segunda-feira, 1 de março de 2010

Velho Testamento I (2º REIS - Parte 02)

2)Ministério de Elizeu:
Destaques na vida e no ministério de Elizeu:
O milagre que inaugurou o seu ministério (2:14). O saneamento das aguas más (2:19-22). A maldição dos irreverentes (2:23-25). A repreensão aos reis Josafá e Jorão (3:10-27). Um milagre na casa da viúva (4:1-7). Ressurreição do filho da sunamita (4:8-37). A purificação da panela maldita (4:38-41). Alimentando 100 homens (4:42-44). A cura de Naamã (5:1-27). O machado emprestado (6:1-7). Eliseu e o exercito sírio (6:8-23). A promessa de Eliseu (7:1-20). A predição de 7 anos de fome (8:1-2). A visita de Eliseu a Ben-Hadade (8:7-15). O Profeta enviado para ungir a Jeú (9:1-10). Morte de Eliseu (13:14-21).
As Escolas de Profetas (2:3):
Sabemos que havia escolas naqueles dias onde os jovens israelitas eram preparados para o ministério profético (1Sm 10:5-10; 2Rs 6:1). Em 2Rs 2:23 é apresentada certa dificuldade a muitas pessoas. Veja-se alguns problemas levantados:
Os rapazinhos mencionados aqui eram os infiéis ou jovens idólatras do lugar, os quais, fingindo não acreditarem na informação da trasladação do amo de Eliseu, instavam sarcasticamente que continuasse na sua carreira gloriosa. O termo “calvo”, era um nome depreciativo no Oriente, aplicado até a uma pessoa com muito cabelo.
As pessoas de que se tratavam não eram pequenas crianças malcriadas, mas sim jovens responsáveis pelo que diziam e faziam. Não devemos esquecer o fato de que esses jovens pertenciam a uma cidade que era a sede principal da apostasia, e que, por esta razão, é chamada Bete-Aven, que significa “casa do ídolo”, em vez de Betel, “casa de Deus”. Assim, eram literalmente os filhos da apostasia e representavam em geral a nova geração apóstata. Os antigos expositores supõem que os adultos tivessem incitado os jovens e que o seu objetivo tivesse sido o de tomar ridículo e desprezível, desde o principio de sua carreira, o novo chefe da classe de profetas. Assim sendo, não era falta de moral da parte do profeta, nem indignidade, que levou Eliseu a ameaçar com castigo divino os jovens imprudentes, que desprezavam no santo profeta, o oficio sagrado ao qual Jeová o tinha chamado. Muito pelo contrário, ele fez o que pertencia ao seu oficio profético. Ele mesmo, no entanto, não executou o castigo; deixou isso aquele que disse: “Minha é a vingança: eu retribuirei”. Foi o juízo de Deus referente a ameaça da Lei: “E se andardes contrariamente para comigo, e não me quiserdes ouvir... enviarei para o meio de vós as feras do campo as quais vos desfilarão, e acabarão com o vosso gado, e vos reduzirão e os vossos caminhos se tomarão desertos” (Lv 26:21,22), que recaiu sobre esses rapazes, e, indiretamente, sobre a cidade da qual vieram.

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