar a atenção, em especial para o versiculo 24, onde nos mostra que não só Aça, que pagou o preço pelo seu erro, mas toda a sua casa, todos os seus familiares.
Por que isso ocorreu?
Porque Aça cobiçou algo que não lhe pertencia (Pv 15:27; 1Tm 6:10). Trazendo para os nossos dias, como chefe de familia, podemos afirmar que, categoricamente, devido ao convivio familiar, devido ao relacionamento com a esposa e os filhos, entendemos que fica dificil eu, como cabeça (1Co 11:3), contrariar a vontade de Deus, colocando os próprios interesses acima daquilo que Deus tem para mim e a minha casa (Sl 37:4; Mt 6:36).
Portanto, se eu, como conhecedor das promessas de Deus para minha vida e consequentemente para minha familia, quando eu recebo de Deus, minha familia também recebe; quando eu sou abençoado, meus familiares são abençoados também; porem quando eu sou amaldiçoado, certamente a minha familia também recebe a maldição (Dn 6:24). Que queremos dizer com isso? Queremos dizer que nossas esposas e filhos estão atentos a cada detalhe de nossas vidas e que provavelmente alguém deve ter alertado Aça sobre seu erro; assim como também aqueles principes e presidentes. (Dn 6:1-2). Portanto e bom atentamos para o que o apostolo Paulo escreveu aos Gálatas no capitulo 6 versiculo 7.
2.Familias que estão unidas no Senhor (Js 24:15b)
Estamos diante de um texto onde o chefe, o cabeça, o lider tem uma posição definida. Josué certamente com sua familia estruturada e bem comandada, toma a iniciativa no capitulo 24 de ajuntar o povo e lembrar-lhes das maravilhas que Deus havia feito; então, agora nos versiculos 14 e 15, Josué exorta o povo a fazer a escolha: servir a outros deuses ou ao Senhor.
Então ele concluiu a sua apologética brilhantemente: “Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Coisa tremenda, quando o chefe de familia tem essa convicção determinada em seu coração. Qual foi o resultado disso? Leia o versiculo 16. Essa deve ser a atitude de uma familia unida na defesa do evangelho de Cristo.
“Nunca nos aconteça que deixemos o Senhor para servimos a outros deuses”. Servir ao Senhor entendemos ser a opção inteligente de qualquer ser humano, mas também reconhecemos que é questão de decisão, de escolha indívidual, ou seja, pessoal. Mas Josué como lider usou a apologética e o povo renovou o concerto com Deus.
Precisamos constantemente reafirmar nossa posição ao lado do Senhor através da nossa fé e obediência (1Sm 15:22).
Conclusão
Louvamos a Deus porque estamos na posição certa (Mt 10:22). Procuremos então levar a palavra (Mc 16:15) fazendo com que as pessoas venham a perguntar como o carcereiro (At 16:30), para então cada vez mais familias sejam agregadas ao exercito do Senhor (At 16:31).
(EXTRAÍDO da revista “explicando as escrituras” Jovens/adultos 2 semestre/2005)

A Religião Verdadeira

Existem muitas opiniões sobre religião. A Bíblia ensina que a verdadeira religião se encontra em Jesus Cristo e que nele se encontra a maior de todas as riquezas.
Mas, se alguém ensina alguma doutrina diferente e não concorda com as verdadeiras palavras do nosso Senhor Jesus Cristo e com os ensinamentos da nossa religião, esta pessoa está cheia de orgulho e não sabe nada. Discutir e brigar a respeito de palavras é como uma doença nessas pessoas. E dai vêm invejas, brigas, insultos, desconfianças maldosas e discussões sem fim, como costumam fazer as pessoas que perderam o juízo e não têm mais a verdade. Essas pessoas pensam que a religião é um meio de enriquecer. É claro que a religião é uma fonte de muita riqueza, mas só para as pessoas que se contentam com o que têm. O que foi que trouxemos para o mundo? Nada! E o que vamos levar do mundo? Nada! Portanto, se temos comida e roupas, fiquemos contentes com isso. Porém os que querem ficar ricos caem em pecado, ao serem tentados, e ficam presos na armadilha de muitos desejos tolos, que fazem mal e levam as pessoas a se afundarem na desgraça e na destruição. Pois o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males.
E algumas pessoas, por quererem tanto ter dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos. (1Timóteo 6:3-10)
A Verdadeira Religião Encontramos em Jesus Cristo.

A Mensagem de Deus em um Vagão

A MENSAGEM DE DEUS EM UM VAGÃO
Eu estava viajando de trem, como de costume, procurei um vagão já conhecido, sendo eu cristão, gosto das pregações que ocorrem no dia-a-dia, mas me surpreendi com que ocorreu neste dia que marcou muito a minha vida. Havia um pregador naquele trem que anunciava insistentemente a mensagem de Salvação através de Jesus, podia-se notar que ele estava revestido do poder de Deus, mas algo ali de diferente estava acontecendo, pois este pregador estava mesmo atingindo o coração de muitas pessoas, mas um passageiro parecia não estar satisfeito com a sua pregação e o ameaçou claramente diante de todos, avisando que se ele não parasse de pregar, sofreria as consequencias.
Ele não parou de falar de Deus e desta tão Maravilhosa Salvação. Por esta insistência foi novamente ameaçado por este homem que tinha uma criança no colo, tendo passado algumas estações e continuando as ameaças, aquele homem deixou de ser ameaçador para tornar-se um grande agressor.
Diante de todos os que se encontravam naquele vagão, onde já era possivel notar claramente que muitos ali eram conhecedores da Palavra de Deus, (pessoas afastadas do Evangelho), do Pai, e outros que estavam interessados, aquele homem, mesmo com uma criança no colo, (um menino), levantou-se e deu um tapa na face do pregador deixando todos em estado de alerta e com toda certeza, assustados devido a situação, eu me encontrava como eles, mas em espirito de oração para que aquilo não se agravasse mais ainda, mesmo assim, logo após ter dado o primeiro tapa na face do servo de Deus, o agressor já se preparava para aplicar um soco com uma força muito maior e no momento em que ele ia executar tal ação, seu filho, que até então encontrava-se quieto disse:
“Pai, não bate nele”. Sem nenhuma explicação o homem até então violento, prostrou-se de joelhos diante do pregador dizendo - “Eu quero conhecer este Jesus que você está falando, quero aceita-lo como meu Salvador”.
Não entendendo nada, o homem de Deus perguntou a Ele: - “Você acabou de me dar um tapa na minha face e agora quer aceitar a Jesus como seu Salvador? Porque isto?”. E o homem sem demora respondeu: Meu filho que pediu que não batesse em você... ...ele era mudo de nascença e hoje falou!
Este é: O Deus do Impossível, mostrando Sua Glória através de um testemunho presenciado pelo seu servo, Marcos, em um trem do subúrbio. Ele está onde nós desejamos te-lo e nos abênçoa mediante a nossa fé e conduta cristã e até através dos cépticos, mostra o seu Poder e Misericórdia.
Extaído do guia o Evangelicos (Pr. Sérgio)

A Importância do Perdão no seio da familia

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO NO SEIO DA FAMÍLIA
Gênesis 50:14-26

OBJETIVO
Esta lição tem como objetivo despertar a igreja acerca da importância do perdão não somente na sociedade, mas principalmente no meio da familia, no lar.
INTRODUÇÃO
Se analisarmos as familias que nos rodeiam, aquelas que estão mais próximas ao nosso convivio diário, podemos perceber que sempre tem um membro que se destaca, optando em isolar-se, onde quase que por completo não participa das atividades normais e sociais da familia, preferindo se fechar em si mesmo, demonstrando assim levar a vida em conflitos, cheia de traumas e frustrações, que normalmente são oriundas de situações traumatizantes vividas em familia (rejeição, desprezo, etc...).
São pessoas que mesmo estando rodeadas por outras pessoas, levam uma vida isolada, são solitárias mesmo tendo uma familia. Normalmente não perdoam e carregam consigo mágoas, rancores e ódio no seu coração, impedindo, assim, o agir de Deus na sua vida. Mas louvamos a Deus porque na sua palavra Ele fala que até aquele que vive solitário e que não tenha familia, ele faz com que vive em familia (Sl 68:6).
José era uma pessoa que tinha todos os motivos do mundo para odiar os seus irmãos, por ter passado situações terriveis em sua juventude. Rejeitado, odiado e até desprezado pelos irmãos (Gn 37:11a), foi vendido, se tornando escrevo, foi tentado, foi preso, desmoralizado, etc.
Por que então José perdoou a seus irmãos? Porque possuia características especiais que todo servo de Deus deve ter.
Algumas caracteristicas especiais que nós, como servos de Deus, devemos desenvolver.
1.Ser Longânimo
Entendemos, como já falamos anteriormente, que José tinha motivos de sobra para odiar seus irmãos e até para não perdoá-los, se olharmos do ponto de vista carnal. Mas por que José perdoou? Porque uma das caracteristicas do fruto do Espirito estava fazendo parte da sua vida. José deixou o Espirito Santo trabalhar em seu ser. Se observarmos bem, o que é ser uma pessoa longânima? Antes de tudo ela tem que ser perseverante; José perseverou, não se abateu, não se irritou, não desistiu, porque sabia das promessas que Deus tinha para sua vida. Uma pessoa perseverante é paciente, humilde, suporta as ofensas, as investidas contra a sua vida (Ef 4:2,3; Hb 12:1). Ela também é uma pessoa tardia em irar-se ou até mesmo para entrar em desespero (2Tm 3:10,11). Será que estamos agindo assim no nosso dia-a-dia? Ou será que precisamos aprender com José acerca da longanimidade? Que cada um possa refletir, fazendo uma introspectiva e responder a si mesmo. José foi provado de todas as maneiras, mas suportou e recebeu a sua vitória (Gn 41:40 a 44), vitória essa que não foi só sua, mas de toda a familia (Gn 50:21).
2.Ser Bondoso
Uma outra característica presente na vida de José e que precisamos aprender com ele era a bondade; entendemos que José recebeu a vitória porque ele era uma pessoa boa, que não guandava mágoa no seu coração, que sabia perdoar, e que ele entendia o valor da restauração nas vidas, através da ministração do perdão. Veja o que ele deciara para seus irmãos no versiculo 20 do capitulo 50. Esse versiculo deixa claro que houve incursões na vida de José por parte dos seus irmãos para lhe destruir (vós bem intentastes mal contra mim), mas também podemos glorificar a Deus porque em sua palavra diz: Porque para Deus nada é impossível (Lv 1:37). “Porém Deus o tornou em bem...”, (Gn 50:20).
Muitas vezes intentam contra nossas vidas, tentam nos destruir, mas quando Deus tem um propósito na vida do homem, assim como teve com José, nada pode impedir, porque agindo Deus, quem impedirá? (Is 43:13). É claro que José era um rapaz que não tinha maldade no seu coração, por isso Deus agiu de maneira gloriosa na vida dele, para que toda a familia fosse beneficiada (Gn 50:21). Tudo isso porque José se enquadrava no que está escrito em 1Ts 5:15. Precisamos aprender a perdoar (Mt 6:15). Jesus, nesta declaração, enfatiza que devemos estar prontos a perdoar, dispostos a perdoar as ofensas, as investidas, as maldades contra nossas vidas.
Caso isso não ocorra, se nos fecharmos ao perdão, Jesus afirma que o nosso pai que está no ceu não perdoará, e vai além, a nossa oração fica sem resposta. Encontramos aí o maior fundamento do perdão, a resposta das nossas orações (Mt 18:35; Mc 11:26).
É por isso que encontramos muitas pessoas problemáticas, rancorosas, frustradas; exalando ira, ódio, tristezas, vivendo em profunda depressão, à base de calmantes e alucinóides. São pessoas que levam uma vida vegetativa, totalmente alheia a vontade do Senhor, são pessoas que guardam maldade no coração. Mas José não era assim. Por isso a sua familia recebeu a bênção da provisão material, porque José tinha um coração limpo diante de Deus.
Conclusão
Entendemos que perdoar não é apenas uma necessidade, mas uma determinação de Jesus (Mt 6:15). Portanto, queremos concluir dizendo que o ato do perdão proporciona três aspectos interessantes. Primeiro – faz bem ao perdoado, Segundo – faz bem ao perdoador; e Terceiro – Deus se agrada. Então notamos ai uma triplice função do perdão: Faz bem a mim, faz bem ao meu próximo, e Deus se agrada.
(EXTRAÍDO da revista “explicando as escrituras” Jovens/adultos 2 semestre/2005)