terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Os custos do discipulado

O discipulo necessita pagar três preços no decurso do seu aprendizado. As Sagradas Escrituras deixam bem claro que o discipulo não é barato. É justamente por esta razão que ninguém é recrutado para ser discipulo sem a sua anuência. A bem da verdade, algumas pessoas não estão dispostas a pagar o preço, pois, ser um discipulo de Cristo, significa que devemos estar dispostos a abrir mão dos nossos mais íntimos relacionamentos (14:25-26), das nossas ambições pessoais (Lc 9:23) e das nossas posses (Lc 14:33).
Nossos relacionamentos pessoais: Jesus nunca desprezou a familia. Pelo contrário, nos ensinou a respeitar nossos pais, amar nossos cônjuges, e ensinar aos nossos filhos. Mas o relacionamento que temos com Cristo deve tomar a precedência ate mesmo sobre a familia. Deus certamente nos considerará responsavéis por aquilo que fizemos com as pessoas nas nossas familias, mas em termos de prioridades devemos estar dispostos a colocar Cristo em primeiro lugar em nossas vidas, até mesmo antes das nossas familias.
Nossas ambições pessoais: Talvez seja mais dificil ainda deixar de lado as nossas ambições pessoais. Em Lc 9, cinco mil pessoas tinham sido alimentadas e os discipulos,evidentemente, sentiam-se parte de algo bem sucedido. Então Jesus anunciou que o discipulo acarreta negação de si mesmo (inclusive das próprias ambições pessoais),levando a cruz (simbolo maior da humildade), e seguindo o Mestre. Às vezes, Deus permite que o discipulo atinja uma posição de destaque, e frequentemente este chega aos seus alvos pessoais. O discipulo, porém, deve estar disposto a abrir mão das suas ambições pessoais, ou ter suas ambições transformadas ao ponto de se conformarem com aquilo que Cristo quer para as nossas vidas.
Por último, amados, é bem provável que o discipulado nos custe as nossas posses. Riquezas, saúde, fama, bens materiais, apesar de que nenhuma das coisas está errada em si mesma, e, frequentemente, Deus nos concede, segundo lhe aprover, estas coisas em abundância,mas erramos quando elas são colocadas como finalidades principais da vida, quando idolatramos a nossa profissão, a nossa sabedoria terrena em detrimento à sabedoria Divina, nossa familia,nossa igreja, nossos bens materias, etc.
Todas as nossas posses, inclusive o nosso dinheiro, o nosso lar, nossos carros, nossos eletrodomésticos, nossa profissão, tudo o que temos, vêm da mão de Deus, e devem ser usadas de maneira que, em última análise, nos capacitem a sermos melhores discipulos de Jesus Cristo e melhores de outras pessoas. Um grande esforço para obter posses pessoais e a aderência a um estilo de vida secular pode impedir a nossa eficácia em obedecer à Grande Comissão de Cristo.
(EXTRAÍDO)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Não Temas Crê Somente

"Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar a parte dos destroços para poder ficar boiando. Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada fora de qualquer rota de navegação.
Ele agradeceu novamente.
Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais e, também para guardar seus poucos pertences.
E como sempre agradeceu.
Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.
No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça. Terivelmente desesperado ele se revoltou, gritava chorando "O pior aconteceu! Perdi tudo!
Deus porque fizeste isso comigo?"

Chorou tanto, que adormeceu profundamente
cansado
No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
"Viemos resgatá-lo", disseram.
"Como souberam que eu estava aqui?"
Perguntou ele.
"Nós vimos o seu sinal de fumaça!"

É comum sentimo-nos desencorajados e até mesmo desesperados, quando as coisas vão mal.
Mas, Deus age em nosso beneficio, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.
Lembre-se:
Se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar ate você a Graça Divina.

Não temas crê somente. Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. (Mt 11:28).

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O espírito da palavra

A palavra tem poder. Quem fala, planta; quem ouve, colhe, diz o dito popular. Mas tanto um quanto o outro colhem frutos da palavra. A falta de percepção disso tem surtido gravíssimos prejuízos, não só aos que falam como aos que acreditam.

Muitas vezes, fala-se por falar. Às vezes, fala-se por conta do egoísmo de não querer ouvir. Outras, joga-se conversa fora para não ficar para trás. De qualquer forma todo blablabla tem seus efeitos para o bem ou para o mal.

A mãe diz para a (o) filha (o): “Você faz isto comigo, seu filho vai fazer pior com você. Os anos passam e chega a vez da filha deparar com situações piores com os seus filhos. E, então, vivencia aquela “praga” da mãe.

Pouca gente sabe que a palavra tem espírito. Se a palavra é má, produz tristeza, dor e morte. Mas, se é boa, traz alegria, saúde e vida.

Jesus usava o poder da palavra para curar os enfermos e libertar os oprimidos, etc. Todo o Seu trabalho se resumia no uso da palavra.

“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que Me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-Me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos…” (Lucas 4.18)

Mas também usou a palavra para matar uma figueira. Com isso, deu sinal do poder da palavra também para o mal.

Os que trabalham com a mídia conhecem bem este poder. Daí a razão por que muitos me têm odiado sem me conhecerem. Não me atingem nem me provocam ódio por eu não beber de seus cálices. Mas sinto por aqueles que têm sorvido seus venenos.

Tenha extremo cuidado nas palavras que ouve, porque “o ouvido prova as palavras, como o paladar, a comida”(Jó 34.3)

A Diferença

Nos dias atuais não há como ser testemunha da ressurreição do Senhor Jesus apenas com palavras. O mundo quer mais do que discursos, mais do que rituais regados de emoções. O mundo quer provas concretas de Sua ressurreição. E para provar que Ele está Vivo, só por meio da qualidade de caráter e vida diferenciada.

Não se trata apenas de testemuhos de milagres, mas de conduta ilibada, primeiramente em casa e em seguida fora dela. Infelizmente, muitos “cristãos” têm se comportado bem no meio dos amigos e estranhos. Mas quando estão em família, manifestam a velha natureza. Outros são santinhos quando falam da Palavra de Deus, mas, em questão de negócios com irmãos de fé, é um tremendo “pega-pra-capar”. São egoístas, avarentos, maus pagadores, espertos, e por aí vai.

Deus é Justo. A base do Seu trono é justiça. “Ai daquele que fizer um dos Meus pequeninos cair!” Diz o Senhor.

Sabemos que a perfeição é quase impossível. Mas tanto quanto for possível, devemos nos comportar tal e qual temos crido. Afinal de contas, se não houver um testemunho do nosso caráter, de que adianta falar sobre o Senhor Jesus?

O sábio e a vaquinha

Era uma vez, numa terra distante, um sábio chinês e seu discípulo. Certo dia, em suas andanças, avistaram ao longe um casebre. Ao se aproximar, notaram que, a despeito da extrema pobreza do lugar, a casinha era habitada. Naquela área desolada, sem plantações e sem árvores, viviam um homem, uma mulher, seus três filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada. Com fome e sede, o sábio e o discípulo pediram abrigo por algumas horas. Foram bem recebidos. A certa altura, enquanto se alimentava, o sábio perguntou:

“Este é um lugar muito pobre, longe de tudo. Como vocês sobrevivem?”

“O senhor vê aquela vaca? Dela tiramos todo o nosso sustento”, disse o chefe da família. Ela nos dá leite, que bebemos e também transformamos em queijo e coalhada. Quando sobra, vamos à cidade e trocamos o leite e o queijo por outros alimentos. É assim que vivemos.

O sábio agradeceu a hospitalidade e partiu. Nem bem fez a primeira curva da estrada, disse ao discípulo:

“Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali em frente e atire-a lá pra baixo.”

O discípulo não acreditou.

“Não posso fazer isso, mestre! Como pode ser tão ingrato? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se eu jogá-la no precipício, eles não terão como sobreviver. Sem a vaca, eles morrem!”

O sábio, como convém aos sábios chineses, apenas respirou fundo e repetiu a ordem:

“Vá lá e empurre a vaca no precipício.”

Indignado, porém, resignado, o discípulo voltou ao casebre e, sorrateiramente, conduziu o animal até a beira do abismo e o empurrou. A vaca, previsivelmente, estatelou-se lá embaixo.

Alguns anos se passaram e durante esse tempo o remorso nunca abandonou o discípulo. Num certo dia de primavera, moído pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ver o que tinha acontecido com a família, ajudá-la, pedir desculpas, reparar seu erro de alguma maneira. Ao fazer a curva da estrada, não acreditou no que seus olhos viram. No lugar do casebre desmazelado havia um sítio maravilhoso, com muitas árvores, piscina, carro importado na garagem, antena parabólica. Perto da churrasqueira, estavam três adolescentes robustos, comemorando com os pais a conquista do primeiro milhão de dólares. O coração do discípulo gelou. O que teria acontecido com a família? Decerto, vencidos pela fome, foram obrigados a vender o terreno e ir embora. Nesse momento, pensou o aprendiz, devem estar mendigando em alguma cidade. Aproximou-se, então, do caseiro e perguntou se ele sabia o paradeiro da família que havia morado lá havia alguns anos.

“Claro que sei. Você está olhando para ela”, disse o caseiro, apontando as pessoas ao redor da churrasqueira.

Incrédulo, o discípulo afastou o portão, deu alguns passos e, chegando perto da piscina, reconheceu o mesmo homem de antes, só que mais forte e altivo, a mulher mais feliz, as crianças, que haviam se tornado adolescentes saudáveis. Espantado, dirigiu-se ao homem e disse:

“Mas o que aconteceu? Eu estive aqui com meu mestre uns anos atrás e este era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar tanto de vida em tão pouco tempo?”

O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu:

“Nós tínhamos uma vaquinha, de onde tirávamos nosso sustento. Era tudo o que possuíamos. Mas, um dia, ela caiu no precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.

(Autor desconhecido)

O Sábio e o Escorpião

Certa vez, na Índia, um sábio passeava, com seu discípulo, à margem do rio Ganges, quando viu um escorpião que se afogava. Ele, então, correu e, com a mão, retirou o animalzinho e o trouxe à terra firme. Naquele instante, o escorpião o picou. Dizem que é uma dor terrível. A mão do sábio inchou. Assim que ele o colocou no chão, pacientemente, o escorpião voltou para a água. E ele, com a mão já inchada e aquelas dores violentas, vai e o retira novamente, e o discípulo a observar. Na terceira vez que ele traz o escorpião, já com a mão bastante inchada e as dores violentas, ele o põe mais distante em terra. Aí, o discípulo, já não suportando mais aquilo, diz: “Mestre, eu não estou entendendo. Este animal… é a terceira vez que o senhor vai retirá-lo da água e ele pica sua mão dessa maneira. O senhor deve estar sofrendo dores horríveis.” E ele, com a fisionomia plácida das almas que conhecem o segredo do bem, daqueles que já realmente conquistaram um território de amor e de renúncia no coração, que têm a visão das verdades celestes, vira-se para o discípulo e diz: “Meu filho, por enquanto a natureza dele é de picar, mas a minha é de salvar!”

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O amor não é tudo

Cada uma das sete cartas apocalipticas escritas às Igrejas,de Èfeso a Laodicéia, tem uma mensagem que é especialmente dedicada aos servos do Senhor Jesus. Portanto, todo cristo se enquadra em uma das situações apontadas nessas cartas. Saber isso é importante para que possamos identificar qual delas é dirigida a nós.
"Ao anjo da igreja em Tiatira escreve: Estas coisas diz o Filho de Deus que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao bronze polido" (Ap 2:18).
A menção aos olhos como chama aponta-nos a natureza onisciente do Senhor que O faz perscrutar o mais profundo da alma humana. Sua onisciência O deixa ver e saber todas as coisas e faz com que nenhum detalhe lhe passe despercebido. Não há como esconder as intenções do nosso coração desses olhos que ardem como chama.
Além de nos falar sobre o poder do seu olhar, Ele também faz referência ao poder do Seu caminhar entre a Igreja. Isso entendemos quando lemos que Ele tem pés semelhantes ao bronze polido.
A postura do servo da Igreja em Tiatira está nas seguintes palavras: "Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, atua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras" (Ap 2:19).
Quantos não são os servos que, mesmo demonstrando amor sincero e fé, erram e tentam se justificar ou encobrir os próprios erros? Contudo, nesta carta à Tiatira o Senhor está nos dizendo que o amor não é tudo.
Por isso, orar com fervor pelos enfermos e encarcerados, por exemplo, não dá garantia ao servo de que ele será merecedor do apreço de seu Senhor, A resposta vem a seguir: "Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos" (Ap 2:20).
Prostituir-se não limita-se à prática da relação sexual ilicita, mas à infidelidade, a tudo que não é limpo e verdadeiro. Por isso ela também pode ser espiritual, a partir do momento em que a pessoa é de um jeito na igreja e de outro em casa, no mundo.
Jezabel foi uma mulher que sacrificava aos idolos. E, quando ela se casou com o rei Acabe, levou para Israel todas as práticas religiosas diabólicas que sabia. O rei foi o primeiro a ceder a idolatria da esposa. Assim como ele o povo absorveu a cultura pagã de Jezabel e Israel foi derrotado, fracassado.
Muitos são servos dedicados e apresentam amor verdadeiro,fé e perseverança, mas admitem Jezabéis em suas vidas. Por conta disso são fracassados, pois quando se está mal com Deus a derrota é iminente. Por outro lado, quando estamos bem com Ele, somos prósperos e o Senhor nos faz coisas grandes.
(EXTRAÍDO)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A fé natural e a fé sobrenatural

"Aconteceu que, ao apertá-lo a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré; e viu dois barcos junto à praia do lago; mas os pescadores, havendo desembarcado, lavavam as redes.Entrando em um dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia; e, assentando-se, ensinava do barco as multidões. Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes. Isto fazendo, apanharam grande quantidade de peixes; e rompiam-se-lhes as redes. Então, fizeram sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los. E foram e encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique." (Lc 5:1-7).
Vamos analisar e entender esta narrativa biblica, pois assim fazendo entendemos também qual é a vontade de Deus para a nossa vida. Primeiro, o Senhor Jesus viu os barcos atracando, e Pedro, que estava entre os pescadores e ate então não era um dos apóstolos, não havia pescado nada. O Senhor entrou no barco, e só depois de ter ensinado a Palavra, disse-lhes que lançassem as redes do lado direito do barco.
Um trabalhor labuta durante um mês certo de que receberá o salário. Isso é uma manifestação de fé natural, que todos os seres humanos tem. Pedro e os demais eram pescadores. Eles sabiam que a pesca é mais proveitosa durante a noite; por isso, valendo-se da fé natural que possuiam, trabalharam a noite toda objetivando êxito na pescaria.
Porém, o uso da fé natural não lhes rendeu o resultado esperado. Só quando deram ouvidos à voz do Senhor e obedeceram ao Seu mandar lograram sucesso, a ponto de um barco não ser suficiente para transportar tantos peixes.
Enquanto confiarmos na fé natural, não iremos muito longe. O texto biblico diz que o Senhor Jesus viu a movimentação dos pescadores e sabia do fracasso da pesca da noite anterior. O Senhor sentiu profundo pesar, pois sabia que eles havia, trabalhado a noite toda sem sucesso. Então, foi ao encontro deles, ensinou-lhes a Palavra e mandou que lançassem a rede.
Aqueles homens, que eram meros trabalhadores, nem precisaram arrastar o barco para o meio do mar. Ali mesmo, do lado direito de onde estavam, lançaram a rede e o resultado foi maravilhoso.
O que temos para aprender com isso é que, ao usarmos a fé sobrenatural, que é a fé pautada em uma promessa divina e na Palavra de Deus, temos a vida abundante que Ele nos prometeu: "...Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância". (Jo 10:10).
(EXTRAÍDO)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Bênçãos e Prosperidade

As bênçãos vem pela fé e nós estamos vivendo na última decada do seculo. Houve, nos últimos anos, transformações extraordinárias em varias esferas da sociedade. As ciências se multiplicaram, a tecnologia se desenvolveu e foram produzidos muitos avanços na medicina, na astronomia, na ecologia, na politica, em suma, o mundo já não é o mesmo há algumas decadas.
Entretanto, ainda que o mundo se transforme, muitas pessoas chegam a conclusão de que não aconteceram mudanças consideraveis em suas vidas!
Neste momento, muitos devem estar perguntando a si mesmos: "Por que minha vida não muda? Por que entra ano, sai ano, entra decada, sai decada e nada muda? O que esta faltando para que essa pessoa possa ter sua vida mudada?" Um dos principais motivos, se não o maior, pelo qual as pessoas deixam de ser abençoadas, é o medo. No âmbito religioso, por exemplo, muitas tem medo de buscar o Espirito de Deus e serem confundidas pelos espiritos demoniacos.
O medo faz com que as pessoas fiquem impedidas de receberem o Espirito Santo, porque estas se fecham. Não se alcança algo de Deus com o coração fechado. Outros tem medo de perdê-lo ou desgradá-lo. Isso torna as pessoas frustradas, anulando totalmente a fé.
No Evangelho de João, encontramos o seguinte registro: "Ao saltarem em terra, viram ali umas brasas e em cima peixes; e havia também pão, Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que acabastes de apanhar. Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, não obstante serem tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: Vinde e comei..." (João 21:9-12).
As bênçãos recebidas de Deus vem pelo merito. Você deve se perguntar: o que isso tem a ver com os peixes que os discipulos de Jesus pescaram? Se alguém deseja receber grandes bênçãos, deve ter fé na mesma proporção. As bênçãos vem pela fé, mas você só pode colhe-las se planta-las. Se não lançar a rede ao mar, como podera pescar?
Os apóstolos lançaram as redes ao mar e recolheram 153 grandes peixes. Poderiam ter sido medios e pequenos, mas a Palavra de Deus afirma que foram peixes grandes! Essa afirmação não é gratuita. Vamos usar nossa fé e força para receber bênçãos completas. Vamos lançar nossa rede espiritual, para alcançar as grandes bênçãos de Deus.
A Biblia diz que o justo vivera pela fé. Se nossa vida não demonstrar isso, se não vivermos de maneira plenamente abençoada, estaremos sendo covardes e, acima de tudo, negando o poder de Deus e ate mesmo Sua existência.
A vida cristã deve estar marcada pela fé e intrepidez em buscar a presença de Deus.

Deus os abencoe.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Velho Testamento I (1º Reis parte 04 EXERCICIOS)

EXERCICIO 11
Marque C para correto ou E quando for errado:
103) (_____) 1Rs ensina a historia de Israel sob o domínio dos reis.
104) (_____) Apesar de governarem muitos reis de caráter reto, a historia da maior parte deles é a de governos maus e tementes a Deus.
105) (_____) De acordo com a sua promessa em 1Sm 12:18-24, Deus não deixou de abençoar o seu povo quando o buscava. Mas, deixou de castigá-lo quando se separava dele
106) (_____) O autor humano de 1Rs não é anônimo
107) (_____) Acredita-se que Jeremias tenha compilado dos escritos de Natã e Gade
108) (_____) A esfera de ação de 1Rs vai desde a morte de Davi ate o reinado de Jorrão sobre Israel, cobrindo um período de 1200 anos de 1015 a 897 a.C.

Velho Testamento I (1º Reis parte 03)

3)Divisão e Declínio do Reino:
Apesar de toda a prosperidade que Israel experimentara sob o governo de Salomão, na verdade o custo desta prosperidade do pais foi muito alto para a nação. Roboão, filho de Salomão e herdeiro do trono foi muito arrogante para com as dez tribos rebeldes o que resultou no fortalecimento de Jeroboão I que, ainda durante o reinado de Salomão havia recebido uma profecia de que reinaria sobre as dez tribos rebeldes. Se Roboão tivesse atendido o conselho dos anciãos, teria sido confirmado o seu reino em todo o Israel. Porém, intempestivamente, Roboão decidiu pelo conselho dos jovens que o aconselharam a aumentar o jugo sobre o povo. Jeroboão ficou fortalecido e dividiu o reino ficando Israel dividido em dois reinos o do norte e o do sul, ou seja, as tribos de Judá e Benjamim, o reino do sul com a capital permanecendo em Jerusalém. As outras dez tribos formaram o reino do norte com a capital em Samaria. O reino do norte ficou conhecido na historia como o Reino de Israel. Já o reino do sul, ficou, igualmente conhecido como o Reino de Judá. Deste último nos nasceu o Senhor Jesus Cristo.
REIS E PROFERAS DE JUDÁ
Foram Reis em Judá: Roboão, Asa, Josafá, Jeroboão, Acazias, Atalia, Joás, Amazias, Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, Manasses, Amon, Josias, Joacaz, Jeoaquim, Joaquim e Zedequias.
Foram Profetas em Judá: Azarias, Obadias, Joel, Isaias, Miquéias, Naum, Sofonias, Habacuque, Jeremias, Daniel e Ezequias.
REIS E PROFETAS DE ISRAEL
Foram Reis em Israel: Jeroboão, Nadabe, Bassa, Ela, Zinri, Onri, Acabe, Acazias, Jorão, Jeú, Jeoacás, Jeoás, Jeroboão, Zacarias, Salum, Manaém, Pecaias, Peca e Oséias.
Foram Profetas em Israel: Aias, Elias, Elizeu, Jonas, Amós e Oséias.
PONTOS SALIENTES NA VIDA DO PROFETA ELIAS
1)Sua mensagem a Acabe (17:1)
2)Sua fuga a torrente de Quente (17:2-7)
3)Milagres na casa da viúva de Sarepta (17:8-24)
4)O seu desafio aos sacerdotes de Baal, no monte Carmelo (18)
5)Sua fuga para o monte Horebe de diante de Jezabel (19:1-18)
6)A vocação de Eliseu (19:19-21)
7)Sua denúncia de Acabe pelo assassinato de Nabote (21:17-29)
8)A sua mensagem a Acazias (2Rs 1:3-16)
9)A sua transladação (2Rs 2:1-11)
10)Elias e João Batista são mencionados juntos no Novo Testamento. João cumprindo o ministério de Elias em relação a primeira vinda do Messias (Lc 1:17; Mt 1:10-13).
COMPARAÇÃO ENTRE ELIAS E JOÃO BATISTA:
1)Ambos ministraram nas épocas em que Israel tinha se afastado do verdadeiro culto espiritual a Deus
2)Tinham aparência semelhante (2Rs 1:8; Mt 3:4)
3)Ambos pregaram o arrependimento nacional (1Rs 18:21; Mt 3:2)
4)Ambos repreenderam reis impios (1Rs 18:18; Mt 14:3,4)
5)Ambos foram perseguidos por rainhas impias (1Rs 19:1; Mt 14:8)
6)O sacrifício de Elias no monte Carmelo e o batismo de João marcam um tempo de arrependimento nacional
7)Eliseu, o sucessor de Elias, recebeu seu poder para o serviço no Jordão; Jesus o sucessor de João, recebeu a unção do Espirito no mesmo rio
8)Elias e João Batista, no fim de seus ministérios, cederam ao desânimo (1Rs 19:4; Mt 11:2-6).

VelhoTestamento I (1º Reis parte 02)

2)Reinado de Salomão:
1) A sabedoria de Salomão (3-4)
2) A construção do templo (5-7)
3) A dedicação do templo (8)
4) A glória e a fama de Salomão (9-10)
5) A queda de Salomão (11)

No inicio do seu reinado Salomão se casou com a filha de Faraó. Um tipo de casamento rejeitado por Deus. O casamento misto é um serio problema. Aqui convém salientar que casamento misto também é feito entre pessoas de níveis intelectuais, culturais e religiosos diferentes. Isto sempre causa sérios problemas. Talvez a queda de Salomão tenha nascido dos desentendimentos causados pelas diferenças culturais e religiosas entre ele e a filha de Faraó.
Também, o povo continuava oferecendo a Deus sacrifícios nos lugares altos por falta de um santuário (3:1-4). É interessante observar a humildade de Salomão no seu pedido a Deus no inicio do seu reinado. Entretanto Deus lhe deu além de sabedoria, poder e riqueza (3:9-15). É por isso que o apóstolo Paulo escreve aos Efésios dizendo: “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera” (Ef 3:20). Um grande exemplo da sabedoria de Salomão está em que ele pode discernir entre a verdadeira da falsa mãe (3:16-28). O seu reino esta delineado em 1Rs 4:21-24.
Hirão Rei de Tiro, um impio, foi quem contribuiu muito para a construção do Templo de Jerusalém. A construção do templo começou no ano 966 a.C., se considerarmos que tenha começado a construção do Templo 480 anos depois da sida do Egito, o que se acredita ter acontecido no ano 1446 a.C.
Em 1Rs 6:11-13 lemos de uma visão que Deus deu a Salomão. E. A construção do templo durou sete anos conforme lemos em 1Rs 6:38. Já a casa de Salomão levou treze anos para ser construída (7:1).
Depois que o povo terminou o Templo, fizeram um grande culto em ações de Graças e inaugurando-o (8:1-19). Deus manifestou sua presença no Templo nesta ocasião manifestando poderosamente a sua glória (8:10). Naquele dia Salomão pregou um belo sermão (8:12-21). A oração dedica dória do Templo foi dirigida por Salomão (8:54-61). Quanto a celebração da dedicação do templo encontramos os detalhes em 1Rs 8:62-66.
Quanto a oração de Salomão Deus respondeu imediatamente (9:1-9). Salomão foi um exemplo de humildade no inicio do seu reinado. Ao ser desafiado por Deus a escolher o que quisesse, não pediu fama nem riqueza, mais pediu sabedoria para governar o povo de Deus (9:4-9). Porém, Deus não só lhe atendeu o pedido mais também deu riqueza e poder (10:1-9). Entretanto, por causa do casamento misto, provavelmente, Salomão se descontrolou, e teve varias mulheres, todas que não era do povo de Israel. Sofreu o castigo desse seu pecado previamente profetizado, que foi a cisão do reino em dois reinos.

Velho Testamento I (1º Reis Parte 01)

Tema:
Em 1º e 2º Samuel relata-se que a nação judaica exigiu um rei a fim de tornar-se como as demais nações. Embora contraria a sua perfeita vontade. Deus lhe concedeu essa petição. Aqui no 1º Livro dos Reis, aprendemos a historia de Israel sob o domínio dos reis. Apesar de governarem muitos reis de caráter reto, a historia da maior parte deles é a de governos maus e iníquos. De acordo com a sua promessa em 1Sm 12:18-24. Deus não deixou de abençoar o seu povo quando o buscava. Mas, por outra parte, nunca deixou de castiga-lo quando se separava dele.

Autor:
O autor humano do 1º Livro dos Reis é desconhecido portanto, anônimo. Acredita-se que Jeremias tenha compilado dos escritos de Natã e Gade (1Cr 29:29).

Esfera de ação:
Vai desde a morte de Davi ate o reinado de Jorão sobre Israel, cobrindo um período de 118 anos de 1015 a 897 a.C.

Conteúdo:
1)O estabelecimento do reino de Salomão (1-2)
2)O reinado de Salomão (3-11)
3)A divisão e declínio do reino (12-22)

1)O Estabelecimento do Reino de Salomão:
1) A conspiração de Adonias (1:1-38)
2) Salomão nomeado por Davi (1:39-53)
3) A morte de Davi (2:1-11)
4) A subida de Salomão ao trono (2:12-46)

No final da vida de Davi, o seu filho Absalão tentou usurpa-lhe o Trono (2Sm 15:1-6). Depois, o seu filho mimado Adonias, a quem a Bíblia diz que ele nunca disse não, provocou uma conspiração para usurpar o trono de Salomão, de quem Davi havia dito que lhe sucederia no trono. O último encargo de Davi a Salomão antes de morrer foi que ele devia edificar a casa do Senhor, ou seja um templo a Deus (1Cr 22:9,10). Porém, Davi fez umas recomendações de suma importância a Salomão (2:1-9), as quais quero trazer a luz da nossa reflexão.
Davi deu instruções especiais referentes a algumas pessoas e grupos éticos existentes no Reino. Davi dá estas instruções, não como um homem particular, mas como o rei de Israel. O assassinato duplo cometido por Joabe tinha passado sem castigo. Quando foi cometido, Davi não estava em condições de castigar a Joabe; mas sentiu todo o peso desse ato e proferiu uma imprecação contra ele (2Sm 3:29).
Na opinião do povo a falta de castigo, possivelmente, ficou caracterizada como um insulto contra a lei e a justiça. Recaindo a culpa sobre o rei. Era uma mancha no seu reinado que ainda não estava apagada. Já no leito da morte, Davi lembrou que era o seu dever, como juiz supremo, dar ao seu sucessor uma ordem explicita acerca desse assunto. Isto pesava na sua consciência e ele desejava que de alguma maneira a mancha fosse removida. Além disso, a participação de Joabe na revolta de Adonias devia parecer muito perigosa para o trono de Salomão.
Assim como o castigo de Joabe é uma questão de consciência, do mesmo modo o foi á recompensa de Barzilai. O que Barzilai tinha feito o fez para ele como rei, ou como ungido de Jeová. Tal fidelidade e devoção a casa reinante deviam ser recompensadas publicamente e reconhecida em honrosa recordação depois da morte do rei.
Em contraste direto á ação de Barzilai estava a de Simei. Ele não amaldiçoou Davi como individuo, mas o amaldiçoou com a maldição mais pesada, como o ungido de Jeová. Assim amaldiçoou indiretamente ao próprio Jeová, porque a blasfêmia contra o rei estava no mesmo nível da blasfêmia contra Deus (21:10). Ambas eram passivas de castigo de morte (Lv 24:14; Ex 22:27). A razão por que Abisai pensou que Simei devia morrer (2Sm 19:22). Mas Davi desejava mostrar-se compassivo nesse dia em que Deus havia mostrado grande misericórdia para com ele. E por esse motivo salvou a sua vida. Não era de pouca importância o permitir ao infiel que vivesse perto dele. Permitir-lhe que passasse os seus dias tranquilamente sob o reinado seguinte, que nunca lhe foi prometidos teria sido uma bondade que poderia ser muito abusada abrindo uma precedência de crimes não castigados. De fato, Simei era homem perigoso, capaz de repetir o que tinha feito com Davi. Quanto aos demais, Davi deixou que Salomão escolhesse a maneira e o tempo de seus castigos, contanto que não ficassem impunes.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

IMPRONUNCIÁVEL

Bangcoc é apenas a abreviação do nome da capital da Tailândia, reconhecido pelo "Livro dos Recordes" como o maior nome de lugar do mundo, já que em tailandês possui 152 letras: Krunglhep Mahanakhon Amon Rattanakosin Mahinthara Ayuthaya Mahadilok PhopNoppharat Ratchathani Burirom Udomratchaniwet Mahasathan Amon Piman Awatan Sathit Sakkathattiya Witsanukam Prasit. O extenso nome representa as qualidades da cidade e a devoção religiosa. Se fosse traduzido para o português, ficaria da seguinte forma: "A cidade dos anjos, a grande cidade, a cidade que é joia eterna, a cidade inabalável do deus Indra, a grande capital do mundo ornada com nove preciosas gemas, a cidade feliz, palácio real enorme em abundância, que se assemelha à morada celestial onde reina o deus reencarnado, uma cidade dada por Indra e construida por Vishnukam". Ufa!

Velho Testamento I (2º Samuel Exercicio)

EXERCICIO 10
Marque C para correto ou E quando for errado:
96)( ) O 2º Livro de Samuel se concentra na figura de Davi
97)( ) O 2º Livro de Samuel é o quadro do ungido de Deus, ou seja, é o quadro do homem segundo o coração de Deus
98)( ) Os acontecimentos registrados em 2º Samuel foram acrescentados provavelmente depois por Natã ou Gade
99)( ) No cânon original hebraico, 1º e 2º Samuel formavam um único livro
100) ( )1º e 2º Samuel foram divididos pelos tradutores da versão dos setenta (cerca do ano 285 a.C.)., quando traduziram o Antigo Testamento para a língua grega e o português.
101) ( ) A esfera de ação de 2º Samuel vai desde a morte de Davi ate a compra do local do templo, abrangendo um período de 73 anos.
102) ( ) O conteúdo do 2º livro de Samuel se divide em: 1) A elevação de Davi (1-10). 2) A queda de Davi (11-20). 3) Os últimos anos de Davi (21-24).

Velho Testamento I (2º Samuel parte 3)

3)Os últimos anos de Davi:
1) Os três anos de fome (21)
2) O cântico de Davi (22)
3) As últimas palavras de Davi (23)
4) O pecado de Davi por contar o povo (24)

A causa da fome mencionada no capitulo vinte e um, foi o fato de Saul ter quebrado o pacto que Josué fez com os gibeonitas (Js 9). As vezes encontramos alguns lideres que com aparência de zelo pela obra de Deus quebram certos marcos e depois não sabem por que estão sofrendo ele e os seus familiares.
Spurgeon chamou o capitulo vinte e dois de “retrospecto de gratidão”. No fim da vida, Davi revê o passado as vicissitudes e provas de sua vida e reconhece com gratidão a graça e a fidelidade de Deus.
No capitulo 23:1-7, são registradas as ultimas palavras de Davi. Aqui há uma conexão com o Salmo setenta e dois, cujo ultimo versículo parece indicar ser a ultima oração de Davi. Na opinião de Davi, um governador ideal e escolhido por Deus é o que governa com justiça, e Davi sentia ter alcançado este ideal embora tenha encontrado muitas dificuldades e fracassos (23:3-5). A respeito dos seus inimigos, Davi disse que serão destruídos (23:6,7). O restante do capitulo dá uma relação dos valentes de Davi e das suas façanhas e, também nos dão uma ideia da devoção destes homens para com Davi e do apreço de Davi ao valor deles (23:8-39).
O capitulo vinte e quatro relata o pecado de Davi em contar o povo. Em uma comparação com 1Cr 22:1-6 demonstra que foi Satanás o instigador deste pecado de Davi. Embora Deus a ninguém tente (Tg 1:13), frequentemente é descrito na Bíblia como se ele permitisse que o diabo fizesse por motivos alheios a nossa compreensão humana. Neste caso, Deus permitiu que satanás tentasse Davi, satanás foi quem agiu enquanto Deus somente retirou sua proteção. Assim o grande tentador prevaleceu contra o rei.
A ordem foi dada por Joabe que embora, em geral não fosse escrupuloso, não deixou de apresentar em termos fortes (1Cr 21:3) o pecado e o perigo desta medida, e usou todos os argumentos para dissuadir o rei do seu propósito. O fato de contar o povo não foi em si mesmo ato pecaminoso, porque Moisés o fez pela autoridade expressa de Deus. Mas Davi agiu não somente independente de tal ordem ou sanção, mas por motivos indignos do divinamente escolhido rei de Israel, motivado pelo orgulho e a vanglória. Agiu por autoconfiança e falta de confiança em Deus, sobretudo, por designios ambiciosos de conquista, para cujo êxito estava resolvido a forçar o povo ao serviço militar e para averiguar se podia reunir um exercito suficientemente grande para a magnitude da empresa que pensava levar a cabo. Foi uma violação da constituição, uma infração da liberdade do povo, em oposição a politica divina que exigia que Israel continuasse como uma nação separada.

Velho Testamento I (2º Samuel parte 2)

2)A Queda de Davi:
1) O grande pecado de Davi (11-12)
2) A rebelião de Absalão (13-20)

As palavras de Natã, que Davi tivesse dado ocasião aos inimigos de Jeová de o blasfemarem (12:14), tem-se cumprido nos sarcasmos dos incrédulos que zombam de Davi por ter sido chamado “um homem segundo o coração de Deus”. Que Davi fosse um homem segundo o coração de Deus não quer dizer que não tivesse defeitos, mas, sim, significava que era um homem em cujo coração havia um desejo sincero de fazer a vontade de Deus e buscar sua justiça com humildade de atitudes, em contraste com Saul, que sempre buscava o seu próprio caminho Davi cometeu um pecado, porém, com verdadeiro sentimento de justiça de Jeová e de sua própria culpa, ele se arrependeu vestido em saco e banhando-se cinzas.
Há muitas lições importantes que podemos aprender do pecado de Davi: Por mais forte e espiritual que a pessoa seja, se desviar os seus olhos de Deus, estará sujeita a cair. O relato do pecado do maior herói de Israel, sem procurar desculpá-lo, é uma prova forte da origem divina da Bíblia. O mais natural teria sido colocar um véu sobre este acontecimento, se a bíblia fosse apenas um romance mal contado como dizem os escarnecedores. A graça de Deus pode perdoar o mais vil pecado arrependido, pois a Bíblia diz: “Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. Tornou Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morreras” (12:13). Tudo o que o homem semear isto também ceifará. A criança, nascida da união pecaminosa de Davi, morreu. Seus dois filhos seguiram-lhe no adultério e um cometeu crime de assassinato. Deus não tolerará o pecado, mesmo que seja de um dos filhos mais amados.
Não se passou muito tempo desde este fatídico acontecimento, para que Davi colhesse o que havia semeado. Seu filho Amnom praticou um ato de imoralidade que levou Absalão a assassiná-lo (13). Davi amava seu filho, mas o temor da opinião publica o fez vacilar em chamá-lo do desterro a que fora sentenciado. Joabe sabendo da luta que havia no coração do rei, entre o afeto e o dever, recorreu ao estratagema descrito no capitulo quatorze. Lá, encontramos a mulher sabia usando de uma conversa hábil, para obter a promessa do rei, de que seu filho que supostamente tinha assassinado o irmão seria perdoado. Ela logo insinuou que se Davi perdoasse a Absalão não estaria fazendo mais do que tinha feito por ela e não podia haver acusação de parcialidade contra ele. O estratagema foi bem sucedido. Porém, os acontecimentos subsequentes provaram que Davi foi imprudente em perdoar Absalão porque mais tarde esse filho se revoltou contra ele.
A decisão imediata de Davi em sair de Jerusalém e colocar o Jordão entre si e os rebeldes foi o ato de um hábil soldado. Em conexão com a fuga de Davi, deve ser lido o Salmo três. Notemos a paciência e humildade de Davi em face do insulto de Simei. Ele vê a mão de Deus em tudo (16:5-12). Aitofel aconselha a Absalão a cometer um ato que tiraria qualquer esperança de reconciliação com seu pai e que obrigaria todos em Israel a manifestar o seu parecer (16:21-23). Esse ato foi um cumprimento de 2Sm 12:12. Aitofel logo aconselhou a Absalão a formar uma pequena força e capturar o pai antes que ele pudesse organizar uni grande exercito. Husai venceu esse conselho sugerindo que Absalão fizesse uma mobilização geral de todo o seu exercito. Isso daria tempo a Davi a passar o Jordão e reunir um grande exercito. Aitofel, prevendo a vitoria de Davi, e a sua própria desgraça, suicidou-se.
A reprovação insolente de Joabe a Davi demonstra que ele não o amava (19:1-7). Era um rebelde de coração. O fato de ter assassinado Absalão tinha feito com que Davi se opusesse completamente contra ele (19:13; 1Rs 2:5).
O Capitulo dezenove mostra alguns tristes fatos: 1) Davi parece ter esquecido o uso e o significado da oração. No desenvolvimento incessante deste capitulo não se menciona nenhuma vez a frase: “Davi consultou ao Senhor”. 2) O resultado foi que o seu afeto egoísta e excessivo para com o filho rebelde apagou o afeto que devia ter demonstrado aos seus valentes e fieis soldados. 3) Perdoou Simei, jurando-lhe por Jeová, um juramento que não devia ter feito (1Rs 2:8,9) quando devia te-lo julgado. 4) Condenou Mefibosete quando devia ter agido com justiça. 5) Recompensou Ziba quando devia te-lo castigado. 6) Apressou-se a ir a Jerusalém sem dar tempo aos chefes e soldados das tribos do norte de o ajudarem na restauração. Dessa maneira ocasionou o derramamento de sangue e a miséria que se seguiu no capitulo seguinte. 7) A tribo de Judá mais uma vez foi a primeira a dar as boas-vindas a Davi. Chegará o tempo em que Israel e Judá darão boas-vindas ao Filho de Davi (19:11-15; Zc 12:10; Mt 23:39).
A preferencia de Davi pela tribo de Judá resultou em uma guerra civil. O homem de Deus nunca deve por os seus interesses familiares acima dos interesses do Reino de Deus. Na verdade esta atitude de Davi deu inicio, mais tarde, a divisão do seu reino no governo do seu neto Roboão (19:41-20.2; 1Rs 12:16-24).

Velho bTestamento I (2º Samuel parte 1)

Tema:
O livro todo se concentra na figura de Davi. Portanto, o segundo livro de Samuel é o quadro do ungido de Deus, para quem nossos olhos se dirigem: é o quadro do homem segundo o coração de Deus que iremos estudar. Comecemos o nosso estudo com a seguinte pergunta: o que há em Davi o torna detentor do título de homem segundo o coração de Deus?
Não o observamos de longe de modo a vé-lo como rei, em posição elevada, rodeado por toda a insignia da realeza, mas sim observamo-lo de perto, na sua familiaridade de homem. Vejamos a Davi, não somente no trono, mas também no lar, nas suas tristezas mais profundas. Na hora de seus maiores triunfos, ouçamos as suas orações e os seus elogios. Sua justa indignação e suas palavras de bondade, ternura e generosidade. Somos testemunhas do seu pecado, arrependimento, momentos de impaciência e dignidade real. O quadro todo, apesar de partes sombreadas, apresenta-nos um homem em cuja vida Deus ocupava o primeiro plano. Para Davi, acima de todas as demais coisas. Deus é uma gloriosa realidade Davi é um homem que está profundamente consciente de sua própria debilidade, erro e pecado, mas que conhece a Deus, e confia nele de todo o seu coração.

Autor
Os acontecimentos registrados em 2 Samuel foram acrescentados provavelmente ao livro de Samuel por Natã ou Gade (1Cr 29:29). No cânon original hebraico, 1º e 2º Samuel formavam um único livro. Foram divididos pelos tradutores da Versão dos Setenta (cerca do ano 285 a.C.), quando traduziram o Antigo Testamento para a língua grega

Esfera de Ação
Vai desde a morte de Saul até a compra do local do templo, abrangendo um período de 37 anos

Conteúdo
1)A elevação de Davi (1-10)
2)A queda de Dava (11-20)
3)Os últimos anos de Davi (21-24)
1)A Elevação de Davi:
1) A morte de Saul (1)
2) Davi chega a ser rei sobre todo Israel (2-5)
3) A arca trazida a Jerusalém (6)
4) O pacto de Davi (7)
5) As conquistas de Davi (8-10)

Acreditam alguns eruditos que a historia do amalequita (1:4-10), fosse invenção dele. O objetivo daquele amalequita em vir a Davi com as novas da morte de Saul foi achar favor perante seus olhos. Imaginou que o rei se sentiria alegre com a noticia da morte de seu inimigo. Davi, vendo o mal motivo do jovem castigou-o justamente. Ao fazer isso, Davi agiu conforme o principio que tinha seguido em todos os seus contatos com Saul: reverência pelo ungido do Senhor. Desejava evitar toda a aparência de ser cúmplice da morte dele.
VEJAMOS AQUI ALGUMAS COISAS IMPORTANTES:
Judá foi a primeira tribo a reconhecer Davi como rei (2:1-4). Davi demonstrou benevolência com Saul ao honrar a sua memória (2:5-7). Abner instigou a guerra entre Judá e as onze tribos (2:8-11). A guerra fortaleceu a Davi, confirmando-o sobre o trono (3:1). Nesta época Abner fez aliança com Davi (3:12-26). Joabe era rancoroso e vingativo (3:22-30). Davi indignou com Joabe pela morte de Abner e amaldiçoou a descendência de Joabe. Porém demonstrou fidelidade para com o seu amigo Jônatas, filho de Saul colocando-o no Palácio (4). Davi foi nomeado rei sobre todo o Israel com 40 anos em Hebrom (5). Durante o reinado de Davi Israel teve duas capitais Hebrom e Jerusalém (5:1-9). Davi ganhou uma casa que foi edificada por Hirão rei de Tiro (5:11). Por esta ocasião Davi compôs o Salmo 30.
Ao trazer a arca da aliança de volta para Israel, isto foi um ato louvável por parte de Davi mas a maneira de trazê-la foi uma violação da lei de Deus. A arca era para ser conduzida pelos sacerdotes e não por carros. Às vezes as inovações se torna pecado. Davi ficou com tanto medo que depois disto deixou a arca na casa de Obede-Edom por três meses, como resultado disto a casa de Obede-Edom foi muito abençoada. Nisto aprendemos a importância da palavra de Deus na vida da família (Nm 4:14,15; 7:9; 6:10-20). Davi tinha uma vida tão temente a Deus que mesmo em um momento de euforia e descontrole, quem foi julgada e condenada a esterilidade por tê-lo criticado foi a sua mulher, Mical filha de Saul (6:21-23). Davi propôs fazer um Templo para Deus, visto que o lugar de adoração do povo de Israel ainda era o Tabernáculo desde a saída do Egito. Entretanto Deus não aceitou e prometeu que um seu filho o edificaria prometendo que o Salvador do mundo nasceria da sua descendência (7:1-29; 1Cr 22:8).
O Dr. Scofield diz: “Este pacto, sobre o qual o glorioso reino de Cristo da semente de Davi segundo a carne, será fundado, assegura: 1) Uma casa a Davi, a saber: posteridade, família; 2) Um trono a saber: autoridade real; 3) Um reino a saber: uma esferas de governo; 4) Perpetuamente, para sempre”.
Este pacto tem só uma condição: a desobediência na família de Davi será punida com castigo mas não com a anulação do pacto (2Sm 7:15; Sl 89:20-37; Is 53:3). O 1º castigo se impôs, na divisão do reino sob o reinado do neto de Davi, Roboão e finalmente nos cativeiros (2Rs 25:1-7). Desde então, só um rei da família de Davi foi coroado e foi coroado com espinhos. Mas o pacto davídico confirmado a Davi pelo juramento de Jeová e renovado a Maria pelo anjo Gabriel é imutável (Sl 89:30-37; Lc 1:31-33; At 2:29-32). É interessante observar a bela oração de agradecimento que Davi pronunciou após a celebração deste pacto (7:18-29). Como Davi estabeleceu completamente o seu reino e como demonstrou a sua bondade para com a família de Davi,podemos ler em 2Sm 8,9.

Velho Testamento I (1º Samuel parte 3)

3)Davi:
1) Davi ungido rei (16)
2) A vitória de Davi sobre Golias (17)
3) As perseguições a Davi (18-30)
4) A morte de Saul (31)

O padrão de Samuel para julgar as qualidades necessárias de uma pessoa para se tomar rei eram estéticas (16:6). O padrão de Deus para julgar as qualidades necessárias para uma pessoa se tornar rei eram interiores (16:7). Após receber a unção Davi foi cheio do Espirito Santo, o que tipificou a unção do Espirito sobre Jesus após o batismo (16:13; Mt 3:16,17).
UMA EXPLICAÇÃO DE 1Sm 16:14:
Lemos que o Espirito do Senhor deixou Saul e um espirito maligno da parte do Senhor o atormentava. Pergunta-se: Deus envia espíritos malignos aos homens? Responde-se: Raciocine comigo – o que quer dizer “espirito maligno?” O texto demonstra claramente: Era um espirito de descontentamento, inquietação e depressão. As circunstâncias eram estas: 1) Saul tinha-se mostrado infiel ao Senhor. 2) Tinha desobedecido deliberadamente a Deus. 3) Como consequência. Deus havia retirado seu Espirito dele e um espirito de medo e descontentamento vinha sobre Saul. Logo, espirito era uma linguagem figurada do escritor.
Isto não era um ato cruel da parte de Deus. Não havia coisa mais bondosa que Deus pudesse ter feito. É uma das provisões mais misericordiosas de nosso Pai celestial que, quando lhe desobedecemos e andamos longe dele nos faça sentir infelizes e descontentes em nosso pecado. Se Deus permitisse que continuássemos felizes em nosso pecado, seria a coisa mais cruel que podia fazer, mas Deus, na sua grande misericórdia, quer reaver a si mesmo, se possível, todo o pecador. Se fizermos o devido uso da tristeza que o Senhor nos envia, ela nos levará a Deus e á alegria do Espirito Santo. Saul usou-a mal. Em vez de permitir que a inquietação de seu coração lhe trouxesse o arrependimento, permitiu que lhe amargurasse a alma contra aquele que Deus tinha favorecido. O enviar o espirito foi um ato de misericórdia de Deus. Do mau uso desse ato de misericórdia resultou a ruína total de Saul.
Os estudiosos confundem-se pelo fato de Saul não ter reconhecido Davi depois da sua vitoria contra Golias quando ele mesmo o tinha enviado (17:55-58). O Sr. Parrot, um missionário de Madagascar, explica esta dificuldade descrevendo um costume daquele pais quando afirma que em Madagascar “quando alguém realiza alguma grande façanha, o clamor não é quem é este? Mas, de quem é filho? Passando assim, a glória a quem o criou”.
Jonatas, um dos filhos de Saul se tornou amigo de Davi ao ver que Deus era com ele (18:1).
Observamos na ira de Saul por Davi, que quando um homem de Deus cai da graça de Deus se torna invejoso, medroso e criminoso (18:6-30; 19:1-17). Por outro lado, vemos que o homem de Deus que é humilde e temente reconhece as suas franquezas sempre será protegido pelo próprio Deus, como foi Davi (19:18-24).
Temos lido o relato das peregrinações e perseguições daquele que foi ungido rei em Israel. Pense nos sentimentos de Davi durante esse tempo. Quais foram as suas experiencias religiosas durante este tempo.
Os Salmos seguintes se referem a este período da vida de Davi. Eles responderão ao que mencionamos acima:
a) Salmo 59 comparado com 1Sm 19:11
b) Salmo 56 comparado com 1Sm 21:10,11
c)Salmo 34 comparado com 1Sm 21:13
d)Salmo 5 comparado com 2Sm 22:1
e) Salmo 52 comparado com 1Sm 22:9
f) Samo 54 comparado com 1Sm 23:19

EXERCICIO 9
95)Faça uma relação dos lugares por onde andou Davi, durante suas peregrinações, anotando o que ocorreu em cada lugar:
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Velho Testamento I (1º Samuel parte 2)

2)Saul:
1)Israel exige um rei (1Sm 8)
2)Saul escolhido e ungido (9,10)
3)A primeira vitória de Saul (11)
4)A proclamação do reino por Samuel (12)
5)Saul rejeitado (caps 13-15)

O capitulo oito relata o desejo de Israel por um rei. Este desejo estava fundamentado em imitar as outras nações. Às vezes encontramos crentes querendo imitar o mundo. CUIDADO! (8:5).
Deus tinha outros planos para com Israel, Deus queria que os israelitas fossem o seu povo escolhido. (Dt 14:2; Nm 23:9). A desculpa do povo para pedir um rei foi que Samuel estava velho e os seus filhos não andavam nos caminhos de Deus (8:3-5). Deus se identifica de tal forma com os seus servos que chega a tomar as suas dores (8:7). Deus atendeu ao pedido do povo, mais deu um rei mal para castigo pela rejeição de Israel a Samuel, o seu servo (8:11-17).
Assim cumpriu-se a profecia de Moisés em Dt 17:14-20: “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, e a possuíres e, nela habitando, disseres: Porei sobre mim um rei, como o fazem todas as nações que estão em redor de mim; porás certamente sobre ti como rei aquele que o Senhor teu Deus escolher. Porás um dentre teus irmãos como rei sobre ti; não poderás por sobre ti um estrangeiro, homem que não seja de teus irmãos. Ele, porém, não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito, para multiplicar cavalos; pois o Senhor vos tem dito: Nunca mais voltareis por este caminho. Tampouco multiplicará para si mulheres, para que o seu coração não se desvie: nem multiplicará muito para si a prata e o ouro. Será também que, quando se assentar sobre o trono do seu reino, escreverá para si, num livro, uma cópia desta lei, do exemplar que está diante dos levitas sacerdotes. E o terá consigo, e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao Senhor seu Deus, e a guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos, a fim de os cumprir, para que seu coração não se exalte sobre seus irmãos, e não se aparte do mandamento, nem para a direita nem para a esquerda: a fim de que prolongue os seus dias no seu reino, ele e seus filhos, no meio de Israel”.
Mesmo sabendo que tipo de rei teria o povo não desanimou assumiu o ônus da sua decisão e insistiram em ter um rei (8:19,20).
O povo reconhecia o ministério profético de Samuel (9:6-9). A intimidade de Samuel com Deus era tão grande que se dizia dele que Deus lhe falava aos ouvidos. Será que se pode dizer isto dos lideres religiosos da atualidade, que se arrogam de serem servos de Deus, muitas vezes apenas pare tirarem proveito egoísta e mesquinho? (9:15).
Para confirmar a fé de Saul foram lhe dados alguns sinais que poderão ser pesquisados pelo aluno em 1Sm 10:1-8. Entre os quais, havia uma escola de profetas onde Samuel era o mestre (9:10).
O texto de 1Sm 10:6-10 não diz que Saul se tenha regenerado. Declaram, contudo, que o Senhor deu a Saul um novo coração, mas isso significa simplesmente que lhe conferiu as qualidades necessárias para o oficio, deu-lhe o coração de um rei. A ação de Saul em esconder-se entre a bagagem tem sido interpretada como sinal de modéstia. Mas foi uma modéstia manifestada em tempo inoportuno. É um pecado tão grande insistir na modéstia e permanecer atrás, quando o Senhor chama à frente, como o é, passar à frente quando à vontade de Deus é que se fique atrás.
Os que rejeitaram Saul foram chamados de filhos de Belial pelo escritor de 1Samuel. Entretanto Saul demonstrou-se sábio ao ficar indiferente a oposição ao seu reinado (10:27). Saul estabeleceu a sua popularidade com, guerras (11:1-17.58). Entretanto, mesmo Israel tendo rejeitado Jeová. Ele não os desamparou (12:14,22).
Assim como Samuel considerava a intercessão pelo povo de Deus a prioridade das prioridades, os ministros e obreiros da Igreja devem faze-lo hoje para que a obra do Senhor não tenha problemas do tipo que Israel teve ao Saul desprezar a intercessão de Samuel (12:23).
Em 1Sm 13:8-23 relata o pecado de Saul que foi intrometer-se no oficio sacerdotal de Samuel. Isso foi uma violação flagrante de Nm 3:10,38. Por causa desta desobediência Saul perdeu o seu reino (13:13). Saul caiu no mesmo pecado de Josué, poupou a vida dos amalequitas (15:1-9).

Velho Testamento I (1º Samuel parte 1)

Tema:
O Livro de Samuel é um livro de transição. É o registro da passagem do governo de Israel por Juizes ao governo por Reis. Da passagem do governo de Deus, o Rei Invisível – que fez com que Israel fosse diferente das outras nações – ao governo de um rei visível que o tornou igual as outras nações. O Livro de Samuel é uma história que inclui o atrativo pessoal de biografia. O conteúdo pode agrupar-se ao redor de três pessoas: 1) SAMUEL, um patriota e juiz de coração humilde e consagrado, que servia a Deus obedientemente. 2) SAUL, um rei egoísta, pródigo, ciumento e obstinado, faltoso e infiel na lealdade a seu Deus e 3) DAVI, um homem segundo o coração de Jeová. O doce cantor de Israel, um varão de oração e louvor, provado, disciplinado, perseguido e finalmente coroado monarca de todo Israel.

Autor:
Supõe-se, geralmente, que Samuel escreveu os primeiros vinte e quatro capítulos, e pelo fato de serem os profetas Natã e Gade mencionados juntamente com Samuel em 1Cr 29:29, como biógrafos dos acontecimentos da vida de Davi, conclui-se que eles foram os autores dos capítulos restantes.

Esfera de Ação:
Vai desde o nascimento de Samuel até a morte de Saul. Abrange um período de 115 anos, ou seja, de mais ou menos de 1171 a 1056 a.C.

Conteúdo:
1)Samuel (1-7)
2)Saul (8-15)
3)Davi (16-31)

1)Samuel:
1) O nascimento de Samuel (1:1-2.11).
2)A vocação de Saul (2:12-3)
3)A arca é tomada (4-5)
4)O regresso da arca (6-7)

O lugar de culto quando Samuel nasceu era em Siló (1Sm 1:3). Só mais tarde, no reinado de Davi, é que Jerusalém se tornou o lugar de adoração (2Sm 5:6-9). Elcana amava Ana ardentemente (1:8). Entretanto Ana vivia triste por não ter filhos o que era um opróbrio para qualquer uma mulher israelita (Gn 30:23; Lc 1:25). Ana demonstrou a sua total dedicação ao Senhor no fato de ter doado o seu filho para a obra de Deus (1:11).
Os pais atuais devem expressar a sua dedicação a Deus e a Sua obra ofertando os seus filhos para a obra missionaria. Os pais que apoiam e incentivam os seus filhos a dedicarem-se na obra desfrutarão de grande favor de Deus.
Ao prometer que não cortaria o cabelo de Samuel, Ana estava fazendo um voto de nazireado (1:11; Nm 6:5-14). Nisto Ana e Samuel estavam se assemelhando ao que fala em Lc 1:13-15, quando o anjo fala com Zacarias.
Embora o livro de 1Samuel tenha sido escrito para registrar a transição entre o período entre os juizes e a monarquia, os oito primeiros capítulos foram dedicados ao registro do nascimento, infância, e liderança sacerdotal e profética de Samuel, o ultimo dos juizes de Israel. Esse profeta de Deus antecedeu a instituição do reino de Israel, cujo rei devia permanecer submisso à palavra de Deus e ao seu Espirito, manifesto em Samuel (1:20).
O cântico profético de Ana exalta o cuidado providencial de Deus para com os que lhe são fiéis (2:1-10). Maria mãe de Jesus também fez um cântico de exaltação a Deus como Ana esposa de Elcana (Lc 1:46-55).
Entretanto no episódio da desobediência dos filhos de Eli aprendemos que é possível alguém permanecer ministrando estando em pecado, até o dia que encher a medida da ira de Deus (2:22-25). Porém, A recompensa da humildade de Ana, Deus lhe deu outros cinco filhos (2:21).
Deus avisou a Eli que puniria os seus filhos pelos seus pecados e Eli pela sua omissão (2:27-36). Depois do fracasso do sacerdócio, Samuel chegou a ser o chefe espiritual do povo e o mediador entre ele e Deus.
Os capítulos quatro e cinco relatam a tomada da arca. Esta era um simbolo da presença da glória do Senhor (Nm 14:43,44; Js 3:6; 1Sm 14:18,19; Sl 132:8). A arca devia ir diante de Israel nas suas peregrinações pelo deserto e algumas vezes diante do exército em tempo de guerra (Js 3:6). Diante da arca os chefes consultavam a vontade do Senhor (Ex 23:22; Js 7: 6-9; Jz 20:37). Israel, em sua condição de apostasia fez uso supersticioso deste móvel sagrado, pensando que o seu mero uso formal lhe traria a vitória confiaram “nela” em vez de confiar no poder do Senhor do qual era simbolo (4:3). Sua grande aclamação no campo foi apenas o resultado de entusiasmo natural. A volta da arca causou um forte efeito positivo sobre os Israelitas (6:13). Note que Samuel toma sobre si o oficio de sacerdote fazendo sacrifícios (7:9).