quarta-feira, 30 de março de 2011

História do Metodismo no Brasil (Parte 02)

O Brasil na ponta da mira

Em 1832 a Conferência Geral tomou novo interesse pela América do Sul. Os bispos receberam, então, a incumbência de estudar com a Sociedade Missionária a viabilidade do plano. O Brasil, sobretudo, oferecia no momento condições auspiciosas e, além disto, chegou, a seguir, uma carta de Buenos Aires, solicitando o envio de obreiros, pois já havia ali uma Sociedade Metodista, ou classe, organizada. Por conseguinte, as autoridades fizeram apelos nesse sentido ao ministerio da Igreja, tendo prontamente se oferecido para vir o Rev. Fountain E. Pitts, da Conferência Anual do Tennessee. Aceitaram-no e o bispo James O. Andrews, da referida região eclesiástica, o confirmou, nomeando-o a seguir para a importante missão. Devia investigar pessoalmente as condições existentes naqueles paises e dar parecer sobre a conveniência do estabelecimento de trabalho metodista nas suas capitais. Sem dúvida, o Rev. Pitts era o homem certo para esta colheita de informações.


Fonte: Livro História do Metodismo no Brasil - José Gonçalves Salvador - Imprensa Metodista

História do Metodismo no Brasil (Parte 01)

PARTE I

"Bem-aventurados os pés dos que anunciam o Evangelho de Deus" (Is 52:7)


Primórdios do Metodismo no Brasil

(1835 a 1841)

O Precursor do Metodismo no Brasil

O espirito evangelistico é parte integrante do metodismo. A pregação da mensagem salvadora do Evangelho caracterizaram-no desde o começo, na Inglaterra. A obra de Wesley e companheiros, em divulgá-la por todo o País e terras circunvizinhas, tornou-se uma verdadeira cruzada missionária. A aspiração do grande guia religioso, como sabemos, foi a de tomar o mundo como sua paróquia. Por isso, a exemplo da Igreja-mãe, também a dos Estados Unidos da América, antes de ver o Cristianismo aceito por todos os concidadãos, tratou de levar a Boa Nova a outros povos. Assim, em 1820, oficializou a Sociedade Missionária com esse objetivo, a qual, cinco anos depois, ou seja, em 1825, pediu aos bispos a nomeação de obreiros para a África e América do Sul. Contudo, na ocasião faltava o elemento humano talhado para a tarefa. Era preciso esperar.

Fonte:Livro História do Metodismo no Brasil, por José Gonçalves Salvador - Imprensa Metodista