terça-feira, 24 de novembro de 2009

A Renovação da Águia

A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie, chega a viver 70 anos.
Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e dificil decisão. Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva, apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão dificil!
Então, a águia só tem duas alternativas: Morrer... ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 50 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses vai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.
"Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele. Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, más só um leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós porém a incorruptível. Assim com também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado". 1Co 9:23 à 27

Arca de Noé - Desvendando o segredo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sê Forte e Corajoso

Foi o que Deus disse a Josué, Ele não mandaria Josué ser forte e corajoso se este não tivesse condições de ser. Mas o que é ser forte, ter força fisica? Não, mas sim a força para manter a fé, combater as dúvidas, os complexos e ser corajoso para colocar em prática aquilo que se crê.
Ai está o segredo da fé, que é quando a pessoa toma uma atitude, age de acordo com o que se crê, não de acordo com as opiniões alheias. Se outra pessoa dá uma opinião ou conselho que contraria a sua fé, tem que se rejeitar e ir em frente, pois cada um tem que ter a sua opinião e fé bem definidas. A fé bem definida é a voz e a palavra de Deus dentro de nós dizendo: "...vai, eu sou contigo..." e quando se tem força e coragem para obedecer, ai é que se conquista. Ainda que venha um ou uma multidão dizendo: "...não vai, pois não irá dar certo..." a quem foi revelado a fé, o braço forte do Senhor e creu na pregação, tem o discernimento de que a voz dentro dela é de Deus, porque houve uma revelação divina.

Promessa de Abraão

Porque Deus, quando pede o filho a Abraão no monte Moriá em holocauto diz: "...Jurei por mim mesmo...". Se Ele já havia prometido várias vezes à mesma coisa, porque um juramento se ele já tinha dado para Abraão o filho que ele mais queria?
A resposta é a seguinte: Quando Deus pediu a Abraão seu filho Isaque, ele estava em uma idade maravilhosa, 6 ou 7 anos, era o filho que Abraão mais amava e Deus lhe disse: "...oferece-o ali em holocauto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei". (Gn 22:2).
Abraão não titubeou, nem consultou ninguém, caminhou três dias podendo ter desistido no meio do caminho ou sacrificado ali mesmo. Na hora talvez fosse mais fácil sacrificá-lo ali, do que caminhar com a criança três dias tendo todo o tempo pra dizer "...não vou fazer isto, pois já fiz aminha parte. Sai da casa do meu pai, deixei a parentela e o Senhor também já fez a parte dele, agora, quer que eu o sacrifique?..."
Pois o projeto de Abraão já estava concluido, mas o de Deus, ainda não. O que aconteceu? Abraão surpreendeu, foi além do seu limite, ele excedeu no seu sacrificio, por isso, Deus também teve que exceder na sua promessa e por não ter ninguém superior por quem jurar, jurou por ele mesmo entregando-se por inteiro a Abraão, colocando a Sua palavra, dignidade, honra caráter, credibilidade e reputação neste juramento.
Imagine nos dias atuais, quando uma pessoa manifesta a fé Abraâmica surpreendendo a Deus, excedendo no seu sacrificio, convicto em sua fé, é certo que Deus se manifestará a favor dela.
Abraão foi convencido pelo próprio Deus e o Espirito Santo só convence aqueles a quem vai abençoar grandemente.

sábado, 14 de novembro de 2009

Calendario Hebraico

Porque ainda estou na igreja?


A igreja é essencial na vidas daqueles que querem uma vida de intimidade com Deus, que querem mais Dele (vide Davi: “Me alegrei quando me disseram ‘Vamos a casa do Senhor’, ‘..mais vale um dia nos teus átrios que mil em qualquer outro lugar’”), talvez muitas pessoas discordem, até posso pressupor a razão para críticas e contra pontos a essa idéia, afinal a igreja possui defeitos, como qualquer instituição gerida por homens, que mesmo sendo de fato chamados para esse fim, são falhos, aliás o que muitos não entendem é que quem vai à igreja vai porque precisa de algo, seja sua vida pessoal, sentimental, familiar e financeira, ou simplesmente porque precisa, demonstrar seu amor a Deus, precisa adorar a Deus, precisa ouvir Sua Voz, precisa da presença, precisa da comunhão com os irmãos.

Criticar e maldizer a igreja vizinha, ou até aquela onde você frequenta, é veneno, no ouvido de quem ouve (ouvi tudo e retende o que é bom) e na boca de quem fala (a boca fala do que está cheio o coração, e se seus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas, leia Tiago 3), por mais racionais que nos tornemos, a auto-suficiência que nos torna cristãos-heremitas, essênios da era pós moderna, nos faz passar desapercebidos que conviver com pessoas de diferentes culturas, etnias, classes sociais, traz uma enorme oportunidade de aprender a amar, respeitar, comunicar, mesmo os relacionamentos mais complexos nos ensinam sobre como Jesus andou sobre a terra e soube, a despeito das diferenças e imperfeições, trazer Sua mensagem, cura, revelação, que fez de 12 homens, 12 apóstolos, mesmo um sendo o traidor, sua igreja permaneceu e permanece até hoje, e se analisarmos seus discípulos, eles jamais seriam as “escolhas” mais óbvias, mas foram homens transformados por Deus, e quem não quer ser um vaso moldado por Deus? Mas para isso devo estar na casa do Oleiro e você me pergunta porque ainda estou na igreja? Porque não sou perfeito para estar fora dela.

Túmulo de Jesus

Muro das Lamentações

O Mundo Antigo

Egito e Sinai

Os Reinos de Israel e Judá

Cativeiro babilônico

2Crônicas 36:9-20
Como brasileiros, nossa experiência com a guerra felizmente se limita à literatura. Somos um pais pacifico. Mal podemos imaginar o que seria uma invasão militar em nossa cidade. Mas foi isso que ocorreu com Jerusalém. O ataque e o cativeiro babilônico sobrevieram ao reino do Sul como medida extrema da parte de Deus para que o povo reconhecesse o Seu poder e voltasse a servi-lo de todo o coração. Não foi simplesmente um castigo mas, acima de tudo, um meio para que, através do sofrimento, os judeus se curassem da idolatria, Jr 46:27,28. Vejamos como ocorreu o cativeiro.
I.Origem do império Babilônico
A Babilônia não era apenas uma cidade mas, inicialmente, uma importante provincia do grande Império Assirio, situada na Mesopotâmia, região entre os rios Tigre e Eufrates.
a) Periodo de glória. Depois de conseguir sua independência, aliou-se aos medos e atacou a capital assiria, Ninive, em 612 a.C., arrasando-a completamente. Empreendeu outras conquistas na região, inclusive sobre Judá, e se tomou uma potência mundial: o imperio babilônico.
O Rei Nabucodonosor era o grande soberano, com vasto dominio. Fez da cidade de Babilônia a mais poderosa fortaleza do mundo, adornada de esplendores e belezas jamais ultrapassados. Seus famosos jardins suspensos foram contados entre as sete maravilhas do mundo antigo.
b) Periodo de decadência – Os sucessores de Nabucodonosor já não tiveram o mesmo pulso e o império babilônico começou a debilitar-se. Esse império fora usado por Deus para castigar o reino do Sul por causa de sua idolatria. Mas enfrentou, em seguida, o terrível juízo do Todo-poderoso, Jr 25:12 e Dn 5:3-6. Outro vizinho se torna mais poderoso e se levanta: os persas. E, em 539 a.C., a Babilônia é invalida pelo grande conquistador persa. Ciro. O império babilônico chega ao fim e agora é a vez dos medos e persas dominarem o mundo antigo, Dn 5:28.
II.O Cativeiro Babilônico
O cativeiro babilônico iniciou-se com as investidas de Nabucodonosor sobre o reino do Sul. Durou 70 anos e, quando terminou, o imperio babilônico já não existia. Um novo imperio havia se levantado: o medo-persa, 2Cr 36:20.
a) A destruição de Jerusalém, 2Cr 36:17-20. Em 586 a.C., os babilônicos entraram na cidade de Jerusalém, através de uma brecha feita nas muralhas, 2Rs 25:3,4. Zedequias, o último rei de Judá, tentou escapar mas foi capturado e levado a Ribla, onde teve seus olhos vazados Dali, foi levado para a Babilônia, 2Rs 25:5-7. As muralhas de Jerusalém foram derrubadas. As principais casas e os palacios foram incendiados. Os utensilios da casa de Deus e todos os tesouros que havia nos palácios foram levados pelos invasores. O templo, que era o orgulho e a glória dos judeus, foi reduzido a cinzas, 2Rs 25:9-10; 2Cr 36:18-20. Nabucodonosor foi impiedoso, 2Cr 36:17. Uma parte do povo morreu à espada e o restante foi levado para o cativeiro, 2Cr 36:20; Jr 52:8-30.
b) A vida em Judá, após o ataque – Era triste a situação dos que ficaram em Jerusalém e região. Só os habitantes mais pobres foram deixados em meio às ruinas de sua terra, Jr 39:10. Alguns judeus, que haviam fugido durante a investida de Nabucodonosor, voltaram a residir em Judá e a cultivar a terra, Jr 40:11,12. Gedalias governou sobre eles, 2Rs 25:22.
Muitos judeus fugiram para o Egito, Jr 42:18; 43:5-11, apesar das advertências de Jerusalém, que também havia ficado em Judá, em cumprimento à Palavra de Deus, Jr 15:11; 40:2-4. Desse modo a Palavra do Senhor foi mais uma vez desobedecida e a terra ficou deserta.
c) A vida no exilio – A forma como os babilônios trataram seus vencidos foi muito diferente da dos assirios. Os assirios espalhavam os cativos por terras estrangeiras, fazendo-os perder sua identidade; os babilônios conduziram seus cativos para a capital do Império e permitiram-lhes morar em colônias e gozar de certa liberdade tanto politica como religiosa. Muitos judeus, no exilio, dedicaram-se ao comércio, à agricultura, tornando-se ricos e prósperos. Alguns alcançaram prestigio e alta posição politica, Dn 2:8,49; 6:1-3.
III. Dois importantes profetas do Exílio
Com o estudo desse fundo histórico fica mais fácil entender que os profetas desempenharam função importantissima para que as medidas disciplinares do cativeiro obtivessem êxito e a restauração fosse possivel.
a) Ezequiel profetiza no vale de ossos – Foi vocacionado para exercer o ministério profético antes da queda definitiva de Jerusalém. Sua mensagem, inicialmente, foi idêntica à que Jeremias havia anunciado: a destruição inevitável do reino do Sul, Jr 15:1,2: Ez 14:14,20. Talvez por causa do perigo que tais mensagens representavam, a linguagem de Ezequiel é cheia de alegorias. Ele relatava as visões de forma dramatizada. Às vezes, pareciam muito estranhas. Por exemplo, para anunciar a invasão da cidade por Nabucodonosor, Ezequiel abriu uma brecha no muro e, por ali, saiu com sua mudança, Ez 12:3-7.
Após a destruição de Jerusalém, Ezequiel voltou sua atenção para as esperanças do futuro. Uma de suas mais comoventes mensagens de restauração foi a visão do vale de ossos secos, Ez 37:1-14. Ezequiel não hesitou em anunciar que, assim que os judeus compreendessem o que havia ocorrido e se submetessem à vontade de Deus, o milagre da restauração se concretizaria, Ez 43:7-9.
b) Daniel – profeta e estadista – Registrou na última metade de seu livro diversas visões acerca dos acontecimentos futuros. Sua autoridade profetica decorre do compromisso intenso e sincero com Deus, Dn 1:8; 2:20-22 e 6:10. Daniel acompanhou o cumprimento das profecias biblicas, Dn 9:2, e confortou seu povo com mensagens de restauração da parte de Deus, Dn 9:24, 12:2-3.
(EXTRAÍDO da revista de estudos bíblicos “ALELUIA”).

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Louvor ao eterno Deus

1. Ó Rei sublime em majestade e glória
Sobre as milicias do celeste além
Ouve o louvor, os hinos de vitória,
Dos que de Ti recebem todo o bem!

Vinde, ó remidor, filhos de Deus,
Glórias rendamos, que alcancem os ceus!

2. Os altos ceus louvor a Deus ressoam
De gratidão, ao soberano amor:
Os redimidos com fervor entoam
O nome ilustre do seu Redentor!

3. Eterno Deus! Teus filhos vés prostrados
Em meio ao brilho da superna luz,
Pois do pecado foram resgatados,
E agora rendem glórias a Jesus!

Tema: Cinco Atitudes aprovadas por Deus

I. Do filho pródigo
1. Ao levantar-se e ir ter com seu pai - Lc 15:18
2. O reconhecimento do erro

II. De Pedro
1. Após negar a Jesus por 3 vezes
2. Depois veio o arrependimento

III. De Jacó
Ao voltar para Canaã - Gn 31:18

IV. De Moisés
Ao interceder por Israel, no caso do bezerro de ouro - Ex 32:10
Consumir o povo e fazer de Moisés um,a grande nação

V. De Salomão
Ao pedir a Deus sabedoria - 2Cr 1:10-11

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Tema: Chamada de Deus na vida do homem

Gn 12:1-2
I. Chamada de Deus na vida do homem - Abraão Gn 12:1-2
1. Para um propósito, ser pai de uma grande nação Gn 17:4
2. A trajetória da vida de Abraão, na vontade de Deus
3. Deus tinha uma obra a realizar na vida de Abraão

II. A verdadeira chamada de DEus
1. Moisés - Deus chama para ser um grande libertador ou um lider Êx 3:10
2. Josué - Foi sucessor de Moisés, chamada confirmada e aprovada por Deus, foi designado por Deus e ordenado como sucessor de Moisés Nm 27:18-23

III. Convicção da chamada
1. Eliseu - Deus manda Elias ungir a Eliseu como seu sucessor 1Rs 19:16
2. Eliseu deixou tudo pela chamada que Deus tinha na sua vida 1Rs 19:19

IV. Obedecendo a chamada
1. Isaías - Só depois de purificado é que Isaías foi designado a profeta Is 6:8
2. Jeremias - Obedece a chamada e é enviado à Jerusalém Jr 2:1-4

V. Fazendo missões através da chamada
Paulo e Barnabé foram chamados a obra missionária e enviados pela igreja a antioquia At 13:2

VI. Visão da chamada de Deus
Paulo tem uma visão a noite, se apresentava um varão da Macedônia, e lhe rogava dizendo, passa a Macedônia, e ajuda-nos At 16:9

Louvamos-te ó Deus

Louvamos-te, ó Deus,
Pelo dom de Jesus,
Que por nós pecadores
Foi morto na cruz.

Aleluia, toda a glória
Te rendemos, sem fim;
Aleluia, tua graça
Imploramos. Amém!

Louvamos-te, ó Deus.
E ao teu Filho de amor,
Que foi morto, mas vive,
Supremo Senhor.

Louvamos-te, ó Deus,
Pelo Espirito luz
Que nos tira das trevas
E a Cristo conduz

Ó vem-nos encher
De celeste fervor,
E fazer-nos fruir
Teu afável amor!

Os avisos de Deus

Jeremias 11:1-10
Deus sempre procurou abençoar poderosamente o seus filhos, Jr 29:11; 1Co 2:9. Para isso, Ele exigiu fidelidade irrestrita. Com tal propósito, estabeleceu um pacto com seu povo, pelo qual ele só receberia a proteção caso se dedicasse exclusivamente ao Senhor. Êx 19:5,6. Quando o povo se dividiu, o reino do Norte foi o primeiro a quebrar a aliança estabelecida. Por esse motivo, foi o primeiro a sucumbir diante do inimigo, 2Rs 17:15-18. Pelo infinito amor divino, tanto no reino do Norte como no reino do Sul, Deus levantou inúmeros profetas para advertir o seu povo a abandonar seus pecados. Com a queda do reino do Norte, judá foi advertido a não trilhar os mesmos caminhos pecaminosos, 2Cr 15:2, pois o afastamento de Deus só traria à nação consequencias nefastas, Is 1:16-20. E é isso que veremos nesta lição.

I.A Dura Consequência dos Pecados de Judá
Uma liderança firme e comprometida com Deus é fundamental para manter o povo em comunhão constante com o Senhor. Os reis sulistas, em sua grande maioria, abandonaram os caminhos do Senhor e induziram o povo a tomar a mesma atitude, 2Cr 33:9. O templo foi profanado e o culto idólatra estabelecido. Assim, a ira e a indignação do Senhor foram provocadas.
a) Tendência à idolatria – Esse foi o principal pecado que constantemente impediu o povo escolhido de desfrutar plenamente as bênçãos de Deus. Não obstante as severas advertências divinas. Israel e Judá sempre tiveram uma facilidade muito grande para atribuir as maravilhas de Deus a objetos inanimados, Êx 32:4; 1Rs 12:28. Sempre que se levantou um monarca descompromissado com Deus, o povo curvou-se diante das imagens de escultura dos povos pagãos e as adorou, Jr 1:16.
b) Sacríficio humano – Deus jamais permitiu a seu povo sacrificar vidas humanas. O respeito pela vida é uma caracteristica dos verdadeiros servos de Deus e, principalmente do cristianismo. Já os cultos pagãos incluiam em suas cerimônias o sacrificio de vidas humanas. Inumeráveis crianças foram imoladas nesses rituais satânicos tão comuns aos habitantes de Canaã.
c) Sangue inocente – Quando Caim assassinou seu irmão Abel, o sangue derramado clamou por justiça, Gn 4:10. Isso significa que a morte de um inocente requer punição. Além da prática do sacrificio humano, muitos reis de Judá assentaram o seu trono sobre o sangue de inocentes, 2Rs 21:16; 2Cr 21:4; 22:10. Muitos destes que perderam a vida eram mensageiros do Senhor, 2Cr 24:22; Jr 26:20-23; Lc 13:34. O clamor desse sangue derramado subiu até o trono de Deus, exigindo justiça, Lc 11:51.

II.As Advertências do Senhor Chegam até nós
A vontade de Deus não é que o ímpio pereça, mas que ele se converta, Ez 18:23. Antes de castigar o seu povo, Deus o exortou ao arrependimento, 2Cr 15:1,2. Diversos homens de Deus foram enviados para advertir a nação acerca das consequencias de uma vida fora da vontade de Deus, 2Cr 36:15; Jr 25:3. Nessa fase da história de Judá, dois profetas (apesar de não serem os únicos) merecem destaque pela natureza e amplitude de suas mensagens.
a) O profeta Isaías – Isaías exerceu o ministério profético no reino do Sul. Exortou o rei Acaz a confiar no Senhor e a não temer os inimigos, Is 7:4. Ao invés disso, o rei de Judá buscou auxilio da Assiria, humilhando-se diante dessa nação impia, 2Rs 16:7. Para agradar Tiglate-Pileser, rei assirio, Acaz introduziu no templo do Senhor, em Jerusalém, um altar para a adoração às divindades assirias, 2Rs 16:10-14. Isaías declarou que, em consequência disso, a Assiria controlaria Judá, Is 8:7,8. Em suas mensagens profeticas, Isaías exortou o povo ao arrependimento, Is 1:16-20, mas enfatizou a esperança de restauração. Sem nenhuma incerteza, ele anunciou que Jerusalém seria destruida em consequencia de sua idolatria; mas, num periodo subsequente, seria restaurada, Is 2:3-8; 60:15.
Dentro dos acontecimentos cruciais que se seguiram à ascensão de Senaqueribe ao poder da Assiria, o profeta Isaías ocupou uma posição de destaque devido aos sábios conselhos que deu ao rei Ezequias e à mensagem do Senhor, do qual foi portador, 2Rs 19; Is 37.
b) O profeta Jeremias – Iniciou seu ministério no periodo das reformas religiosas do rei Josias. Profetizou durante os últimos 40 anos da existência do reino do Sul e advertiu seu povo veementemente acerca do castigo que se aproximava, Jr 2:19 e 13:10. Duas visões indicaram como seria esse longo ministério. A vara de amendoeira significava a certeza do cumprimento das palavras proféticas, ao passo que o caldeirão fervente indicava a natureza de sua mensagem. Se comparado com Isaías, pouco espaço em suas profecias foi dedicado às esperanças futuras de restauração. Enquanto Jeremias compunha uma lamentação sobre a morte do piedoso rei Josias, 2Cr 35:25, Judá era projetada em um redemoinho de conflitos internacionais.
No aspecto religioso, após a morte de Josias, a maioria das práticas idólatras retornaram ao culto sob o governo de Jeoacaz. Ídolos cananeus, egípcios e assirios ocuparam novamente seus nichos, Jr 2:11-13. Jeremias encontrou grande oposição e teve de enfrentar maior número de inimigos que qualquer outro profeta. Foi ameaçado de morte, Jr 11:21. Espancado e preso diversas vezes, Jr 20: 2; 37:15-16; 39:15. Sofreu conspirações, Jr 26:11-13, mas as piores intempéries não lhe abateram o ânimo. Sua mensagem foi contundente e exigia conversão sincera, Jr 4:4. Porque Judá ignorou a mensagem profética, Jr 8:6, o cativeiro tornou-se inevitável, Jr 15:1. Jeremias contemplou a horrivel consequencia do pecado de seu povo: após o ataque dos babilônios, Jeresalém foi reduzida a um fumegante montão de ruínas e o templo foi arrasado, Jr 44:2-6; 52:13-14.
(EXTRAÍDO da Revista de estudos bíblicos “ALELUIA”)

sábado, 7 de novembro de 2009

Velho Testamento I (Parte IV - Leviticos - EXERCÍCIOS)

EXERCÍCIO
COMPLETE:
09) Este livro chama-se assim, pelo fato de ser um registro de leis referentes aos levitas e seu sagrado serviço na casa de ____________________.
10) Leviticos diz-nos como um povo redimido pode aproximar-se de Deus pela adoração e como pode ser mantida a comunhão assim _________________________.
11) A mensagem de __________ é o acesso a Deus é somente por meio do sangue e o acesso assim obtido exige a santidade do adorador.
12) A maioria dos tipos no livro refere-se a obra expiatória de __________ e manifesta-se nas diferentes oferendas que ali se descrevem.
13) A ___________ do livro está muito bem exposto no versiculo dois do capitulo dezenove.
14) O propósito prático do ____________ contém um código de leis divinamente determinado e designado para tornar Israel diferente de todas as demais nações espiritual, moral, mental e ________________.
15) Moisés foi o _______ do livro de Leviticos.
16) O livro de _________________ abrange o periodo de menos de um ano da jornada de Israel no Monte Sinai.
17) Leviticos é um livro de leis, de modo que podemos classificar o seu conteudo como: 1-Leis referentes as ofertas (caps. 1-7) 2-Leis referentes ao sacerdócio (cap. 8-10) 3-_________ referentes a purificação (cap. 11-22) 4-Leis referentes as festas (cap. 23,24) 5-Leis referentes a terra (cap.25-27).
18) Os sacrificios foram instituidos como meios pelos quais o _____________pudesse manifestar a sua adoração a Deus
19) O sacrificio do animal era uma lição objetiva que indicava o principio da expiação vicaria de _________________
20) Nós, cristãos do seculo XXI devemos fazer a diferença entre a sociedade mundana quanto a nossa forma de comer, beber e viver de tal modo que glorifiquemos a Deus em nosso ______________
21) O dia de sábado tinha a prioridade na ________dos israelitas
22) A páscoa: simboliza a crucificação de _____________
23) As primicias: a ressurreição ____ Cristo
24) O pentecostes: o ____________ do Espirito
25) As trombetas: o arrebatamento dos vivos e a ressurreição dos santos ______________
26) O tabernáculo: a nossa morada na presença do _____________ depois da grande reunião
27) O Ano do jubileu era comemorado a cada cinquenta _________

Velho Testamento I (Parte III - Leviticos)

5)LEIS COM REFERÊNCIA A TERRA
1) O ano do Jubileu (25):
a.O Ano do jubileu era comemorado a cada cinquenta anos.
b. Havia três caracteristicas importantes no ano do jubileu:
i.Todos os escravos israelitas eram libertos
ii.Toda propriedade dos ascendentes vendida era devolvida a familia original.
Iii.A terra permanecia em repouso sem cultivo
c. O propósito de Deus ao instituir esse ano especial era garantir a justiça e impedir os ricos de acumular riquezas e adquirir terras às custas dos pobres.
2) Recompensa e castigo (26):
a.Este capitulo revela a compaixão e o pesar de Deus em ter de castigar o povo que Ele remiu se este povo se tornasse ingrato rejaitando o seu amor e não quisesse aceitar-lo como Deus. Ele não teria como deixar de castigar o Seu povo com aflições e calamidades.
b. As advertências e promessas de Deus neste sentido, brotaram das profundezas do seu amor, com o intenso desejo de que o seu povo escolhido nunca viesse a necessitar de tão dura disciplina (Dt 28-30).
c. A maior tragédia que pode nos acontecer é o fato de Deus retirar a sua presença graça e força de nossas vidas. Se isto acontecer, enfrentaremos o juizo de Deus e a seus justos padrões.
d. A maior bênção das nossas vidas é estarmos debaixo da sua vontade e presença (25:3-13).
3) Votos e Dízimos (27):
4) Este capitulo trata dos votos e dos dízimos.
5) As coisas prometidas ao Senhor, ou seja, animais, casas e terras, ser-lhe-iam atribuidos um valor e, caso a pessoa que fez a promessa (voto) quisesse resgatar pagaria aquele valor atribuidos anteriormente, conforme o voto.
6) O Dízimo é a décima parte do produto da terra e do gado, que é dado ao Senhor
7) O dizimo de israel era entregue para o sustento dos levitas, dos sacerdotes e para ajudar nas refeições sagradas. Como também para socorrer os pobres, os órfãos e as viuvas (Nm 18:21,28; Dt 14:22-29).
8) Foi esse ano que Cristo proclamou como “o ano aceitável do Senhor” e que Pedro chamou de “tempos da restauração de todas as coisas” (Lc 4:19; At 3:21).
Como tipo, o jubileu encontra seu cumprimento parcial na Dispensação Eclesiástica e seu cumprimento completo durante o Milênio.

Números na Biblia

Alguns números são mencionados diversas vezes na Escritura. Em função disso receberam significados específicos. No entanto, não é sábio atribuí-lhes significados maiores do que permite o contexto bíblico em que foram usados.

Um: Um é o número da singularidade e da unidade. Deus enfatiza que é Ele é um Deus só. Jesus, ao orar, pediu que "todos sejam um" assim com ele e o Pai são um (Jo 17.21,22).

Dois: Dois é o número da dualidade. Muitas vezes ele é usados para representar o material e o espiritual, ou a natureza humana e a natureza divina Cristo.

Três: Três é o número da Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo.

Quatro: Quatro é numero que representa os quatro Evangelhos. Também é usado para representar os quatro cantos da terra (Ap.7.1) e as quatro estações.

Cinco: O número cinco representa os cinco ferimentos de Jesus na cruz (mãos pés e o lado). Por isso ele é o número do sacrifício.

Seis: Seis é o número da criação, pois Deus criou todas as coisas em seis dias. Também é usado como número da imperfeição, porque vem antes do sete, o número da totalidade e da perfeição.

Sete: O número sete aparece diversas na Escritura. Após a criação, Deus descansou no sétimo dia, ou seja, a obra estava completa. O profeta Isaías fala das sete virtudes do Espírito (Is 11.2, veja também Ap. 5.12). Jesus, enquanto estava pregado na cruz, falou sete vezes. Conforme o livro de Apocalipse, há sete selos no livro da vida, e no mesmo livro são mencionadas sete igrejas. Sete é o número da perfeição.

Oito: O número representa a regeneração e a ressurreição. Por esta razão muitas pias batismais possuem oito lados.

Nove: Nove é o número do mistério e dos anjos.

Dez: Dez é o número dos mandamentos, das dez pragas. É o número que expressa o completo.

Doze: Doze é o número das tribos de Israel e o número dos apóstolos. Ele é usado para representar a totalidade da igreja. A soma dos dois representa a igreja do Antigo Testamento e a do Novo Testamento juntas.

Treze: Treze é muitas vezes usado como o número da traição, pois à mesa da última Ceia, haviam treze, mas um traiu ao Senhor e se suicidou. É provável que esta seja a razão porque treze é considerado o número do azar e da infelicidade.

Quarenta: Quarenta é o número da provação e tentação. O dilúvio durou quarenta dias e quarenta noites. Israel caminhou quarenta anos no deserto. Moisés permaneceu quarenta dias no Monte Sinai. Após o seu batismo, Jesus foi tentado por quarenta dias no deserto.

Cem: Cem é o resultado de dez vezes dez, o número do absoluto e da plenitude.

Mil: O número mil é muitas vezes usado representar o incalculável, o perfeito e a eternidade.

Para Refletir

Ninguém fica velho somente por viver certo número de anos; as pessoas ficam velhas por abandonarem seus ideais. Os anos enrugam a pele, mas a falta de entusiasmo enruga a alma. Preocupação dúvidas, insegurança, medo e desespero, estes são os longos anos que curvam a cabeça e fazem o espirito em crescimento retornar ao pó. Você e tão jovem quanto sua confiança em si mesmo, tão velho quanto seu temor, tão jovem quanto sua esperança e tão velho quanto seu desespero.

Domingo de Manhã também é uma Bênção

Talvez você seja daqueles Cristãos que, aos domingos, só vem a Igreja à noite. Quem sabe, usa o horário da manhã para dormir um pouco mais, cuidar de afazeres domésticos, fazer a feira, ir ao supermercado ou fazer uma obra em casa. Mais saiba que e aos domingos de manhã que acontece em nossa igreja um dos mais importantes momentos para sua vida espiritual. E de manhã na Escola Bíblica Dominical que você recebe o genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da Palavra de Deus. É de manhã na Escola Bíblica Dominical que você cresce e desenvolve-se através do estudo da Palavra de Deus. É de manhã na Escola Bíblica Dominical que você adquire uma fé robusta e madura, e, assim, estará pronto e mais apto para desenvolver as atividades da obra de Deus. É de manhã na Escola Bíblica Dominical que você desenvolve a sua espiritualidade e o seu coráter cristão. É de manhã na Escola Bíblica Dominical que você aprende e realiza a evangelização, além disso, aprende a amar e a cooperar com a obra missionária. É de manhã na Escola Bíblica Dominical que você tem oportunidades ilimitadas para a descoberta, motivação e treinamento de novos talentos. É de manhã na Escola Bíblica Dominical que você se reúne com a sua familia, fortalecendo o relacionamento entre pais e filhos, as crianças crescem na disciplina do Senhor, e os casais aperfeiçoam a vida conjugal. É de manhã na Escola Bíblica Dominical que sua vida espiritual e avivada, porque onde a Palavra de Deus e ensinoda e praticada o avivamento acontece. Por isso, domingo de manhã e um momento abençoado. Estamos esperando você em nossa Escola Bíblica Dominical. Temos uma classe só para você. Venha no próximo domingo e traga a sua familia. Vale a Pena. Leia o Salmo 122.

Velho Testamento I (Parte II - Leviticos)

3)Leis Referentes à pureza
1) As instruções dadas nestes capitulos no que refere-se a pureza dos alimentos (11), do corpo (cap. 12-14,32), das familias (cap. 14.33-57), do culto (cap. 17.1-16), dos costumes (cap. 15), dos vestuários (cap. 19-22), da santidade e da moralidade (cap. 16.18), parece motivados pelo cuidado de Deus na saúde do seu povo. Mas, também parece serem padrões divinos para ajudar a nação de Israel a manter-se separada das outras nações em redor para ser o povo escolhido por Deus (Dt 14:1,2).
2) Estas instruções do ponto de vista literal já não são necessário para os cristãos. Contudo como principios devem ser aplicados ainda hoje para:
a.Nós, cristãos do seculo XXI devemos fazer a diferença entre a sociedade mundana quanto a nossa forma de comer, beber e viver de tal modo que glorifiquemos a Deus em nosso corpo (1Co 6:20; 10:31).
b. Nós, os cristãos necessitam ser “santos em toda a nossa maneira de viver”, pela rejeição das práticas pecaminosas da sociedade impia (1Pe 1:15).
c. A ênfase nos detalhes a pureza cerimonial ressalvava a necessidade da separação moral do povo de Deus, em pensamentos e obras (caráter), em relação ao mundo ao seu redor (Ex 19:6; 2Co 7:1).
d. Igualmente, todos os aspectos da nossa vida devem ser regulados pela vontade de Deus (1Co 10:31).
3) O capitulo dezoito ensina acerca do caráter das nações circunvizinhas de Israel (18:24,28). Muitos infiéis tem-se escandalizado com o conteúdo desses capitulos, caracterizando-os como impróprios. Mas pode-se ver que a Bíblia, ao descrever as enfermidades morais, não recorre à dissimulação, nem à falsa modéstia, assim como não o faz um livro médico ao tratar das enfermidades fisicas.
4)Leis Referentes às Festas
1) O Sábado (23:1-3).
a.O dia de sábado tinha a prioridade na vida dos israelitas. Este dia devia ser um dia de santa convocação para Israel, celebrar em familia (“em suas “casas”).
b. Portanto era este dia, um dia de festa semanal dos israelitas, no qual descansavam de todos os seus trabalhos e se reuniam para o culto. Como fazemos os cristãos no dia do nosso repouso, o dia da ressurreição de Cristo, o domingo.
2) A Páscoa e a Festa dos Pães Àzimos:
a.A PÁSCOA (que celebra a passagem do anjo da morte sobre as casas dos israelitas no Egito), com a duração de um dia.
b. A FESTA DOS PÃES ÀZIMOS (comemorativa da partida do Egito), que durava sete dias.
3) A FESTA DAS PRIMICIAS:
a.era celebrada pouco depois da festa da Páscoa, quando um feixe da colheita das primicias era motivo perante o Senhor.
b. Isso era um tipo da ressurreição de Cristo (1Co 15:20).
4)A FESTA DO PENTECOSTES:
a.Era comemorada depois de cinquenta dias da festa das primicias.
b. Pentecostes significa “cinquenta”. No quinquagésimo dia, dois pães movidos, com fermento (23:17) eram oferecidos ao Senhor.
5)A FESTA DAS TROMBETAS (23:23-25).
a.Esta festa marcava o dia do “Ano Novo” de Israel.
b. Referências que dizem o significado tipico desta festa (Is 27:3; 1Co 15:52; Mt 4:31; Ap 11:15).
6)O DIA DA EXPIAÇÃO (16:23,27-32; Hb 9:6-12):
a.Este dia era mais um dia de jejum do que de festa.
b. Nesse dia o sacerdote entrava no lugar santissimo, com sangue, para fazer expiação pelos pecados do povo. Isso acontecia só uma vez por ano e significava Cristo entrando no céu com o seu próprio sangue para fazer a expiação eterna pelos nossos pecados.
c. Além dos outros sacrificios desse dia, havia os dois bodes. Um desses era sacrificado; quanto ao outro, Arão colocava sobre ele as mãos e confessava os pecados da nação; em seguida, enviava-o ao deserto.
d. Estes dois bodes representam dois aspetos da expiação. O primeiro significa Cristo pagando a pena pelos nossos pecados – A MORTE; o segundo significa o afastamento dos nossos pecados, para nunca mais se lembrar deles.
7)A FESTA DOS TABERNÁCULO (23:33-44):
a.A Festa dos Tabernáculo era assim chamada porque durante ela o povo deixava suas casas para habitarem em cabanas ou tendas feitas de ramos de árvores (23:40-42).
b. Esta Festa lembrava ao povo a bondade de Deus para com eles durante os seus quarenta anos de peregrinação no deserto, sem casa permanente.
c. Esta festa também era chamada de “Festa da Colheita” porque ela comemorava o termino da colheita dos frutos e nozes do verão.
d. Podemos tomá-la como tipica do regozijo dos santos na presença do Senhor, depois da grande reunião no céu após o Arrebatamento (Ap 7:9).
8)UMA ANÁLISE TEOLÓGICA:
Como estas festas manifesta a história da redenção, com exceção do dia da expiação, que não é uma festa, mais sim um jejum:
a.A páscoa: a crucificação
b. As primicias: a ressurreição de Cristo
c. O pentecostes: o derramamento do Espirito Santo
d. As trombetas: o arrebatamento dos vivos e a ressurreição dos santos mortos
e. Os tabernáculo: a nossa morada na presença do Senhor depois da grande reunião

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Velho Testamento I (Parte I - Leviticos)

Titulo
Este livro-se assim, pelo fato de ser um registro de leis referentes aos levitas e seu sagrado serviço na casa de Deus.

Tema
No livro do Êxodo vimos Israel redimido da escravizado. Leviticos diz-nos como um povo redimido pode aproximar-se de Deus pela adoração e como pode ser mantida a comunhão assim estabelecida. A mensagem de Leviticos é: o acesso a Deus é somente por meio do sangue e o acesso assim obtido exige a santidade do adorador. A maioria dos tipos no livro refere-se á obra expiatória de Cristo e manifesta-se nas diferentes oferendas que ali se descrevem. Êxodo dá-nos o relato da oferenda única que redimiu Israel de uma vez e para sempre. Leviticos dá-nos muitos quadros dessa oferenda no que se relaciona com os diferentes aspectos da redenção. A mensagem do livro está muito bem exposto no versiculo dois do capitulo dezenove. Observe o propósito prático do livro: contém um código de leis divinamente determinado e designado para tomar Israel diferente de todas as demais nações espiritual, moral, mental e fisicamente. Em outras palavras, Israel tomar-se-ia uma nação santa – uma nação separada dos modos e costumes das nações que a cercavam e consagrada ao serviço do único e verdadeiro Deus.

Autor
Moisés

Esfera de ação
O livro de Leviticos abrange o periodo de menos de um ano da jornada de Israel no Monte Sinai.

Conteúdo
1)Leis referentes às ofertas (1-7)
2)Leis referentes ao sacerdócio (8-10)
3)Leis referentes à purificação (11-22)
4)Leis referentes às festas (23,24)
5)Leis referentes às terras (25-27)

1)Leis referentes às ofertas
Os sacrificios foram instituidos com os meios pelos quais o povo pudesse manifestar a sua adoração a Deus.
1) O holocausto significava a inteira consagração a Jeová.
2) A oferta pacifica, que era comida em parte pelo sacerdote e em parte pelo ofertante, mostrava a comunhão com seu Deus.
3) A oferta de manjares ou de cereais, constituida de farinha, pães ou grãos, representava a oferta de uma dádiva ao Senhor de tudo em reconhecimento de sua bondade.
4) Por meio da oferta pelo pecado o israelita manifestava tristeza, ou arrependimento do pecado e o desejo de perdão e purificação.
5) A oferta pela culpa foi dada no caso de ofensas que exigissem a restituição.
2)Leis Referentes ao Sacerdócio
Estes capitulos registram a consagração de Arão filhos e a sua iniciação no oficio sacerdotal. Os principais tópicos desta seção são os seguintes:
1) CONSAGRAÇÃO (8)
a.Aqui descreve a ordenação de Arão e seus filhos para o sacerdócio.
b. As cerimônias da consagração incluiam a lavagem com água o vestir-se de roupas sacerdotais a unção com óleo, a oferta de sacrificios e a aspersão de sangue.
c. No Antigo Testamento o penitente que se aproximava de Deus precisava não somente de uma oferenda, mais também da mediação de um sacerdote (cap 1-7; 1Tm 2:5).
d. O sacerdócio Leviticos descrito neste capitulo tem o seu cumprimento em Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote do cristão (Hb 2:17).
e.; O sacerdote era nomeado em favor do povo, como mediador entre Deus e homem (Hb 5:1). O seu propósito era ajudar o pecador penitente a se aproximar de Deus e conduzi-lo ao perdão e a salvação (Hb 7:24,25; 10:14).
f. O sacerdote fazia a mediação entre Deus e o povo, mediante oferendas e sacrificios, e o ensino da lei de Deus (Dt 33:8-10, Hb 5:1; 8:3; 9:7,13).
g. No Novo Concerto em Cristo, o sacerdócio humano já não tem lugar. O Novo Testamento não inclui nenhum ministerio sacerdotal em relação aos Dons de Cristo ou ministeriais entre os cristãos (Ef 4:11).
h. No Novo Concerto, Jesus Cristo é único Sumo Sacerdote e substitui o sacerdócio imperfeito do Antigo Testamento. Ele é o Sacerdote perfeito para sempre (Hb 9:15-28; 7:25; 1Tm 2:5).
2) O SERVIÇO DO SACRIFICIO (9):
a.O sacrificio do animal era uma lição objetiva que indicava o principio da expiação vicária de Cristo. A vida do animal inocente era oferecida em lugar do adorador pecador e culpado (1.4).
b. O sacrificio expressava o arrependimento da pessoa e, se constituia em confissão de pecado como também, em reconhecimento da necessidade de purificação e de redenção (16:30-34; 1.2).
c. Se o sacrificio fosse oferecido com fé e obediência, Seus agradava-se do ato do adorador e outorgava ao penitente o perdão gracioso almejado pelo adorador (4.3,20; 5:15,16).
d.O sacrificio previa a expiação, ou seja, cobrir o pecado.
e. Porém, sobe a ótica do Novo Testamento, os sacrificios de animais eram imperfeitos por não poderem levar o pecador penitente a maturidade na fé e a obediência que estão disponiveis hoje ao crente do Novo concerto em Cristo Jesus (hb 10:1-4)
f. A ordenança do sacrificio era um sumário preliminar do único sacrificio pelos pecados, que foi efetuado quando Jesus Cristo ofereceu o seu corpo uma única vez para sempre (Hb 10:12).
3) A FALTA (10):
Nadabe e Abiu, filhos de Arão, em vez de usarem fogo tirado do altar usaram fogo comum para queimar o incenso. A fim de impressionar a nação pelo caráter sagrado e a responsabilidade do sacerdócio. Deus escolheu esses homens para exemplo destruindo-os pelo fogo. Provavelmente o que os induziu a cometer esse pecado foi entrarem na congregação embriagados (10:8-11).

domingo, 1 de novembro de 2009

Tu És Fiel, Senhor

Tu és fiel, Senhor, meu Pai celeste,
Pleno poder aos Teus filhos darás.
Nunca mudaste, Tu nunca faltaste:
Tal como eras tu sempre serás.

Tu és fiel, Senhor.
Tu és fiel, Senhor;
Dia após dias, com bênçãos sem fim
Tua mercê me sustenta e me guarda;
Tu és fiel, Senhor, fiel a mim

Flores e frutos, montanhas e mares,
Sol, lua, estrelas no ceu a brilhar;
Tudo criaste na terra e nos ares,
Todo o universo vem, pois Te louvar!

Pleno perdão Tu das, paz, segurança;
Cada momento me guias, Senhor
E, no porvir oh! Que doce esperança
Desfrutarei do teu rico favor!

Judá, o reino do Sul

2Crônicas 11:1-17
O reino do sul (Judá) constituiu-se inicialmente de duas tribos Benjamim e Judá, as que apoiaram a Roboão quando houve a divisão, vs 1 e 12. Em seguida, os sacerdotes e levitas que residiam na região Norte vieram agregar-se à casa de Davi, vs 13-14. Também homens tementes a Deus de todas as tribos de Israel, fugindo da idolatria de Jeroboão, imigraram para o Sul, fortalecendo esse reino, vs 16-17. Hoje, estudaremos os principais acontecimentos envolvendo o reino do Sul.
I.O Sul foi um reino estável
Ao contrário do Norte, o reino do Sul sofreu menos perturbações no processo de substituição de seus reis, 1Cr 17:11-15. A dinastia davidica não foi interrompida, exceto por um periodo de sete anos, quando Atalia usurpou o trono (ver II,c,d). A liderança desse reino, cuja capital sempre foi a cidade de Jerusalém, pertenceu apenas aos descendentes de Davi, em cumprimento à vontade divina, At 13:22. Essa estabilidade teve seus reflexos no vida politica e religiosa do país.
II.Os principais reis de Judá
Dos 20 monarcas que subiram ao trono em Jerusalém, 19 eram descendentes de Davi. Vamos estudar os que mais se destacaram.
a) Roboão, o primeiro rei, teve que enfrentar todas as dificuldades advindas com a divisão. Reinou durante 17 anos e, apesar de seu dinamismo inicial, 2Cr 11:5-12, abandonou a Palavra de Deus e teve algumas cidades de seu reino invadidas pelo Egito, 2Cr 12:1-15.
b) Asa – Com o longo reinado de Asa, 41 anos, Judá iniciou a sua volta à comunhão com o Todo-poderoso, 2Cr 14:2-4. Uma profunda reforma religiosa foi promovida, 1Rs 15:12-15. Asa buscou de Deus a vitória sobre os etiopes, mas foi repreendido pela aliança que fez com o rei da Siria, 2Cr 14:11-13; 16:7-9.
c) Josafá reinou por 25 anos e prosseguiu com as reformas iniciadas por seu pai, 2Cr 17:9,10. Deus pelejou por Judá, 2Cr 20:15 e seus vizinhos reconheceram sua superioridade, 2Cr 17:11. Teve relações amistosas com Israel devido a uma aliança matrimonial que desagradou a Deus: o casamento de Jeorão, filho de Josafá, com Atalia, filha de Acabe.
d) Joás, o jovem reformador – Atalia, mãe de Acazias, havia usurpado o trono. O sacerdote Joiada organizou o movimento que a destituiu e coroou Joás. Assim, o reino foi reconstituido à linhagem de Davi, 2Cr 23:1-15. Joás era ainda um menino de 7 anos quando ocupou o trono e, sob a orientação do sacerdote Joiada, reinou 40 anos. O culto de Deus foi restabelecido e a idolatria quase totalmente extirpada, 2Cr 23:16-21. Seus primeiros anos de reinado foram bons mas, depois da morte de Joiada, o reino se corrompeu espiritualmente, 2Cr 24:17-25. Sem a proteção do Senhor, sofreram ataques de nações vizinhas e Joás, já enfermo, foi morto pelos seus próprios servos, v.25.
e) Uzias, um hábil soberano – também conhecido como Azarias, reinou durante 52 anos. Buscou o Senhor e se mostrou tão eficaz no soerguimento politico de Judá que ficou conhecido como o mais hábil soberano que o reino do Sul teve desde a época de Salomão, 2Cr 26:4, 5,15. Uzias foi muito piedoso mas, no final de seu reinado, deixou a soberba entrar em seu coração. Desobedeceu à Palavra do Senhor e, por isso morreu leproso, 2Cr 26:16-21.
f) Ezequias depositou inteira confiança no Senhor. Reinou 29 anos e reagiu energicamente à idolatria implantada por seu pai Jotão, 2Rs 18:4-7. Promoveu a mais abrangente reforma que o reino do Sul conheceu, 2Cr 29-31. Em sua juventude, antes de reinar, testemunhara a desintegração gradual do reino do Norte sob o Império Assírio e percebeu que o caminho da vitória era buscar ao Senhor. Depositou inteiramente sua confiança no Todo-poderoso e foi bem sucedido em seu reinado. Estando gravemente enfermo, recebeu a visita do profeta Isaias. A palavra foi dura: “Põe em ordem a tua casa porque certamente morrerás e não viverás”. O rei, então, chora e faz uma comovida oração. Deus diz: “Ouvi tua oração e vi tuas lágrimas: eis que eu te sararei”. 2Rs 20:1-5.
h) Josias nasceu em cumprimento a uma profecia. Sua reforma religiosa foi além dos limites do reino do Sul, 1Rs 13:2. Reinou 31 anos e, sinceramente comprometido com Deus, eliminou as práticas idólatras e restaurou o culto, 2Rs 23. Resgatou a alegria da verdadeira adoração, 2Cr 35:18. No entanto, o castigo por causa da idolatria de Judá já estava determinado, 2Cr 34:24-28.
III.Reis do Periodo de Instabilidade
Depois de Josias, o reino do Sul começa a experimentar um periodo de fracassos. Os reis que o sucederam não tiveram qualquer compromisso com Deus.
a) Jeoacaz, também conhecido como Salum, Jr 22:11, reinou apénas 3 meses e foi deposto pelo rei do Egito, 2Cr 36:2,3. Eliaquim, outro filho de Josias, a quem o rei do Egito deu o nome de Jeoaquim, reinou 11 anos. Em seus dias, o reino do Sul sofreu a primeira invasão de Nabucodonosor, rei da Babilônia, 2Rs 24:1-7. A primeira leva de cativos é deportada, vs 14-16. Entre eles, estava Daniel e seus companheiros, Dn 1:1-6.
b) Joaquim e Zedequias – Joaquim reinou apenas 3 meses e foi deportado para a Babilônia, 2Rs 24:12,15. Matanias, tio paterno de Joaquim, teve o nome mudado para Zedequias e assumiu o trono em Judá posto por Nabucodonosor, 2Rs 24:17-20. Reinou 11 anos. Em 586 a.C., Jerusalém foi definitivamente invadida e destruida pelo imperio babilônico, 2Rs 25:9.
(EXTRAÍDO da revista de estudos bíblicos “ALELUIA”)