quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Jovens Aprendendo com os Pais

JOVENS APRENDENDO COM OS PAIS
Provérbios 6:20-35

OBJETIVO
Esta aula tem como objetivo mostrar aos jovens que no tocante ao relacionamento afetivo amoroso, o melhor é seguir as orientações dos seus pais (Pv 1:8).
INTRODUÇÃO
Observamos claramente que o livro de provérbios dá uma ênfase muito grande à familia, onde muitas vezes fala do homem (Pv 8:34), fala do homem-pai (Pv 6:20), fala da mulher (Pv 12:4), da mulher-mãe (Pv 14:1), fala do/a filho/a (Pv 8:32), justamente devido a preocupação de Deus com a familia, onde tratando de recomendações isoladas a cada um, o objetivo é que, no todo, a familia seja melhor estruturada quando por ocasião da sua formação (Pv 10:1). Para tal, é interessante observarmos que quando os filhos obedecem aos seus pais eles são prósperos em vida (Pv 4:10).
Vejam os beneficios recebidos por Deus, quando os jovens obedecem os ensinamentos de seus pais referentes aos seus relacionamentos:
I – Estarão livres do jugo desigual (1Co 6:14)
Mas o que é jugo desigual? Poderiamos definir usando como resposta o versiculo de Amós 3:3 “Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” Que também é outra pergunta. Claro que não existe nenhuma possibilidade diante de Deus, essa condição. Aos olhos de Deus, só existem dois tipos de pessoas, os justos e os ímpios, os que servem e os que não servem ao Senhor (Ml 3:18).
Partindo desse principio, nenhum pai, nenhuma mãe quer ver o/a seu/sua filho/a passar por situações constrangedoras, onde o risco de queda do/a servo/a é muito grande (1Co 10:12).
Portanto; os adolescentes, os jovens, não devem ter amizade intima com incrédulos, pois essa amizade pode corromper a sua comunhão com Cristo. Isso o apóstolo Paulo declara em 1Co 15:33. Por isso, quando um pai ou uma mãe vê seu/sua filho/a com amizades estranhas, amizades perigosas, eles tratam logo de orienta-los e, se for o caso, até proibi-los, ou até mesmo corrigi-los (Pv 23:13,14) se for preciso, e o filho tem que entender que isso é melhor para ele (Pv 4:1; 13-24).
Mas isso só é possivel ao que se dispõe a obedecer, porque os filhos devem ser obedientes (Pv 23:19-27).
II – Vivem bem e muito tempo sobre aterra (Ef 6:1-3)
Esse é o desejo de todo pai e de toda mãe, que possam ver a sua secessão (Gn 50:23). Na lição passada nós comentamos acerca da garantia de Deus para a manutenção da familia, onde o salmista declara:”Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão”. Isso é uma promessa de Deus para a familia, mas a promessa vai além: A promessa é que se o filho for obediente, honrando a seu pai e a sua mãe, Deus garante uma vida boa e por longos anos (Ef 6:3). É preciso que o jovem entenda que Deus tem prazer em que seus filhos lhes obedeçam (1Sm 15:22)). Nesse texto observamos o profeta Samuel exortando o rei Saul por esse ter-lhe desobedecido, o que lhe custou a perda do seu reinado (1Sm 15:28). Para nós, o Senhor manda que obedeçamos a nossos pais, pois ele declara que isso é justo (Ef 6:1), e ainda vai mais além quando ele declara que é o primeiro mandamento com promessa (Ef 6:2), promessa essa que é a garantia de que tudo vai bem e que os anos de vida sejam prolongados. O que mais vemos hoje em dia é a midia noticiando cada vez mais o envolvimento de jovens e adolescentes no mundo do crime, tendo suas vidas ceifadas ainda muito cedo; isso nós sabemos que é obra do inimigo da nossa alma (Jo 10:10a), mas quando obedecemos a nossos pais no Senhor, a coisa muda de figura (Jo 10:10b). Portanto, o pai e a mãe, eles querem sempre o melhor para os seus filhos, a ponto do profeta questionar acerca da remota possibilidade de uma mãe esquecer-se do seu filho: “Ainda que” (Is 49:15). Existe diferença entre uma mulher impia (Pv 30:20) e uma mulher de Deus (Pv 31:30). O bom é aprendermos com nossos pais.
Conclusão
Jovens e adolescentes, não sejam insensatos (Pv 17:25; 19:26; 28:24), e quando o seu pai ou sua mãe lhes orientarem, recebam como de Deus, pois essa lhes é atribuição deixada pelo nosso Senhor (Pv 22:6; Dt 11:19-21).
(EXTRAÍDO da revista “explicando as escrituras” Jovens/adultos 2 semestre/2005)

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