quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Os livros apócrifos

Os chamados livros apócrifos são aqueles que não constam da Biblia utilizada pelos evangélicos. A palavra apócrifo quer dizer “oculto; sem autenticidade; falso”, e, em termos de Bíblia, diz respeito aos livros produzidos no periodo interbiblico, ou seja, entre o último livro escrito do Antigo Testamento e o primeiro livro escrito do Novo Testamento.
Quando a voz de Deus silenciou por cerca de quatrocentos anos, a voz do homem falou alto, gerando esses textos.
Os apócrifos foram escritos depois de haver cessado a inspiração divina, o que os torna literatura secular, fato comprovado pelos judeus, que nunca os aceitaram como sendo canônicos.
Da mesma forma não há nenhuma menção, nem mesmo uma só referência, que nos indique que os apóstolos ou a Igreja primitiva aceitavam ou reconheciam tais livros.
Na verdade, os apócrififos migraram da Septuaginta (primeira tradução do Antigo Testamento, feita para o grego) para a tradução latina, e daí para a Vulgata Latina.
A História conta que Jerônimo os inseriu em sua Vulgata à força, já que não concordava em fazê-lo. A Igreja Romana só foi declarar estes acréscimos como sendo canônicos em abril de 1546.
Quatorze textos apócrifos no total foram inseridos na Septuaginta, e mais tarde foram incorporados pela Igreja de Roma ao seu texto biblico. Os livros são: Tobias; Judite; Sabedoria; Eclesiástico; Baruque; 1Macabeus e 2 Macabeus.
Os acréscimos são: Ester 10:4-16,24; Daniel 3:23-90 (chamado Cântico dos Três Santos Filhos); Daniel 13 (Chamado A História de Suzana) e Daniel 14 (chamado Bel e o Dragão).
Por ocasião da Reforma Protestante, os reformadores, ao constatarem os acréscimos, fizeram questão de que o Antigo Testamento adotado pelos cristãos, a partir daí, fosse de igual conteúdo ao dos antigos hebreus, antes da Septuaginta.
(EXTRAÍDO)

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