sábado, 31 de outubro de 2009

Dizímos e Ofertas

Registros Inapagáveis

Jacó (ou Israel) teve filhos de suas quatro mulheres (Lia, Raquel, Bila e Zilpa). As duas últimas eram concubinas ou esposas secundárias. O filho mais velho chamava-se Rúben e nasceu de Lia. Pouco depois da morte de Raquel, a familia morou por algum tempo num lugar próximo à torre de Éder. Ali, cerca de 1.800 antes de Cristo, Jacó teve um aborrecimento maior do que a recente viuvez. Ele ficou sabendo que o primogênito o primeiro fruto de seu vigor e o mais orgulhoso e o mais forte de seus doze filhos homens (Gn 49:3) havia se deitado com Bila, mãe de seus irmãos Dã e Naftali (Gn 35:21-22), embora ele tenha feito tudo às escondidas.
Anos mais tarde, quando Rúben já era casado e pai de quatro filhos (Gn 46:8-9), quando a familia toda já tinha 17 anos de residência no Egito (Gn 47:28) e quando Jacó estava com 147 anos, o doloroso adultério de Rúben foi trazido à tona numa reunião de familia, na véspera da morte do patriarca. As três esposas ainda vivas, os doze filhos homens, a filha Diná e os netos de Jacó todos ouviram o discurso acusatório do marido, pai e avô: "[Rúben}, você subiu à cama de seu pai, ao meu leito, e o desonrou" (Gn 49:4). A situação foi bastante constrangedora para todos os presentes, especialmente para Rúben (o faltoso), Lia (mãe do faltoso), Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom, (irmãos do faltoso) e Bila (a faltosa).
O mais impressionante é que o crime de Rúben saiu do âmbito familiar e foi para o grande público. Cerca de 1.300 anos depois do incidente, Esdras ou outro autor dos livros de Crônicas, escritos logo após a libertação dos exilados da Babilônia, no ano 538 a.C., registra o incesto: "{Rúben} de fato era o filho mais velho {de Israel}, mas, por ter desonrado o leito de seu pai, seus direitos de filho mais velho foram dados aos filhos de José" (1Cr 5:1).
Essa passagem biblica no meio de muitas genealogias aparentemente desinteressantes, é muito edificante. O texto mostra que não é possivel esconder para sempre e com absoluta segurança o que se faz em oculto. Mostra também que um pecado pode ser de fato perdoado por Deus, mas isso não significa que ele sai do curriculo e da história do pecador. Moisés foi perdoado, Davi foi perdoado, Pedro foi perdoado. Todavia todo mundo sabe que Moisés matou o egipcio (Êx 2:11-15), que Davi adulterou com Bate-Seba (2Sm 11:1-5) e que Pedro negou três vezes o Senhor Jesus (Mt 26:69-75).
O pecado confessado é riscado da memória divina e a certeza do perdão deve riscá-lo da momória do pecador. Porém, nem sempre o pecado é riscado da memória coletiva, da momória histórica. Os registros são inapagáveis!
(TEXTO EXTRAIDO DA REVISTA ULTIMATO).

domingo, 25 de outubro de 2009

A IMPORTÂNCIA DA CEIA DO SENHOR - Marcos 14:22-26

Ao celebrar a última Páscoa, que era uma refeição comemorativa relembrando como Israel foi liberto da escravidão no Egito, Jesus, antes de ser traído, instituiu a ordenança da Santa Ceia, com ordens e propósitos muito bem definidos.

Jesus reuniu seus discípulos, escolhidos para serem os fundadores da Igreja na Nova Aliança, para que juntos estivessem cumprindo a Lei da Páscoa. Foi o momento determinado por Deus Pai para Jesus apresentar-Se como o único Sacrifício que purifica os pecadores, o Puro e Imaculado Cordeiro morrendo no lugar dos impuros. Aquele foi o momento da abolição da Velha Aliança, na carne e sangue de animais, e a instituição da Nova Aliança na carne e no sangue do Cordeiro Ungido de Deus, Jesus.

A importância da celebração da Nova Aliança é relembrada por três evangelistas (Mateus 26:26-29; Marcos 14:22-26; Lucas 22:17-20), pelo Apóstolo Paulo (I Corintios 11:23-26) e em muitas outras referencias.
01. Quem participa da Ceia do Senhor?

Aqueles que aceitaram a Palavra e perseveraram na doutrina dos apóstolos (Atos 2:41-42), são os que têm direito de participarem da Santa Comunhão. É necessário, para sermos dignos da Mesa do Senhor, aceitarmos a Palavra com todas as ordens do Senhor Jesus, como regra de fé e prática para todos os nossos dias.

A Mesa do Senhor, a Santa Ceia, é uma Mesa familiar onde reunimo-nos como irmãos: Assim, pois, irmãos meus, quando vos reunis para comer, esperai uns pelos outros - 1Co 11.33. A boa educação, como filhos de Deus, manda honrarmos ao Senhor da Mesa e aos irmãos, pois somos uma família.

Nesta Mesa o Senhor aceita somente os da Família: Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade. Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do mundo. Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro?
02. A importância da Ceia do Senhor

A Ceia do Senhor é um evento a ser celebrado, continuadamente, até que Jesus volte como Justo Juiz, pois Ele disse: fazei isto em memória de mim - Lucas 22:19; I Co 11:24-25).

A Ceia do Senhor é importante como recordação da Morte de Cristo, em nosso lugar, é uma simbologia que trás fidelidade e reavivamento - 1 Co 11:25-26.

O pão partido lembra o corpo de Jesus que foi ferido e machucado com os pregos e com uma lança, lá na cruz do Calvário, no nosso lugar: Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim - 1 Co 11:23-24; Isaías 53.5.

O cálice só está cheio de vinho porque o fruto da videira foi esmagado, por isso todas as vezes que celebrarmos a Ceia estaremos lembrando que o corpo de Jesus foi ferido para dali verter o Sangue da Nova Aliança: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim - 1 Co 11:25.

A Ceia é uma Importante lembrança de que nosso Senhor virá novamente. Jesus deixou muito claro aos seus discípulos que era para obedecer à Sua ordenança, pois assim diz o Apóstolo Paulo: Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha - 1Co 11:26.
Conclusão:

A Santa Ceia só tem um Senhor e Ele convida todos os humanos a participarem da Sua Mesa, mas tem uma condição: Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem - 1Co 11.28-30.

Só é digno de participar da Ceia do Senhor quem obedece a tudo o que Jesus manda, pois, ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando - João 15:13-14.

Pr. Paulino Cordeiro - 01.07.2007 - noite

O Cálice da Nova Aliança

Muito comum entre as Igrejas Cristãs Evangélicas celebrarem a Ceia do Senhor no primeiro domingo de cada mês. A verdade é que Jesus Cristo não deixou uma data específica ou periódica para que fosse celebrada a Ceia, no entanto, o apóstolo Paulo faz uma citação relevante em 1 Coríntios 11.26: “todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha”.

Como cristãos evangélicos não cremos na transubstanciação, a qual faz referência de que no momento da consagração do pão e do suco de uva estes elementos se tornem de fato o corpo e o sangue de Jesus Cristo. Nem tão pouco cremos na consubstanciação que afirma a presença de Jesus Cristo nos elementos da Ceia durante a celebração. Celebramos um memorial e não um ritual, pois assim foi à ordenança de Cristo a qual pode ser facilmente constatada nas citações dos Evangelhos onde se trata do tema como, por exemplo, Lucas 22.19: “...fazei isto em memória de mim”.

Mas qual a relevância em se anunciar a morte de Jesus Cristo a cada mês? E por que celebrar a Ceia do Senhor mensalmente? No princípio da Igreja a Ceia era realizada em todas as reuniões chegando a ser praticada até mesmo mais de uma vez no mesmo dia, visto que os irmãos reuniam-se em suas casas, em pequenos grupos. Depois a Ceia passou a ser celebrada no primeiro dia da semana, domingo, como está registrado em Atos 20.7. Hoje se entende que não há necessidade da celebração todos os domingos, mas que uma vez por mês é suficiente para cumprir o propósito da celebração: Anunciar a morte de Jesus Cristo até que Ele volte!

Nisto consiste o Evangelho, as Boas Novas de Deus a humanidade: “...que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. (1Coríntios 15.3-4)”. Por isso celebra-se a morte de Cristo, porque Ele venceu a morte nos dando a oportunidade de também vencê-la através dEle para vivermos eternamente com Ele na casa de Deus; onde não haverá mais dor, nem morte, nem sofrimento, pois as primeiras coisas passaram.

Jesus Cristo fez uma Nova Aliança com seu próprio sangue a toda humanidade que se resume no texto de Romanos 10.9-10: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação”. Agora a decisão é sua em participar ou não do Cálice desta Aliança.

Pr. Ivan Fidelis dos Santos

domingo, 18 de outubro de 2009

Para Refletir

Não se deixe dominar pelo desânimo! Não se deixe derrotar em situação alguma. A derrota Depende de nós, tanto quanto a vitória. A pior derrota é a de quem desanima e pára no meio da estrada. Não faça isto!

Acolhei-vos uns aos outros

Ponto de vista - INTRODUÇÃO
Nenhum outro grupo de época era igual à igreja primitiva (a do primeiro século depois de Cristo), quanto à mistura de raças, de formações religiosas e de classes sociais. Ali, na mesma igreja, se encontravam judeus, bárbaros, gregos, escravos e livres, ricos e pobres. Essas pessoas traziam para dentro do corpo de Cristo as mais variadas formações educacionais e culturais, divergentes pontos de vista sobre a vida e diferentes escalas de valores.

Nosso Amor Pelo Próximo
Da mesma maneira que Cristo nos amou a nós, assim é que devemos amar-nos uns aos outros mesmo com nossas diferenças. Fazendo isto (somente com o poder do Espirito Santo, é claro), obedecendo aos mandamentos do N.T. que nos mostram como tratarmo-nos uns aos outros e o que fazemos uns pelos outros; isto é, aos mandamentos reciprocos. "Filhinhos, não amemos de palavras, nem de lingua, mas de fato e de verdade" (IJo 3:18).

O Mandamento
O mandamento do Senhor através de Paulo, se encontra em Rm. 1:7 "Portanto acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus".

Definição
Acolhermo-nos uns aos outros
Significa aceitarmos os nossos irmãos em Cristo, livremente, sem constrangimento ou reservas. A principal idéia do mandamento é que nós, os cristãos, devemos aceitar para dentro da nossa comunhão toda pessoa que afirma ser Cristo o seu Senhor, mesmo existindo falhas visiveis na conduta, lacunas no seu conhecimento ou compreensão das Escrituras, ou mesmo, diferenças de opiniões sobre pontos menos essenciais da doutrina. Isto não é o mesmo que aprovar tais falhas, lacunas ou divergências. Significa, isto sim, que aceitamos a pessoa como discipulo de Cristo, porque afirma sê-lo, com o propósito de ensiná-lo "guardar todas as coisas" que o Senhor Jesus ordenou. Pode ser que venhamos a descobrir, depois, que admitimos um falso irmão, ou que o irmão se ponha rebelde contra a vontade do Senhor; e um caso destes, tenha de ser excluido. Mas a Biblia não nos autoriza a rejeitar grande parte dos que procuram unir-se ao nosso grupo, a fim de criarmos uma imagem de infalibilidade na admissão de membros.

Exemplo
"Pois acredito que ele veio ser afastado de ti temporariamente, a fim de que o possuisses para sempre; não já como escravo, antes, acima de escravo, como irmão carissimo, especialmente de mim e, com maior razão de ti, quer na carne, quer no Senhor. SE PORTANTO ME CONSIDERAS TEU COMPANHEIRO, RECEBE-O COMO SE FOSSE MIM MESMO". (Fm 15:17).

Exemplos Negativos
"Escrevi alguma coisa à igreja, mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, NÃO NOS DÁ ACOLHIDA...e, não satisfeito com estas coisas, NEM ELE MESMO ACOLHE OS IRMÃOS, COMO IMPEDE OS QUE QUEREM RECEBÊ-LOS E OS EXPULSA DA IGREJA" (3Jo 9:11).
"Tendo chegado a Jerusalém (Saulo), procurou juntar-se com os discipulos todos porém, o temiam, não acreditando que ele fosse discipulo". (At 9:26).

Minha Opinião é:
Já me senti acolhido ou rejeitado por pessoas ou grupos?
(EXTRAÍDO)

Sendo Discípulos de Cristo

Segundo as Escrituras, um discípulo tem pelo menos três características, é chamado para pagar de livre e espontânea vontade três preços e receber três responsabilidades, como poderemos ver, tudo isto é extremamente importante para aqueles/as que se chamam cristãos. É de relevância crucial para aqueles/as cristãos/ãs que querem ser discípulos do Mestre.
A primeira caracteristica é a obediência. Um discipulo é uma pessoa que é dedicada e obediente à pessoa e aos ensinos do Mestre, pois Ele, exigia (exige) a submissão absoluta à Sua Pessoa, confiança na Sua Palavra, e fé na Sua providência. Infelizmente, muitos se desculpavam (se desculpam), porque não queriam se dedicar, não podiam confiar, e não acreditavam em Seus milagres. Os discipulos eram aqueles que, após a convicção das verdades da Palavra, passavam a dar exclusividade e dedicação completa ao Mestre, significando então, que todos aqueles que estão aquém desta dedicação exclusiva e completa à pessoa de Cristo, não são Seus discipulos, ou seja, só pode tornar-se um discipulo quem se submete à autoridade e tem sua vida por Ele controlada. (João 8:31).
A segunda caracteristica é o amor. Esta deve ser a marca fundamental do cristão. É a caracteristica mais óbvia e sem igual do discipulo de Jesus. É a exigência mais fundamental para quem desejar ajudar a outrem.
Quando João escrevia sua Primeira Carta, percebeu que havia pessoas na comunidade que estavam tendo dificuldades para saber quem eram os verdadeiros cristãos. Para dirimir tais dúvidas, ele oferece o indicativo de que os cristãos se caracterizavam pelo amor. Se uma pessoa não tem amor, segundo João, provavelmente não era um cristão. Grande contradição amados/as, é imaginar que alguém pode ser um verdadeiro seguidor de Cristo e não saber amar. (João 13:34).
A terceira caracteristica é a frutificação. Vivemos numa sociedade que é orientada em direção sucesso. Todos querem ser bem sucedidos, e a maioria de nós trabalha com seus vários planos pessoais para atingir aquele alvo. No entanto, em João 15, Jesus contou aos seguidores que todos estes esforços seriam em vão a não ser que o discipulo fosse dedicado a Cristo, de modo consistente, permanecendo Nele, ao invés de forçar o caminho com seus próprios planos ou confiando nos seus próprios recursos. Para tanto, Jesus emprega a ilustração das videiras que não estavam produzindo uvas. A melhor coisa para tais renovos, segundo Jesus, era serem cortados e jogados ao fogo.
Estas são meus amados as três caracteristicas fundamentais dos discipulos de Cristo Jesus. Que elas possam fazer parte da nossa caminhada missionária, da nossa caminhada ministerial, familiar e profissional. Precisamos ser submissos ao Mestre, amar e dar frutos para a sua Seara.
(EXTRAÍDO)

sábado, 17 de outubro de 2009

Tema: Cântico de um Vencedor

I. Desperta
1. Desperta desta monotomia
2. Desperta deste comodismo
3. Desperta sai desta derrota e toma posse da Vitória
4. Desperta porque Deus é contigo 1Rs 19:5

II. Levanta
1. Levanta e toma uma posição
2. Levanta para guerrear
3. Levanta porque a hora já chegou
4. O Senhor é contigo homem valente Jz 6:12

III. Entoa um cântico
1. Um cântico entoado de louvor à Deus Ex 15:20-21
2. Por mais uma etapa da prova vencida era com se fosse subir no pódio em primeiro lugar

Para Refletir

"A capacidade de discernir entre o que é reto e o que não o é, podemos possuí-la unicamente pela confiança individual em Deus. Cada um deve aprender por si, com auxílio dEle, mediante a Sua Palavra. A nossa capacidade de raciocinar foi-nos dada para que a usássemos, e Deus quer que seja exercitada." (E. G. White, Educação, p. 231)

Os Segredos da Torre Eiffel - Les secrets de la Tour Eiffel

O boato que corria em 1978 - Ainda bem que foi desmentida a fofoca de que a torre seria derrubada . A antiga Dama das martgens do Sena, com seus 90 anos, estaria em mau estado: a ferrugem, com o passar dos anos, tomou conta de sua estrutura de aço e o momento parecia propicio à ação dos demolidores. Vamos nos acalmar, não é nada disso. Os reparos necessários à sua sobrevida foram efetuados.
Parisienses emocionados - Os parisienses ficaram comovidos e nós os compreendemos. A torre faz parte da vida deles. Uma canção popular diz que "Paris não será a mesma cidade sem a torre". Porém, ao mesmo tempo, o que os inimigos tem contra ela? Estariam, depois de tantos anos, em condições de triunfar?
A Exposição de 1889 - A torre, projetada pelo engenheiro Gustave Eiffel, seria o ponto alto da exposição internacional de 1889. A França então, poderia mostrar ao mundo que era capaz de grandes realizações.
Um manifesto pela derrubada da torre - Vários intelectuais parisienses levantaram suas vozes contra a torre de Eiffel: "Nós, escritores, pintores, escultores, arquitetos, amantes apaixonados da beleza até aqui irretocável de Paris, vimos protestar com todo vigor, com toda nossa indignação, em nome do gosto francês ignorado, em nome da arte e da história francesa ameaçadas, contra a inútil e assombrosa torre".
Os epitetos dados pelas personalidades ao monumento - O discurso dos protestantes era obra principalmente de Alexandre Dumas filho, Leconte de Lisle, Sully Prud'homme, Verlaine e Maupassant. Esses parisienses denominaram a torre de "esqueleto desagradável e gigante". diferente de outros que chamavam-na de "Castiçal Côncavo".
A celebridade, enfim - A torre tornou-se marcante para pintores, dentre os quais Seurat, Rousseau, Dufy, Utrilo; compositores; poetas, como Apollinaire, que a chamava de "Pastora das Nuvens" e Leon Paul Fargue, que a apelidou de "Escada do Futuro", além de Blaise Cendrars, que por um instante a satiriza em um livro e depois ameniza ao ponto de nas edições seguintes afirmar: "Paris, cidade da torre única".
A inauguração - Em 1888 o povo tinha dúvidas se a torre ficaria pronta para a exposição do ano seguinte. Dia 31 de março de 1889, no entanto, estava tudo certo e a torre foi então liberada. O próprio Gustave a inaugurou, içando - lá no cume da torre de 300m de altura - a flamejante bandeira tricolor.
Segredo e comunicação - Poucas pessoas sabem que no pilar sul da Torre Eiffel acha-se uma pequena construção secreta e rigidamente protegida pela policia. Ela abriga um estúdio de televisão

Imitação e Edificação

Hebreus 11:6
Andar pela fé é a base da experiência cristã. Por isso, a Biblia registra muitos exemplos de pessoas que viveram pela fé e, por isso, obtiveram bom testemunho diante de Deus. Vejamos a experiência de fé de Jacó e, consequentemente, do povo de Israel. No tempo de Jacó também houve fome. Todavia, pelo relato da Biblia, pode-se inferir que Jacó era mais maduro que Abraão e Isaque,uma vez que ele não desceu ao Egito, mas preferiu enviar os filhos até lá a fim de comprarem a provisão para o sustento de sua familia. Nessa época, José, seu filho, era governador do Egito. Quando soube que seu filho ainda vivia, Jacó, com a permissão de Deus, desceu ao Egito com toda a sua casa. Passados cerca de quatrocentos e trinta anos no Egito, o grupo de setenta pessoas que para lá descera tornou-se cerca de dois milhões. Um faraó, que não conhecera José, tampouco a história que ligava o povo de Israel ao Egito, temeu que os israelitas viessem a se rebelar, por se terem tornado mais numerosos que os próprios egipcios. Por isso, ele os oprimiu e escravizou., forçando-os a fabricar tijolos e a construir cidades-celeiros. O desejo de Deus é edificar uma cidade que o expresse. Essa cidade é a igreja, hoje, e será a Nova Jerusalém, na eternidade. A "matéria-prima" da edificação de Deus é um grupo de pessoas que receberam a vida divina e estão sendo trabalhadas e transformadas pelo Espirito, constituindo-se em pedras vivas para essa edificação. Satanás, prefigurado por Faraó, no entanto, faz imitações da edificação de Deus, que são prefiguradas pelas cidades-celeiros. Para isso, ele usa a natureza caida do homem, prefigurada pelos tijolos. Além disso, a escravidão dos israelitas revela-nos também a estratégia de Satanás para impedir que Deus use Seu povo para a edificação da igreja. As cidades-celeiros eram para estocagem de alimentos. Quem necessitasse deles teria de ir até essas cidades, que estavam sob a supervisão de Faraó. De mesmo modo, Satanás é o deus desse século e o "organizador" do mundo. Ele oprime e escraviza todas as pessoas que necessitam garantir seu sustento, pois elas são obrigadas a recorrer ao mercado de trabalho que esta enredado nesse "mundo organizado" e, consequentemente, sob o controle do inimigo. Quando os israelitas se sentiram oprimidos, eles oraram, e Deus os ouviu e livrou por meio de Moisés (Ex 3:7-9). Muitas vezes, por termos sido abençoados pelo Senhor com abundancia de bens materiais, esquecemo-nos Dele, por pensar que não mais precisamos Dele ou que nossos bens são apenas o resultado de nosso próprio esforço. Deus, então, permitirá que sejamos oprimidos e escravizados pelo sistema do mundo até nos darmos conta de que estamos distantes e independentes Dele. Nesse momento, nós nos voltaremos a Ele arrependidos e, então, Ele nos libertará como fez com o povo de Israel. Precisamos ser iluminados para perceber que depender do Senhor pela fé é a base da vida cristã; além disso, estar longe Dele é sinônimo de opressão e escravidão. "Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam".

Meu nome é "FELICIDADE"

FAÇO PARTE da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser feliz.
FAÇO PARTE daqueles que vivem rodeados por pessoas como você, pois viver assim é ser feliz.
FAÇO PARTE daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro, e hoje é uma dádiva, por isso é chamado presente.
FAÇO PARTE daqueles que acreditam na força da fé, e que o nosso termino nesta terra não é ponto final pois, na Vida Eterna, a vida continua...eterna.

Para Refletir

Metodismo: Um Coração cada vez mais aquecido

domingo, 11 de outubro de 2009

RELAÇÃO DE ALGUNS LIVROS APÓCRIFOS:

Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. ( I te. 5: 19,20,21 - BIBLIA)

RELAÇÃO DE ALGUNS LIVROS APÓCRIFOS:
(muitos desses livros estão à disposição no site)

ANTIGO TESTAMENTO
Apocalipse de Adão
Apocalipse de Baruc
Apocalipse de Moisés
Apocalipse de Sidrac
As Três Estelas de Seth
Ascensão de Isaías
Assunção de Moisés
Caverna dos Tesouros
Epístola de Aristéas
Livro dos Jubileus
Martírio de Isaías
Oráculos Sibilinos
Prece de Manassés
Primeiro Livro de Adão e Eva
Primeiro Livro de Enoque
Primeiro Livro de Esdras
Quarto Livro dos Macabeus
Revelação de Esdras
Salmo 151
Salmos de Salomão (ou Odes de Salomão)
Segundo Livro de Adão e Eva
Segundo Livro de Enoque (ou Livro dos Segredos de Enoque)
Segundo Livro de Esdras (ou Quarto Livro de Esdras)
Segundo Tratado do Grande Seth
Terceiro Livro dos Macabeus
Testamento de Abraão
Testamento dos Doze Patriarcas
Vida de Adão e Eva

NOVO TESTAMENTO
A Hipostase dos Arcontes
(Ágrafos Extra-Evangelhos)
(Ágrafos de Origens Diversas)
Apocalipse da Virgem
Apocalipse de João o Teólogo
Apocalipse de Paulo
Apocalipse de Pedro
Apocalipse de Tomé
Atos de André
Atos de André e Mateus
Atos de Barnabé
Atos de Filipe
Atos de João
Atos de João o Teólogo
Atos de Paulo
Atos de Paulo e Tecla
Atos de Pedro
Atos de Pedro e André
Atos de Pedro e Paulo
Atos de Pedro e os Doze Apóstolos
Atos de Tadeu
Atos de Tomé
Consumação de Tomé
Correspondência entre Paulo e Sêneca
Declaração de José de Arimatéia
Descida de Cristo ao Inferno
Discurso de Domingo
Ditos de Jesus ao rei Abgaro
Ensinamentos de Silvano
Ensinamentos do Apóstolo [T]adeu
Ensinamentos dos Apóstolos
Epístola aos Laodicenses
Epístola de Herodes a Pôncio Pilatos
Epístola de Jesus ao rei Abgaro (2 versões)
Epístola de Pedro a Filipe
Epístola de Pôncio Pilatos a Herodes
Epístola de Pôncio Pilatos ao Imperador
Epístola de Tibério a Pôncio Pilatos
Epístola do rei Abgaro a Jesus
Epístola dos Apóstolos
Eugnostos, o Bem-Aventurado
Evangelho Apócrifo de João
Evangelho Apócrifo de Tiago
Evangelho Árabe de Infância
Evangelho Armênio de Infância (fragmentos)
Evangelho da Verdade
Evangelho de Bartolomeu
Evangelho de Filipe
Evangelho de Marcião
Evangelho de Maria Madalena (ou Evangelho de Maria de Betânia)
Evangelho de Matias (ou Tradições de Matias)
Evangelho de Nicodemos (ou Atos de Pilatos)
Evangelho de Pedro
Evangelho de Tome o Dídimo
Evangelho do Pseudo-Mateus
Evangelho do Pseudo-Tomé
Evangelho dos Ebionitas (ou Evangelho dos Doze Apóstolos)
Evangelho dos Egípcios
Evangelho dos Hebreus
Evangelho Secreto de Marcos
Exegese sobre a Alma
Exposições Valentinianas
(Fragmentos Evangélicos Conservados em Papiros)
(Fragmentos Evangélicos de Textos Coptas)
História de José o Carpinteiro
Infância do Salvador
Julgamento de Pôncio Pilatos
Livro de João o Teólogo sobre a Assunção da Virgem Maria
Martírio de André
Martírio de Bartolomeu
Martírio de Mateus
Morte de Pôncio Pilatos
Natividade de Maria
O Pensamento de Norea
O Testemunho da Verdade
O Trovão, Mente Perfeita
Passagem da Bem-Aventurada Virgem Maria
"Pistris Sophia" (fragmentos)
Prece de Ação de Graças
Prece do Apóstolo Paulo
Primeiro Apocalipse de Tiago
Proto-Evangelho de Tiago
Retrato de Jesus
Retrato do Salvador
Revelação de Estevão
Revelação de Paulo
Revelação de Pedro
Sabedoria de Jesus Cristo
Segundo Apocalipse de Tiago
Sentença de Pôncio Pilatos contra Jesus
Sobre a Origem do Mundo
Testemunho sobre o Oitavo e o Nono
Tratado sobre a Ressurreição
Vingança do Salvador
Visão de Paulo

ESCRITOS DE QUMRAN
A Nova Jerusalém (5Q15)
A Sedutora (4Q184)
Antologia Messiânica (4Q175)
Bênção de Jacó (4QPBl)
Bênçãos (1QSb)
Cânticos do Sábio (4Q510-4Q511)
Cânticos para o Holocausto do Sábado (4Q400-4Q407/11Q5-11Q6)
Comentários sobre a Lei (4Q159/4Q513-4Q514)
Comentários sobre Habacuc (1QpHab)
Comentários sobre Isaías (4Q161-4Q164)
Comentários sobre Miquéias (1Q14)
Comentários sobre Naum (4Q169)
Comentários sobre Oséias (4Q166-4Q167)
Comentários sobre Salmos (4Q171/4Q173)
Consolações (4Q176)
Eras da Criação (4Q180)
Escritos do Pseudo-Daniel (4QpsDan/4Q246)
Exortação para Busca da Sabedoria (4Q185)
Gênese Apócrifo (1QapGen)
Hinos de Ação de Graças (1QH)
Horóscopos (4Q186/4QMessAr)
Lamentações (4Q179/4Q501)
Maldições de Satanás e seus Partidários (4Q286-4Q287/4Q280-4Q282)
Melquisedec, o Príncipe Celeste (11QMelq)
O Triunfo da Retidão (1Q27)
Oração Litúrgica (1Q34/1Q34bis)
Orações Diárias (4Q503)
Orações para as Festividades (4Q507-4Q509)
Os Iníqüos e os Santos (4Q181)
Os Últimos Dias (4Q174)
Palavras das Luzes Celestes (4Q504)
Palavras de Moisés (1Q22)
Pergaminho de Cobre (3Q15)
Pergaminho do Templo (11QT)
Prece de Nabonidus (4QprNab)
Preceito da Guerra (1QM/4QM)
Preceito de Damasco (CD)
Preceito do Messianismo (1QSa)
Regra da Comunidade (1QS)
Rito de Purificação (4Q512)
Salmos Apócrifos (11QPsa)
Samuel Apócrifo (4Q160)
Testamento de Amran (4QAm)
OUTROS ESCRITOS
História do Sábio Ahicar
Livro do Pseudo-Filon

Os Livros Apócrifos

A palavra Apócrifo vem do grego Apokryphos e significa oculto ou não autêntico. Mas este termo é usado, principalmente para designar os documentos do início da era Cristã, que abordam também a vida e os ensinamentos de Jesus, mas não foram inclusos na Bíblia Sagrada por serem considerados ilegítimos.

A origem dos Livros Apócrifos (também chamados de Livros Gnósticos; do grego Gnosis, que significa Conhecimento) nos remete ao ano 367 d.C. Por ordem do Bispo Atanásio de Alexandria, que seguia a resolução do Concílio de Nicéia ocorrido em 325 d.C, foram destruídos inúmeros manuscritos dos primórdios do Cristianismo. Esses documentos eram supostamente fantasiosos e deturpavam as bases da doutrina Católica que se estabelecia naquele momento. Porém, cientes da importância histórica destes papiros originais, os Monges estabelecidos à margem do rio Nilo, optaram por não destruí-los. Ao contrário, guardaram os códices de papiros dentro de urnas de argila e as enterraram na base de um penhasco chamado Djebel El-Tarif. Ali ficaram esquecidos e protegidos por mais de 1500 anos.

Em 1945, Mohammed Ali Es-Samman e seus irmãos, residentes na aldeia de El-Kasr, estavam brincando próximos ao penhasco, quando encontraram as urnas escondidas durante séculos. Pensando que se tratava de ouro, acabaram quebrando uma das urnas, mas só encontraram 13 códices com mais de 1000 páginas de papiro. Decepcionados, levaram para casa, e sua mãe chegou a usar alguns papiros para acender o fogo.

Em 1952, o museu Copta do Cairo recebeu os manuscritos para sua guarda. Faltavam algumas páginas e um códice fora vendido pela família de Mohammed para o Instituto Jung, de Zurique. Esses códices passaram a ser chamados Bíblia de Nag Hammadi, localidade onde fora encontrado os manuscritos. Antes desta descoberta, só se conheciam os textos Gnósticos pelas citações de outros autores. Dos 53 textos encontrados, 40 eram totalmente desconhecidos da comunidade científica. Estes Manuscritos foram redigidos em Copta, antiga língua egípcia, que utilizava caracteres gregos.

Em 1947, dois pastores descobriram em uma gruta próxima ao Mar Morto, fragmentos e rolos escritos em hebraico. Logo se percebeu a grandiosidade desta descoberta. Havia textos condizentes com a Bíblia e outros textos apócrifos. A partir de então, outras grutas foram sendo encontradas, contendo muito material em grande parte identificado como sendo do Antigo Testamento. Até este momento, todas as grutas encontradas continham material escrito em hebraico e aramaico. Porém, em 1955 foi descoberta uma gruta que continha papiros e jarros com escrita em grego. Comprovou-se que se tratavam dos mais antigos manuscritos já descobertos pelo homem, datados de tempos anteriores aos dias de Cristo.

Um dos rolos, o mais conservado, apresenta uma cópia do Livro de Isaías que, ao ser comparado com as cópias modernas, trouxe a certeza de que não houve nesses dois milênios, nenhuma alteração de sua mensagem profética. Encontra-se também O Manuscrito de Lameque, conhecido como O Apócrifo de Gênesis, que apresenta um relato ampliado do Gênesis. Há ainda A Regra da Guerra, que narra a grande batalha final entre os filhos da luz e os filhos das trevas; sendo os descendentes das tribos de Levi, Judá e Benjamim, retratados como os filhos da luz, e os Edomitas, Moabitas, Amonitas, Filisteus e Gregos, representados como os filhos das trevas.

Dois anos após a primeira descoberta, foram encontradas as ruínas do Mosteiro de Khirbet Qumran, uma propriedade dos Essênios. Onde provavelmente teriam sido confeccionadas as cópias das Sagradas Escrituras. Com certeza, pelo mesmo motivo que os monges de Nag Hammadi enterraram os códices dos Evangelhos Apócrifos, os essênios esconderam nas grutas de Qumran, no Mar Morto.

Como vimos, foi através dessas descobertas que atualmente temos acesso a esses livros Apócrifos que deveriam, de acordo com a Igreja Católica, ter sido destruídos há muitos séculos.

Não sabemos exatamente qual o critério usado pela Igreja para designar os livros que eram apócrifos ou canônicos (do grego Kanón - catálogo de Livros Sagrados admitidos pela Igreja Católica). Mas provavelmente, era apenas uma conveniência daquela época. O mais interessante, é que a própria Igreja Católica reconhece que muitos desses textos foram escritos por autores sagrados. E por que então não reconhecê-los como canônicos? E por que tais textos foram perseguidos e condenados durante séculos?

Atualmente, a Igreja Católica reconhece como parte da tradição os Evangelhos Apócrifos de Tiago, Matheus, O Livro sobre a Natividade de Maria, o Evangelho de Pedro e o Armênio e Árabe da Infância de Jesus. Mas a maioria dos livros não é reconhecida. Ao todo são 112 livros, 52 referentes ao Antigo Testamento e 60 em relação ao Novo Testamento. Dentre eles estão Evangelhos (como o de Maria Madalena, Tomé e Filipe), Atos (como o de Pedro e Pilatos), Epístolas (como a de Pedro à Filipe e a Terceira Epístola aos Coríntios) e Apocalipses (como de Tiago, João e Pedro) Testamentos (como de Abraão, Isaac e Jacó). Além de A Filha de Pedro, Descida de Cristo aos Infernos, etc.

Diante de tudo isso, é difícil compreender como é possível um livro considerado sagrado, ser além de escrito, formulado pelos homens conforme suas idéias retrógradas e conveniências políticas e sociais. É apenas mais um motivo para se contestar a Antiga Igreja Católica, já tão bem conhecida pela sua "Autoridade Divina".



Por Spectrum

sábado, 10 de outubro de 2009

Curiosidades

O mês de junho é tradicionalmente marcado pelas festas juninas. Porém, poucos sabem sobre suas origens. Há muitos séculos atrás, o solsticio de verão no hemisfério norte (que ocorre no dia 21 ou 22 de junho) era a época do ano em que diversos povos antigos faziam rituais de invocação da fertilidade pura trazer boas energias e chuvas proporcionando uma farta produção em suas plantações. Ou seja, esses rituais de fertilidade sempre foram associados, no inicio, ao ciclo agricola - preparação da terra, plantio e colheita.

domingo, 4 de outubro de 2009

VELHO TESTAMENTO I (ÊXODO Parte III - EXERCÍCIO)

Êxodo (EXERCÍCIO 02)
Complete:
5)Êxodo vem do grego, significando “_____________________ e foi assim chamado porque registra a saida de Israel da escravidão do Egito.
6)A idéia central do livro é “A REDENÇÃO PELO _________________________”.
7)Os acontecimentos registrados em Êxodo abrange um periodo de 216 anos cerca de 1706 a 1490 antes de __________________________________.
8)O Conteúdo Geral do livro de Êxodo está assim distribuido: 1-Israel no _____________________, 2-Israel Redimido. 3-Israel Viajando ao Sinai, 4-Israel recebendo a Lei, 5- Israel em ______________________________-.

VELHO TESTAMENTO I (ÊXODO Parte II)

ÊXODO
A Grandeza e o Caráter da Libertação de Israel
O propósito de Deus era ter um povo cujo testemunho ao mundo seria: “Salvo pelo poder de Deus”. Ele desejava gravar na mente de Israel o acontecimento de tal maneira que nos dias vindouros quando viesse a opressão e a provação, pudessem sempre ver e recordar que “a salvação é do Senhor”? No Antigo Testamento a libertação de Israel da terra do Egito é sempre a medida clássica do poder de Deus. Porém no Novo Testamento a medida do Seu poder está na ressurreição de Cristo (Ef 1:19,20; Fl 3:10).
Uma Dificuldade a ser Explicada
Muitos tropeçam no fato de haver Deus endurecido o coração de Faraó, castigando-o em seguida. Deus endureceu o coração de Faraó do mesmo modo em que o Evangelho resulta em salvação, para outros em morte (2Co 2:15,16). Em Atos 19:9 lemos que “alguns deles se mostravam empedernidos” após a pregação de Paulo. Foi Paulo o responsável pelo endurecimento de seus corações? Não, a culpa estava com aqueles que repeliram a mensagem. O mesmo sucedeu no caso de Faraó. A mensagem de Deus foi simplesmente à ocasião do endurecimento do seu coração; sua recusa em obdecer à mensagem foi à causa.
Tipologia da Páscoa
1.O EGITO – o mundo de pecados, Gl 1:4; Rm 6:1,7,18
2.O CORDEIRO – a pessoa e obra de Cristo, Jo 1:29
3.O SAGUE – a purificação dos pecados pelo sangue de Cristo, Rm 3:14-26; 1Pe 1:18-20
4.O PÃO AZMO – a palavra do Evangelho e a própria pessoa de Cristo, 1Co 5:8
5.COMER O CORDEIRO – o sacrificio de Cristo e alimentar-se da sua presença, Jo 1:29; 1Co 11:24
6.A PASSAGEM DO MAR VERMELHO – o simbolismo da regeneração pelo batismo e a entrada triunfal do crente no céu pelo arrebatamento, 1Co 10:1,2.
3) Israel Viajando ao Sinai:
1. Mara – águas amargas (15)
2. Elim – fontes e árvores (15)
3. Deserto de Sim – o Maná (16)
4. Refidim – a rocha ferida; batalha contra Amaleque (17)
5. Sinai – visita de Jetro e a entrega da Lei a Nação (18,19)
4) Israel Recebendo da a Lei
1. A subida de Moisés ao Sinai (19)
2. Os Dez Mandamentos (20)
3. A lei civil (21-23)
A Eleição de Israel
Através de um pacto solene, Israel foi feito a nação sacerdotal, separada de todas as nações a fim de ser instruida na verdade divina e levar luz as nações (19:5).
A Legislação de Israel
Assim como a República Federativa do Brasil e formada de vários estados que formam uma república governada com base em uma constituição, Israel como teocracia (um estado governado por Deus) teve como base do seu governo os “Dez Mandamentos” que podemos considerar como a “Constituição das Tribos Unidas de Israel”. Os mandamentos representam a expressão decupla da vontade de Jeová e a norma pela qual governa os seus súditos. Para poder aplicar esses principios à vida cotidiana do povo, foi acrescentada a “lei civil” que estabelecia penalidades e dava instruções para a sua execução (20-23).
1. Houve uma espécie de referendum popular para aprovação da lei (Ex 19:8)
2. Porém ninguém foi nem é justificado pelas obras da lei, mais por Jesus (At 13:38; Gl 2:16; Rm 7:14; 8:3).
3. A lei foi dada para como aio para nos conduzir a Cristo (Rm 3:19,20; 5:20; Gl 3:24)
4. As duas lições principais que a lei ensinava eram o amor exclusivo a Deus e ao próximo como a si mesmo (Mt 22:37-39)
5. Os cristãos cumprem a Lei seguindo a maxima de Cristo que é o amor (Rm 13:8-10)
6. Adquirimos o amor que a cumpre a lei através da operação do Espirito (Rm 5:5; Gl 5:18)
7. O Cristão está sob a lei do amor de Cristo derramadfo em nossos corações (Gl 6:2; Jo 15:12)
5)Israel em Adoração (24-40):
1. Recebe o modelo do tabernáculo (24-31)
2. Acontece a quebra da lei (32-34)
3. É construido o tabernáculo (35-39)
4. Tabernáculo erigido (40)
No Monte de Sinai Jeová e seu povo estabeleceram uma relação especial. Pela mediação de Moisés, um povo redimido e seu Deus foram unidos nos santos laços da aliança. Jeová torna-se o Deus de Israel e Israel torna-se o povo de Jeová. Para que essa comunhão pudesse continuar, Jeová ordenou a construção do Tabernáculo. “E me farão um santuário para que eu possa habitar no meio deles” (25:8). Compreender-se-á claramente a utilidade do tabernáculo quando consideramos os titulos que lhe são aplicados:
1. O TABERNÁCULO (em hebraico: “morada”). Embora Deus habite em toda parte, ele indicou um lugar onde seu povo sempre o pudesse encontrar “em casa”.
2. A TENDA DA CONGREGAÇÃO ou a Tenda da Reunião. Era o ponto de contato e o meio de comunicação entre o céu e a terra (29:42,43).
3. O TABERNÁCULO DO TESTEMUNHO, ou a Tenda do Testemunho. Chama-se assim devido às duas tábuas da Lei que foram colocadas na arca. Essas tábuas foram chamadas de “tábuas do testemunho” (31:18; 34:29). Testificavam da santidade de Deus e do pecado do homem.
4. O SANTUÁRIO. Literalçmente “lugar santo”, um edificio separado para a habitação divina.

VELHO TESTAMENTO I (ÊXODO Parte I)

Êxodo
Titulo
Êxodo vem do grego, significando “sair” e foi assim chamado porque registra a saida de Israel da escravidão do Egito.
Tema:
Em Gênesis lemos acerca do principio da redenção. No livro do Êxodo lemos acerca do progresso da redenção. Em Gênesis a redenção é efetuada através de individuos. Em Êxodo, é efetuada através de uma nação inteira: Israel. A idéia central do livro é “A REDENÇÃO PELO SANGUE”. Em torno dessa idéia concentra-se a história de um povo SALVO pelo sangue AMPARADO pelo sangue e tendo ACESSO a Deus pelo sangue. Essa redenção se apresenta suprindo todas as necessidades da nação. Oprimido pelos egipcios Israel necessita de libertação. Deus provê essa libertação. Tendo sido salva a nação necessita de uma revelação de Deus para orientá-la na conduta e no culto de sua nova vida. Deus lhe dá a Lei. Convencidos do pecado pela santidade da Lei, os israelitas sentem a necessidade de purificação. Deus provê os sacrificios. Tendo uma revelação de Deus, o povo sente a necessidade de culto. Deus lhe dá o tabernáculo e estabelece um sacerdócio.
Autor
Moisés
Esfera de Ação
Os acontecimentos registrados em Êxodo abrangem um periodo de 216 anos, cerca de 1706 a 1490 antes de Cristo. Começa com um povo escravizado habitando na presença da idolatria egipcia e termina com um povo redimido habitando na presença de Deus.
Conteúdo
1.Israel no Cativeiro (1-2)
2.Israel Redimido (3:1-15.22)
3.Israel Viajando ao Sinai (15:23-19.25)
4.Israel recebendo a Lei (20-23)
5.Israel em adoração (24-40)
1) Israel no Cativeiro:
1. A opressão de Israel (1)
2. O nascimento de Moisés (2:1-4)
3. A adoração de Moisés (2:5-10)
4. O zelo precipitado de Moisés (2:11-14)
5. A fuga de Moisés (2:15)
6. O casamento de Moisés (2:16-22)
7. Profecia resultado e efeito da escravidão de Israel no Egito (2:23; Gn 15:7-16; Rm 10:13)
8. Enquanto recebia a educação no Egito. Moisés esqueceu o seu Deus e o seu povo (Hb 11:24-26; 2:7-9)
9. Moisés quis fazer os seus irmãos entenderem que Deus lhe enviara para os libertar com as suas forças (At 7:25)
10. Foi necessário que Moisés peregrinasse 40 anos no deserto para entender que libertaria Israel com a força do Senhor (3:11; At 7:25)
2) Israel Redimido:
1. Chamada e a comissão de Moisés (3:1-4.28)
2. A partida para o Egito (4:24-31)
3. O conflito com Faraó (5-6)
4. As pragas (7-11)
5. Páscoa (12)
6. A partida do Egito (13)
7. A travessia do Mar Vermelho (14-15.21)

sábado, 3 de outubro de 2009

Deus dos Antigos

Deus dos antigos, cuja forte mão
Rege e sustem, os astros da amplidão
Do cintilante, céu inspírador
Com gratidão cantamos teu louvor

Já no passado, vimos teu amor;
Deste pais sê forte ajudador
Sê nosso esteio, guia e proteção
Tua Palavra, dê-nos direção?

Da guerra atroz, da peste a se alastrar,
Teu forte braço esteja a nos guardar
Aumenta a fé em cada coração,
E viva em nós a tua compaixão

Teu povo ó Deus, anima em seu labor
Transforma a noite em dia de esplendor,
A nossa vida vem fortalecer
Para o teu nome sempre engrandecer. Amém.

Tema: Os Carros de Deus

Sl 68:17
I. Carros de Batalha
Cidade de Dotã 2Rs 6:17
II. Carros de Guerra
Josafá vence os seus inimigos 2Cr 20:1-20
III. Carros de Bênçãos (Materiais)
Dia de boas novas 2Rs 7:9-18
IV. Carros de poder
Aviva ó Senhor a tua obra Hc 3:2
V. Carros de Salvação
Cré no Senhor Jesus e serás salvo tu a casa At 16:31
VI. Carros de fogo
E subir Elias num carros de fogo aos céus 2Rs 2:11

Bênçãos e Prosperidade

As bênçãos vem pela fé e nós estamos vivendo na última decada do seculo. Houve, nos últimos anos, transformações extraordinarias em várias esferas da sociedade. As ciências se multiplicaram, a tecnologia se desenvolveu e foram produzidos muitos avanços na medicina, na astronomia, na ecologia, na politica, em suma, o mundo já não é o mesmo há algumas decadas.
Entretanto, ainda que o mundo se transforme, muitas pessoas chegam à conclusão de que não aconteceram mudanças consideráveis em suas vidas!
Neste momento, muitos devem estar perguntando a si mesmos: "Por que minha vida não muda? Por que entra ano, sai ano, entra decada, sai decada e nada muda? O que está faltando para que essa pessoa possa ter sua vida mudada? Um dos principais motivos, se não o maior, pelo qual as pessoas deixam de ser abençoadas, é o medo. No âmbito religioso, por exemplo, muitas tem medo de buscar o Espirito de Deus e serem confundidas pelos espiritos demoniacos.
O medo faz com que as pessoas fiquem impedidas de receberem o Espirito Santo, porque estas se fecham. Não se alcança algo de Deus com o coração fechado. Outros tem medo de perdê-lo ou desgradá-lo. Isso torna as pessoas frustradas, anulando totalmente a fé.
No Evangelho de João, encontramos o seguinte registro: "Ao saltarem em terra, viram ali umas brasas e em cima peixes; e havia também pão. Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que acabastes de apanhar. Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, não obstante serem tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes Jesus: Vinde e comei..." (João 21:9-12).
As bênçãos recebidas de Deus vem pelo mérito. Você deve se perguntar: o que isso tem a ver com os peixes que os discipulos de Jesus pescaram? Se alguém deseja receber grandes bênçãos deve ter fé na mesma proporção. As bênçãos vem pela fé, mas você só pode colhê-las se plantá-las. Se não lançar a rede ao mar, como poderá pescar?
Os apóstolos lançaram as redes ao mar e recolheram 153 grandes peixes. Poderiam ter sido medios e pequenos, mas a Palavra de Deus afirma que foram peixes grandes! Essa afirmação não é gratuita. Vamos usar nossa fé e força para receber bênçãos completas. Vamos lançar nossa rede espiritual, pára alcançar as grandes bênçãos de Deus.
A Bíblia diz que o justo viverá pela fé. Se nossa vida não demonstrar isso, se não vivemos de maneira plenamente abençoada, estaremos sendo covardes e, acima de tudo, negando o poder de Deus e até mesmo Sua existencia.
A vida cristã deve estar marcada pela fé e intrepidez em buscar a presença de Deus.

Terceiro Segredo

A Audição
Por detrás de cada palavra há um espirito que pode produzir vida ou morte. O mal utiliza palavra sutis para que a pessoa venha crer que nasceu para sofrer, que o seu problema não terá solução. Não podemos controlar o que as pessoas nos dirão porém, temos o poder de aceitar ou não tais palavras. Tudo que vai contra a palavra de Vida, não pode ser de Deus.
COMO COMBATER; PRIMEIRAMENTE É NECESSÁRIO DEFINIR A QUEM DAR OUVIDOS; Á PALAVRA DE DEUS OU ÁS PALAVRAS NEGATIVAS QUE VEM DA PARTE DO MAL. AO OUVIR UMA PALAVRA NEGATIVA, VOC DEVE REJEITA-LA E AFIRMAR A SUA VITÓRIA.

A Busca da Felicidade

Quantas pessoas neste mundo desejam a felicidade? Certamente todas. Mas o que faz você se considerar uma pessoa feliz? Muitos acham que é a realização do sonho da casa própria. Para outras, ter um emprego de sucesso, uma carreira brilhante que vai lhe dar muito dinheiro. São coisas que ajudam, nos dão alegria, satisfação, mas quantos tem uma bela casa, um bom emprego, uma boa situação financeira mas são infelizes? Os jovens, especialmente, quando indagados sobre o que consideram primordial para serem felizes, falam que é um bom casamento. Todo mundo quer se casar para ser feliz. Quando eramos jovens, queriamos ser adultos, ter uma formação profissional, uma carreira brilhante para poder fazer dinheiro e depois formar uma familia. A felicidade, aos olhos humanos, só é possivel formando uma familia. Você pode estar pensando agora: Ah, eu me casei, e foi um inferno a minha vida. Mas antes de casar, você não pensava assim: Ah, eu vou ter uma familia maravilhosa; ter filhos, construir um lar e ser feliz! Então, a felicidade está ligada a um casamento?
O fato de você ter uma boa formação intelectual, ser uma pessoa respeitada, com uma carreira brilhante, não significa que vai ser feliz. A felicidade de alguém está ligada a outro alguém e esta cultura, esta maneira de pensar, leva todas as pessoas, a formar familia. Quando não dá certo na primeira vez, ela pensa: mas eu ainda vou ser feliz, vou casar com outra. Aí, casa e é um inferno. Casa a terceira vez. Mais um inferno. E vai tentando. Casa com um, com outro...Ah, eu não vou mais casar, vou me juntar! Mas o inferno continua. Antes de se casar, todo mundo pensa que vai ser feliz, que vai ter a pessoa amada e que a ama, que haverá respeito e uma vida toda pela frente de felicidade. Ai acontece exatamente o oposto: vem a traição, os ciúmes, as brigas...A vida dela era um inferninho, sozinha, e agora o inferno dobrou, porque é o inferno dela com o inferno do outro. Então, são dois infernos. E se nasce uma criança, faz o inferno aumentar, vira uma briga de foice no escuro.
Você tem que saber o seguinte: a felicidade está ligada à união sua com Deus, com a pessoa do Senhor Jesus Cristo. A sua felicidade está ligada com a sua entrega total a Ele. O casamento não é entrega de um para outro, uma aliança? Quando você casa com Jesus, entrega a sua vida a Ele corpo, alma e espirito. Da mesma forma, Jesus vem para viver e morar dentro de você e fazer do seu corpo o templo de Deus. Ele passa a ser o primeiro na sua vida, e obviamente você será primeiro na vida dEle também, porque dá forma como você dá, você vai receber, como está escrito na Biblia: Dai, e ser-vos-á dado (Lucas 6:38).

O Período dos Juízes

O período dos juízes
Juízes 2:7-19
Após a conquista de Canaã e a morte de Josué, as tribos se enfraqueceram, porque, divididas, passaram a cuidar de seus próprios interesses e lhes faltava uma autoridade central. Então Israel viveu um periodo de instabilidade, chamado periodo dos juizes. Tinham esse nome porque, quando havia um perigo externo, Deus levantava um lider que reunia o povo e ia ao combate. Vencida a batalha, o juiz retornava às suas atividades.
Foi um periodo dificil para Israel, porém cheio de experiências com Deus. Não tendo governo central e nem capital, as tribos de israel eram governadas irregularmente, sem sucessão imediata. Hoje estudaremos alguns dos principais acontecimentos desse periodo.
I.Os juízes de Israel
O livro de Juizes começa apresentando o dificil problema em que se encontrava o povo diante dos frequentes ataques dos cananeus e demais vizinhos.
Por pecar contra o Senhor, Jz 2:19-22, os israelitas se enfraqueciam e eram dominados. Percebendo seu erro, arrependiam-se, invocavam ao Senhor e Ele levantava juizes para resgatar seu povo das mãos dos inimigos, Jz 2:15,16. Vejamos, resumidamente, o que cada juiz realizou:

Otniel – O primeiro juiz livrou os filhos de Israel das mãos de um ataque vindo da Mesopotâmia após 8 anos de cativeiro, Jz 3:7-11.
Eáde – Libertou Israel após 18 anos de cativeiro moabita, Jz 3:12,15.
Sangar – Venceu os filisteus e libertou Israel, Jz 3:31 – 5:6.
Débora – Profetisa e juiza que, auxiliada por Baraque, libertou Israel de 20 anos de cativeiro cananeu, Jz 4:4-9.
Gideão – Libertou Israel de 7 anos de opressão midianita Jz 6:1, numa batalha famosa. Inicialmente, conseguiu amegimentar 32 mil homens para enfrentar o númeroso exército midianita Jz 7:12, mas Deus escolheu apenas 300. Assim, todo o mérito da vitória fora de Deus Jz 7:2.
Abimeleque – Filho de Gideão, matou 70 de seus irmãos e foi proclamado rei pelos cidadãos de Siquém e Bete-Milo, Jz 9:5-6. Foi apenas um reinado local e não perdurou.
Tola – Homem de Issacar, julgou Israel durante 23 anos Jz 10:1-2.
Jair – Gileadita, julgou Israel durante 22 anos Jz 10:3.
Jetté – Gileadita, livrou Israel de 18 anos de opressão amonita Jz 10:8; 11:32.
Ibsã – Belenita, julgou Israel durante 7 anos Jz 12:8-9.
Elom – Zebulenita, julgou Israel durante 19 anos, Jz 12:11.
Abdom – Efrainita, julgou Israel durante 8 anos, Jz 12:13-15.
Sansão – Danita, concebido miraculosamente e dotado de folga sobrenatural, Jz 13:3-5. Feriu mil filisteus com uma queixada de jumento, Jz 15:15. Foi preservado pelo cuidado divino, Jz 15:18,19. Julgou Israel durante 10 anos e morreu tragicamente ao ceder à tentação de uma mercenária, Jz 16:5,21: 16:29-30.
Eli – Sacerdote, julgou Israel durante 40 anos Ism 4:18.
Samuel – Último dos juízes de Israel. Foi também sacerdote e profeta, 1Sm 2:18 e At 13:20. Nasceu em resposta à oração de sua mãe e foi dedicado ao Senhor, Ism 1:11. Levou o povo a abandonar a idolatria, Ism 7:3,4. Constituiu seus filhos por juizes Ism 8:1-5. Fundou a monarquia e ungiu os dois primeiros reis de Israel, Ism 10:1; 16:1-13.

II.Um Período de Cegueira Espiritual
O periodo dos juizes pode ser caracterizado por uma desordem generalizada.
a) Um meio muito pervertido. As maiores atrocidades praticadas são justificadas pela frase: “Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia direito aos seus olhos”, Jz 17:6; 21:25. Isto é, não havia uma liderança centralizada em Israel. E a vida religiosa, a luz que pode dirigir a mente humana, havia sido desprezada, 1Jo 1:5. Aquele povo estava cego espiritualmente, cada um agindo por si mesmo.
b) A influência do paganismo. Foi nesse cenário de total falta de conhecimento da vontade divina que:
Abimeleque matou 70 de seus irmãos sobre uma pedra, Jz 9:5;
Sansão, outro juiz, por falta de vigiláncia, cede à tentação, revela o segredo de seu narizireado e sofre amargamente as consequencias, Jz 16:16-21;
Milca, um homem da região montanhosa de Efraim, exemplifica a apostasia religiosa daqueles dias: contratou um levita para exercer o oficio sacerdotal diante de seus ídolos, Jz 17:5-12;
um levita, que teve sua mulher estuprada e morta, esquartejou-a e enviou um pedaço a cada tribo de Israel, Jz 19:29. O choque foi tão grande que, após a tribo de Benjamim recusar-se a entregar os responsáveis por tal atrocidade, todo o Israel partiu em batalha contra a tribo irmã, Jz 20:10-12 e, por pouco, não a exterminou, Jz 20:48.
III. Resultado da Infidelidade dos Israelitas
Aqueda geração forte que testemunhara toda luta de Deus em prol de seu povo já havia falecido. Seus descendentes, abandonando ao Senhor, começaram a servir aos deuses cananeus, Jz 2:7-13. Essa foi a causa dos diversos fracassos pelos quais Israel passou, Jz 2:14.
a) Foi-se a glória de Israel – Deus estava usando os povos vizinhos para inflingir castigos a Israel, a fim de conduzi-los ao arrependimento, Lv 26:17 e Jz 2:15. Não poderia admitir que Sua glória fosse dada a outros deuses, Is 42:8. O povo demonstrou possuir memória curta em relação à sua história tão cheia das intervenções divinas. Uma geração bastou para que tudo que ocorrera no deserto fosse banido de sua mente, Jz 2:10.
b) Final do periodo – Diante de tantos fracassos, o povo começou a pedir a constituição de um rei. Samuel estava à frente do povo e sabiamente conduziu, nesse momento decisivo, o processo de sucessão para a nova fase, que estudaremos nas lições seguintes.
(Extraido da Revista de Estudos Biblicos “Aleluia”)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O Cativeiro Assírio

O cativeiro assírio
2Reis 17:1-23
Durante o êxoto, 19:5-9, Deus fez um pacto com seu povo. De um lado, Deus prometeu tornar a nação israelita sua pproriedade peculiar, reino sacerdotal e nação santa, vs. 5:6. Por outro lado, o povo assumiu o compromisso de ouvir e praticar os ensinamentos do Senhor, v.8. Em Dt 28, Deus colocou claramente diante de Israel os resultados de uma vida santa e as consequencias de uma vida fora de seus planos. Uma dessas consequencias seria o cativeiro, vs 36:37. Apesar da renovação do pacto, Dt 29, e de todas as advertências do Senhor através de seus profetas, 2Rs 17:13, Israel não cumpriu sua parte, 2Rs 17:15. A quebra do pacto pelo reino do Norte foi estudada na lição anterior. Hoje, estudaremos a dura consequencia desse ato: o cativeiro assirio.
I.O Império Assírio
No extremo norte da Mesopotâmia, ficava a Assiria. Sua capital, Ninive. Era um povo guerreiro e conquistador. Tiglate-Pileser I iniciou a expansão do reino, submetendo várias nações pequenas e mais fracas. Durante os reinados de Deus e Salomão, quando Israel era um reino unido e se ergueu como poder dominante na região, as conquistas assirias não tiveram muito destaque.
Mas, a partir do século IX a.C., a Assíria emergiu copmo uma potência capaz de aterrorizar até as grandes nações. No auge do seu poder, ela tomou a Siria, o Egito e Israel (o Reino do Norte). Também atacou Judá, mas a invasão comandada por Senaqueribe, mencionada em 2Rs 18:13, foi apenas parcial. Deus não havia permitido que a ruina sobreviesse à casa de Davi, 2Rs 19:20,32.
Tiglate-Pileser III, 2Rs 15:29, foi quem impôs pesado tributo a Manaém, v.19, e liderou o inicio da queda do Reino do Norte, fazendo a primeira leva de cativos, v.29.
Salmaneser V (727-722 a.C) invadiu Israel e, durante três anos, cercou a capital Samaria, 2Rs 17:3,5. Sargão II, general do exército assírio, que em 722 a.C. Usurpou o trono e fundou uma nova dinastia, atribuiu a si a conquista de Samaria.
II.Israel sob o juizo Divino
Israel havia esquecido o compromisso de fidelidade firmado com Deus. Compare Dt 32:18 com 2Rs 17:7. Irresponsavelmente, afastou-se de seu Criador, sem dar ouvidos às suas inumeras advertências. Por isso, o castigo foi inevitável, Os 9:17. As ações militares da Assiria foram gradativas.
a) Exigência de pesado tributo – Desde os dias de Manaém, que o reino do Norte começou a cair sob o jugo do Império Assirio. Isso ocorreu quando Israel foi obrigado a oferecer à Assiria uma alta quantia para que esta não invadisse o território israelita, 2Rs 15:19,20. Mesmo pagando esse tributo, Israel não estava seguro.
b) Invasão do norte do país – No reinado de Peca, penúltimo rei de Israel, a região norte de Israel foi tomada pela Assiria, 2Rs 15:29, e foram levados os primeiros cativos israelitas. Era o inicio do juizo divino sobre todos os pecados de Israel. Mediante a substituição do rei Peca, v.30, e o pagamento anual de tributo, o reino do Norte conseguiu adiar, por mais alguns anos, a sua destruição total, 2Rs 17:3.
c) Prisão do último rei de Israel – O povo vivia uma situação de humilhante sujeição ao rei assirio. Oséias, último monarca do reino do Norte, já não aguentava mais essa situação. Resolveu interromper o pagamento desses tributos e recorreu ao rei do Egito, solicitando ajuda. Salmaneser V, rei da Assiria, suspeitou dessa conspiração e encerrou Oséias na prisão, 2Rs 17:4.
d) Cerco e tomada de Samaria – Os assírios vieram com seu poderoso exército e sitiaram a capital. Após tres anos de cerco, a capital do reino do Norte foi, finalmente, invadida e os habitantes de Israel deportados em cativeiro para a Assiria, 2Rs 17:5,6. Assim terminou, de forma trágica, a história do reino das 10 tribos de Israel.
III. A Crueldade Assíria
Os assirios eram extremamente cruéis. Sua história foi pontilhada por inúmeros casos de mutilação. Muitos de seus vencidos tiveram as mãos e os pés, o nariz, as orelhas cortados e os olhos arrancados. Houve muitos casos de pessoas serem queimadas vivas. Tamanha foi a brutalidade desse povo que o profeta Naum clamou veementemente contra a capital desse império sanguinário, Na 3:1.
a) O fim das 10 tribos – Umas das principais características dos assirios era o processo de caldeamento (misturas) a que submetiam os povos conquistados, 2Rs 17:6,24. Removiam os capturados de uma região para outra, forçando-os assim a perder seus bens, que sua origem, sua religião e suas mais nobres tradições, cumprindo-se Dt 4:27. Por isso as dez tribos de Israel desapareceram com o cativeiro assirio. Não se tem noticias sobre elas, mas os profetas Naum e Jeremias registraram a promessa de restauração, Na 2:2, Jr 30:10 e 31:1,9.
b) Origem dos samaritanos – Para habitar a região norte foram trazidos povos de outros lugares. Essa é a origem dos samaritanos, 2Rs 17:24. Esse fato nos ajuda a entender a dificuldade de relacionamento que havia entre judeus e samaritanos ao tempo do Novo Testamento. Nessa época os samaritanos tinham uma religiãop parecida com a dos judeus, 2Rs 17:27 e Jo 4:4-26. Evangelizados por Filipe, muitos samaritanos aceitaram a Cristo, At 8:5-25.
Deus jamais deixa seu povo sem disciplina quando esse se afasta de sua vontade, Hb 12:6,7. Todavia, a correção aplicada por Deus é sempre uma porta aberta ao arrependimento e reconciliação.
(Extraído da Revista de Estudos Bíblicos “Aleluia”)

VELHO TESTAMENTO I (Gênesis Parte IV - Exercício)

EXERCÍCIO
Complete:
1.O livro de Gênesis é bem definido pelo seu titulo: ________________________________, que significa “principio”, porque é a história do principio de todas as coisas.
2.O autor humano de Gênesis foi ________________________________________
3.A esfera de ação de Gênesis vai de _______ até à morte de José, abrangendo um periodo de 2.315 anos, de cerca de 4004 a 1689 antes de _________________________________.
4.O conteúdo de Gênesis gira em torno de nove fatos principais: 1-criação, 2-queda, 3-primeira civilização, 4- ____________________, 5-dispersão das nações, 6-Abraão, 7- _____________________, 8-Jacó, 9-José

VELHO TESTAMENTO I (Gênesis Parte III)

GÊNESIS
6)Abraão (12-25)
Os Primeiros onze capitulos de Gênesis Abrangem cerca de 2.000 anos:
Espaço quase igual a todo o restante da Bíblia. Por que se apressa de tal maneira o Espirito, ao apresentar os acontecimentos da aurora da história? Pelo fato, como já vimos em nosso estudo anterior, de ser a Bíblia, em primeiro lugar a história da redenção ao passo que a história das nações é um caso dependente daquele. O Espirito passa ligeiramente por sobre todos esses acontecimentos até chegar a Abraão. Ai se detém e dedica mais espaço a essa pessoa do que aos 2.000 anos da história humana anterior. A razão é evidente. O “Pai dos que crêem” desempenha um papel importante na história da redenção.
Voltando ao capitulo cinco de Gênesis:
Ali chamamos a atenção à genealogia de Noé, iniciada com Adão. Agora voltando a Gn 11:10-26 verificamos que a relação continua. Deus está ainda guardando um registro dos antecessores do “descendente da mulher”. Esta lista de nomes termina com o nome de Abraão (v.26). Porque dele nasceria o Cristo para salvar (abençoar) todas as nações (12:2,3).
A Promessa de Gn 3:15 Passou a Abraão:
Deus o separou do seu ambiente pagão, e além de promessas pessoais, lhe fez promessas nacionais e universais, 12:1-3:
a.Que lhe seria dada uma terra (Canaã)
b.Que seria o pai de uma nação (Israel)
c.Que por meio dessa nação todas as nações seriam abençoadas. Ou seja, o Redentor prometido em Gn 3:15 viria de uma nação descendente de Abraão.
Estudando a vida de Abraão, descubriremos que ele viveu uma vida de fé:
Fé que foi demonstrada desde a época em que foi chamado até quando lhe foi ordenado que sacrificasse seu filho Isaque. Sua vida é uma ilustração do tipo de pessoa que receberia a bênção prometida em Gênesis 12:3, e uma profecia da verdade, que a salvação seria pela fé (Gl 3:8; Rm 4).
Esboço da vida de Abraão:
Este estudo terá por objetivo apenas apresentar um ligeiro esboço da vida desse patriarca. Uma vez ligados os capitulos, os detalhes se sugerem por si mesmos:
a) A chamada para ir a Canaã (12:1-5)
b) A descida de Abraão ao Egito (12:10-20)
c)Separação e libertação de Ló (13:5-11; 14:14)
d) Recepção do pacto de Deus e a sua justificação pela fé (15:6,18)
e) A circuncisão, um sinal do pacto (17:9-14)
f) Anúncio do nascimento de Isaque (17:15-19; 18:1-15).
g) A intercessão a favor de Sodoma (18:23-33)
h) A despedida de tragar e Ismael (21:14)
i) O oferecimento de Isaque (22)
j) A escolha da esposa de Isaque (24)
k) Filhos de Abraão com Quentura (25:14)
l) Sua morte (25:8)
7) Isaque:

VELHO TESTAMENT I (Gênesis Parte II)

GÊNESIS
3)A Primeira Civilização:
A história de Caim: mostra como o pecado tornou-se hereditário e conduziu ao primeiro homicidio (1Jo 3:12).
A história de Abel: ensina-nos como aqueles que participam da culpa e do pecado de Adão podem ser aceitos diante de Deus, por meio da oferta do único sacrificio propiciatório aceito por Deus (1Jo 1:7-2:2).
A primeira civilização: Caim tornou-se o fundador de uma civilização que incluiu uma cidade, agricultura, manufaturas e artes. O caráter dessa cidade foi marcado pela violação da lei do matrimônio e pelo espirito de violência (4:19-24).
O nascimento de Sete: Abel morreu e Caim foi rejeitado. Então a promessa da redenção passou a Sete o terceiro filho de Adão (4:25,26)
4)O Dilúvio:
Duas classes de homens no mundo: os impios (os Caimitas) e os piedossos (os Setistas).
Segunda queda: A linhagem dos piedosos, de Sete, perdeu a sua separação dos impios, de Caim, e uniu-se pelo matrimônio com os caimitas.
Resultado: a) Um estado de impiedade na terra (violência) que exigia o juizo de Deus. b) O surgimento de Gigantes na terra.
A Semente de Sete: dos descendentes de Sete, somente a familia de Noé permaneceu fiel a Deus. Noé tornou-se o escolhido por meio de quem a promessa da redenção continuou o seu curso até o seu cumprimento (5:29: 6:8).
Genealogia do capitulo cinco: começa em Adão e termina com Noé. Encontramos muitas genealogias na Biblia. O propósito principal da maioria delas, como a deste capitulo, é conservar um registro da linhagem da qual virá o descendente prometido: CRISTO (3:15).
Resumo dos principais acontecimentos dos capitulos 5-9:
1. A genealogia de Noé (5)
2. A construção da arca (6)
3. A entrada na arca (7)
4. A saida da arca (8)
5. O pacto com Noé (9)
O Desenvolvimento da Civilização humana na Época do dilúvio (4:16-21):
Os descendentes de Caim foram os edificadores da primeira cidade e os originadores das principais artes. Isto nos lembra as Palavra de Cristo em Mt 24:37-39: “Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e dava-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem”.
A Aliança de Deus com Noé (9)
Deus destruiu o mundo pelo dilúvio e começou uma nova raça com Noé Prometeu que a terra nunca mais tornaria a ser destruida por um dilúvio e pos o arco-íris como sinal deste pacto. O Senhor renovou o encargo dado a Adão, a saber, povoar a terra. Há uma solene proibição de assassino acrescida da pena de morte: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu” (v.6). Delega autoridade ao homem para governar os seus semelhantes e unir o crime (v.6). Antes disso, somente Deus podia castigar os malfeitores. Mais tarde Noé predisse o futuro de seus tres filhos e apontou Sem como a semente escolhida pela qual Deus abençoará o mundo (v.18-27).
5)Dispersão das Nações:
Introdução ao estudo das nações
Leia novamente e com cuidado a profecia de Noé concernente aos seus tres filhos (9:24-27): “Despertado que foi Noé do seu vinho, soube o que seu filho mais moço lhe fizera: e disse: Maldito seja Canaá; servo dos servos será de seus irmãos. Disse mais: Bendito seja o Senhor, o Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo”.
O Cumprimento desta profecia de Noé:
Descendência de Cão:
Os egipcios foram castigados com diversas pragas. A terra de Canaã foi entregue pór Deus 800 anos mais tarde aos israelitas sob Josué, que destruiu muitos e obrigou e resto a fugir, alguns para a Àfrica e outros para vários paises. As condições atuais do povo na Àfrica nós as conhecemos.
A Descendência de Jafé:
“Engrandeça Deus a Jafé”. Cumpriu-se no extenso e vasto território possuido por Jafé. As ilhas e paises do oeste. Quando os gregos, e os romanos subjugaram a Àsia e a Àfrica, eles então ocuparam as moradfas de Sem e de Canaã.
A Descendência de Sem:
“Bendido seja o Senhor, Deus de Sem”. Ou seja, Deus habitariam nas tendas de Sem. Dele surgiria o Messias e a adoração do verdadeiro Deus seria preservada entre a descendência de Sem, sendo os judeus a posteridade de Sem.
Relações entre os capitulos 10 e 11: o capitulo 10 indica as moradas separadas das raças e o capitulo 11 explica como se deu a separação.
A Torre de Babel: Depois do diluvio os descendentes de Noé, liderados por Ninrod (10:8-10), levantaram-se em rebelião contra Deus e como manifestação disso erigiram a Torre de Babel. O propósito de Ninrod era organizar uma “liga de nações” contra Deus. Deus destruiu esse plano, confundindo a sua lingua e espalhando-os por diversos paises. Não se sabe a finalidade exata da torre em si, mas uma coisa sabemos, que o plano deles foi um ato de rebelião contra Deus. O propósito de Deus era que os descendentes de Noé se espalhassem e ocupassem os diferentes pontos da terra (At 17:26, Dt 32:3). Mas disseram: “Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo topo chegue aos céus, e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra”.
Quem foi o provável instigador dessa rebelião que culminou com a Torre de Babel. Foi Ninrod (10:8-11). Os limites do seu reino estão registrados em Gênesis 10:10. Ele é tipo do Anticristo que unirá outra vez as nações nos últimos dias contra o Senhor Jesus Cristo (2Ts 2:3-11; Ap 3; Ap 16:13-15). Babel que mais tarde veio a ser Babilônia será outra vez um pais proeminente nos últimos dias (Ap 17:18). Esboço simplificado de Gênesis capitulos 10 e 11:
1.A unidade de raça e linguagem
2.O local do acontecimento – a terra de Sinear
3.O propósito da Torre de Babel – ser um centro de rebelião contra Deus
4.O juizo de Deus – a confusão das linguagens
5.O resultado do julgamento – a dispersão

VELHO TESTAMENTOI (Gênesis Parte I)

GÊNESIS
Tema:
Este livro é bem definido pelo seu titulo. GÊNESIS, que significa “principio”, porque é a história do principio de todas as coisas – o principio do céu e da terra, o principio de todas as formas de vida e de todas as instituições e relações humanas. Tem sido chamado o viveiro das gerações da Biblia pelo fato de nele estar registrados todos os começos de todas as grandes doutrinas referente a Deus, ao homem, ao pecado e á salvação.
O primeiro versiculo anuncia o propósito do livro. “No principio criou Deus os céus e a terra”. Os israelitas, a quem fora primeiramente dirigido à mensagem do livro, aprenderam que o Deus da Palestina era também o Deus de todos os paises, e que o Deus de uma nação (Israel) era também o Deus de todas as nações. Ora, sendo ele o Deus Criador de toda a terra, devia por fim tornar-se o Redentor de toda terra. O livro relata como se tornou necessária a redenção, em vista de ter o homem pecado e caido nas trevas; e como Deus escolheu uma nação a fim de que levasse a luz da verdade divina às demais nações.

Autor:
Moisés

Esfera de Ação:
Da criação até à morte de José, abrangendo um periodo de 2.315 anos, de cerca de 4004 a 1689 antes de Cristo.

Conteúdo:
A criação 1-2
A queda 3
A primeira civilização 4
O dilúvio 5-9
A dispersão das nações 10-11
Abraão 12-25
Isaque 17-35
Jacó 25-35
José 37-50

1)A Criação
O grande Arquiteto do Universo completou em seis dias a obra da criação, e descansou no sétimo dia. A ordem da criação é a seguinte:
Preparação e Separação
1 Dia: Luz
2 Dia: Ar e Água
3 Dia: Terra e Plantas
Complemento e Término
4 Dia: Corpos Celestes
5 Dia: Aves e Peixes
6 Dia: Animais e o Homem
7 Dia: Deus descansou (parou de criar e começou obra de preservação)
Depois de ter criado o homem, a coroa da criação. Deus declarou que tudo era muito bom. O segundo capitulo mostra-nos como Deus preparou o primeiro lar do homem, como realizou a primeira cerimônia de casamento, e como plantaram as duas árvores no jardim, fatos que ensinavam as seguintes lições: se Adão e Eva escolhessem o bem e recusassem o mal comeriam sempre da árvore da vida, caso contrário, morreriam.
No capitulo dois encontramos uma repetição do relato da criação. Se compararmos os dois primeiros capitulos, veremos que o primeiro nos dá um relato geral do acontecimento, ao passo que o segundo nos dá o mesmo relato acrescido de detalhes suplementares, que salientam partes especiais da história. Esta peculiaridade do Espirito Santo ao dar-nos dois relatos de um mesmo acontecimento recebe o nome de “lei da dupla referência” e, encontra-se por toda a Biblia.
2)A Queda:
A Possibilidade de Tentação
A árvore da ciência do bem e do mal foi posta no Jardim a fim de que o homem fosse expeimentado e aprendesse a servir a Deus espontaneamente, 3:1-3.
O Autor da Tentação
A serpente representa “a grande serpente, o diabo”. Também é um agente dele, Ap 12:9; 20:2.
A Sutileza da Tentação
A serpente conseguiu por uma dúvida na mente de Eva 3:4-5
Êxito da Tentação
Adão e Eva desobedeceram a Deus e tornaram-se conscientes de culpa do seu pecado, 3:6-8.
O Primeiro Juízo (3:9-24)
Sobre a serpente: Perdeu a sua beleza, e passou a arrastar-se pelo chão (v.13,14). Sobre a mulher: dor no parto e submissão ao homem (v.16). Sobre o homem: trabalho com cansaço, fadiga e árduo até a sua morte, num solo cheio de espinhos (v.17-19). Sobre o primeiro casal e os seus descendentes: exclusão do Jardim do Éden, proibição da árvore da vida no paraiso de Deus, para não viver eternamente em pecado e sem condição de reconciliação com Deus (v.22-24). Sobre o perdão: Deus fez uma promessa e providenciou um sinal do cumprimento desta promessa ao tirar da pele de um animal para vestir o primeiro casal (v.15-21).
O Primeiro Anúncio da Redenção (3:15)
A redenção prometida: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente”, Isto é: a) haverá uma luta entre o homem e o poder que causou a sua queda: “esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. b) O homem será vitorioso por meio de seu representante, o Filho do homem (At 10:38; 1Jo 3:8). c) Mas a vitória será por meio de sofrimento, por meio da morte do descendente da mulher Cristo “tu lhe ferirás o calcanhar” (Gl 4:4; Is 7:14; Mt 1:21).
A redenção figurada: O Senhor imolou a vitima do primeiro sacrificio a fim de vestir o primeiro casal culpado – um quadro da cobertura da consciência culpada por meio do sacrificio de sangue.
O livro do Gênesis é o relato do desenvolvimento da promessa de redenção, e demonstra seu curso através de vários individuos e familias.