terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Os custos do discipulado

O discipulo necessita pagar três preços no decurso do seu aprendizado. As Sagradas Escrituras deixam bem claro que o discipulo não é barato. É justamente por esta razão que ninguém é recrutado para ser discipulo sem a sua anuência. A bem da verdade, algumas pessoas não estão dispostas a pagar o preço, pois, ser um discipulo de Cristo, significa que devemos estar dispostos a abrir mão dos nossos mais íntimos relacionamentos (14:25-26), das nossas ambições pessoais (Lc 9:23) e das nossas posses (Lc 14:33).
Nossos relacionamentos pessoais: Jesus nunca desprezou a familia. Pelo contrário, nos ensinou a respeitar nossos pais, amar nossos cônjuges, e ensinar aos nossos filhos. Mas o relacionamento que temos com Cristo deve tomar a precedência ate mesmo sobre a familia. Deus certamente nos considerará responsavéis por aquilo que fizemos com as pessoas nas nossas familias, mas em termos de prioridades devemos estar dispostos a colocar Cristo em primeiro lugar em nossas vidas, até mesmo antes das nossas familias.
Nossas ambições pessoais: Talvez seja mais dificil ainda deixar de lado as nossas ambições pessoais. Em Lc 9, cinco mil pessoas tinham sido alimentadas e os discipulos,evidentemente, sentiam-se parte de algo bem sucedido. Então Jesus anunciou que o discipulo acarreta negação de si mesmo (inclusive das próprias ambições pessoais),levando a cruz (simbolo maior da humildade), e seguindo o Mestre. Às vezes, Deus permite que o discipulo atinja uma posição de destaque, e frequentemente este chega aos seus alvos pessoais. O discipulo, porém, deve estar disposto a abrir mão das suas ambições pessoais, ou ter suas ambições transformadas ao ponto de se conformarem com aquilo que Cristo quer para as nossas vidas.
Por último, amados, é bem provável que o discipulado nos custe as nossas posses. Riquezas, saúde, fama, bens materiais, apesar de que nenhuma das coisas está errada em si mesma, e, frequentemente, Deus nos concede, segundo lhe aprover, estas coisas em abundância,mas erramos quando elas são colocadas como finalidades principais da vida, quando idolatramos a nossa profissão, a nossa sabedoria terrena em detrimento à sabedoria Divina, nossa familia,nossa igreja, nossos bens materias, etc.
Todas as nossas posses, inclusive o nosso dinheiro, o nosso lar, nossos carros, nossos eletrodomésticos, nossa profissão, tudo o que temos, vêm da mão de Deus, e devem ser usadas de maneira que, em última análise, nos capacitem a sermos melhores discipulos de Jesus Cristo e melhores de outras pessoas. Um grande esforço para obter posses pessoais e a aderência a um estilo de vida secular pode impedir a nossa eficácia em obedecer à Grande Comissão de Cristo.
(EXTRAÍDO)

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