segunda-feira, 1 de março de 2010

Velho Testamento I (1º E 2º CRÔNICAS - Parte 01)

As crônicas abrangem a matéria que se encontra em 2Sm e nos Reis. Por isso creio que é suficiente fazermos um paralelo entre ambos.

Tema:
A Septuaginta referem-se aos Livros de 1º e 2º Crônicas como “as coisas omitidas”, porque fornecem muitas informações que não se encontram nos dois Livros dos Reis. Embora Reis e Crônicas demonstrem grande similaridade de conteúdo, foram escritos sob diferentes pontos de vista. Os Livros dos Reis foram escritos sob o ponto de vista humano. Os Livros das Crônicas foram escritos sob o ponto de vista divino. Um exemplo disto é 1Rs 14:20 que relata a morte de Jeroboão dizendo: “descansou com seus pais”. Este é o ponto de vista humano. Já em 2Cr 13:20 lemos o mesmo acontecimento, porém com outro ponto de vista, o divino: “feriu o Senhor a Jeroboão, que morreu”.

OS LIVROS DOS REIS
Os Livros dos Reis foram escritos pouco depois do inicio do cativeiro da Babilônia
Os Livros dos Reis foram compilados possivelmente pelo profeta Jeremias
Os Livros dos Reis realça o trono dos reis terrestres
Os Livros dos Reis falam de Judá e Israel
Os Livros dos Reis são livros políticos e régios

OS LIVROS DAS CRÔNICAS
Os Livros das Crônicas foram escritas pouco depois do regresso do cativeiro
Os Livros das Crônicas pelo sacerdote Esdras que ajudou a reconstruir o Templo
Os Livros das Crônicas, destaca o trono do Rei celeste na terra, o Templo
Os Livros das Crônicas, de Judá, mencionando Israel apenas por incidente
Os Livros das Crônicas são eclesiásticos e sacerdotais

Autor:
Não se sabe ao certo quem foi o autor de Crônicas, mas a maioria dos eruditos crê que tenha sido Esdras com base na crença prevalecente dos judeus encontrada no Talmude. Esses homens foram homens como por exemplo: Samuel, Natã, Gade e outros. Há pouca dúvida de que a história em Crônicas tenha sido escrita por Esdras ao regressar do cativeiro babilônico, a fim de animar o povo a construir o templo.

Esfera de Ação:
Vai desde a morte de Saul até o decreto de Ciro, abrangendo um período de 520 anos, ou seja de 1056 a 536 a.C.

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