domingo, 1 de fevereiro de 2009

A Importância do Perdão no seio da familia

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO NO SEIO DA FAMÍLIA
Gênesis 50:14-26

OBJETIVO
Esta lição tem como objetivo despertar a igreja acerca da importância do perdão não somente na sociedade, mas principalmente no meio da familia, no lar.
INTRODUÇÃO
Se analisarmos as familias que nos rodeiam, aquelas que estão mais próximas ao nosso convivio diário, podemos perceber que sempre tem um membro que se destaca, optando em isolar-se, onde quase que por completo não participa das atividades normais e sociais da familia, preferindo se fechar em si mesmo, demonstrando assim levar a vida em conflitos, cheia de traumas e frustrações, que normalmente são oriundas de situações traumatizantes vividas em familia (rejeição, desprezo, etc...).
São pessoas que mesmo estando rodeadas por outras pessoas, levam uma vida isolada, são solitárias mesmo tendo uma familia. Normalmente não perdoam e carregam consigo mágoas, rancores e ódio no seu coração, impedindo, assim, o agir de Deus na sua vida. Mas louvamos a Deus porque na sua palavra Ele fala que até aquele que vive solitário e que não tenha familia, ele faz com que vive em familia (Sl 68:6).
José era uma pessoa que tinha todos os motivos do mundo para odiar os seus irmãos, por ter passado situações terriveis em sua juventude. Rejeitado, odiado e até desprezado pelos irmãos (Gn 37:11a), foi vendido, se tornando escrevo, foi tentado, foi preso, desmoralizado, etc.
Por que então José perdoou a seus irmãos? Porque possuia características especiais que todo servo de Deus deve ter.
Algumas caracteristicas especiais que nós, como servos de Deus, devemos desenvolver.
1.Ser Longânimo
Entendemos, como já falamos anteriormente, que José tinha motivos de sobra para odiar seus irmãos e até para não perdoá-los, se olharmos do ponto de vista carnal. Mas por que José perdoou? Porque uma das caracteristicas do fruto do Espirito estava fazendo parte da sua vida. José deixou o Espirito Santo trabalhar em seu ser. Se observarmos bem, o que é ser uma pessoa longânima? Antes de tudo ela tem que ser perseverante; José perseverou, não se abateu, não se irritou, não desistiu, porque sabia das promessas que Deus tinha para sua vida. Uma pessoa perseverante é paciente, humilde, suporta as ofensas, as investidas contra a sua vida (Ef 4:2,3; Hb 12:1). Ela também é uma pessoa tardia em irar-se ou até mesmo para entrar em desespero (2Tm 3:10,11). Será que estamos agindo assim no nosso dia-a-dia? Ou será que precisamos aprender com José acerca da longanimidade? Que cada um possa refletir, fazendo uma introspectiva e responder a si mesmo. José foi provado de todas as maneiras, mas suportou e recebeu a sua vitória (Gn 41:40 a 44), vitória essa que não foi só sua, mas de toda a familia (Gn 50:21).
2.Ser Bondoso
Uma outra característica presente na vida de José e que precisamos aprender com ele era a bondade; entendemos que José recebeu a vitória porque ele era uma pessoa boa, que não guandava mágoa no seu coração, que sabia perdoar, e que ele entendia o valor da restauração nas vidas, através da ministração do perdão. Veja o que ele deciara para seus irmãos no versiculo 20 do capitulo 50. Esse versiculo deixa claro que houve incursões na vida de José por parte dos seus irmãos para lhe destruir (vós bem intentastes mal contra mim), mas também podemos glorificar a Deus porque em sua palavra diz: Porque para Deus nada é impossível (Lv 1:37). “Porém Deus o tornou em bem...”, (Gn 50:20).
Muitas vezes intentam contra nossas vidas, tentam nos destruir, mas quando Deus tem um propósito na vida do homem, assim como teve com José, nada pode impedir, porque agindo Deus, quem impedirá? (Is 43:13). É claro que José era um rapaz que não tinha maldade no seu coração, por isso Deus agiu de maneira gloriosa na vida dele, para que toda a familia fosse beneficiada (Gn 50:21). Tudo isso porque José se enquadrava no que está escrito em 1Ts 5:15. Precisamos aprender a perdoar (Mt 6:15). Jesus, nesta declaração, enfatiza que devemos estar prontos a perdoar, dispostos a perdoar as ofensas, as investidas, as maldades contra nossas vidas.
Caso isso não ocorra, se nos fecharmos ao perdão, Jesus afirma que o nosso pai que está no ceu não perdoará, e vai além, a nossa oração fica sem resposta. Encontramos aí o maior fundamento do perdão, a resposta das nossas orações (Mt 18:35; Mc 11:26).
É por isso que encontramos muitas pessoas problemáticas, rancorosas, frustradas; exalando ira, ódio, tristezas, vivendo em profunda depressão, à base de calmantes e alucinóides. São pessoas que levam uma vida vegetativa, totalmente alheia a vontade do Senhor, são pessoas que guardam maldade no coração. Mas José não era assim. Por isso a sua familia recebeu a bênção da provisão material, porque José tinha um coração limpo diante de Deus.
Conclusão
Entendemos que perdoar não é apenas uma necessidade, mas uma determinação de Jesus (Mt 6:15). Portanto, queremos concluir dizendo que o ato do perdão proporciona três aspectos interessantes. Primeiro – faz bem ao perdoado, Segundo – faz bem ao perdoador; e Terceiro – Deus se agrada. Então notamos ai uma triplice função do perdão: Faz bem a mim, faz bem ao meu próximo, e Deus se agrada.
(EXTRAÍDO da revista “explicando as escrituras” Jovens/adultos 2 semestre/2005)

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