quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O Perigo da Preferência

O PERIGO DA PREFERÊNCIA
Gênesis 27

OBJETIVO
Que ao final desta aula você, jovem/adulto, principalmente aqueles que ainda não tenham filhos, ou ainda que seus filhos estejam bebês, saibam como proceder no dia-a-dia.
INTRODUÇÃO
Quando estamos atentos à palavra de Deus evitamos o protecionismo, ou seja, a preferência. Essa é uma área muito delicada, pois quando o pai ou a mãe dá preferência a um em detrimento a outro, isso pode trazer transtornos tão sérios e que se não tomado cuidados especiais, a mágoa e a ira podem transformar-se em tragédia (Gn 27:41,46).
Então, diante desse assunto, vamos abordar algumas consequencias decorrentes dessa preferência.
1.A Mentira
Quando surge a primeira oportunidade, a mentira então aflora (Gn 27:5). Rebeca, ao escutar Isaque falando com Esaú acerca da bênção (faz-me um guisado saboroso, para que eu te abençoe antes que morra), arquitetou um plano terrível que quase lhe causou desgraça na família, a ponto de não ter mais prazer pela vida (Gn 27:46). Precisamos ter cuidado ao tratarmos com nossos filhos, para não usarmos de acepção, pois uma vez que ocorra essa distinção, mais tarde certamente pagaremos o preço. Até porque, é bom espelharmos no que diz a palavra, quando o nosso próprio pai celestial não faz distinção de pessoas (At 10:34), quanto mais nós. O que mais nos chama a atenção é que quando Rebeca inicia com a mentira (Gn 27:8,9), acaba se instaurando ai o principio de uma bola de neve, ou seja, um abismo chamando outro abismo (Sl 42:7), o que nada mais é do que autorizar o diabo a agir na vida da pessoa. Qual foi então o próximo passo? Continuar na mentira (Gn 27:18 a 29).
Notamos que Rebeca colocou Jacó em situação dificil (Gn 27:12,13), por ter que perseverar na mentira até que o filho recebesse a bênção do pai (Gn 27:29).
2.A Revolta (ódio)
Observamos nessa situação que um lado, após concretizado o projeto tramado e ter conseguido a bênção a muito custo, naturalmente, devido a conflitos, como por exemplo suspense, medo, etc..., todavia o outro lado, que contava com a vitória (que era a bênção do pai) de repente percebe que foi enganado, e o pior, enganado pelo próprio irmão; que protegido pela mãe, rouba-lhe a bênção. A revolta foi tão grande e terrivel, que Esaú decretou em seu coração: “Vou esperar só meu pai morrer, para matar Jacó” (Gn 27:41). Não temos dúvida alguma que naquele momento Esaú sofreu um impacto muito grande, pois ele acabara de sair feliz para preparar um guisado, a fim de receber a sua tão esperada vitória, “a bênção do pai” (Gn 27:3,4). Esse impacto fez com que a seta da vingança penetrasse em seu coração, seta essa gerada principalmente porque houve traição. Esaú se encontrava assim, revoltado e com ódio do seu irmão, justamente devido a traição.
Quantas pessoas já morreram com esse mal terrivel chamado ódio? Quantos hoje não carregam em seus corações amargura, ódio e levam uma vida revoltada porque foram rejeitados ou estão sendo rejeitados pelo pai ou pela mãe. Precisamos aprender na palavra como lidar com situações como essa, pois temos um pai celestial que faz maravilhas em nossas vidas (Sl 68:6; Lc 1:37); além de que o apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos, também nos ensina como vencer/superar o ódio e a revolta no capitulo 12 e versiculo 16 a 21.
3.A Falta de motivação pela vida (Gn 27:45,46)
Observando os versiculos acima, verificamos que toda essa angustia no coração de Rebeca tem uma explicação (Gl 6:7). Se Rebeca semeou a mentira, ela não poderia de maneira nenhuma ceifar alegria. Rebeca estava colhendo aquilo que ela plantou: a angústia, a tristeza e o medo.
4.Devido “a preferência”, Rebeca foi levada a mentir, a fim de satisfazer o seu desejo de mãe “o desejo pela preferência” (Gn 25:28b). Uma mãe nunca deve ensinar a um filho ser mentiroso. Isso, no minimo, desagrada a Deus e é considerada uma conduta péssima, que no caso gerou alguns agravantes.
Agravantes observados devido a conduta de Rebeca (Gn 27:13)
Observando os versiculos acima, verificamos que toda essa angústia no coração de Rebeca tem uma explicação (Gl 6:7). Se Rebeca semeou a mentira, ela não poderia de maneira nenhuma ceifar alegria.Rebeca estava colhendo aquilo que ela plantou: a angústia, a tristeza e o medo.
Devido “a preferência”, Rebeca foi levada a mentir, a fim de satisfazer o seu desejo de mãe “o desejo pela preferência” (Gn 25:28b). Uma mãe nunca deve ensinar a um filho ser mentiroso. Isso, no minino, desagrada a Deus e é considerada uma conduta péssima, que no caso gerou alguns agravantes.
Agravantes observados devido a conduta de Rebeca (Gn 27:13)
1. Fez o filho Jacó pecar contra seu pai idoso e cego (Gn 27:1);
2. Foi praticado num momento solene, quando o pai ia dar a última bênção (Gn 27:37,38);
3. Tratava-se de um assunto sagrado. É possivel a bênção de Deus ser alcançada mediante engano e fraude?
4. Houve um planejamento, foi arquitetado; não foi uma tentação repentina, aceita sem reflexão (Gn 27:5);
5. Começou a ouvir a conversa dos outros (Gn 27:5), e se desenvolveu até com mentiras afirmativas: “Eu sou Esaú, teu primogênito” (Gn 27:19); “e disse: eu sou” (Gn 27:24b);
6. Chegou ao ponto extremo de ocorrer blasfêmia: “O senhor teu Deus a mandou ao meu encontro” (Gn 27:20);
7. A mentira chegou a ser repetida solenemente (Gn 27:24);
8. Foi confirmada por um beijo (Gn 27:26,27).
Conclusão
Observamos que a preferência por um filho por parte do pai e outro por parte da mãe pode trazer transtornos e até desgraça no seio da familia. Podemos constatar que essa instabilidade familiar perdurou por vários anos.
Quantas familias estão passando hoje por problemas dessa ordem? Quantos filhos cresceram traumatizados, porque foram rejeitados pelos pais? Muitas vezes o pai ou a mãe tratam melhor os filhos dos outros do que os seus próprios. É bom observarmos o que diz o apóstolo Paulo ao Gálatas no capitulo 6, versiculo 10: “então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”. É claro que o apóstolo está se referindo aos membros do corpo de Cristo, os da familia de Cristo, mas se traçarmos um paralelo com a familia como projeto de Deus, entendemos que devemos fazer o bem a todos, mas principalmente aos filhos. Não podemos fazer acepção, não devemos espalhar, mas ajuntar, unir (Mt 12:25). Deus tem uma bênção para a familia, mas para a que esteja unida.
(EXTRAÍDO da revista “explicando as escrituras” Jovens/adultos 2 semestre/2005)

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