sexta-feira, 26 de março de 2010

A CURA DO COXO - Atos 3:1-10

Pregação ministrada no dia 25/03/2010 na Igreja Metodista Wesleyana em Venda Nova - Belo Horizonte/MG

Antes do Milagre (Atos 15:1-11)

Após o Pentecoste a igreja conservava a bênção de uma vida cheia do Espirito Santo. Os discípulos que receberam poder para testemunhar e para fazer obras maiores (João 4:12), não negligenciaram seus talentos mas colocaram os mesmos em ação, sempre que a necessidade exigiu.
É provável que os primeiros cristãos tivessem três reuniões diárias sugeridas pelas horas do culto divino no templo (de manhã 9 horas; meio-dia e de tarde as 15 horas). O Crente cheio do Espirito não gosta de perder as reuniões de oração seja no templo ou em suas próprias casas. O milagre se deu no local chamado a Porta Formosa, que media 25m de altura e 20m de largura e era necessário cerca de 230 homens para manuseá-la. Esta porta era ricamente ornada coberta de ouro e prata que, com a luz do sol,brilhava com glória reluzente.

A Situação do coxo (Atos 15:12-21)

Sua doença era de nascença, dependia da caridade pública. Ele é o tipo da pessoa que nasce no pecado e precisa de alguém que faça algo em seu favor. Jesus Cristo e só ele pode curar está enfermidade (Is 53). Ele não podia operar a sua cura, ele tinha que ser trazido diariamente aquele lugar para esmolar. Também o pecador não pode operar a sua salvação porque a palavra de Deus diz que "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3:23). Assim, ele necessita de um salvador. Ele não podia entrar no templo por ser aleijado, o que significa que não podia ter comunhão com Deus devido a sua enfermidade. O pecado separa a pessoa de Deus, impedindo-a da comunhão com o Senhor.

O Milagre Realizado (Atos 15:22-29)

Receber muita coisa, entretanto, uma grande bênção alcançou. Quando Pedro ordenou "olha para nós", deve ter despertado nele uma expectativa e receptividade no mendigo que olhava atentamente esperando receber alguma coisa. Pelas palavras "não possuo nem prata nem ouro", podemos imaginar a decepção do mendigo. A igreja de Cristo cresce não por força humana, nem por riquezas terrestres, nem por Sabedoria dos homens, mas pelo Espirito Santo (Zc 4:6; 2Co 10:4).

(Atos 15:30-41)

Quando Pedro declarou "mas o que tenho isto te dou", em nome de Jesus Cristo, o Nazareno "anda", evidenciou que tinha algo melhor do que dinheiro para oferecer a este homem necessitado. Pedro estava cumprindo a ordem de Cristo "De graça recebestes, de graça dai" (Mt 10:8). Desta forma, o apóstolo tipifica a verdadeira igreja de Deus que, apesar de pobre quanto aos bens deste mundo, possui poder para operar milagres. O Senhor Jesus disse que os sinais seguiram aos que cressem e que em seu nome Expulsariam demônios, curariam enfermos (Mc 16:18). Precisamos crer nisso porque "Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje, e o será eternamente" (Hb 13:8).

Depois do milagre (Gl 4:1-7)

A cura foi realizada "em nome de Jesus". Este nome é poderoso porque representa a Pessoa do Salvador. Este nome só pode ser invocado por aqueles que tem verdadeira fé nEle (Atos 19:13-16). Aquele homem deu alguma resposta de fé,pois Pedro explicando o milagre em Atos 3:16 diz que "pela fé em o nome de Jesus esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus, deu a este saúde perfeita na presença de todos vós" (Atos 3:16). O processo da cura ocorreu quando Pedro tomou-o pela mão, tal como o Senhor Jesus fizera com a sua sogra (Mc 1:31). Ao fazer isso o poder do Espirito Santo passou para o corpo impotente e o resultado foi a alegria de que o homem fora tomado (cp Is 53:6). Observem que este não foi curado por sugestões da sua própria mente vivificando suas energias, mas sim, pelo poder de Deus:"imediatamente os seus pés e artelhos se firmaram".

Depois do milagre (Atos 3:11-26)

Há muitas pessoas apenas interessadas na cura divina mas não estão dispostas a servir ao Senhor que cura.Este ex-coxo após ter recebido esta grande bênção deu provas de gratidão e aceitação porque: passou a andar com os apóstolos, a louvar a Deus e a testemunhar (Atos 4:16). Esta cura despertou um grande interesse na multidão o que levou Pedro a ministrar a palavra de Deus. Na mensagem em questão ele não buscou a glória dos homens. Pedro declarou que a cura foi feita no nome do Senhor Jesus; não se iludiu com as massas mas pregou a verdade; e anunciou que Cristo esta no céu onde convém que seja retido até a restauração de todas as coisas, portanto, falou do segundo advento do Senhor (Atos 3:21). O propósito do ministério de curas é aliviar os sofrimentos da humanidade, despertar os homens para ouvirem o Evangelho e a glorificação do nome do Senhor Jesus Cristo.

domingo, 21 de março de 2010

A MARCA DA PAZ

Estudo ministrado na Escola Bíblica Dominical no dia 21/03/2010 na Igreja Metodista Wesleyana em Venda Nova - Belo Horizonte/MG

"Deixo-vos a minha paz, a minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá". (Jo 14:27a)

O mundo inteiro fala de Paz!
Aspira a Paz.
As nações da terra, trazendo a lembrança de terríveis guerras que marcaram a história humana, tem formado organismos com o propósito de preservar a paz entre as nações.
Alguns se devotam a mediar a paz entre partes conflitantes e existe até um grande prêmio, chamado NOBEL DA PAZ, outorgado a figuras que se destacam na busca da paz.
Paz! Só a verbalização dessa palavra desperta no coração uma sensação gostosa! Ela expressa uma dádiva do céu para uns e uma aspiração para outros.
É um sonho de todos os homens e para encontrá-la os maiores sacrificios são feitos.
Ela é desejo das pessoas de bem para todos os homens.
Entre os judeus ela é a expressão usada para saudarem-se uns aos outros em qualquer hora do dia.
Shalom! (paz em hebraico) é a primeira palavra proferida pelo povo da biblia ao encontrar alguém.
Era a saudação de Jesus e a primeira palavra dirigida aos discipulos após a ressurreição.

O que é a paz! Em que ela consiste?
Numa linguagem bem simples, podemos dizer que paz é o oposto de guerra.
Se o mundo não conhece muito bem o que é a paz, certamente conhece o que é a guerra.

Hoje experimentamos diversos tipos de guerras:
. guerra entre as nações
. guerra entre os estados do Brasil (guerra fiscal)
. guerra entre adversários politicos resultando em mortes encomendadas
. guerra entre a policia e o tráfico de drogas
. guerra entre os próprios traficantes pelo controle do tráfico de drogas
. guerra entre vizinhos
. guerra entre familias
. guerra dentro da própria familias
. guerra dentro do coração humano
. guerra do ser humano com Deus
A palavra hebraica para “paz” é shalom.
Representa muito mais do que a ausência de guerra e conflito.
Shalom fala de harmonia, plenitude, firmeza, saúde, prosperidade e bem-estar.
Em suma, é êxito em todas as areas da vida.
A palavra aparece na biblia com varios sentidos.
No Antigo Testamento shalom é uma condição de liberdade e ausência de perturbação, sejaexterna, como de uma nação, livre de guerra ou inimigos, ou interna, dentro da alma.
Shalom significa primariamente bem-estar, saúde, vindo a significar prosperidade, bem-estar em geral, todo o bem em relação ao homem e a Deus.
. Ausência de conflito entre nações (1Sm 7:14)
.Integridade e harmonia nos relacionamentos humanos, tanto dentro do lar (1Co 7:15) quanto fora (Rm 12:18; 1Pe 3:11)
.Um senso pessoal de integridade e bem-estar, livre de ansiedade e em serenidade e paz consigo mesmo (Sl 4:8; 119:165) e com Deus (Nm 6:26; Rm 5:11).
.Paz interior era a porção do justo que confiava em Deus (Jó 22:21; Is 26:3)
.A paz seria uma marca proeminente no Reino Messiânico (Is 2:4; 9:6)
No Novo Testamento o Evangelho de Cristo é uma mensagem de paz de Deus ao homem, anunciada logo quando Jesus nasceu: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boas vontade (Lc 2:14).
.O Evangelho de Cristo é um evangelho de paz proclamado a todos, como disse Pedro: “A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (Este é o Senhor de todos” (At 10:36).
.A paz é um elemento essencial no reino espiritual de Deus “porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espirito Santo”(Rm 14:17).
.A paz é algo a ser apreciado e seguido pelos cristãos:”Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco” (2Co 13:11)
.Deus é o “Deus de paz”: “E o Deus de paz em breve esmagará a satanás debaixo dos vossos pés”. (Rm 16:20).
A paz é uma condição da alma e do Espirito e independe das circunstâncias.
Ela permanece mesmo em meio ao perigo e circunstâncias contrárias.
Isaías declara: “Tu conservarás em perfeita paz aquele cuja mente está firme em ti; Porque ele confia em ti”.
Concluímos logo que a paz é a consequência de onde está nossa mente e coração.
Sua origem é o próprio Deus.
Desde a criação o propósito de Deus é que o homem tenha paz e viva em paz.
Olhando para a declaração: “E viu Deus tudo quando tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1:31)
Considerando a comunhão do homem com o seu criador e a harmonia do jardim, conclui-se que o Éden era um lugar de perfeita paz e o homem desfrutava de um bem-estar total com Deus, consigo, com o outro e o próprio meio ambiente.
Diante de tantas guerras, será possivel experimentar paz?
Sim, com certeza. Mas que tipo de Paz? (João 14:27)
Escrevendo aos Filipenses, Paulo fala a respeito da paz de Deus que guarda os nossos corações (4:7)
Essa paz não é produzida ou promovida pelo homemuma paz que não depende das circunstâncias
uma paz que guarda o coração na hora da provação
uma paz que excede todo o entendimento e compreensão humana.
Naturalmente não dá para entender como é que uma pessoa pode ter paz apesar das provações que enfrenta
A paz de Deus guarda o nosso coração quando tomamos algumas atitudes.
1.Guarda os nossos corações quando buscamos alegria no Senhor (v.4)
A verdadeira alegria
“A alegria no Senhor é a nossa força”
“Alegrai-vos sempre no Senhor”
Como alegrar-se sempre, em qualquer circunstância?
Paulo estava preso quando encorajou a igreja de Filipos dessa maneira
Assim como a paz, alegria no Senhor, não depende das circustâncias (At 16:24-26)
2.Guarda os nossos corações quando nos lembramos que o Senhor está perto (v.5)
Não estamos sozinhos! “Perto está o Senhor”!
Deus é nosso refúgio e fortalçeza, socorro bem presente na angústia (Sl 46:1)
Não somos felizes porque não temos problemas; Porque não sofremos.
Somos felizes e temos paz porque o Senhor está perto!
Ele está no controle de todas as coisas
Tudo está em suas mãos!
O Senhor está junto de nós e nos ampara, nos ajuda a enfrentar os problemas
Por outro lado, grande parte do nosso sofrimento, deve-se ao fato de não percebermos que o Senhor está perto (Sl 34:18)
“Perto está o Senhor dos que tem o coração quebrantado, e salva os contritos de espirito”.
Aqueles, que tem o coração quebrantado é que percebem a presença do Senhor, a sua companhia constante!
Mas o Senhor está perto, não apenas no sentido geográfico
Ele está perto também no sentido cronológico ou escatológico
Ele está perto porque está chegando, e a sua vinda está proxima!
E a vinda do Senhor não nos traz medo, incerteza e insegurança
Pelo contrário, essa verdade nos conforta e nos enche de esperança, a ponto de exclamarmos: Vem Senhor Jesus!
3.Quando depositamos nossas ansiedades em suas mãos pela oração (v.6)
A ansiedade corrói o nosso interior! Acaba com a gente por dentro! Afeta até a nossa saúde!
Paulo nos apresenta o remédio: ORAÇÃO
Orar é falar com Deus, mas é também ouvir a Deus
Por meio da oração falamos com Deus, mas ele fala com a gente também
É bem verdade que nem sempre damos oportunidade para que ele fale com a gente e nos contentamos em falar o tempo todo.
Vale lembrar que a oração que nos alivia da nossa ansiedade é a oração que nos leva a descansar no Senhor, a entregar a ele todos os nossos problemas porque confiamos que ele está no controle de todas as coisas e a sua vontade é a melhor de todas
Por meio da oração buscamos a Deus
E essa busca precisa ser com fé!
Você precisa crer que Deus existe!
Você precisa confiar nele como solução para a sua vida!
Você precisa reconhecer que é pecador e que os seus pecados limitam os seus recursos.
Você precisa reconhecer que depende de Deus!
O ser humano, por mais capaz que seja, não pode viver sozinho, porque depende de Deus.
Isso faz parte de nosso jeito de ser
Deus nos fez assim.
Ele conhece a nossa estrutura e sabe que não podemos viver sem ele
Assim como a ovelha não consegue sobreviver sozinha, o ser humano não consegue sobreviver sem Deus
Por isso as ansiedades e preocupações são um fardo que só Deus pode carregar
Falimos quando tentamos carregar sozinhos (Sl 55:22; 68:19; 1Pe 5:6-7; Mt 6:34-v6)
“Sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições”.
Deus já sabe de tudo o que precisamos antes mesmo de formularmos os nossos pedidos.
O que ele quer é que tenhamos um relacionamento com ele
O que ele quer é que o conheçamos melhor e aprendamos a confiar os nossos cuidados a ele mesmo
Esta dificil carregar o seu fardo?
Ouça o convite de Jesus: Mateus 11:28-30
Ninguém nunca falou dessa forma!
Só Jesus!
Ele tem autoridade e poder para aliviar o seu fardo (At 3:19-20)
Experimente Jesus em sua vida!
A sua paz é pessoal! É para você!
Cristo conquistou essa paz na cruz ao reconciliar o homem com Deus (Ef 2:14)

Conclusão:
Você quer experimentar a paz que o mundo não pode lhe dar?
Você quer experimentar essa paz capaz de guardar o seu coração na hora da provação, na hora da dor, até mesmo na hora da sua partida para a eternidade?
Confie a sua vida a Jesus!
Ele lhe dará paz e muito mais
Ele lhe dará também perdão para os seus pecados e vida eterna.

domingo, 7 de março de 2010

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

UM SÉCULO DE LUTA

O dia Internacional da Mulher chega aos 100 anos celebrando conquistas, mas com as mulheres ainda sofrendo discriminações, violências e enfrentando forte desigualdade no mercado de trabalho

"NÃO É FÁCIL SER MULHER NO BRASIL MESMO REALIZANDO A MESMA FUNÇÃO QUE OS HOMENS A MAIORIA RECEBE SALÁRIOS MENORES"

quarta-feira, 3 de março de 2010

A BUSCA DA FELICIDADE

Quantas pessoas neste mundo desejam a felicidade? Certamente todas. Mas o que faz você se considerar uma pessoa feliz? Muitos acham que é a realização do sonho da casa própria. Para outras, ter um emprego de sucesso, uma carreira brilhante que vai lhe dar muito dinheiro. São coisas que ajudam, nos dão alegria, satisfação, mas quantos tem uma bela casa, um bom emprego, uma boa situação financeira mas são infelizes? Os jovens, especialmente, quando indagados sobre o que consideram primordial para serem felizes, falam que é um bom casamento. Todo mundo quer se casar para ser feliz. Quando eramos jovens, queriamos ser adultos, ter uma formação profissional,uma carreira brilhante para poder fazer dinheiro e depois formar uma familia. A felicidade, aos olhos humanos, só é possivel formando uma familia. Você pode estar pensando agora: Ah, eu me casei, e foi um inferno a minha vida. Mas antes de casar, você não pensava assim: Ah, eu vou ter uma família maravilhosa; ter filhos, construir um lar e ser feliz! Então, a felicidade está ligada a um casamento?
O fato de você ter uma boa formação intelectual, ser uma pessoa respeitada, com uma carreira brilhante, não significa que vai ser feliz. A felicidade de alguém está ligada a outro alguém e esta cultura, esta maneira de pensar, leva todas as pessoas, a formar familia. Quando não dá certo na primeira vez, ela pensa: mas eu ainda vou ser feliz, vou casar com outra. Ai, casa e é um inferno. Casa a terceira vez. Mais um inferno. E vai tentando. Casa com um, com outro... Ah, eu não vou mais casar, vou me juntar! Mas o inferno continua. Antes de se casar, todo mundo pensa que vai ser feliz, que vai ter a pessoa amada e que a ama, que havera respeito e uma vida toda pela frente de felicidade. Ai acontece exatamente o oposto: vem a traição, os ciúmes, as brigas... A vida dela era um inferninho, sozinha, e agora o inferno dobrou, porque é o inferno dela com o inferno do outro. Então, são dois infernos. E se nasce uma criança, faz o inferno aumentar, vira uma briga de foice no escuro.
Você tem que saber o seguinte: a felicidade esta ligada à união sua com Deus, com a pessoa do Senhor Jesus Cristo. A sua felicidade está ligada com a sua entrega total a Ele. O casamento não é entrega de um para outro, uma aliança? Quando você casa com Jesus, entrega a sua vida a Ele corpo, alma e espirito. Da mesma forma, Jesus vem para viver e morar dentro de você e fazer do seu corpo o templo de Deus. Ele passa a ser o primeiro na sua vida, e obviamente você sera primeiro na vida dEle também, porque dá forma como você dá, você vai receber, como esta escrito na Biblia: Dai, e ser-vos-à dado(Lc 6:38).

COMO JEJUAR (Parte 2)

Inicie o jejum após algumas horas de abstinência alimenticia (evite comer tudo que tem vontade e abrir o jejum poucos minutos depois). Faça uma oração apresentando a Deus os motivos pelos quais você está jejuando.
Durante as horas em que estiver no propósito, procure permanecer em espirito de oração, evitando se envolver em assuntos que desviem sua atenção das coisas de Deus. Quanto mais envolvido com as coisas espirituais durante o jejum, maior é a sua eficácia.
De preferência não conte a ninguém que está jejuando, exceto por uma situação em que seja extremamente necessário mencioná-lo.
Não demonstre uma feição abatida por causa do jejum, nem fique comentando com todo mundo o quanto está sendo dificil realiza-lo.
Se o jejum for muito prolongado, evite marcar muitos compromissos e atividades que exijam o uso de muita força fisica. Quanto mais energia acumulada, mais o organismo suportará as horas ou dias de abstinência total ou parcial.
A perda de alguns quilos é normal quando se está jejuando, mas o corpo tem limites e não se deve insistir caso o organismo não suporte as horas pré-determinadas. Não espere perder os sentidos para encerrar o jejum.
Quando o jejum é realizado de uma forma desequilibrada, pode trazer consequencias fisicas desagradáveis, portanto,respeite os limites de seu corpo. Se alguém conseguir fazer um determinado número de horas de jejum, não significa que a sua resistência seja a mesma.
Ao terminar, faça uma oração de agradecimento ao Espirito Santo por ter-lhe dado condições de permanecer ate o final de seu propósito.
Se o jejum foi total e muito prolongado, ao entregá-lo, alimente-se de sucos, sopas e comidas de fácil digestão para que o organismo não sofra um impacto muito grande pelas horas de abstinência.

"Promulgai um santo jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os anciãos, todos os moradores desta terra, para a Casa do Senhor, nosso Deus, e clamai ao Senhor". (Joel 1:13-14)

COMO JEJUAR (Parte 1)

"Oferece a Deus sacrificio de ações de graças e cumpre os teus votos para com o Altíssimo":
A principio, a pessoa que deseja ter experiências com Deus através do jejum e da oração não deve ficar esperando sentir o desejo no coração para realizá-lo, pois a fé não se baseia em sentimentos.Além disso, o próprio coração poderá enganar a pessoa, fazendo-a adiar o inicio do jejum ou pensar que não é capaz de fazê-lo.
Não jejue com a intenção de aproveitar a abstinência de alimentos para emagrecer, pois o jejum bíblico não tem nada em comum com o jejum estético. A perda de peso é normal quando se faz o jejum biblico, mas, com o passar do tempo, o organismo tende a recuperar novamente os quilos perdidos.
Se você tem necessidade de emagrecer, procure orientação médica, e um profissional lhe indicará meios (dietas, medicamentos, exercicios, cirurgias) para a redução definitiva de peso.
Outro detalhe muito importante é a diferença entre o jejum biblico e a greve de fome. Esta é realizada para protestar contra algum tipo de regime politico ou para chamar a atenção de autoridades para algo que a(s) pessoa(s) envolvida(s) considera(m) importante.
Entretanto, nem mesmo os jejuns biblicos coletivos envolvendo nações inteiras (como o de Ester e 34 dos ninivitas) foram realizados em forma de protesto, mas sim com a finalidade de chamar a atenção de Deus para uma necessidade que somente Ele pode atender.
Abaixo segue algumas orientações sobre como deve ser o jejum na prática:
Estipule o periodo de inicio e fim de seu jejum. Dê preferência a horários fundamentados em passagens biblicas que falam acerca do jejum. Se você não tem costume de ficar muito tempo sem comer, não comece com propósitos prolongados. Faça de acordo com a sua fé e com as suas forças.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Velho Testamento I (BIBLIOGRAFIA)

BIBLIOGRAFIA

BÍBLIAS – Corrigida (IBB), Pentecostal (CPAD) e a Vulgata Latina (Antonio Figueiredo – SBBH)
DICIONÁRIOS – Esclar da Língua Portuguesa (FAE/MEC) e Dicionário Enciclopédico da Biblia (Vozes)
COMENTÁRIOS – Comentario Exegético y Explicativo de la Biblia (Jamieson, Fausset, Brown – CBP), O Novo Testamento Versiculo por Versiculo (Editora Milenium) e Carta aos Efésios (Elienai Cabral – CPAD)
LIVROS – Doutrinas Biblicas (P. C. Nelson – Emprevam Editora), Esboço de Teologia Sistemática (A.B. Langston – JUERP), A Cruz de Cristo (John Stott – Editora Vida) e Conhecendo as Doutrinas da Biblia (Meyer Perlman – Editora Vida).

Velho Testamento I (QUESTIONÁRIO DO VELHO TESTAMENTO I)

QUESTIONÁRIO DO VELHO TESTAMENTO I
1)Qual o tema do Gênesis?
2)Qual o propósito do Gênesis?
3)Qual a esfera de ação do Gênesis?
4)Qual o conteúdo do Gênesis?
5)Fale sobre o titulo do Êxodo?
6)Qual o tema do Êxodo?
7)Qual o autor do Êxodo?
8)Qual a esfera de ação do Êxodo?
9)Qual o conteúdo do Êxodo?
10)Fale sobre o titulo de Leviticos
11)Qual o tema de Leviticos?
12)Qual o autor de Leviticos?
13)Qual a esfera de ação de Leviticos?
14)Qual o conteúdo de Leviticos?
15)Fale sobre as Leis das ofertas
16)Fale sobre o titulo de Números
17)Qual o tema de Números?
18)Qual o autor de Números?
19)Qual a esfera de ação de Número?
20)Qual o conteúdo de Números?
21)Qual o tema de Deuteronômios?
22)Qual o autor de Deuteronômios?
23)Qual a esfera de ação de Deuteronômios?
24)Qual o conteúdo de Deuteronômios?
25)Qual o tema de Josué?
26)Qual o autor de Josué?
27)Qual a esfera de ação de Josué?
28)Qual o conteúdo de Josué?
29)Qual o tema de Juizes?
30)Qual o autor de Juizes?
31)Qual a esfera de ação de Juizes?
32)Qual o conteúdo de Juizes?
33)Qual o tema do livro de Rute?
34)Qual o autor de Rute?
35)Qual a esfera de ação de Rute?
36)Qual o conteúdo de Rute?
37)Qual o tema de 1Samuel?
38)Qual o autor de 1Samuel?
39)Qual a esfera de ação de 1Samuel?
40)Qual o conteúdo de 1Samuel?
41)Faça um resumo da vida de Samuel
42)Faça um resumo da vida de Saul
43)Faça um resumo da vida de Davi
44)Qual o tema de 2Samuel?
45)Qual o autor de 2Samuel?
46)Qual a esfera de ação de 2Samuel?
47)Qual o conteúdo de 2Samuel?
48)Descreva a elevação de Davi
49)Descreva a queda de Davi
50)Descreva os últimos anos de Davi
51)Qual o tema de 1Reis?
52)Qual o autor de 1Reis?
53)Qual a esfera de ação de 1Reis?
54)Qual o conteúdo de 1Reis?
55)Descreva o reinado de Salomão
56)Deswcreva o declinio de Salomão
57)Qual o tema de 2Reis?
58)Qual o autor de 2Reis?
59)Qual a esfera de ação de 2Reis?
60)Qual o conteúdo de 2Reis?
61)Qual o tema de 1º e 2º Crônicas?
62)Qual o autor de 1º e 2º Crônicas?
63)Qual a esfera de ação de 1º 2º Crônicas?
64)Cite as sete datas importantes do período de Esdras
65)Qual o tema de Esdras?
66)Qual o autor de Esdras?
67)Qual a esfera de ação de Esdras?
68)Qual o conteúdo de Esdras?
69)Qual o tema de Neemias?
70)Qual o autor de Neemias?
71)Qual a esfera de ação de Neemias?
72)Qual o conteúdo de Neemias?
73)Qual o tema de Ester?
74)Qual o autor de Ester?
75)Qual a esfera de ação de Ester?
76)Qual o conteúdo de Ester?
77)Fale sobre a festa do Purim?

Velho Testamento I (GABARITO DOS EXERCICIOS)

GABARITO DOS EXERCICIOS
1)Gênesis
2)Moisés
3)Criação, Cristo
4)Dilúvio, Isaque
5)Sair
6)Sangue
7)Cristo
8)Cativeiro, Adoração
9)Deus
10)Estabelecida
11)Leviticos
12)Cristo
13)Mensagem
14)Livro, fisicamente
15)Autor
16)Leviticos
17)Leis
18)Povo
19)Cristo
20)Corpo
21)Vida
22)Cristo
23)de
24)Derramamento
25)Anjos
26)Senhor
27)Anos
28)Canaã
29)Israel, Israel, Israel
30)Ordem
31)Tabernáculo
32)Números
33)Prometida
34)Quatro (04)
35)Moisés
36)Anos
37)Deserto
38)Sinai
39)Moisés
40)Moisés
41)Moisés
42)Moisés
43)Moisés
44)Moisés
45)Moisés
46)Três
47)Moisés
48)Josué
49)Dois
50)Deuteronômio
51)Deus
52)Povo
53)Historiador, cumpriram
54)Palestina
55)Israel
56)Israel
57)Josué
58)Senhor
59)Josué
60)Josué
61)Josué
62)Conteúdo
63)Teofania
64)Jesus
65)Israelitas
66)Terra, Terra
67)Propósitos
68)Homem, arbitrio
69)Fracasso
70)História
71)Josué
72)Moralidade
73)Subjugadas
74)Libertador
75)Rei
76)Salvação
77)Judaica
78)Samuel
79)Três
80)Israelitas, Israel
81)Tribo
82)Israel, milênio
83)tres
84)Ato
85)bons
86)Rute
87)Rute
88)Rute
89)Capitulo
90)Ela
91)Rute
92)Messias
93)Livro
94)Anos
95)Servindo
96)Resposta, individual
97)C
98)C
99)C
100)E
101)C
102)C
103)E
104)E
105)E
106)C
107)E
108)C
109)Opinião, pessoal
110)E
111)E
112)C
113)C
114)C
115)C
116)C
117)C
118)C
119)E
120)C
121)C
122)E
123)C
124)C
125)C
126)E
127)C
128)C
129)C
130)E
131)C
132)E
133)C
134)C
135)C
136)C
137)E
138)C
139)C
140)C
141)C
142)C
143)C
144)C
145)C
146)E
147)E
148)E
149)E
150)E
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163)E
164)E

Velho Testamento I (ESTER - Parte 05 - EXERCICIO)

EXERCICIO 16
Marque C para correto ou E quando for errado:
147) (_____) O livro de Ester tem uma peculiaridade que o distingue de qualquer outro livro da biblia: contém uma única menção ao nome de Deus, uma referencia a lei e uma a religião judaica.
148) (_____) Apesar de mencionar uma só vez o nome de Deus, há abundantes sinais de que ele estivesse operando e cuidando de seu povo.
149) (_____) O livro não registra o livramento por Deus do seu povo, de uma ameaça de destruição
150) (_____) Assim como Deus salvou o seu povo do poder de Faraó, não livrou Israel da mão do malvado Hamã
151) (_____) Quanto a Faraó, o livramento não foi efetuado por uma manifestação de seu poder, mais por uma revelação de si mesmo.
152) (_____) No caso de Hamã, Deus não permaneceu invisivel ao seu povo e a seus inimigos, efetuando a salvação por intermédio de instrumentos humanos e meios naturais como Ester e Mordoqueu
153) (_____) É a ausência do nome de Deus que constitui a beleza principal do livro e deve ser considerada como uma mancha sobre ele
154) (_____) Por providência dizemos que em todos os assuntos e acontecimentos da vida humana, individuais e nacionais, Deus não tem uma parte e uma porção
155) (_____) A influência de Deus nunca será secreta e oculta
156) (_____) Nesta admirável história, que ensina a realidade da divina providência o nome de Deus aparece e uma só vez
157) (_____) A tradição judaica cita Dt 31:18 como outra razão por que se menciona o nome de Deus
158) (_____) Nem por causa de seu pecado, Deus tinha escondido seu rosto a Israel
159) (_____) Embora Deus não tenha escondido o rosto se esqueceu de seu povo e deixou de interessar-se po ele apesar de não o deixar de se divertir com isso
160) (_____) Podemos resumir o tema do livro assim: A realidade da falta de providência divina
162) (_____) Sem sobra de dúvidas, Mordecai escreveu o livro de Ester junto com Esdras
162) (_____) Não se pode dividir o Livro de Ester centralizando o conteúdo entre as três festas mencionadas nele próprio como segue: 1 – A festa de Assuero (1-2). 2 – A festa de Ester (3-7). 3 – A festa de Purim (8-10)
163) (_____) Geralmente Deus opera o livramento do seu povo, sem a fiel participação do mesmo.

Velho Testamento I (ESTER - Parte 04)

3)A Festa de Purim:
1)O decreto do rei permitindo que os judeus se protegessem (8)
2)A vingança dos judeus (9:1-19)
3)A instituição da festa de purim (9:20-32)
4)A grandeza de Mordecai (10:1-3)
Como as leis dos medos e persas eram irrevogáveis (1:19; Dn 6:8), não se podia alterar o edito do rei de destruir os judeus. Mas para neutralizar esta ordem, o rei deu aos judeus, permissão de defenderem-se. Com o apoio do rei, do governo, e de um primeiro ministro judeu a vitória foi assegurada. Mas acima destes meios naturais, estava o Deus invisivel que protegia o seu povo (8:3-15). Hamã foi enforcado como resultado da justa intervenção de Deus.
Geralmente Deus não opera o livramento do seu povo, sem a fiel participação do mesmo. Entretanto, sempre Deus está com o seu povo para prover livramento. Aqui o livramento de Israel resultou na ação de Deus, com a cooperação de crentes fiéis, utilizando-se de um rei impio (8:7,8; Fp 2:2,13). Ao ouvir o segundo decreto do rei Assuero, os judeus ficaram tão animados que fizeram banquetes. É importante observar que a alegria dos judeus foi tão grande que meteu medo nos seus inimigos, a ponto de alguns deles se fazerem passar por judeus para escapar de crimes ocultos. Isto nos faz pensar nas pessoas que atualmente se fazem passar por “evangálicos” para conquistarem o público “artistico evangélico” (8:16,17).
A destruição causada pelos judeus nos seus inimigos no dia 13 de Adar foi maior do que se possa imaginar. O povo judeu foi envolvido numa situação em que teve de lutar para salvar suas vidas. Eles resistiram os seus destruidores, porém, mostraram dignidade, não tocando nos seus despojos, os seus bens. Naquele dia os judeus mataram 75.000 inimigos do povo de Deus (8:10-16; 9:16).
“Aqueles dias chamam purim, do nome Pur” (9:26). Pur na lingua persa significa sorte e a festa de purim, ou sorte, tem referencia ao tempo marcado por Hamã mediante o lançamento da sorte (3:7). Como consequencia da célebre libertação nacional obtida pela providência divina contra as maquinações infames de Hamã, Mordecai ordenou aos judeus que comemorassem o acontecimento com um aniversário festivo que duraria dois dias, de acordo com os dois dias da guerra de defesa que tiveram de sustentar. Havia uma pequena diferença no tempo deste festival, os judeus nas provincias, tendo-se defendido no dia treze, dedicaram o dia quatorze ao festival, ao passo que seus irmãos em Susã tendo prolongado a obra por dois dias, só foram observar a sua festa de ação de graças no dia quinze. Mas isto foi corrigido pela autoridade que marcou o dia décimo quarto e o décimo quinto do mês de Adar. Chegou a ser um tempo de lembranças alegres para os judeus e pelas cartas de Mordecai, distribuidas por todas as partes do império persa, foi estabelecida essa data como uma festa anual, cuja celebração ate hoje se guarda.
Nestes dois dias de festa, os judeus modernos lêem o livro de Ester em suas sinagogas. A cópia não deve ser impressa, mas escrita em pergaminho em forma de rolo e os nomes dos dez filhos de Hamã estão escritos de uma maneira peculiar, sendo agrupados quais uns tantos cadáveres na forca. O leitor deve pronunciar todos os nomes de um só fôlego. Sempre que se pronuncia o nome de Hamã, faz-se um barulho.Preparam-se para o seu “carnaval” por um jejum de três dias, imitando o de Ester, que no entanto, geralmente é reduzido a só dia”.
APLICAÇÕES DO LIVRO DE ESTER A VIDA CRISTÃ]
Embora algumas vezes os bons sofram e os maus prosperem, Deus finalmente inverterá essa ordem. Hamã, cruel tirano, planejou a destruição de Mordecai e de sua nação. Por fim Hamã foi desgraçado e Mordecai elevado.
O cuidado de Deus para com o seu povo não é sempre um fato aparente, mas, não obstante isso, é eficaz. O nome de Deus não se menciona neste livro, mas as evidências de seu cuidado e proteção são abundantes. Podemos ilustra esta verdade por meio da figura de um “diretor de cenas”, que embora oculto detrás do palco tem parte importante na representação da peça. O grande Vingador parece ser indiferente; as paginas da história apenas registram uma luta de morte nas trevas entre os sistemas antigos e a Palavra. A Verdade para sempre na força; o mal para sempre no trono. Sem dúvida esse lado falso domina o futuro. Contudo, por trás do opaco e desconhecido está Deus, no meio da sombra, velando pelos seus.
Deus vê de antemão e provê para cada emergência. Com ele nada sucede ao acaso. Deus previu desde o principio a destruição que se intentava contra seu povo e providenciou para essa emergência. Uma pobre moça judia chegou a ser rainha e desta maneira salvou o seu povo. Deus viu de antemão que Hamã procuraria destruir Mordecai, então, ele agrupou os acontecimentos de maneira que a insônia do rei conduzisse á exaltação de Mordecai. Deus previu que como os decretos dos medos e persas eram imutáveis,os judeus teriam de lutar para salvar sua vida; por isso pos temor no povo e permitiu que os judeus achassem graça perante os governadores. O incidente da insônia do rei, sua idéia de que se lesse o livro das memórias, a leitura por acaso do relato do ato de Mordecai salvando a vida do rei, o fato de o rei receber Ester ao apresentar-se ela sem ser chamada – todos estes acontecimentos, que em si parecem acidentai e insignificantes, foram usados por Deus para libertar seu povo.

Velho Testamento I (ESTER - Parte 03)

2)A Festa de Ester:
1)A conspiração de Hamã (3)
2)A lamentação dos judeus (4)
3)A petição de Ester (Cap.5)
4)A elevação de Mordecai (cap.6)
5)A morte de Hamã (7)
A homenagem de prostrar-se, não era inteiramente estranha aos costumes do Oriente. Mas o fato de Hamã querer que todos os oficiais subordinados da corte se prostrassem diante dele com o rosto em terra, isto sim era de se estranhar. Mas a Mordecai parecia que tal atitude de profunda reverência fosse devida somente a Deus.
A nacionalidade de Hamã, amalequita, membro de uma raça amaldiçoada e julgada, era sem dúvida mais um elemento que contribuiu para a recusa de mordecai em curvar-se diante de Hamã. O fato de Mordecai ser judeu, e sua desobediência basearem-se em escrúpulos religiosos, aumentou ainda mais a gravidade da ofensa, visto que o exemplo de Mordecai seria imitado pelos seus patricios. Se tivesse sido a homenagem uma simples prova de respeito civil, mordecai não a teria recusado. Mas os reis persas exigiam uma espécie de adoração que até os gregos consideravam degradante e que para Mordecai teria sido uma violação do segundo mandamento.
Hamã ficou tão irritado por ter Mordecai recusado adorá-lo, que resolveu destruir inteiramente a raça judaica, e a fim de marcar um dia para a execução de seu propósito, lançou sortes. Ao recorrer a este método de fixar o dia mais propício para executar o seu projeto atroz. Hamã fez o que os reis e nobres da Pérsia sempre fizeram, nunca tomando parte em nenhuma empresa sem consultar os astrólogos e assim estar certos quanto a hora da sorte. Fazendo voto de vingança, mas desdenhando destruir uma só vitima, planejou o exterminio de toda a raça judaica, os quais, como ele bem sabia, era inimigos acérrimos de seus patricios. Representou-os habilmente, como povo de hábitos, costumes e maneiras estranhas e inimigas do resto de seus súditos, procurando Hamã obter a sanção do rei para a matança intencionada. Um motivo apresentado para fazer prevalecer o seu plano, evocava o amor do rei pelo dinheiro. Temendo que seu amo dissesse que a exterminação de uma grande parte de seus súditos abaixasse grandemente as contribuições públicas, Hamã prometeu a restituição da perda (3:9).
Embora, como dissemos em nossa introdução, não haja referencias diretas á religião judaica, o fato de que Ester e Mordecai jejuaram indica oração a Deus. Note que embora não se faça menção ao nome de Deus, no 4:14 ensina claramente a fé no cuidado e na proteção de Deus. Parece que Mordecai tinha plena certeza de que Deus livraria seu povo e na providência divina. Ester tinha subido ao trono com o propósito de libertar seu povo. As circunstâncias naturais aparentemente favoreciam uma audiencia de Ester com o Rei visto que a trinta dias que ela não era convocada pelo Rei (4:11). Ester esperava inclusive a morte por sua atitude de entrar a presença do rei mais acima de tudo confiava na providencia divina (4:16-5.3).
O capitulo seis mostra claramente os atos providentes de Deus. Ele usou a insônia do rei Assuero para efetuar o reconhecimento e exaltação de Mordecai (ou Mardoqueu) pelo próprio desafeto, Hamã. Aqui encontramos uma prova de que Deus vela pelo seu povo de dia e de noite (6:1-10). Outra prova da providencia de Deus está revelada no fato de Ester não ter rogado a Assuero pela libertação do seu povo, o que deu tempo de Deus tratar com o rei através da insônia para prepara-lo para entender quem era na verdade Hamã. As vezes perdemos muitas batalhas na guerra espiritual por que somos apresados em querer resolver os nossos problemas sem esperar na providencia divina. E o feitiço virou por cima do feiticeiro (7:11). Pv 26:27 diz: “O que faz uma cova cairá nela; e a pedra voltará sobre aquele que a revolve”. E em Sl 9:15 diz: “Afundaram-se as nações na cova que abriram; na rede que ocultaram ficou preso o seu pé”.

Velho Testamento I (ESTER - Parte 02)

1)A Festa de Assuero:
1)A desobediência de Vasti (1)
2)A coroação de Ester (2:1-20)
3)Mordecai salva a vida do rei (2:21-23)
O fato de Vasti haver recusado obedecer à uma ordem que lhe impunha o rei, expor-se de maneira indecente diante de um grupo de bêbados desordenados. Correspondia à modéstia de seu sexo e à sua dignidade de rainha, segundo os costumes persas a rainha, ainda mais que as esposas de outros homens, que estavam reclusas da vista do público. Se o sangue do rei não estivesse esquentado pelo vinho ou sua razão ofuscada pelo orgulho, ele teria percebido que a sua própria honra, tanto quanto a dela, foi mantida por sua digna conduta. Os sabios, a quem o rei consultou, eram provavelmente os magos, sem cujo conselho, a respeito do tempo propicio de realizar alguma coisa, os reis persas nada faziam. As pessoas nomeadas eram os “sete conselheiros” que formavam o ministerio de Estado. Parece que a sabedoria global de todos foi reunida para consultar o rei quanto ao rumo que deveria tomar depois de uma ocorrencia tão inaudita como foi a desobediencia de Vasti ao chamado real. É quase impossivel imaginar o assombro produzido por essa negativa num pais onde a vontade do soberano era absoluta. Os grandes que se tinham congregado ficaram petrificados de horror ante a atrevida afronta. Um mal-estar pelas consequencias que lhes pudessem vir a cada um deles em sua casa, apoderou-se de suas mentes e o ruido da orgia bacanal transformou-se numa consulta profunda e ansiosa sobre qual seria o castigo a ser aplicado á rainha transgressora.
Note o que diz o versiculo dezenove, referente á lei dos medos e persas. Parece que os persas tinham atingido um grau tão elevado de sabedoria na redação de suas leis, que nunca podiam ser emendadas ou ab-rogadas e nisto se baseia a frase: “leis dos medos e dos persas, e não se revogue”. Evidentemente, Assuero arrependeu-se do tratamento dispensado a Vasti (2:1), mas segundo a mesma lei que tornava irrevogável a palavra de um rei persa, ela não podia ser restaurada ao lugar de rainha.
Em Et 2:3,4 encontramos um costume áspero do Oriente. Quando chegava a ordem da corte real para que uma jovem se apresentasse ante o rei, não importava quão mal disposto estivessem seus pais, não se atreviam a recusar. Assim, Ester foi obrigada a apresentar-se na corte de Assuero. Deve levar-se em conta que no Oriente, onde prevalecia a poligamia, não era considerada desgraça, uma jovem pertencer ao “harém” de um governador. Cada uma delas era considerada esposa do rei.
Notemos a advertência de Mordecai para que Ester não falasse a sua nacionalidade (2:10). Se Ester a tivesse revelado, teria impedido o seu progresso á dignidade de rainha, sendo que os judeus eram geralmente desprezados. Na instrução de Mordecai a Ester, vemos a direção divina, pois foi por ser rainha que ela pode salvar o seu povo. Já em Et 2:21 encontramos outro elo da providência divina. Mordecai protegeu a vida do rei contra os conspiradores e isto foi registrado nas crônicas do reino. Esse incidente teve um papel importante no livramento dos judeus, como veremos maios tarde.

Velho Testamento I (ESTER - Parte 01)

Tema:
O livro de Ester tem uma peculiaridade que o distingue de qualquer outro livro da Biblia: não contém uma única menção ao nom,e de Deus, nem tampouco há referencias a lei ou á religião judaica. Apesar de não se mencionar o nome de Deus, há abundantes sinais de que ele estivesse operando e cuidando de seu povo. O livro registra o livramento por Deus do seu povo, de uma ameaça de destruição.
Assim como Deus salvou o seu povo do poder de Faraó, ele livrou Israel da mão do malvado Hamã. No primeiro caso o livramento foi efetuado por uma manifestação de seu poder e uma revelação de si mesmo, mas no último caso, Deus permaneceu invisível ao seu povo e a seus inimigos, efetuando a salvação por intermédio de instrumentos humanos e meios naturais. É a ausência do nome de Deus que constitui a beleza principal do livro e não deve ser considerada como uma mancha sobre ele. Este livro é, como o chama o Dr. Pierson. “O Romance da Providência”.
Por providência queremos dizer que em todos os assuntos e acontecimentos da vida humana, individuais e nacionais. Deus tem uma parte e uma porção. Mas essa influência é secreta e oculta. Assim, nesta admirável história, que ensina a realidade da divina providência, o nome de Deus não aparece e só o olho da fé vê o fator divino na história humana. Para o observador atento toda a história é uma sarça ardente, acesa pela presença divina. A tradição judaica cita Dt 31:18 como outra razão por que não se menciona o nome de Deus. Por causa de seu pecado, Deus tinha escondido seu rosto a Israel. No entanto, embora tenha escondido o rosto, não se esqueceu de seu povo nem deixou de interessar-se por ele apesar de que o fazia sob um véu. Podemos resumir o tema do livro assim: A REALIDADE DA PROVIDÊNCIA DIVINA.

Autor:
Desconhecido. Provavelmente Mordecai (9:20). Também pode ter sido Esdras

Esfera de ação:
Entre os capitulos 6 e 7 de Esdras, antes dele partir para Jerusalém

Conteúdo:
Podemos dividir o livro de Ester centralizando o conteúdo entre as três festas mencionadas nele próprio como segue:
1)A festa de Assuero (1-2)
2)A festa de Ester (3-7)
3)A festa de Purim (8-10)

Velho Testamento I (NEEMIAS - Parte 02 - EXERCICIO)

EXERCICIO 15
Marque C para correto ou E quanto for errado:
134) (_____) Este livro gira em torno de duas pessoas: Esdras e Neemias e é a autobiografia de um homem que sacrificou uma vida de luxo e prazeres para poder ajudar a seus irmãos necessitados em Jerusalém.
135) (_____) O livro de Neemias descreve um homem que combinou a espiritualidade com a prática – alguém que sabia tanto orar como trabalhar. Absolutamente destemido, ele recusou fazer pactos com os inimigos externos e com o pecado interno.
136 (_____) Neemias depois de reconstruir o muro de Jerusalém e efetuar muitas reformas gerais entre o povo, humildemente deu glória a Deus por tudo o que tinha realizado
137) (_____) A lição principal que ensina a vida de Neemias é que oração e a perseverança vencem todos os obstáculos.
138) (_____) A autoria do Livro de Neemias é atribuida unicamente ao escriba Esdras
139) (_____) A esfera de ação do livro de Neemias vai desde a viagem de Neemias a Jerusalém até a restauração do culto no templo, cobrindo um periodo de mais ou menos 12 anos
140) (_____) O Conteúdo do livro de Neemias divide-se em 3 partes: 1) A Reconstrução do Muro de Jerusalém (1-6). 2) Avivamento e Restauração do Culto a Deus (7-13.3). 3) A Correção das 4 Violações (13:4-31)
141) (_____) Nas antigas cortes orientais os copeiros reais eram uma pessoa de destaque e importancia
142) (_____) O copeiro real pela natureza confidencial de suas obrigações e seu acesso frequente à presença real, exercia grande influencia
143) (_____) Xenofonte, historiador grego, observou particularmente as maneiras graciosas e agradáveis com que os copeiros dos monarcas medos e persas desemppenhavam o seu dever de apresentar o vinho a seus amos reais. Tendo lavado o vaso na presença do rei, e derramado na mão esquerda um pouco de vinho que tomavam na sua presença, então lhe entregavam o copo que era seguro com as pontas dos dedos.
144) (_____) As quatro violações do povo foram: 1) A violação da santidade do templo. 2) A violação da lei referente aos levitas. 3) A violação do descanso do sábado. 4) A violação da lei da separação
145) (_____) Depois de suas primeiras reformas, Neemias voltou à corte do rei da Pérsia. Ao regressar à Palestina, encontrou o sacerdócio e o povo recaido nos seus antigos pecados. O sumo sacerdote hospedava um governador pagão nos próprios recintos sagrados do templo. O sustento do sacerdócio tinha sido descuidado. O espirito de comercialismo ameaçava a santidade do dia de descanso e muita gente tinha contraido união ilegal com os pagãos
146) (_____) Existem ocasiões em que os lideres necessitam ter uma santa ira contra o mal e adotar medidas drásticas para corrigir uma situação maléfica a obra de Deus e ao seu povo.

Velho Testamento I (NEEMIAS - Parte 01)

Tema: Este livro gira em torno de uma pessoa: Neemias. É a autobiografia de um homem que sacrificou uma vida de luxo e prazeres para poder ajudar a seus irmãos necessitados em Jerusalém. Descreve um homem que combinou a espiritualidade com a prática – alguém que sabia tanto orar como trabalhar. Absolutamente destemido, ele recusou fazer pactos com os inimigos externos e com o pecado interno. Depois de reconstruir o muro de Jerusalém e efetuar muitas reformas gerais entre o povo, humildemente deu glória a Deus por tudo o que tinha realizado. A lição principal que ensina a sua vida é que oração e perseverança vencem todos os obstáculos.

Autor:
Esdras e Neemias, possivelmente

Esfera de Ação:
Desde a viagem de Neemias a Jerusalém ate a restauração do culto no templo, cobrindo um período de mais ou menos 12 anos, de 446 a 434 a.C.

Conteúdo:
1)A Reconstrução do Muro de Jerusalém (1-6)
2)Avivamento e Restauração do Culto a Deus (7-13.3)
3)A Correção das 4 Violações (13:4-31)

A Reconstrução do Muro de Jerusalém:
1)A oração e a comissão de Neemias (1-2)
2)Os reconstrutores do muro (3)
3)A oposição dos samaritanos (4)
4)Os nobres repreendidos por oprimir o povo (5)
5)O término da reconstrução (6)
Neemias recebeu a triste noticia de que o restante do seu povo que haviam ficado em Jerusalém, estava sofrendo muito dos saqueadores em consequência da falta dos muros da cidade. Isto entristeceu profundamente a Neemias. Em vista disto ele fez uma campanha de oração e jejum pedindo perdão a Deus pelos pecados seus e do povo, pedindo que Deus quebrasse o cativeiro, durante vários dias (1:2-6)
NEEMIAS ERA O COPEIRO DO REI
O Copeiro nas antigas cortes orientais sempre era uma pessoa de destaque e importância. E, pela natureza confidencial de suas obrigações e seu acesso frequente à presença real, exercia grande influência. Xenofonte, historiador grego, observou particularmente as maneiras graciosas e agradáveis com que os copeiros dos monarcas medos e persas desempenhavam o seu dever de apresentar o vinho a seus amos reais. Tendo lavado o vaso na presença do rei, e derramado na mão esquerda um pouco de vinho que tomavam na sua presença, então lhe entregavam o copo que era seguro com as pontas dos dedos.
A causa indireta de Neemias ter sido enviado a Jerusalém foi o fato de Neemias nunca ter trabalhado com tanta tristeza quanto estava naquele dia (2:1,2). É interessante destacar que o temor de Neemias se explica pelo fato de ser considerado extremamente impróprio aparecer na presença do rei com sinais de tristeza ou de pranto. Entretanto, mesmo com a oportunidade de pedir ao rei pelo seu povo diretamente, mais ele preferiu primeiro orar a Deus para buscar a direção de Deus. Isto nos faz pensar no fato de que hoje alguns lideres não perdem tempo em desfrutar as benesses de políticos muitas vezes ate corruptos e escarnecedores do povo de Deus, nos bastidores (2:4)
TENTATIVAS DE DESANIMAR NEEMIAS
Finalmente foi atendido pelo Rei e dirigiu-se para Jerusalém. Chegando lá se tornou incomodo para os exploradores do povo de Deus, Sambalate e Tobias. Estes eram homens carnais e destituídos de temor a Deus (2:10-19).
A primeira tentativa de desanimar Neemias foi procurar desmoralizar o animo do povo falando que eles não teriam a menor condição de prosperarem. Diante disto, Neemias levantou a voz em oração a Deus pedindo que os protegesse e transformasse em bênção as maldições lançadas sobre o povo por Tobias e Sambalate (4:1-6).
A segunda tentativa de desanimar Neemias e o povo foi a de ameaças de guerras. Logo Neemias orou ao Deus de Israel buscando mais uma vez a proteção e preparou um exercito que guardasse de dia e de noite. Também dividiu o povo em dois grupos, um para trabalhar e o outro para estar de prontidão para a guerra, ficando assim preparado para qualquer ataque de surpresa (4:7-16). Possivelmente houve uma grande seca e com ela uma grande fome. Em consequência disto, os ricos começaram a subjugar os pobre o que era proibido na lei (Lv 25:39). Ao chegar o conhecimento de Neemias estas coisas, ele convocou os lideres do povo e fez com que eles, os ricos, jurassem diante de Deus que devolveriam as terras dos pobres sob pena de serem despojados e expulsos do convívio do povo de Deus (5:1-19).
A última tentativa para persuadir Neemias e o povo a desistir de reconstruir os muros está no capitulo seis. Os inimigos da obra e do povo de Deus tentaram tentando fazer uma aliança ecumênica com Neemias fora dos muros. Na verdade queriam mata-lo. Neemias percebendo a artimanha deles mandou dizer-lhes a famosa frase: “estou fazendo uma grande obra”. Sambalate insistiu por quatro vezes sem sucesso. Então ameaçou de caluniar a Neemias, mais Neemias não se intimidou e Deus permaneceu com ele (6:1-16). Enfim depois de 52 dias terminaram de construir os muros. Deus busca pessoas assim nos dias atuais para fazerem a sua obra.
AVIVAMENTO E RESTAURAÇÃO DO CULTO A DEUS:
Após a reconstrução do muro, a colocação das portas Neemias fez o recenseamento do povo e constituiu guardas e levita reorganizou a vida civil dos judeus. Neste capitulo encontramos o principio bíblico para a escolha de obreiros para a obra de Deus, ou seja, escolher aqueles que são perseverantes na fidelidade a Deus e a sua Palavra e que demonstram um santo temor quanto a evitar o pecado e suas consequências (7:1-13.3).
O capitulo oito de Neemias poderíamos dizer que foi o capitulo do discipulado do povo judeu. Esdras deu a lei. Este foi um dos maiores cultos jamais realizados na história do povo de Deus tanto no Antigo como Novo Testamento. Muitos dos judeus que voltaram do cativeiro já não entendiam o hebraico, considerando que o seu idioma agora era o aramaico. Por isso, quando Esdras lia em hebraico um grupo de levitas e homens dedicados traduziam a sua leitura para o povo em seu idioma. E a Bíblia diz que o povo entendeu tudo (8:12). A Palavra de Deus como revelação divina, o arrependimento, o avivamento espiritual e a alegria estão potencialmente presentes. Eles serão desencadeados pelo Espirito Santo, através de mensageiros ungidos que proclamem a Palavra de Deus, com clareza, poder e convicção.
No capitulo nove o povo judeu demonstrou que o arrependimento deles era profundamente real e duradouro. Buscaram a Deus em jejum humilhando-se diante do Senhor confessando a sua dependência espiritual, fazendo voto de separar-se das coisas que ofendiam a santidade de Deus. Na realidade, o povo se reconsagrou a Deus (9:1-3). Isto é confirmado no juramento que o povo fez no capitulo dez. O Avivamento liderado por Esdras nos capítulos oito a dez conduziu o povo a fazer um firme compromisso de obediência a Deus.
Finalmente no capitulo onze Jerusalém é habitada e a vida volta ao normal em toda a terra de Judá. Como essa Jerusalém era a metrópole do país, era necessário que a sede do governo e uma população adequada estivessem ali para a sua defesa e para guardar os seus edifícios. De acordo com isto, cada decimo homem de Judá e Benjamin foi escolhido por sorte para ser habitante permanente dessa cidade. Em Ne 12:1-13.3, trata da dedicação do muro, da restauração do serviço do templo e da volta de Neemias à Pérsia.
A CORREÇÃO DAS QUATRO VIOLAÇÕES:
Neste vinte e oito versículos restantes do livro de Neemias encontramos as quatro violações do povo que foram muito graves e que são de aplicações importantes para os nossos dias:
1)A violação da santidade do templo (4-9)
2)A violação da lei referente aos levitas (10-14)
3)A violação do descanso do sábado (15-22)
4)A violação da lei da separação (23-31)
Depois de suas primeiras reformas, Neemias voltou à corte do rei da Pérsia (13:6). Ao regressar à Palestina, encontrou o sacerdócio e o povo recaído nos seus antigos pecados. O sumo sacerdote hospedava um governador pagão nos próprios recintos sagrados do templo. O sustento do sacerdócio tinha sido descuidado. O espirito de comercialismo ameaçava a santidade do dia de descanso, e muita gente tinha contraído união ilegal com os pagãos (casos de casamento de crentes com incrédulos). Com seu zelo e energia característicos Neemias logo corrigiu esses abusos. No versículo vinte e cinco descobrimos que existem ocasiões em que os lideres, que são realmente servos de Deus, necessitam ter uma santa ira contra o mal e adotar medidas drásticas para corrigir uma situação maléfica a obra de Deus e ao seu povo. Usar de brandura e mansidão quando há desrespeito publico e cínico diante da vontade de Deus, pelos membros da Igreja, passa a ser covardia e conivência. A correção aplicada por Neemias demonstra um zelo por Deus semelhante ao de Cristo, quando Ele tomou um chicote para expulsar os vendilhões do templo de Jerusalém (Mt 21:12,13; Jo 2:13-16; Lc 19:45).

Velho Testamento I (ESDRAS - Parte 02 - EXERCÍCIO)

EXERCÍCIO 14
Marque C para correto ou E quando for errado:
120) (_____) O regresso dos desterrados sob Zorobabel aconteceu no ano 635 a.C.
121) (_____) A reconstrução do templo 535 a.C.
122) (_____) A ideia predominante em Esdras é a RESTAURAÇÃO
123) (_____) O fato de ser o livro escrito na primeira pessoa, indica que não foi Esdras o autor.
124) (_____) A esfera de ação do livro de Esdras vai desde a volta da Babilônia ate o estabelecimento na Palestina, abrangendo um período de 79 anos mais ou menos (536-457 a.C.)
125) (_____) O Conteúdo do livro de Esdras divide-se em: 1) O regresso sob Zorobabel (1-6) 2) O regresso sob Esdras (7-10)
126) (_____) Ciro foi o rei da Pérsia que derrotou o Império Babilônico, para cumprir as profecias (Is 14:22; Jr 27:7; Dn 5:28)
127) (_____) O decreto de Ciro permitindo o regresso dos judeus foi profetizado por Isaías, que chamou Ciro pelo nome 2000 anos antes do nascimento dele, referindo-se-lhe como libertador do povo de Deus e reconstrutor do templo (Is 44:28; 45:14)
128) (_____) Josefo, um historiador judeu, relata que Daniel mostrou estas profecias a Ciro, e que o monarca ficou tão impressionado por elas e tão bem disposto para com o povo cativo que publicou um decreto permitindo-lhe voltar a sua terra.
129) (_____) Vale destacar que só as tribos de Judá e Benjamim voltaram para a terra da promissão, daí que ate o dia de hoje os Israelitas são mais conhecidos como judeus.
130) (_____) Voltaram 42.360 pessoas cuja primeira obra ao regressarem foi construir o altar do Senhor.
131) (_____) Começaram a construção propriamente dita do templo doze anos depois de chegarem em Jerusalém
132) (_____) Quando lançaram os fundamentos da construção houve clamor de jubilo e de choro
133) (_____) Alguns moradores menos pagãos quiseram ajudar na construção mais foram recusados, isto causou uma amizade que durou centenas de anos ou seja, ate os dias de Jesus.

Velho Testamento I (ESDRAS - Parte 01)

Todos sabemos que os livros de Esdras, Neemias e Ester estão intimamente relacionados. Por se tratar de um mesmo período. Aqui descreveremos apenas os fatos principais que merecem destaque e estão contidos nestes livros. O nosso objetivo é que você possa ter um resumo da historia que abrange o período seguinte ao cativeiro do povo de Deus no Antigo Testamento.
DATAS IMPORTANTES NESTE PERIODO
536 a.C = O regresso dos desterrados sob Zorobabel
535 a.C = A reconstrução do templo
520 a.C = O ministério dos profetas Ageu e Zacarias
515 a.C = A dedicação do templo
478-473 a.C = Os acontecimentos relatados no livro de Ester
458 a.C = Esdras visita Jerusalém
446 a.C = Neemias enviado a Jerusalém como governador, reconstrói o muro e a profecia de Malaquias.

Tema:
A ideia predominante em Esdras é A RESTAURAÇÃO. Uma comparação entre os livros dos Reis e os das Crônicas comprovará o que acabamos de afirmar.
Reis e Crônicas registram a destruição do templo de Israel. O último, Crônicas, a reconstrução do templo de Deus. Um apresenta o quadro escuro de uma nação corrompida pela idolatria. Já o outro, uma nação completamente purificada do culto idólatra. Por outro lado, um registra o descuido da lei, enquanto o outro a restauração da lei ao seu devido lugar no coração do povo. Um registra a mistura de Israel com os pagãos e o outro, a separação completa de Israel da influência dos costumes pagãos. Esdras dá uma lição admirável da fidelidade de Deus. Fiel à sua promessa (Jr 29:10-14), ele estende a mão para reconduzir o povo à sua terra e ao fazê-lo, usa os reis pagãos como seus instrumentos de juízos (Ciro, Dario, Artaxerxes).

Autor:
O fato de ser o livro escrito na primeira pessoa (7-9), indica que foi Esdras o autor. Esdras foi o primeiro da classe conhecida como escribas, copistas oficiais e intérpretes das Escrituras. Sabemos que Esdras dedicou-se ao estudo da Palavra de Deus com a finalidade de expô-la ao povo (7:10). Conclui-se que a Esdras foi atribuída a responsabilidade de pôr em ordem o cânon do Antigo Testamento, isto é, compilar num livro as Escrituras inspiradas.

Esfera de Ação:
Desde a volta da Babilônia até o estabelecimento na Palestina, abrangendo um período de 79 anos mais ou menos (536-457 a.C.).

Conteúdo:
1)O regresso sob Zorobabel (1-6)
2)O regresso sob Esdras (7-10)

I.O Regresso sob Zorobabel (Caps 1-6)
1.O decreto de Ciro (cap. 1)
2.O resto que regressou (cap. 2)
3.Postos os alicerces do templo e restaurado o culto antigo (cap.3).
4.A oposição dos samaritanos (caps. 4,5)
5.A dedicação do templo (cap. 6)
Ciro foi o rei da Pérsia que derrotou o império babilônico, em cumprimento da profecia divina (Isaías 14:22; Jeremias 27:7; Daniel 5:28). Seu decreto permitindo o regresso dos judeus foi predito por Isaías, que chamou Ciro pelo nome 200 anos antes do nascimento deste, referindo-se a ele como libertador do povo de Deus e reconstrutor do templo (Isaías 44:28; 45:1-4). Josefo, historiador judeu, relata-nos que Daniel mostrou estas profecias a Ciro, e que o monarca ficou tão impressionado por elas e tão bem disposto para com o povo cativo, que publicou um decreto permitindo-lhe voltar à sua terra.
A quem usou Deus para efetuar o regresso de seu povo? (1:1). Ao mandato de quem dizia Ciro estar obedecendo? (1:2). Onde encontrou este mandato? (Isaías 44:28). Quais as tribos que voltaram? (1:5). Quem foi o seu chefe? (1:8). Por qual outro nome era conhecido? (2:2, Zorobabel). Quantos voltaram nessa época? (2:64). Qual foi a primeira coisa que fizeram? (3:1-3). Quanto tempo depois de seu regresso foi começada a reconstrução do templo? (3:8). Que efeito teve isto sobre o povo? (3:10-13). Quem desejava ajudar na reconstrução do templo? (4:2; comparar com 2Reis 17:24-41). Aceitou o governador a ajuda dessa gente meio pagã? O que causou esta recusa? (4:4). Quanto tempo durou a inimizade causada desta maneira? (João 4:9). Que forma ativa tomou a sua oposição? Quais os dois profetas que animaram o povo a continuar a construção do templo? (5:1). O que lhes assegurava que o templo seria terminado? (5:5). Que fizeram então os inimigos dos judeus? (5:7-17). Qual foi o resultado desta oposição? (6:1-14). Como se celebrou a dedicação do templo? (6:17). Quantas tribos fizeram representar-se nessa ocasião? (6:17).
II.O Regresso sob Esdras (caps. 7-10)
1. A comissão de Esdras (7:1-28)
2. Os companheiros de regresso de Esdras (cap. 8)
3. O pecado confessado (cap. 9)
4.O pecado abandonado (cap. 10)
No reinado de quem voltou Esdras a Jerusalém? De quem descendia Esdras? (7:5). Como é descrito? (7:6,12). Qual foi o seu propósito em ir a Jerusalém? (7:10). Que missão lhe foi dada? (7:25,26). Como Esdras iniciou seu retorno? (8:21). Como mostrou a sua fé absoluta em Deus? (8:22). Que lei referente as suas relações com o povo pagão os judeus tinham violado? (9:1, comparar com Êxodo 34:15,16; Deuteronômio 7:3). A que conduz sempre a infração da lei? (1Reis 11:4). Que efeito teve em Esdras a infração da lei? Quais foram os sentimentos do povo ao compreender o seu pecado? (10:1). Que pacto fizeram com Deus? Que proclamação fez Esdras? (10:7). Qual a intensidade da convicção do povo?
Note que a ação dos judeus em deixar esposas e filhos pagãos era algo severo, mas devemos lembrar que no passado, o matrimônio com os pagãos causava o pecado e a idolatria e que era necessário que a tribo de Judá permanecesse pura porque dela havia de vir o Messias. Entretanto, creio eu que esta ainda é a vontade de Deus para os seus filhos os crentes em Jesus que esperam o arrebatamento da Igreja.

Velho Testamento I ( 1º e 2º CRÔNICAS - EXERCICIO)

EXERCICIO 13
Marque C para correto ou E quando for errado:
111) (_____) Apesar das aparências. Crônicas nada tem haver com os livros de 2° Samuel e os livros de 1º e 2º Reis
112) (_____) A Septuaginta referem-se aos Livros de 1º e 2º Crônicas como “as coisas omitidas”, porque fornecem muitas informações que não se encontram nos dois Livros dos Reis da Grécia.
113) (_____) Embora Reis e Crônicas demonstrem grande similaridade de conteúdo, foram escritos sob diferentes pontos de vista.
114) (_____) Os Livros dos Reis foram escritos sob o ponto de vista humano
115) (______) Os Livros das Crônicas foram escritos sob o ponto de vista divino
116) (_____) Um exemplo do que falamos no quesito anterior está em 1Rs 14:20 que relata a morte de Jeroboão dizendo: “descansou com seus pais”. Esta é o ponto de vista humano. Já em 2Cr 13:20 lemos o mesmo acontecimento, porém com outro ponto de vista, o divino: “feriu o Senhor a Jeroboão, que morreu”.
117) (_____) Não se sabe ao certo quem foi o autor das Crônicas, mas a maioria dos eruditos crê que tenha sido Esdras com base na crença prevalecente dos judeus encontrada no Talmude
118) (-----) Há pouca dúvida de que a história em Crônicas tenha sido escrita por Esdras ao regressar do cativeiro babilônico, para fim de animar o povo na construção do templo
119) (_____) A esfera de ação das Crônicas vai desde a morte de Saul ate o decreto de Ciro, abrangendo um período de 520 anos, ou seja de 1056 a 536 a.C.

Velho Testamento I (1º E 2º CRÔNICAS - Parte 01)

As crônicas abrangem a matéria que se encontra em 2Sm e nos Reis. Por isso creio que é suficiente fazermos um paralelo entre ambos.

Tema:
A Septuaginta referem-se aos Livros de 1º e 2º Crônicas como “as coisas omitidas”, porque fornecem muitas informações que não se encontram nos dois Livros dos Reis. Embora Reis e Crônicas demonstrem grande similaridade de conteúdo, foram escritos sob diferentes pontos de vista. Os Livros dos Reis foram escritos sob o ponto de vista humano. Os Livros das Crônicas foram escritos sob o ponto de vista divino. Um exemplo disto é 1Rs 14:20 que relata a morte de Jeroboão dizendo: “descansou com seus pais”. Este é o ponto de vista humano. Já em 2Cr 13:20 lemos o mesmo acontecimento, porém com outro ponto de vista, o divino: “feriu o Senhor a Jeroboão, que morreu”.

OS LIVROS DOS REIS
Os Livros dos Reis foram escritos pouco depois do inicio do cativeiro da Babilônia
Os Livros dos Reis foram compilados possivelmente pelo profeta Jeremias
Os Livros dos Reis realça o trono dos reis terrestres
Os Livros dos Reis falam de Judá e Israel
Os Livros dos Reis são livros políticos e régios

OS LIVROS DAS CRÔNICAS
Os Livros das Crônicas foram escritas pouco depois do regresso do cativeiro
Os Livros das Crônicas pelo sacerdote Esdras que ajudou a reconstruir o Templo
Os Livros das Crônicas, destaca o trono do Rei celeste na terra, o Templo
Os Livros das Crônicas, de Judá, mencionando Israel apenas por incidente
Os Livros das Crônicas são eclesiásticos e sacerdotais

Autor:
Não se sabe ao certo quem foi o autor de Crônicas, mas a maioria dos eruditos crê que tenha sido Esdras com base na crença prevalecente dos judeus encontrada no Talmude. Esses homens foram homens como por exemplo: Samuel, Natã, Gade e outros. Há pouca dúvida de que a história em Crônicas tenha sido escrita por Esdras ao regressar do cativeiro babilônico, a fim de animar o povo a construir o templo.

Esfera de Ação:
Vai desde a morte de Saul até o decreto de Ciro, abrangendo um período de 520 anos, ou seja de 1056 a 536 a.C.

Velho Testamento I (2º REIS - Parte 04)

4)Declínio e Queda de Judá:
O reino de Judá durou mais ou menos 150 anos mais do que o de Israel. Sua historia é muito mais luminosa do que a de Israel. Apesar de ter passado por muitas mudanças de dinastia, a linhagem real de Davi foi conservada intacta em Judá. Ao passo que a historia de Israel apresenta uma sucessão de revoltas e usurpações, a historia de Judá é relativamente pacifica. A preservação de Judá pode explicar-se pelo fato de que havia de vir por seu intermédio o Messias. Os capítulos 24 e 25 relatam o cativeiro de Judá. Há três épocas deste: 1) Primeira invasão de Nabucodonosor (24:1,2). 2) Primeira deportação para a Babilônia (24:11-16). 3) O sitio, a destruição de Jerusalém e a deportação final (25).

EXERCICIO 12
Marque C para correto ou E quando for errado:
109) (_____) A rebelião do rei de Judá contra a ação invasora foi a causa do cativeiro.
Responda:
110) Qual foi, na sua opinião a idade áurea de Judá? Qual foi o pior reinado?
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Velho Testamento I (2º REIS - Parte 03)

3)Declínio e queda de Israel:
1)Nações que foram enviadas contra Israel (13:19-29)
2)Os sentimentos de Jeová para com Israel (13:23-14.27)
3)Sob o reinado de Oséias Israel ficou cativo (17)
4)Atitudes de Oséias que apressaram o juízo de Israel (17:4)
5)A acusação de Deus contra Israel (17:7-23)
A emigração forçada das tribos para Assíria foi um dos resultados do principio despótico aceito por todo o Oriente, segundo o qual era justificado tornar impossível uma sublevação das nações subjugadas. Neste caso não foi meramente uma trasladação a um outro pais, mas também o começo da dissolução das dez tribos como nação. Não lhes foi designada uma província particular da Assíria como sua morada, mas sim varias províncias distantes uma da outra, de maneira que embora uma ou outra tribo tivesse permanecido mais ou menos unida, as diversas tribos ficaram espalhadas numa nação estrangeira, sem a minima conexão orgânica entre si. Nunca mais voltaram a unir-se; pelo contrario, gradualmente se perderam entre as nações que as rodeavam, de maneira que nada se sabe ate hoje, do que sucedeu a elas. E toda tentativa de descobrir os seus vestígios tem sido debalde.
Neste particular. O exílio das dez tribos se distingue do exílio de Judá e de Benjamin. O desterro em Babilônia foi temporário. Durou um período definido que fora predito pelos profetas (2Cr 36:21; Jr 29:10). Não foi como o exílio assirio, um período de dissolução nacional. Judá não pereceu no exílio, pelo contrario, ganhou forças e voltou a Terra da Promissão. Enquanto as dez tribos só poucos que se tinham unido a Judá e chegado a ser parte desta tribo, conseguiram voltar. As dez tribos tinham, por meio de violenta separação do resto da nação, rompido a união do povo escolhido, e, para poder manter esta separação tinham-se rebelado contra o pacto nacional com Jeová. O rompimento do pacto deu inicio a sua existência como uma nação independente. Também com isso renunciaram ao destino de novo de Deus na historia do mundo. Era o fragmento maior da nação inteira, mas era apenas um membro separado que foi cortado do tronco comum, um ramo separado do tronco, que não podia senão murchar.
Depois de 250 anos de existência separada, quando todas as provas da graça e fidelidade divinas tinham sido debalde, foi a sorte natural das dez tribos perecerem e cessarem de ser uma nação independente. O Senhor removeu-os da sua vista, restando apenas a tribo de Judá (17:18). O caso de Judá foi diferente. Embora tivesse pecado muitas vezes contra o seu Deus, nunca se rebelou de modo formal e em principio contra o pacto e muito menos era a sua existência edificada sobre o rompimento do pacto. Permaneceu como apoio e preservação da lei e assim também da promessa. Sua deportação foi na verdade um castigo duro e bem merecido, mas não a fez perecer e nem como nação desapareceu da historia, mas foi preservada ate que viesse aquele de quem se disse: “Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre na casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” (Lc 1:32,33).
Para ocupar o lugar dos israelitas, o rei da Assíria enviou colonos de seus domínios. Sua idolatria trouxe sobre eles o juízo de Deus em forma de leões. O rei da Assíria logo enviou um sacerdote israelita para instruir os colonos na religião de Jeová. Embora aceitassem esta religião, continuaram ainda adorando ídolos. Misturaram-se com os remanescentes das dez tribos que ficaram na terra e desta união, surgiram os samaritanos. Mais tarde abandonaram a idolatria e chegaram a ser zelosos adeptos da Lei de Moisés.
Depois do cativeiro ficaram ansiosos para se tornarem israelitas, procuraram se unir as duas tribos restantes, mas foram rejeitados por Esdras e Neemias (Es 4:1-3). Isto deu origem ao ódio. Os samaritanos mais tarde construíram o templo rival no monte Gerizim e reivindicaram para esse local o seu lugar verdadeiro de adoração (Jo 4:20). Este templo mais tarde foi destruído por um rei judaico. Os judeus odiavam-nos e com desprezo se referiam a eles como os “convertidos dos leões”, pelas circunstâncias de sua conversão.

Velho Testamento I (2º REIS - Parte 02)

2)Ministério de Elizeu:
Destaques na vida e no ministério de Elizeu:
O milagre que inaugurou o seu ministério (2:14). O saneamento das aguas más (2:19-22). A maldição dos irreverentes (2:23-25). A repreensão aos reis Josafá e Jorão (3:10-27). Um milagre na casa da viúva (4:1-7). Ressurreição do filho da sunamita (4:8-37). A purificação da panela maldita (4:38-41). Alimentando 100 homens (4:42-44). A cura de Naamã (5:1-27). O machado emprestado (6:1-7). Eliseu e o exercito sírio (6:8-23). A promessa de Eliseu (7:1-20). A predição de 7 anos de fome (8:1-2). A visita de Eliseu a Ben-Hadade (8:7-15). O Profeta enviado para ungir a Jeú (9:1-10). Morte de Eliseu (13:14-21).
As Escolas de Profetas (2:3):
Sabemos que havia escolas naqueles dias onde os jovens israelitas eram preparados para o ministério profético (1Sm 10:5-10; 2Rs 6:1). Em 2Rs 2:23 é apresentada certa dificuldade a muitas pessoas. Veja-se alguns problemas levantados:
Os rapazinhos mencionados aqui eram os infiéis ou jovens idólatras do lugar, os quais, fingindo não acreditarem na informação da trasladação do amo de Eliseu, instavam sarcasticamente que continuasse na sua carreira gloriosa. O termo “calvo”, era um nome depreciativo no Oriente, aplicado até a uma pessoa com muito cabelo.
As pessoas de que se tratavam não eram pequenas crianças malcriadas, mas sim jovens responsáveis pelo que diziam e faziam. Não devemos esquecer o fato de que esses jovens pertenciam a uma cidade que era a sede principal da apostasia, e que, por esta razão, é chamada Bete-Aven, que significa “casa do ídolo”, em vez de Betel, “casa de Deus”. Assim, eram literalmente os filhos da apostasia e representavam em geral a nova geração apóstata. Os antigos expositores supõem que os adultos tivessem incitado os jovens e que o seu objetivo tivesse sido o de tomar ridículo e desprezível, desde o principio de sua carreira, o novo chefe da classe de profetas. Assim sendo, não era falta de moral da parte do profeta, nem indignidade, que levou Eliseu a ameaçar com castigo divino os jovens imprudentes, que desprezavam no santo profeta, o oficio sagrado ao qual Jeová o tinha chamado. Muito pelo contrário, ele fez o que pertencia ao seu oficio profético. Ele mesmo, no entanto, não executou o castigo; deixou isso aquele que disse: “Minha é a vingança: eu retribuirei”. Foi o juízo de Deus referente a ameaça da Lei: “E se andardes contrariamente para comigo, e não me quiserdes ouvir... enviarei para o meio de vós as feras do campo as quais vos desfilarão, e acabarão com o vosso gado, e vos reduzirão e os vossos caminhos se tomarão desertos” (Lv 26:21,22), que recaiu sobre esses rapazes, e, indiretamente, sobre a cidade da qual vieram.

Velho Testamento I (2º REIS - Parte 01)

Tema:
O 2º Livro dos Reis é uma continuação da história da queda de Judá e Israel, culminando no cativeiro de ambos. Temos aqui a mesma historia de fracasso dos reis e do povo, uma historia de apostasias e idolatrias. Embora este tenha sido o grande período profético de Israel, a mensagem dos profetas não foi ouvida. As reformas que se realizaram sob reis como Ezequias e Josias foram superficiais. O povo logo voltou a seus pecados e continuou neles até que mais nenhum remédio houve (2Cr 36:15,16).

Autor:
O autor humano é desconhecido. Acredita-se que Jeremias tenha compilado os registros feitos por Natã. Gade e outros.

Esfera de ação:
Desde o reinado de Jorão em Judá e Acazias em Israel, até o cativeiro, cobrindo um período de 308 anos de 896 a 588 antes de Cristo.

Conteúdo:
1)Final do Ministério de Elias (1:1-2.13)
2)Ministério de Eliseu (2:14-13.21)
3)Declínio e Queda de Israel (13:22-17.41)
4)Declínio e Queda de Judá (18-25)

1)Final do Ministério de Elias:
1)Elias e Acazias (1:1-8)
2)A trasladação de Elias (2:1-13)
Acazias adoeceu de uma queda que sofreu e mandou consultar os ídolos. Isto era uma abominação aos olhos de Deus. Por isso Deus mandou o profeta Elias ir dizer que aos mensageiros do rei que da cama onde estava não se levantaria mais morreria por causa do seu pecado e por ter feito Israel pecar (Ex 20:3; Dt 5:7; 1:8).
Toda a aparência de crueldade que há na sorte dos dois capitães e seus homens será removida, ao se levar em consideração as circunstâncias. Considerando que Deus era o Rei de Israel, Acazias devia governar o povo de acordo com a lei divina. Portanto, ao prender o profeta do Senhor, por ter este cumprido um dever profético, era ato de notória impiedade e rebeldia. Os capitães ajudaram o rei na sua rebelião, e excedeu em seu dever militar por insultos depreciativos. Ao usar o termo “varão de Deus”, crendo que não era um verdadeiro profeta, a intimação de que se rendesse e se submetesse ao rei era um insulto ainda mais flagrante, já a linguagem do segundo capitão foi pior que a do primeiro. O castigo foi infligido não para vingar um insulto pessoal a Elias mas para vingar um insulto a Deus na pessoa de seu profeta. O castigo não foi infligido pelo profeta, mas sim pela mão de Deus.
2Rs 2, trata da transição profética de Elias para Elizeu. Foi uma transferência pastoral. Deus revelou a Elizeu como Elias iria ser tirado da terra. Confirmou esta direção através dos outros discípulos de profetas. E Por fim concede o pedido de Elizeu que foi uma porção dobrada do Espirito de Elias. Isto é, uma poção dobrada da unção de Deus que havia em Elias. Isto ficou confirmado na travessia do rio Jordão.