sábado, 29 de novembro de 2008

Gideão

GIDEÃO

“Naquela mesma noite, lhe disse o Senhor: Toma um boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal que é de teu pai, e corta o poste-ídolo que está junto ao altar”. Juizes 6:25.

Há determinados bens que a pessoa possui que, se perdidos ou doados, não farão nenhuma diferença a ela porque eles não são tão importantes assim, como era o caso do primeiro boi que Gideão possuia.
A perda deste primeiro boi, para os amalequitas, não faria nenhuma diferença, pois esse boi não era tão importante. Ele poderia até tirar a fome de algumas pessoas por alguns dias, mas não serviria para a reprodução de outros bois, nem para trabalhar na terra. Ele não tinha um valor expressivo e, a exemplo do cabrito oferecido a Deus, não deixava de ser um ato de fé. Podemos chamar a isso de oferta, como muitas pessoas tem feito. Mas para mudar aquela situação de miseria, de vergonha, de humilhação e de dor, era preciso muito mais do que isso. Seria preciso um grande sacrificio, algo que expressasse uma grande REVOLTA.
Por isso, Deus foi especifico no pedido do segundo boi, dando a Gideão a direção de como aquela revolta poderia ser expressa, porque a REVOLTA motiva a pessoa a um ato de fé contra os seus inimigos, ela não aceita crer num Deus tão grande e viver uma vida miserável e fracassada sob todos os aspectos. O segundo boi era novo. Ele tinha uma força que o primeiro não possuia, era reprodutor e, por isso mesmo, tinha um valor incalculável. Devido a sua tamanha importancia e por ter sido exatamente o que Deus pediu, ele não tinha preço. O boi foi oferecido em holocausto e reduzido às cinzas. Ele não poderia ser dividido com Deus e com as pessoas famintas, teria que ser todo para Deus.
Gideão, a partir daí, dependeria exclusivamente de Deus, era tudo ou nada! Aquele sacrificio mexeu com Gideão e, o que mexe com a gente, mexe com Deus. O sacrificio é o que mexe com a gente, e só faz a quem não o aceita a crer em Deus e viver sob o dominio dos inimigos. Gideão era o menor da sua casa. Quem contaria com ele pra alguma coisa? Ele era pequeno, mas revoltado. Essa REVOLTA era a sua força, e a responsável por fazê-lo ser maior que seus inimigos. Essa é a nossa fé! A REVOLTA faz aquele que está por baixo passar a ficar por cima, o pequeno ser grande, o último ser o primeiro. Não há inimigos que o revoltado no altar de Deus não possa vencer. Tem que acontece! Essa é a fé de quem verdadeiramente está revoltado.

Seja abençoado em o nome do Senhor Jesus

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