quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Tema: Buscai-me e vivei

Am 5:4
Jr 29:13 - Buscar-me eis
Os 10:12 - É tempo de buscar ao Senhor
Is 55:6 - Buscai ao Senhor enquanto se pode achar
INTRODUÇÃO
Deixaram de buscar ao Senhor e começaram à perecer, morreram espiritualmente. A situação do povo judeu. Quando deixou de buscar o Deus vivo. Há uma crise nas nossas vidas quando deixamos de buscar ao Senhor.
I. Uma vocação de busca com grande urgência
1. Buscar ao Senhor em época ou momento de crise 2Cr 20:3
2. Buscar ao Senhor quando tudo parece perdido (indo de mal a pior) 2Cr 32:20
II. Crise espiritual, por falta de buscar a face do Senhor
1. O povo ficou disperso
2. Sem saber para onde ir duas formas de buscar
na meditação
buscai no livro do Senhor e lede Is 34:16
na oração
Convocação para buscar 2Cr 20:3, 1Cr 7:14
Israel, no versiculo 37 de Ezequiel buscou a Deus em duas etapas:
1. Uma restauração nacional ligada à terra (buscou)
2. Uma restauração espiritual ligada à fé (buscou)
deixou de buscar ao Senhor, mortos espiritual, a situação do povo judeu quando deixou de buscar o Deus vivo.

domingo, 27 de setembro de 2009

Dízimo

Os Homens de Emaús

Descrentes, desanimados, abandonando o campo da luta, os dois homens de Emaús afastam-se de Jerusalém, noite adentro, trevas na alma. A única e última luz acabara na cruz e no tumulo "Sábio companheiro de viagem, pernoita conosco, pois já é tarde". Ao redor da mesa, a luz se acendeu, a esperança nasceu. Os homens de Emaús reviveram, creram, levantaram-se para correr e anunciar Jesus. Reconheceram-no na bênção do pão. Queriam testemunhá-lo. "Não ardia nosso coração com suas palavras!" Ao redor da mesa, na bênção e na partilha do Pão da Vida, os dois homens de Emaús também ressuscitaram: agora eram discipulos, testemunhos. Jesus não lhes disse quem era. Mas eles viram-no quando abençoou e partiu o Pão. E oraram: "Permanece conosco, Senhor, pois já é tarde".

Propósito não é fazer a coisa boa, mas a coisa certa

Cuidado para não confundir o certo com o bom. Sua única responsabilidade é conhecer o propósito de Deus para sua vida e executá-lo. O propósito protege-o de fazer o bem no lugar de fazer o certo.
Jesus é um exemplo perfeito de quem soube entender a natureza do sucesso. Por conhecer bem o seu propósito, foi protegido da manipulação de opiniões alheias e não se destraiu fazendo bem. (leia o livro de Marcos).
Se você não descobrir o propósito de Deus para você, Satanás lhe arrumara um. Se ao contrario, você já conhece este propósito, Satanás tentará impedir seu sucesso. A tentação, ou uso de atalhos, as alterações de rotas são malignas e lhe trarão perdas. A decepção sempre ocasiona destruição.
Deus precisa de você para reconhecê-lo verdadeiramente, confiando em seus desejos para sua vida.
A chave para viver seu propósito é ter no coração a confiança nas palavras de Jesus: "Porque sem mim nada podeis fazer" (João 15:15). Confie em Deus e busque seu propósito com ardor. Dessa maneira, você conhecerá a vitória sem o perigo de ignorância. Você experimentara a liberdade de ser bem sucedido, feliz e produtivo filho de Deus.
Definição de Sucesso:
O sucesso pode ser definido pelo propósito e medido pela obediência, ou seja, o sucesso é a obediência ao propósito.

sábado, 26 de setembro de 2009

A Revelação da Fé

Nada e ninguém é importante do que a fé sobrenatural revelada pelo Espirito de Deus ao ser humano. Tão enorme é sua importância que a Biblia não apenas a coloca como única ponte de ligação com Deus, mas como única ferramenta de salvação eterna.

mas o justo viverá pela sua fé. Habacuque 2:4

Em outras palavras podemos ler esse texto da seguinte forma:

A pessoa é justificada diante de Deus mediante a sua fé. Só a fé faz a pessoa merecedora diante de Deus.

Todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retyroceder, nele não se compraz a minha alma. Hebreus 10:38

Uma vez a fé revelada e praticada neutraliza o arquiinimigo humano: a dúvida.

Deus trabalha com a plena certeza da fé. Mas o diabo brabalha com a dúvida.

O ser humano está entre a fé e a dúvida. Para onde inclinar sua alma será salvo ou perdido eternamente. Se se inclinar para a fé e viver por meio dela estará salvo. Se não, estará pertido.
O poder nefasto da dúvida é ilimitado. Como areia movediça ela vai consumindo sua vitima aos poucos. Mas quanto mais a pessoa se mexe em meio às dúvidas, mas rápido afunda.
A dúvida é uma força espiritual do mal. Quem se aventura lutar contra ela usando a força do braço vai cansar e afurdar.
Mas através da fé há cura da enfermidade fisica e espiritual. Por meio dela o oprimido é liberato da depressão, dos medos, das angústias, sobretudo das dúvidas.
Ela dá energia para o caido se erguer e coragem para o fraco lutar e vencer. Ela faz surgir água da pedra e prospera o caminho dos perdidos.
Por meio da fé o Senhor ergue do pó o desvalido e do monturo, o necessitado, para o assentar ao lado dos principes, sim, com os principes do seu povo. Faz que a mulher estéril viva em familia e seja alegre mãe de filhos. Salmos 113:7-9.

Por meio da fé a amargura dá lugar ao perdão. A alegria substitui a tristeza?

A fé sobrenatural é revelada pessoal de Deus ao chamado e escolhido para sua salvação. Ela é o poder de Deus em forma de energia para ser usada como instrumento de salvação da alma nesse mundo e sobretudo na eternidade.
É bom que se saiba que a fé revelada é uma ferramenta indispensável na salvação. Como ferramenta ela precisa ser praticada, usada? Do contrário ela não garante nada.
A fé revelada e não praticada é como um corpo sem espirito. Não tem nenhum valor! Não produz qualquer efeito positivo? Ao contrário, aumenta muito mais a carga religiosa e inoperante.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Pregação feita no Culto de Libertação do dia 25/09/2009 na Comunidade Evangelica da Adoração no Bairro Tupi-B - Belo Horizonte/MG

Hebreus 11:1
A fé é frutifera; a incredulidade infrutifera
A fé olha para o Senhor; a incredulidade para pessoas
A fé diz: é possivel; a incredulidade diz: é impossivel
A fé honra a Deus; a incredulidade o desonra
A fé vence (v.30); a incredulidade derrota
A fé vê a Deus; a incredulidade vê os gigantes
A fé leva á vitória; a incredulidade á derrota

1Reis 17:8-9
Levanta e toma uma posição
Levanta para guerrear
Levanta porque a hora já chegou
O Senhor é contigo homem valente

Entoa um cântico
Um cântico entoado de louvor a Deus
Por mais uma etapa da prova vencida era com se fosse subir no pódio em Primeiro Lugar.

"OS OLHOS ESPIRITUAIS NOS DÃO À VISÃO QUE AS PESSOAS COMUNS NÃO TEM"

Biblia viva - Eclesiastes 11:4
Se insistir em resolver todos os problemas antes de tomar uma decisão, você nunca conhecerá o sentimento de viver pela fé. Deus sempre usa pessoas comuns em situações imperfeitas para alcançar o propósito que tem.

Marcos 1:40-44
A cura de um leproso
"ELE SABIA QUE JESUS TINHA PODER MAS NÃO SABIA QUE QUERIA FAZER"

Marcos 9:22-23
A cura de um jovem possesso
"ELE SABIA QUE JESUS QUERIA MAS NÃO SABIA QUE ELE TINHA PODER PARA ISSO"

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Segundo Segredo

A Visão
O mal usa os sentidos humanos para confundir, ameaçar e intimidar, sendo assim tudo relacionado com os cinco sentidos será usado para prender a pessoa ao sofrimento. Através da visão a imagem fica gravada na mente da pessoa, gerando traumas, complexos, medos e a timidez, tudo porque a imagem vivenciada fica como algo definitivo em sua mente.
COMO COMBATER: JESUS DISSE QUE O JUSTO VIVERÀ PELA FÉ (CERTEZA DO QUE SE NÃO VÊ), PORTANTO, AO VER UMA CENA FORJADA PELO MAL, É NECESSÁRIO REPREENDE-LO NESSE MOMENTO. ESTA AMARRADO!!! ESTA REAÇÃO REJEITA A IMAGEM VISTA, E NO MESMO INSTANTE A PESSOA AFIRMA A PRÓPRIA VITÓRIA.

Primeiro Segredo

Os Pensamentos
A maneira eficaz de derrotar alguém é fazer com que ela se sinta derrotada. A mente do ser humano é capaz de lembrar fatos do passado mais distante, analisar o presente e, o mais incrível, projetar o futuro. Fomos formados a imagem e semelhança de Deus e o mal trata de penetrar nos pensamentos porque fazendo assim, passará a usar os fracassos do passado para deter a pessoa no presente e, consequentemente, destruir complemente o seu futuro.
COMO COMBATER: A FORMA MAIS EFICAZ DE VENCER ESTES PENSAMENTOS NEGATIVOS É CRENDO NA PALAVRA DE DEUS E PRATICANDO A FÉ INTELIGENTE.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Pregação feita no Culto da Vitória no dia 22/09/2009 na Igreja Batista Getsémani Missão Guarani - Belo Horizonte/MG


A VIÚVA DE SAREPTA

"E Elias disse: Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois para ti e para teu filho." (1Re 17:13)

domingo, 20 de setembro de 2009

Vida e Obra de Martin Luther

Autor: Pastor Arno Dreher (In Memoriam)

MARTIN LUTHER
O intérprete do Evangelho

Sumário:

1 - O ANSEIO DOS SÉCULOS
2 - O ESTUDANTE
3 - O MONGE
4 - O PROFESSOR DE TEOLOGIA
5 - O REFORMADOR DA IGREJA

1517: As 95 Teses
1520: Três livros fundamentais
1521: Worms
1521 - 1522: Wartburg
1525: A guerra dos camponeses e O casamento de Luther
1529 - 15301546: Os Catecismo - A confissão de Augsburg
1546: A morte de Martin Luther

6 - DADOS CRONOLÓGICOS DA ÉPOCA DA REFORMA

1 - O ANSEIO DOS SÉCULOS

Em todos os países da Europa, na Idade Média, os cristãos ansiavam por uma renovação da vida cristã, por uma "reforma da Igreja na cabeça e nos membros". Não havia dúvida de que a renovação deveria estender-se desde o Papa até o mais humilde padre e sacristão, pois graves males e erros grosseiros haviam-se alojado na Igreja; e, quanto mais altos os dignitários da Igreja, tanto mais responsabilidade deveriam ter; mas todos consentiram na corrupção.

Os movimentos da Renascença e do Humanismo, que marcaram o início da Idade Nova, souberam muito bem criticar a situação escandalosa da Igreja sob os papas de Roma; mas a sua crítica era negativa, demolidora somente. E o que convinha à renovação da Igreja, era uma crítica construtiva, positiva.

Cedo surgiu um movimento renovador, no sul da França. Pedro Valdus, pregador da penitência em Lyon por volta de 1176, a exemplo de Francisco de Assis, pregava a pobreza e sinceridade na vida cristã. Seus adeptos eram conhecidos sob o nome de "os pobres de Lyon". O movimento valdense propagou-se no sul da França, no norte da Itália e na Alemanha. Na Itália ainda hoje existe a Igreja Valdense; na Alemanha, em geral, os valdenses aderiam à reforma luterana, ao passo que na França foram extintos totalmente.

Na Inglaterra foi John Wycliff, descendente da nobreza anglo-saxônica e professor de Teologia em Oxford, que, já idoso, se levantou contra as pretensões imperialistas do Papa. Calcula-se que, no século 14, a Igreja Romana possuía 2/3 partes de terras e latifúndios na maioria dos condados da Inglaterra. Assim Wycliff tornou-se, ao mesmo tempo, campeão das reivindicações nacionais.

Mas o seu verdadeiro objetivo era outro; e o seu melhor trabalho, ele o dedicou à obra do Evangelho. Traduziu a Bíblia para o inglês. Sustentou muitas das doutrinas que Martin Luther defenderia mais tarde, assim por exemplo, a Bíblia como única diretriz da doutrina. E combateu os erros e abusos mais graves da Igreja do Papa: o sistema hierárquico, a transubstanciação, o celibato etc. Faleceu em 1834 em Lutterworth; seus adeptos, os "Lollardos", não existem mais.

Na Checoslováquia, o padre e professor da Universidade de Praga, João Huss, conheceu as doutrinas de Wiclif e as adotou, passando a propagá-las entre seus estudantes. Em conseqüência, Huss foi excomungado da Igreja em 1411; e, pelo concílio eclesiástico de Constança, na Suíça, ele foi condenado à fogueira como heresiarca (chefe de hereges). Foi queimado vivo no dia 6 de julho de 1415. Os sobreviventes dos seus adeptos, os hussitas, mais tarde formaram uma irmandade sob o nome de "Irmãos Moravianos", da qual ainda hoje existem os ramos na Alemanha e em outros países.

Por diversos motivos as repetidas iniciativas para uma reforma da Igreja fracassaram. Um grande desespero apoderava-se dos crentes sinceros que tanto ansiavam por uma Igreja verdadeira e pura. Mas o campo da cristandade era qual a terra sem chuva: as almas aflitas e sedentas de paz e consolo anelavam por uma mudança. Mas só Deus sabia a hora e o meio para a renovação.

2 - O ESTUDANTE

Ao mesmo tempo que descobridores destemidos e aventureiros se faziam aos mares ignotos à busca de novos caminhos e novas terras, já o estudante e logo monge, Martin Luther, se entregava ao estudo, em busca da verdade de Deus.

Tais são as relações existentes entre a nossa Pátria, o Brasil, e a nossa Igreja Evangélica Luterana:

Exatamente 17 anos antes do descobrimento do Brasil, nasceu o Reformador Martin Luther, a 10 de Novembro de 1483, na vila de Eisleben, na Alemanha central. E, exatamente 17 anos depois do descobrimento do Brasil, em 31 de Outubro de 1517, iniciou-se o movimento que tinha por objetivo uma Reforma Geral da Igreja Cristã.

Martin Luther nasceu em ambiente humilde. Descendente de camponeses, seu pai, Hans Luther, casado com Margarethe, nascida Ziegler, trabalhava como mineiro, para sustentar a família com sete filhos, dos quais Martin era o segundo. Não possuindo bens e legar aos filhos, Hans Luther tratou de proporcionar-lhes bom estudo para a vida. Depois de ter achado melhores meios de subsistência em Mansfeld, pode ele cogitar em mandar Martin à Universidade, para se formar em direito. Aos 14 anos, o menino deixou a casa paterna, para cursar a escola de Latim, em Magdeburg, e, no ano seguinte, em Eisenach.

Em vista dos parcos recursos do pai, o aluno passou os anos escolares em dificuldades e restrições. As vezes estava mesmo a desesperar; pensava, então, em abandonar os estudos e aprender um ofício. Mas, então, cantando no coro de alunos, na missa e às portas de burgueses abastados, mereceu as boas graças de uma nobre senhora. Úrsula Cotta, recebeu-o em sua família, franqueando-lhe as refeições. A generosidade desta senhora imprimiu-lhe no coração profunda gratidão e estima. Também o amor à música, devia-o ele, em grande parte, à influência benéfica recebida nesta casa. Desta maneira os últimos anos escolares passaram a ser anos felizes na recordação de Martin, e lhe fizeram de Eisenach uma cidade querida.

Terminado o curso de humanidades, em 1501, Martin Luther matriculou-se na Universidade de Erfurt, onde devia, primeiro cursar a Faculdade de Filosofia, para depois estudar o Direito. Entre os colegas era muito estimado como alegre músico e cantor, e, ao mesmo tempo, respeitado pela sua dedicação, tanto à oração como ao estudo.

Aos 20 anos de idade, o estudante Martin encontrou na biblioteca da Universidade uma Bíblia latina que logo atraiu o seu interesse. Quanto mais se aprofundava na sua leitura, tanto mais perguntas surgiram em seu íntimo. Embora ainda jovem e desejoso de viver uma vida pia e devota, era cada vez mais atormentado e inquietado pelo cuidado da salvação de sua alma. A Igreja ensinava que não havia melhor caminho para a salvação, senão através do convento.

Obtendo o grau de "Magister" em Filosofia, passou a ser lente nesta faculdade, ao mesmo tempo que estudava Direito. Uma série de acontecimentos, porém, vieram determinar novo rumo à sua vida.

Tendo adoecido gravemente, mal escapou da morte, quando, inesperadamente um de seus amigos teve morte trágica. E então, voltando das férias à Universidade, em 2 de julho de 1505, em plena estrada junto à aldeia de Sotternheim, o jovem Magister, debilitado, foi surpreendido por uma terrível tempestade. Bem perto dele um raio partiu estrondosamente uma árvore. Nessa angústia de morte ele proferiu a seguinte promessa: "Ajuda-me, Santa Ana, e eu quero ser monge". Foi uma promessa feita a uma santa; e, como fiel filho da Igreja, ninguém podia dissuadí-lo de cumprir a promessa, nem os amigos, nem mesmo os pais. Na manhã do dia 17 de julho de 1505 bateu ele à porta do claustro da Ordem Mendicante dos Monges Agostinhos, em Erfurt, e foi recebido como Irmão Martinus.

3 - O MONGE

Na Idade Média a Igreja indicava o convento como o caminho para a maior perfeição da vida cristã. Fugir das tentações do mundo e dedicar-se somente à contemplação e adoração de Deus era o anseio de muitos homens que, conseqüentemente, vieram encher os mosteiros. Basta citar que, na época, na pequena cidade de Erfurt, existiam nada menos de oito conventos masculinos.

Dentre estes conventos, Martin Luther preferiu o da Ordem dos Monges Agostinhos, cujo patrono era o venerável Santo Agostinho, grande doutor da Igreja do século V (354-430); esta ordem mantinha o maior rigor na disciplina. Tanto que Martin de início só foi recebido como hóspede dos frades, por algum tempo.

O pai negava-se a permitir que o filho se tornasse monge; mas, depois de perder dois filhos pela peste negra, consentiu afinal com que Martin se dedicasse à vida religiosa.

Só em setembro de 1505, o jovem entrou para o noviciado - um ano de experiência, não só de serviços os mais comuns, como também de privações e humilhações. Mas de boa vontade, o noviço se sujeitava a tudo e cumpria os menores deveres com a máxima presteza e seriedade. Pois, se fora possível alcançar a salvação pela vida de monge, ele estava decidido a alcançá-la.

Terminado o ano de noviciado, frei Martinus professou os votos de monge que são: obediência, pobreza e o celibato. E, ainda, por determinação dos seus superiores da Ordem, consagrou-se ao sacerdócio, recebendo a ordenação de sacerdote em 27 de fevereiro de 1507. Em honra de sua primeira missa, as primícias, o pai Hans Luther compareceu com um séquito de 20 cavaleiros, celebrando-se, assim, a reconciliação entre pai e filho.

Para muitos frades a vida no convento era uma espécie de refúgio, onde se viveria despreocupado e afastado das tentações do mundo. Martin Luther, ao contrário, vivia, mesmo no convento, inquietado pela pergunta angustiante: como obterei a misericórdia e a graça de Deus? A Igreja indicava que, para o conseguir, o cristão devia fazer boas obras. Mas quem saberia o quanto deveria cumprir para estar certo da sua salvação?

Desta angústia sentimos algo em um dos muitos hinos com que Martin Luther presenteou tão ricamente a nossa Igreja: "Cristãos, vós todos jubilai". Canta ele: "O pecado me levava ao desespero, no qual estive desde nascer; e cada vez mais me afundava nele; de nada me valiam as boas obras para aliviar minha consciência, acusada pelo pecado. Mas Deus teve misericórdia e enviou seu Filho para me salvar".

Em tais circunstâncias, frei Martin achou um forte esteio no superintendente dos conventos na Saxônia, Dr. Johann von Staupitz d´almas, um experimentado cura d’almas, com fé e vida fundadas no verdadeiro Evangelho. Este lhe abriu os olhos e o coração para compreender a verdade evangélica. Dele disse Martin Luther: "Se o Dr. Staupitz, ou, antes, Deus, por intermédio do Dr. Staupitz, não me tivesse ajudado a sair ileso das tentações, eu me teria afogado nelas e me encontraria no fundo do inferno".

4 - O PROFESSOR DE TEOLOGIA

Em 1502 o Príncipe da Saxônia, Frederico o Sábio, fundou a Universidade de Wittenberg. A cidade era pequena, e mais parecia uma aldeia, nada apresentava de atrativo, exceto a Igreja do Castelo e o próprio Castelo. Urgia, pois, dotar a Universidade de professores capazes de torná-la um centro de atração para os estudiosos. Johann von Staupitz, como conselheiro do Príncipe, achou oportuno indicar também Martin Luther para uma cadeira de Filosofia. Em fins de 1508, Martin Luther transferiu-se para lá, obtendo morada numa cela do Convento Negro dos Agostinhos.

Por razões da Ordem dos Agostinhos, ele interrompeu sua atividade ali, para lecionar, durante um ano e meio, na Universidade de Erfurt, retornando depois a Wittenberg. Embora escalado para a Faculdade de Filosofia, seus interesses todos se concentravam na Teologia.

Uma grata oportunidade teve Martin Luther em 1510, para realizar uma aspiração de há muito: ver Roma, a Cidade Santa! Junto com outro frade iria ao Vaticano tratar de questões de sua Ordem. Em Roma esperava ele encontrar o supra-sumo do cristianismo na sede do "Santíssimo Pai’: maior dedicação a Deus, mais fervor da fé, virtude e caridade mais perfeitas. Chegando ao topo de uma colina, donde avistou, pela primeira vez, a cidade, exclamou: "Salve, Santa Roma". Propôs-se a visitar todos os lugares santos, e, em todos eles, rezar devotas orações. De joelhos, subiu os 28 degraus de escada de Pilatos. Grande satisfação sentiu em poder rezar missa numa das igrejas de Roma. Mas quão grande foi a sua decepção de tudo o que viu e ouviu em Roma! Os padres romanos fizeram troça do simplório padre alemão que ainda tomava a sério o seu sacerdócio, e dizia missa com devoção e ardor; eles só viam no sacerdócio o seu meio de vida. Os mais altos dignitários da Igreja, bispos e cardeais, entregavam-se a uma vida duvidosa e cheia de intrigas. O próprio Papa Júlio II era mais amante das artes e das guerras do que dos misteres e da ordem da Igreja.

Martin Luther voltou a Wittenberg, no ano de 1511, revoltado com a situação escandalosa em que encontrou a sede do Papa e da Cúria. Em outubro de 1512, ele foi promovido a Doutor em Teologia. Na solenidade de promoção, Martin Luther jurou fidelidade a sua amada Sagrada. Escritura. Em concordância com este juramento, ele continuou a ensinar e explicar a Bíblia fielmente, até a morte. Fez preleções sobre os Salmos, as cartas aos Romanos, aos Gálatas e os Hebreus. Especialmente, a doutrina evangélica do Apóstolos Paulo, na carta aos Romanos, veio trazer a derradeira clareza nas trevas do que ansiava ardentemente pelo conhecimento da salvação.

Desde aquele dia, em Sotternheim, Martin Luther vivia com a consciência atemorizada. Em lutas íntimas chegou à convicção de que diante da Santidade de Deus o homem pecador só pode desesperar! Todos os graus de moralidade desapareceram diante do eterno Juiz: "Não há quem faça o bem, somos todos pecadores", dizia Paulo. Compreendeu Martin Luther a tremenda responsabilidade que pesa sobre o homem: na morte enfrenta sozinho a Deus; não lhe valerão nem papa, nem santos, só o Mediador.

Em vista de tal compreensão ruíram por terra todos os esforços monásticos ("Möncherei"). Mas levaria anos, até que Martin Luther saísse da escuridão destas dúvidas, como vimos, com o inestimável auxílio do guia espiritual von Staupitz.

Enfim, por volta de 1512/13, durante o estudo da epístola aos Romanos, a luz rompeu definitivamente as trevas, quando subitamente se lhe evidenciou o verdadeiro sentido do versículo Romanos 1,17: "O justo viverá por fé"; e só pela fé (sola fide). Compreendeu aí que o homem não pode conseguir por méritos próprios a justiça perante Deus e uma consciência tranqüila; mas que Deus, por graça (e de graça), considera como justificado aquele que lhe confia, e crê na Sua misericórdia em Jesus Cristo (iustus sola fide - sola gratia). Com esta fé em Cristo, Deus nos dá, ao mesmo tempo, a força para fazer o bem, a caridade.

Só agora Martin Luther chegou à verdadeira compreensão da Bíblia, principalmente do ensino do Apóstolo Paulo e dos doutores da Igreja, como Santo Agostinho. Pois a justificação só pela fé e só pela graça de Deus se tornou a chave e base para toda a doutrina cristã.

5 - O REFORMADOR DA IGREJA: 1517 - As 95 Teses

Quando Martin Luther pregou à porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, em 31 de outubro de 1517, o pergaminho com as 95 teses, ele não o fez com a pretensão de desencadear um grande movimento na história da Igreja. Era o pároco que, com preocupação, vai como as almas dos seus paroquianos eram desnorteadas por um grande escândalo, descaradamente apregoado em nome da santa Igreja: a venda do perdão de Deus, como se fosse mercadoria, por meio de cartas de indulgência.

As teses, escritas em latim, eram destinadas a suscitar uma discussão, entre os acadêmicos, sobre a legitimidade bíblica de tal negócio. Deus oferece o perdão ao pecador arrependido por graça e bondade, pelo mérito de Jesus Cristo. Mas o que Deus oferecia de graça, a Igreja explorava como um negócio. Para financiar a construção da Basílica (catedral) de São Pedro em Roma, o Papa Leão X mandara cobrar certas taxas pelo expediente das cartas de indulgência. E disto se faziam abusos incríveis. Pelo pagamento de dinheiro não só se podiam livrar, de castigo eterno, pessoas já falecidas, como até a gente podia isentar-se da culpa de pecados preconcebidos.

Neste sentido pregavam os vendedores das cartas, cujo representante mais conhecido, João Tetzel, chegou a cantar: "No momento em que o dinheiro tinir na caixa, a alma salta do purgatório ao céu". Martin Luther, como padre fiel de sua Igreja, não podia crer que o chefe da cristandade encobria, com o seu nome e sua autoridade, tão grande abuso. A discussão sobre as 95 teses deveria trazer a conclusão clara disso, e uma reabilitação da autoridade comprometida do Papa e de toda a Igreja. Eis algumas das teses:

Por amor à verdade, e movido pelo zelo de elucidá-la, será discutido, em Wittenberg, sob a presidência do Rev. Padre Martin Luther, mestre das Artes livres e professor catedrático da S. Teologia ali mesmo, o que segue. Pede, outrossim, aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, de fazê-lo por escrito. Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

Algumas das teses:

1 - Quando nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo disse: Fazei penitência etc. (Mt. 4.17), ele quis que toda a vida dos fiéis fosse um só arrependimento.
6 - O papa não pode perdoar uma única culpa de pecado, senão declarar e confirmar que já foi perdoada por Deus.
11 - Esta cizânia de se transformar a pena canônica em penas do purgatório, aparentemente foi semeada quando os bispos se achavam dormindo.
27 - Pregam futilidades humanas quantos afirmam que, tão logo a moeda soar, ao ser jogada na caixa, a alma se eleva do purgatório.
32 - Serão eternamente condenados, juntamente com seus mestres, aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgências.
36 - Todo e qualquer cristão verdadeiramente compungido tem pleno perdão da pena e da culpa, o qual lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.
43 - Deve-se ensinar aos cristãos que quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados procede melhor do que quando compra indulgências.
45 - Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê um necessitado e a despeito disto gasta o dinheiro com indulgências não recebe as indulgências do papa, mas atribui a si a indignação de Deus.
50 - Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento das exações dos pregadores de indulgência, preferia ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
52 - É vá a confiança de ser salvo mediante breves de indulgência, mesmo que o Comissário papal, mesmo que o próprio papa empenhe sua alma como garantia.
53 - São inimigos da cruz de Cristo e do papa quantos, por causa da prédica de indulgências, mandam silenciar completamente a Palavra de Deus nas demais igrejas.
62 - O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
79 - Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.
94 - Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através de padecimento, morte e inferno;
95 - E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que facilitados mediante consolações infundadas.

O efeito destas teses foi tão inesperado, que não ficaram entre os letrados. Traduzidas do latim para o alemão, em poucas semanas se espalharam por toda a Alemanha e outras partes da Europa, e chegaram ao conhecimento do povo em geral. E o povo sentia que nestas frases se anunciava uma libertação do jugo de um sistema clerical que, em vez de servir, dominava as almas crentes.

Em 1518, Roma tratou de liquidar o caso do monge de Wittenberg. Luther foi chamado para responder processo em Roma, dentro de sessenta dias. Mas por interferência de Frederico o Sábio, Príncipe da Saxônia, o Papa consentiu que a questão fosse tratada em Augsburg, pelo legado Cardeal Caetano. Este exigia simplesmente que Luther declarasse: revogo tudo. Naturalmente nada conseguiu; e Luther voltou à Saxônia.

Agora devia Martin Luther contar com a excomunhão. Mas o Papa temia suscitar uma oposição cerrada entre os príncipes alemães; por isso tentou aproveitar-se da diplomacia. Ao mesmo tempo em que lisonjeou o Príncipe Frederico o Sábio, com a "Ordem da Rosa Áurea de Virtude", para afastá-lo de Luther, enviou o conselheiro Karl von Miltitz. Devia este tratar com bondade o "filho desviado". Conseguiu que Martin Luther escrevesse uma carta ao Papa, declarando sua fiel submissão; mas, reafirmou também, sua doutrina da justificação só pela fé, sem os méritos de obras.

Mas o que decidiu, então, o rumo que as coisas tomariam, foi uma discussão havida em Leipzig entre Johannes Eck e Karlstadt, colega de Martin Luther. Interferindo na discussão dos dois, Martin Luther chegou a afirmar que nem todas as doutrinas de João Huss (queimado como herege em Constança, em 1415) eram falsas, e que também os Concílios (assembléias da Igreja) podem errar nas suas decisões.

Com esta assertiva, tão verdadeira, certamente sem se dar conta, no momento. Martin Luther se colocou fora da Igreja do Papa, fundamentada sobre a infalibilidade do Papa e dos Concílios.

Como conseqüência, os adeptos de Huss se tornaram simpatizantes da nova causa; e Martin Luther obteve um valoroso amigo no jovem e talentoso professor de Grego, em Wittenberg: Philipp Melanchthon. Pela erudição e orientação do ensino na Alemanha, obteve ele o cognome de Praeceptor Germaniae (Educador da Alemanha). Sua mais valiosa colaboração com Luther foram a compilação da Confissão de Augsburg e da Apologia (Defesa) da mesma.

1520 - Três livros fundamentais

Para expor que a doutrina bíblica da justificação somente pela fé é incompatível com o sistema de salvação do papado, Martin Luther escreveu, em 1520, três livros fundamentais da sua doutrina.

1. "À sua Majestade Imperial e à nobreza cristã, sobre a renovação da vida cristã", critica e condena o sistema autoritário com que o Papa domina a Igreja qual um ditador. O papa entrincheirou-se atrás de "três muros": a supremacia sobre os poderes do mundo (o imperador); o direito exclusivo da interpretação da Bíblia; o privilégio de convocar Concílios.

2. "Sobre a escravidão babilônica da Igreja" trata dos santos Sacramentos. Exige a distribuição de ambos os elementos, pão e vinho, conforme Jesus mesmo o determinou: rejeita a doutrina não-bíblica da transubstanciação do vinho em "verdadeiro sangue" e a idéia da repetição do sacrifício na missa. Dos 7 Sacramentos só três podem ser considerados bíblicos: o Batismo, a Santa Ceia e a Penitência.

3. "Da liberdade de um cristão" é um livro que, partindo de I Coríntios 9.19, se baseia nestas duas frases: a) "O cristão é um livre Senhor de todas as coisas e não submisso a ninguém - pela fé"; b) "O cristão é servidor de todas as coisas e submisso a todos - pelo amor". Fé e amor são, pois, para Martin Luther, as colunas da salvação.

Ainda em um "Sermão sobre as boas obras", Martin Luther define uma ética cristã baseada na fé. Boa obra é toda obra ordenada por Deus; sendo esta feita como fruto da fé, é boa; sendo feita para granjear mérito, é má. "Não fazem as boas obras um bom Cristão, mas um bom cristão faz boas obras".

A resposta do Papa a estas exposições bem intencionadas foi a "Bula de Excomunhão" (Exurge Domine), isto é, um comunicado oficial, passado em nome de Deus, de que Martin Luther seria excomungado da Igreja, se, dentro de 60 dias, não revogasse o que havia escrito e ensinado. E vejam-se as palavras que um pretenso "lugar-tenente de Deus" empregara: "Surge, ó Senhor, e julga a tua causa! Um porco do mato quer destruir a tua vinha, um javali sobremodo feroz quer ceifá-lo".

A bula mandava que todos os livros de Martin Luther fossem queimados, o que se fez, realmente, em algumas cidades, como em Colônia (Köln) e Mogúncia (Mainz).

1521 - Worms

A bula de excomunhão era uma arma terrível com que o Papa esperava abafar, de vez, o movimento em Wittenberg. Nenhum católico ainda ousaria compartilhar com um excomungado. Luther seria isolado como um leproso.

Mas esta esperança do Papa em breve se desfez. Para completar o efeito de excomunhão, o Papa insistia junto ao jovem Imperador Carlos V, para que este emprestasse o seu poder imperial à Igreja na luta de supressão da heresia alemã. Hesitava Carlos V em atendê-lo, pois, para seus problemas políticos, precisava contar com o apoio dos príncipes alemães, e não queria contrariá-los.

Ainda assim o Imperador convidou o Doutor Martin Luther a comparecer ao parlamento do Império, realizado em Worms no ano de 1521, para se responsabilizar. Escoltado por uma guarda que lhe garantia o salvo-conduto, em nome do Imperador, Martin Luther viajou a Worms numa simples carruagem.

A viagem tornou-se uma via triunfal. Em cidades e vilas Luther era aclamado e recebido festivamente. Em muitas igrejas ele pregou o puro Evangelho.

Ainda pouco antes de entrar em Worms, em Oppenheim, seus amigos o advertiram de não ir para lá, para não cair em alguma cilada dos papistas. Sua resposta foi lacônica: "Ainda que houvesse em Worms tantos demônios como há telhas sobre os telhados, contudo lá entrarei".

A 16 de abril de 1521, o guarda das torres da catedral anunciou, com toque de clarim, a entrada do arauto imperial, acompanhado do monge de Wittenberg. Uma multidão saiu às ruas, para ver e saudar o frade destemido.

No outro dia, antes de Martin Luther entrar na audiência, o general Georg von Frundsberg batia-lhe amigavelmente nos ombros, dizendo: "Fradinho, fradinho, tu farás um caminho difícil, que tal nem eu, nem muitos chefes, tivemos em duras batalhas; mas se for sincero o teu propósito e estiveres certo de tua causa, então Deus não te abandonará".

Levado à presença do Imperador e da assembléia do parlamento, o chanceler do Império mostrou um montão de livros de Martin Luther e perguntou se Luther os reconhecia como seus e se estava disposto a revogar o que neles escrevera.

Para refletir, Martin Luther pediu prazo até outro dia.

A 18 de abril, então, ele fez um discurso em latim. Disse que lamentava terem-lhe escapado algumas ofensas pessoais, mas que do conteúdo dos livros, da doutrina do Evangelho, nada podia revogar. Ainda ia repetir o mesmo discurso em alemão, quando foi interrompido pelo chanceler impaciente que lhe exigia uma resposta seca: sim ou não. A isso Martin Luther proferiu estas frases importantes: "Não posso, nem quero retratar-me, a menos que seja convencido de erro por meio da palavra bíblica ou por outros argumentos claros; porque não é aconselhável agir contra a consciência. Aqui estou; de outra maneira não posso. Que Deus me ajude. Amém!".

Na assembléia se fez um tumulto; exaltaram-se os inimigos e exigiram a condenação deste herege. Martin Luther, no entanto saiu aliviado e contente de sua consciência diante de tão numerosa e poderosa assembléia. Ao entrar no hotel, saudou os amigos com as palavras: "Passei, passei". Depois da partida de Martin Luther, ainda com o salvo-conduto do Imperador, o parlamento decretou a sua proscrição, isto é: ele perdia todos os direitos de cidadão, principalmente a segurança pessoal da vida; seria "livre como um pássaro". Mas a esta hora Martin Luther já estava a salvo.

1521 - 1522 - Wartburg

A viagem de Martin Luther, de volta a Wittenberg, enchia de preocupações os seus amigos. A pequena escolta não poderia garantir a vida de um proscrito. Em 2 de maio de 1521, a caravana chegou a Eisenach cidade de tão gratas recordações para Martin Luther, dos tempos de ginásio. Partindo dali, no outro dia, a carruagem que o levava junto com outro monge, foi subitamente atacada por cavaleiros embuçados; estes o prenderam e levaram ao castelo Wartburg, próximo à cidade. Eram soldados fiéis do Príncipe da Saxônia que, desta maneira, puseram Martin Luther a salvo de um eventual ardil dos inimigos.

Disfarçado fidalgo, conhecido por Junker Jörg, devia Martin Luther passar os seus dias sem a desejada atividade de professor do Evangelho. Tal não lhe seria possível. Por isso passou a aproveitar o tempo, escrevendo comentário aos Salmos, ao Magnificat - o canto de Maria no Evangelho de Lucas 1,46ss. O trabalho mais importante, porém, foi a tradução do Novo Testamento do grego para o alemão, feito dentro de três meses. Impresso em Wittenberg em setembro de 1522, recebeu o nome Bíblia de Setembro, "Septemberbibel". O preço deste Novo Testamento correspondia a 25 marcos alemães atuais.

Nem um ano durou a estadia de Martin Luther no Wartburg. Em Wittenberg alguns de seus adeptos, chefiados pelo Professor Karlstadt, precipitaram-se à "reforma fundamental". Iniciaram uma verdadeira revolução, em lugar de reforma. Aliados a alguns entusiastas fanáticos, vindos de Münster, procederam a uma "purificação de templo", eliminando do culto e destruindo nas igrejas tudo o que lembrava o catolicismo. Diante de tais notícias, Luther imediatamente se decidiu e viajou a Wittenberg para restabelecer a ordem e a serenidade. O Príncipe Frederico o Sábio advertiu-o de que não mais o poderia proteger, se deixasse o Wartburg. Luther respondeu: "Eu sigo a Wittenberg com uma proteção mais alta que a do Príncipe. Julgo até que antes poderia eu proteger o Príncipe do que ele a mim ... Pois quem tiver mais fé, mais poderá proteger". A 6 de março de 1522, Martin Luther entrou em Wittenberg; passou a pregar diariamente durante uma semana inteira, conseguindo assim enxotar completamente os fanáticos.

1525: A guerra dos camponeses / O casamento de Luther

Marcaram o ano de 1525 dois acontecimentos importantes para a marcha da Reforma: a Guerra dos Camponeses, e o casamento de Martin Luther.

Os camponeses, no centro e no sul da Alemanha, reivindicavam mais liberdade dos latifundiários, aos quais se achavam vinculados em condições desfavoráveis. Certos senhores mantinham mesmo os camponeses em condições de escravos. Estes formaram uma federação, para lutar pela liberdade. Os seus objetivos eram declaradamente político-sociais e não religiosos. Mas os camponeses precisavam de um chefe ideal; e acreditavam tê-lo encontrado em Martin Luther. Iam, pois, confundir reivindicações políticas com aspirações religiosas. Assim Martin Luther, embora compreendendo as necessidades dos camponeses, viu-se forçado a distanciar-se claramente dos mesmos, porque sua missão não era política. Contra a revolução armada, os príncipes reagiram militarmente e derrotaram completamente os camponeses em terríveis carnificinas, como a batalha final de Frankenhausen.

Quanto foi prejudicial esta revolução ao andamento da Reforma, tanto lhe foi benéfico o casamento de Martin Luther. As "histórias" que se contam, maliciosamente, de Martin Luther, afirmam que o monge se rebelou contra a Igreja, para poder casar, porque não queria cumprir o voto de celibato (castidade). Isto não corresponde a verdade. Nem em 1517, nem após a excomunhão, Martin Luther cogitou em casar-se. Só 4 anos mais tarde ele se decidiu a tal passo. Casou-se com uma ex-freira, Catharina von Bora, que há anos deixara o convento por convicção evangélica. Deu assim o exemplo a outros padres que viviam na dúvida, se poderiam casar segundo a ordem de Deus, sem prejuízo do seu sacerdócio. Desde então os lares de sacerdotes evangélicos tornaram-se centros de irradiação de vida cristã, exemplo da família crente como célula da Igreja. O Casal Martin e Catharina Luther teve 6 filhos: Hans, Elisabeth, Magdalene, Martin, Paul, Margarethe.

1529 - 1530: Os Catecismo - A confissão de Augsburg

Martin Luther não foi um revolucionário e demolidor da ordem na Igreja. Grande atividade ele desenvolveu na organização interna da Igreja Evangélica. Como músico e poeta, ele se revelou em inigualáveis hinos sacros que foram traduzidos para muitas línguas; alguns são, até, cantados pelos católicos, na Alemanha.

Além de traduzir a Bíblia, com o que lançou as bases para a língua literária alemã, traduziu também a ordem da missa para o alemão: "Deutsche Messe 1526". Daí por diante, nos cultos, se rezava e cantava na língua do povo, e não em latim que ninguém compreendia. (Em 1963, também a Igreja Católico-romana passou a adotar esta reforma).

Em 1529, ele escreveu o Catecismo Menor e o Maior, que até o dia de hoje estão em uso na Igreja luterana, não só como livros de ensino, mas também como diretriz básica da doutrina da fé.

Em 1530, no parlamento em Augsburg, os adeptos de Martin Luther apresentaram ao Imperador e aos representantes um resumo da doutrina evangélica: a "confissão de Augsburg". É o documento confessional mais importante para a Igreja Evangélica até hoje. Não foi compilado por Martin Luther; seu autor é Felipe Melanchthon. Mas a habilidade redatorial deste ilustre professor formulou precisamente as idéias de Luther, o qual endossou e confirmou todos os seus artigos.

Enquanto Luther se achava no forte Coburg, a Confissão de Augsburg foi lida em público, no parlamento, perante Carlos V, em 25 de junho de 1530, e traz as assinaturas de inúmeros teólogos, padres e bispos de príncipes e condes e de representantes oficiais de muitas cidades importantes. Os teólogos do Papa redigiram, imediatamente, uma réplica em que rejeitaram todas as teses evangélicas. Ainda durante os dias do parlamento, Melanchthon escreveu uma defesa da confissão evangélica, a chamada Apologia.

Após a leitura da Confissão de Augsburg, o Arquiduque de Bayern teve que confessar: "Bem escutei que os luteranos estão dentro das Escrituras Sagradas, e nós papistas fora dela." E o bispo de Augsburg confirmou: "o que foi lido, é pura verdade, não o podemos negar". Apesar disto o Imperador estava decidido a fazer cumprir o decreto de Worms contra Luther e seus adeptos. Mas, em vista do perigo dos turcos às portas do Império, em Viena, o Imperador dependia do auxílio militar dos príncipes evangélicos; por isso, em 1532, pela Paz Religiosa de Nürnberg, lhes concedeu tolerância até a realização de um concílio geral da Igreja.

Martin Luther reclamava um concílio em território alemão; e para este já elaborou novas teses fundamentais da doutrina evangélica, chamadas os "Artigos de Schmalkalden" (1537). Mas o concílio só se realizou em Mantua, na Itália, sem a participação dos evangélicos.

1546: A morte de Martin Luther

Martin Luther faleceu aos 62 anos de idade, em 18 de fevereiro de 1546. Por determinação de Deus chegou a falecer em sua cidade natal, aonde fora, para tratar de uma questão entre os condes de Mansfeld que o pediram por árbitro.

Empreendeu a viagem já com a saúde abalada. Na manhã de 17 de fevereiro sentiu uma súbita fraqueza. Falou então, ao Dr. Justus Jonas, que o acompanhara, junto com seus três filhos: "Aqui em Eisleben eu nasci e fui batizado: Deus sabe, se eu não deveria ficar aqui?" E esta expectativa veio a concretizar-se. Apesar da assistência por parte dos dois médicos de Eisleben, expirou ele o seu espírito na madrugada de 18 de fevereiro de 1546, às 2 horas e 45 minutos.

Ao sentir aproximar-se a derradeira hora. Martin Luther pôs-se a orar repetidas vezes: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito". O Dr. Johanes e o Pastor Coleias, de Eisleben, ainda lhe fizeram a pergunta: "Venerando pai, quereis morrer confiado no vosso Senhor Jesus Cristo, e confirmar a doutrina que em Seu nome ensinastes?’ O moribundo ainda respondeu com clareza "sim", e morreu. Com grande cortejo fúnebre e ao som de todos os sinos, Martin Luther foi sepultado sob as lajes da Igreja do Castelo em Wittenberg, onde sempre pregara o Evangelho. No ofício fúnebre falaram o Dr. Bugenhagem em alemão e Melanchthon em latim.

Martin Luther morreu. Mas continua bem viva, até aos nossos dias, sua doutrina pura e verdadeira do Evangelho de Jesus Cristo como nosso único Mediador e Salvador. Martin Luther não foi "santo", e não recebe veneração como um "santo". A melhor honra que podemos tributar à sua memória é conservar o Evangelho puro, e viver em obediência ao mesmo.

6 - DADOS CRONOLÓGICOS DA ÉPOCA DA REFORMA

1176 - Conversão de Pedro Valdus. Movimento Valdense em Lyon.
1384 - John Wiclif +
1415 - João Huss é queimado em Constança.
1483 - (10.Nov.) Nasce Martin Luther em Eisleben.
1484 - Nasce Huldreich Zwinglio, Reformador na Suíça.
1497 - Nasce Philipp Melanchthon.
1501 - Luther na Universidade de Erfurt.
1505 - Luther ingressa no Convento dos Agostinhos.
1507 - Luther consagrado sacerdote.
1508 - Luther professor na Universidade de Wittenberg.
1509 - Nasce João Calvino, Reformador na França e Suíça.
1510/11 - Viagem de Luther a Roma.
1517 - (31. Out.) Luther afixa as 95 Teses na porta da Igreja do Castelo, em Wittenberg.
1518 - Luther perante o Cardeal Caetano.
1519 - Luther e Karl von Miltitz; disputa de Leipzig com J. Eck.
1520 - Luther escreve 3 livros fundamentais da Reforma; em 10.12. queima a bula de excomunhão.
1521 - (17 e 18 de abril) - Luther diante do Imperador, no parlamento, em Worms.
1521/22 - Luther no Wartburg; traduz o Novo Testamento.
1522 - Luther volta a Wittenberg e abafa o fanatismo iconoclasta.
1523 - Morte de Franz v. Sickingem: fim da revolta dos cavaleiros.
1524 - Convenção católica de Regensburg.
1525 - Guerra dos Camponeses. Luther casa com Catharina von Bora.
1526 - Liga evangélica de Torgau.
1527/29 - Organização da Igreja Evangélica.
1529 - Martin Luther escreve o Catecismo Menor e Maior.
Colóquio de Marburg sobre a Santa Ceia (contra Zwinglio).
Parlamento de Speyer: protesto solene.
1530 - (25. Junho) Parlamento de Augsburg: Confissão de Augsburg.
1531 - União evangélica de Schmalkalden.
1532 - Paz religiosa de Nürnberg.
1534 - Reforma em Wittenberg. Concluída a tradução da Bíblia.
1532/34 - Reforma em Westfalen.
1534/35 - Os fanáticos de Münster (anabatistas).
1537 - Artigos de Schmalkalden.
1539 - Reforma na Saxônia Albertina e Mark Brandenburg.
1542- Reforma em Braunschweig.
1543 - Reforma em Oberpfalz.
1545 - Começo da Contra-reforma com o Concílio de Trento.
1546 - (18/fev/1546) Morte de Martin Luther em Eisleben.
1577 - Fórmula da Concórdia.

Sobre o autor. O Pastor Arno Dreher já é falecido. Atuou na Paróquia Martin Luther nos anos de 1959 a 1967. Como na sua época não havia material disponível em português para que Lutero fosse melhor conhecido na comunidade, ele elaborou este trabalho sintetizando a vida e obra de Martin Luther.

Credo Apostólico: por quê mudou?

Autor: Pastor Vanderlei Defreyn

Naturalmente a mudança no Credo Apostólico provoca muitos questionamentos. Afinal de contas, depois que nos acostumamos a dizê-lo de um jeito, não é fácil adaptar-se à mudança. Então que razão suficientemente forte existe para mudá-lo? É isto que explicaremos a seguir:

A formulação anterior ("desceu ao inferno") já vinha sendo questionada há vários anos. Ela causava dificuldade de compreensão e mal-entendidos. Na década de 70, já houve tentativas de reformulá-lo. A questão foi reencaminhada no início da década de 90 pelo pastor Lindolfo Weingärtner. Entre os motivos apresentados pelo pastor Lindolfo, o principal é de que, em português, a compreensão popular da palavra inferno é: lugar onde estão os eternamente condenados e onde o diabo reina. Este, no entanto, não é o sentido original do termo latino "ad inferos", do qual foi traduzido o nosso credo, e nem do termo bíblico grego "Hades", a partir do qual surgiu o termo latino. A palavra bíblica "Hades" até pode ser traduzida por inferno, mas a melhor tradução é de fato "mundo dos mortos". A mudança de sentido foi surgindo com o decorrer dos tempos. Durante o período da Idade Média, em torno do ano 1000 d.C., foi surgindo a idéia de que no "mundo dos mortos" ou inferno havia dois tipos de lugares. O lugar para os que tinham sido bons e o lugar para os que tinham sido ruins. A idéia de inferno como o lugar dos condenados, afastados de Deus, foi se tornando mais forte na mente das pessoas. Na língua portuguesa, a palavra inferno se reduz apenas a este significado de lugar de condenação. Ou seja, aquilo que originariamente significava "mundo dos mortos", através da tradição humana e da tradução para o português, adquiriu o sentido de mundo dos condenados e definitivamente afastados de Deus.

Na Bíblia, se afirma que Cristo morreu e também que desceu ao mundo dos mortos, mas não há lugar que diga que ele foi para o inferno neste sentido condenatório. Inclusive, na Bíblia, na maior parte das vezes em que se fala do inferno no sentido de afastamento definitivo de Deus, não se usa a palavra "Hades" e sim a palavra "Geena"( que significava lugar de punição). Portanto, em função do sentido da palavra inferno em português, está mais de acordo com a Bíblia e com o sentido original do Credo Apostólico dizer que Jesus desceu ao "mundo dos mortos" e não ao inferno.

Na Alemanha, tanto a Igreja Católica como a Evangélica já há muito tempo fizeram a mudança. Onde antes se dizia: "niedergefahren zur Hölle" foi mudado para "hinabgestiegen in das Reich des Todes". No Brasil, apenas a IELB (também conhecida como Igreja Luterana Missouri), além da IECLB, ainda usa o termo "desceu ao inferno". Em nenhuma outra igreja cristã no Brasil se usa tal termo, considerado inadequado.

Por todos estes motivos, a reformulação foi encaminhada à Comissão Teológica da IECLB. Esta comissão deu parecer favorável à mudança e a mesma foi aprovada no XXI Concílio de nossa igreja, realizado em Outubro de 1998. Desde então, as comunidades estão sendo orientadas a adotarem a nova formulação. Não existe uma ordem para se impor esta nova versão. Mas, para que em nossa igreja não haja diferentes credos, o que poderia provocar confusão numa celebração comum, cremos que devemos optar pela nova versão, já que está muito bem fundamentada a reformulação.

É claro que durante algum tempo todos ainda vamos tender a dizer os termos antigos. Mas o tempo ajudará a nos adaptarmos à nova versão.

sábado, 19 de setembro de 2009

Pensamentos de John Wesley

"Faça todo o bem que você puder, com todos os recursos que você puder, por todos os meios que você puder, em todos os lugares que você puder, em todos os tempos que você puder, para todas as pessoas que você puder, sempre e quando você puder."
( John Wesley )

Para Refletir

Precisamos decidir COMO podemos ser valiosos, em vez de pensar EM QUÃO valiosos somos. Pare e pense um pouco sobre isto!

Tema: Carregado por quatro II

Mc 2:3
I. Vontade - Estou com vontade
1. A vontade era tanta. Não conseguindo pela porta Mc 2:4a
2. Foram por cima do telhado. E a operação foi realizada Mc 23:4b

II. Quarer - Eu Quero
1. Eu quero ver este homem curado
2. Eu quero ver este homem andando
3. Quem busca encontra Lc 7:7

III. Oportunidade - A oportunidade é essa
1. De introduzir o homem por cima do telhado
2. De levá-lo à presença de Jesus Mc 2:4
3. Enquanto tivermos oportunbidade façamos o bem Gl 6:10

IV. Fé - Estou com toda fé
1. E Jesus vendo a fé deles, fé essa que foram até o fim Mc 2:5
2. A fé foi tão grande, que eles venceram a multidão
3. A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vé Hb 11:1-6

Comentário:
Quatro homens levando um paralitico, para que Jesus fizesse o milagre não conseguindo. Se aproximar por causa da multidão que estava naquele lugar. Mas, os homens não olharm para as dificuldades mas foram avante, eles viram que pelas portas não funcionava, foram pelo telhado e a operação foi realizada.

Ao Deus de Amor

Ao Deus de amor e de imensa bondade,
Com alegria, bom alto, aclamai.
Com coração transbordante de graças,
Seu grande amor todos juntos louvai.

No céu, na terra, que maravilhas
Vai operando o poder do Senhor!
Mas sou amor aos homens perdidos
Das maravilhas é sempre a maior!

Já nossos pais nos contaram a glória
De Deus, falando com muito prazer,
Que nas tristezas, nos grandes perigos,
Ele os salvou por seu grande poder.

Hoje também exultantes cantamos
Que as orações Ele nos atendeu;
Seu forte braço, que faz maravilhas,
Em nosso auxilio Ele sempre estendeu.

Foi até hoje e daqui para sempre
Ele será nosso eterno poder,
Nosso castelo bem forte e seguro,
E nossa fonte de excelso prazer.

Moeda com o Rosto dos Irmãos Wesley

O reino do Norte

1Reis 11:27-38
O Reino do Norte, como vimos na lição anterior, teve Jeroboão como o seu primeiro monarca. Apesar da promessa divina de firmar esse reino, v.38, Jeroboão não deu ouvidos à Palavra do Senhor. Aprofundou-se na idolatria e fez todo o Israel pecar, IICr 11:15. Deus não tardou em repreendê-lo, 1Rs 14:7-10. Todos os demais reis que se levantaram em Israel seguiram o mau exemplo deixado por Jeroboão. Hoje estudaremos os principais acontecimentos que envolveram esse reino.
I.Os Reis de Israel
II.Israel teve 20 reis, ate a queda de Samaria. Vamos nos ater aos cinco principais, que foram, além de Jeroboão (conhecido como Jeroboão I): Onri, Acabe, Jeú, Jeroboão II e Oséias.
a) Onri funda a terceira dinastia – Onri, chefe do exército de Bassa, era um soldado valente. Constituiu um reinado paralelo ao Zinri e o obrigou a suicidar-se. vv. 16-18. Sufocou uma tentativa de divisão, vv. 21-22, e reinou 12 anos. Transferiu a capital para Samaria, fortificando-a; expandiu o reino, porém no aspecto espiritual deixou o povo corromper-se, sendo pior do que todos quantos foram antes dele. Isso não agradou ao Senhor, v.25.
b) Acabe casou-se com Jezabel – Acabe era filhop Onri. Para tornar suas relações favoráveis com os fenicios, 1Rs 16:29-33, casou-se com Jezabel, filha do rei de Sidom. Essa mulher idólatra perverteu ainda mais a vida religiosa em Israel e gerou violenta crise.
Acabe construiu cidades e fortificou as já existentes em Israel, 1Rs 22:39. Impôs pesado tributo a Moabe (povo vizinho),2Rs 3:4. Para assegurar uma politica de amizade com Judá, o reino do Sul, casou sua filha Atalia, com Jeorão, filho do rei Josafá, 2Rs 8:18. Expandiu com xito os interesses politicos e comerciais de Israel durante seus 22 anos de reinado.
Do ponto de vista religioso, Acabe foi semelhante a seus antecessores, porém com dois agravantes: foi um fantoche nas mãos de Jezabel, 1Rs 21:4-7, e provocou a ira do Senhor mais que todos antes dele, 1Rs 16:33.
c)Jeú, um rei poderoso e admirável – Foi o primeiro rei de Israel a ser ungido por um profeta, 1Rs 19:16; 2Rs 9:1-7. Exterminou a familia de Acabe e extirpou completamente o culto de Baal, 2Rs 10:18-28, religioso que prejudicava a nação. Mas não permaneceu fiel ao Senhor e, por isso, Deus começou a diminuir os limites de Israel, 2Rs 10:31-32. Seu reinado durou 28 anos, mas a linhagem de Jeú ocupou o trono por um século, mais que qualquer outra dinastia do reino do Norte.
d) Jeroboão II, um periodo de prosperidade – Filho de Joás, reinou 41 anos e conduziu o pais a uma fase gloriosa, semelhante aos dias de Davi ou Salomão. Deus se compadeceu de Israel e lhe permitiu restabelecer suas fronteiras, 2Rs 14:28 e 29. Alcançou o ponto culminante do prestigio internacional. Essa prosperidade, entretanto, foi passageira, pois um forte pais vizinho se levantava e, dentro de poucas décadas, Israel cairia sob o poder do império assirio.
ci)Na vida religiosa, Jeroboão II não agradou ao Senhor. Tal como o Jeroboão I, tolerou a idolatria, a bebedice, concupiscência, permitindo, inclusive, o culto ao bezerro de ouro. Para denunciar esses pecados. Deus levantou o profeta Amós.
e) Oséias, o último rei de Israel, 2Rs 17:1-6 – Não o confunda com o profeta Oséias. O rei era filho de Elá; matou Peca e reinou durante 9 anos. A Assiria nessa época já era um império poderoso. Já havia invadido, durante o reinado de Peca, o norte de Israel e deportado seus habitantes para o cativeiro, v.29. Era o inicio do castigo predito pelo Senhor, 1Rs 14:15.
No principio de seu governo, Israel foi obrigado a pagar tributos à Assiria v. 3; depois teve seu monarca aprisionado, v.4, e, após 3 anos de cerco, Samaria, a capital do reino foi invadida e o povo foi levado para o cativeiro na Assiria e nunca mais voltou. Nessa época o profeta Isaias começava pregar. Isso ocorreu em 722 a.C. Era o fim do reino do Norte, com suas 10 tribos.
II.Advertências dos Profetas
O reino do Norte surgiu como resultado de punição de Deus à casa de Deus pelos pecados de Salomão, 1Rs 11:11. Apesar disso, a frase “fez o que era mal aos olhos do Senhor” caracterizou todos os monarcas de Israel. Se Deus havia punido Judá com a divisão do reino, Israel, por causa de seu afastamento do Senhor, não ficaria de forma alguma, impune . E o castigo foi terrivel: o cativeiro assirio (Lição 11).
a) Principais profetas do periodo – Elias e Eliseu tem grande destaque no inicio da história de Israel. O profeta Elias sempre foi um entrave aos pecados de Acabe e Acazias. Sua principal missão foi desafiar os profetas de Baal e convocar o povo a decidir-se ao lado do Senhor, 1Rs 18:21-29. Eliseu participou ativamente da solução de vários problemas da nação. Foi usado por Deus através de muitos sinais e prodigios, 2Rs 4 a 9. Além desses, também atuaram os profetas Jonas, Amós e Oséias, já ao final de Israel. Apesar dessas advertências, Israel permaneceu em seus pecados.
b) Principal mensagem – Todas as mensagens ao povo de Israel entregues pelo profeta Amós podem ser resumidas na frase: “buscai-me e vivei”, 5:4. Oséias pregou a necessidade de se conhecer ao Senhor, 6:3. O povo não atentou para as advertências do Senhor e, por isso, foi destruido, 4:6. Isaías vivera em Judá e, além de suas mensagens messiânicas, também profetizou para Israel, Is 9:8-10:34. No entanto, houve recusa às mensagens pregadas e as consequencias foram trágicas.
(Extraido da Revista de Estudos bíblicos “Aleluia”)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Tema: Boas razões para continuar com ele

I. Ele nos tirou do sofrimento
1. Estavamos sofrendo com uma enfermidade que nunca sarava, mas ele foi ferido pelas nossas transgressões Is 53:5a
2. A alma estava doente ate a morte
3. O Castigo que nos trás a Paz estava sobre ele, e elas suas pisadura fomos sarados Is 53:5b

II. Ele nos perdoou os pecados
1. O pecado fazia separação, mas ele nos perdoou Jo 2:12
2. A Biblia diz que o Senhor é grandioso em perdoar Is 55:7

III. Ele nos deu felicidade
1. De viver uma nova vida 2Co 5:17
2. A felicidade de receber a Salvação

IV. Ele nos fez cidadão do céu
1. Ele salva o mais vil pecador, e faz um cidadão de postura do céu
2. O Ex-endemoninhado de Gadara, era um homem violento, mas no encontro com Jesus ele se tornou cidadão do céu

V. Ele mesmo é que vai nos levar para o céu
1. Ele fala, que vai preparar lugar e vai nos levar e virei outra vez e vos levarei para mim Jo 14:3
2. E no mesmo lugar onde ele estiver vamos estar juntos com ele

Além do nosso entendimento

Muito além do nosso entendimento,
Alto mais que todo o pensamento,
Glorioso em seu sublime intento,
É o amor de Deus, sem par.

Grande amor! Amor de Deus!
Enche a terra e enche os céus!
Grande amor! Amor que abrange
A todo o mundo e atinge a mim!

Fez um sacrificio infinito Dum valor imenso, inaudito;
Dando-nos o Filho Seu bendito;
Calculai o amor de Deus!

Grande, foi mui grande o meu pecado;
Triste, perigoso o meu estado;
Mas o amor que nunca foi sondado
Me salvou o amor de Deus!

Foi quem perdoou os pecadores,
Rogos atendeu de malfeitores,
Quem sarou os pobres sofredores,
Esse imenso amor de Deus!

Tema: As Bênção de Deus sobre os Justos

Pv 10:22
I. Bênção da Salvação
1. A Salvação vem do Senhor Sl 3:8
2. A Justiça de Deus, a sua Salvação Sl 24:5b
3. A Salvação é uma bênção de Deus

II. Bênção há sobre a cabeça do justo
1. Abraão homem que recebeu as bênçãos do Senhor, Deus lhe disse: Farei de você uma nação Pv 10:6a
2. Este receberá a bênção do Senhor Sl 24:5a

III. Bênção Espiritual
1. O Dom de Deus na vida de Paulo Ef 3:1-13
2. O qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais Ef 1:3

IV. Bênção sobre o teu povo
1. Sobre o teu povo seja a tua bênção Sl 3:8
2. A Bênção sobre os seus descendentes Is 44:3

V. O Justo quando ele é fiel recebe muitas bênçãos
1. O homem fiel, abundará em bênçãos Pv 28:20
2. Sobre eles virá a bênção do bem Pv 24:25
3. José homem fiel, Abençoado por seu Pai, e por Deus Gn 49:25

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O Que é a Família de Deus Aqui na Terra?

Se já na terra começamos um ensaio do que será no céu, é de suma importância que reflitamos sobre a familia de Deus aqui na terra.
No céu, não há dúvida de como será, lá, diz a biblia que, a corruptibilidade se revestirá da incorruptibilidade (ICorintios 15:53). Lá não haverá mais brigas, ciúmes, invejas, e nem dissensões em virtude das primeiras coisas já terem passado. Certo?
Mas, e aqui na terra? O que é a familia de Deus? A familia de Deus é a igreja de Jesus Cristo. O apóstolo Paulo escrevendo ao seu filho na fé Timóteo, diz sobre o que é ser a igreja de Jesus: coluna e esteio da verdade: "Mas, se demorar, saiba como as pessoas devem comportar-se na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade". ITimóteo 3:15b NVI.
Enquanto o mundo se desmorona em mentiras, a familia de Deus é a coluna e esteio da verdade. Você já observou quantas mentiras que existem no mundo? Vamos pensar em algumas:
1) Ser feliz é possuir coisas materiais;
2) O mais importante é levar vantagem em tudo;
3) Preciso aproveitar a vida enquanto sou jovem;
4) Se casar e não der certo é só separar;
5) Submissão e obediência é coisa do passado;
6) Oferecer perdão é bobagem.
Estas são só algumas mentiras que tem como objetivo tirar a idéia do que seja uma familia de Deus na terra. A mentira é do diabo e não tem nada a ver com os servos de Deus. O que é mentir? É dizer alguma coisa que não corresponde com o verdadeiro.
A igreja de Jesus vive nesse mundo como coluna e fundamento da verdade. Isso é muito simples de entender: Jesus é a verdade! Se Cristo vive em nós, logo vivemos na verdade e não na mentira. Por causa de Jesus e do Seu poder vivemos como tremendas colunas da verdade.

Experimentar a Vida Juntos é Chamado de Comunhão

Duas verdades que não podemos esquecer:
"Assim como cada um de nós tem um corpo com muitos membros e esses membros não exercem todos a mesma função, assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros". Romanos 12:4-5 NVI.
"Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos". Colossenses 3:15 NVI.

Marcas biblicas de uma comunhão verdadeira:

1) Andar na luz como Jesus:
"Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo o pecado. Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós". (IJoão 1:7-8 - NVI).
2) Suportar o outro com amor:
"Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou". (Colossenses 3:13 - NVI).
3) Conservar a unidade da familia:
"Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espirito no vinculo da paz". (Efésios 4:3 - NVI).
4) Esforçar para promover a paz e a edificação:
"Por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mutua". (Romanos 14:19 - NVI).

Conclusão:

Fomos Planejados para vivermos a familia de Deus aqui na terra;
Deus usou os moldes da familia terrena, para entendermos como será no céu;
Adoração é experimentar a vida juntos, como uma familia;
As marcas essenciais de uma comunhão verdadeira, deve ser buscado pelos membros da familias de Deus.
(Extraído)

A Escola Dominical e seu Propósito

"A graça restauradora de Deus pode ser ministrada aos necessitados por intermédio da nossa ação educativa na Escola Dominical"
O texto da segunda carta a Timóteo ressalta a importância da transmissão dos conteúdos da fé de geração em geração. O apóstolo refere-se ao compromisso que cada um de nós tem com Deus. Em sua visão, nenhuma preocupação ou ocupação pode se transformar em distração que nos leve a negligenciar o pacto de fidelidade par com o Senhor. É interessante notar a dupla exortação que Timóteo recebe, isto é: fortificate na graça de Jesus Cristo e transmite o que aprendeste de mim. Essa exortação enfoca dois aspectos fundamentais na vida da Igreja: a experiência de Deus e a comunicação dessa experiência.
A Escola Dominical representa para a Igreja o instrumento que melhor realiza esse ministério. Nela temos contato, desde criança, com os principios que direcionam a nossa história em todos os sentidos. Muitos cristãos hoje adultos reconhecem quão importantes foram as aulas das classes da Escola Dominical para a formação do seu caráter e para o estabelecimento dos alicerces de sua personalidade.
Se voltarmos ao passado e nos recordarmos da obra iniciada por Robert Raikes (fundador da Escola Dominical em 03/11/1783, Inglaterra), veremos que a preocupação paulina tem sintonia com sua iniciativa. Ele entendeu que a fé poderia ser um excelente elemento de mudança para a vida daquelas crianças de sua cidade. Percebeu, também, que a consciência de Deus deve proporcionar a experiência desse mesmo Deus, ou seja, não bastaria àquelas crianças saber que Deus existe e tem poder; era necessário que elas O conhecessem de forma intima e pessoal. Em outras palavras, a tradição do passado adquire sentido na medida em que as novas gerações tem oportunidade de vivenciar a presença de Deus em suas vidas de maneira concreta.
A educação cristã é o meio pelo qual somos informados sobre muitas pessoas que foram inspiradas por Deus ao longo da história. Somos instruidos a respeito dos atos de Deus na vida de homens e mulheres do passado que se tornam inspiração e exemplo para a nossa experiência de vida. Aprendemos sobre a missão salvifica de Jesus e a missão do Espirito Santo de guiar a igreja em seus passos pelo mundo. Mas acima de tudo, somos impetidos a vivenciar a graça de Deus de maneira profunda, transformadora.
(Revista Cruz de Malta Relacionamentos: Desafios Constantes lição 14, 2002).

domingo, 13 de setembro de 2009

Nem por Força nem por poder

Não por força nem por poder, mas pelo meu Espirito, diz o Senhor dos Exércitos (Zc 4:6b)

Hoje é o quarto domingo do mês e, no calendário metodista, deve ser levado em consideração o DOMINGO MISSIONÁRIO. Aproveitando o espaço que me foi concedido, passo a narrar aos caros leitores deste boletim informativo um fato ocorrido entre as décadas de 60 e 90, que considero proveitoso para o conhecimento de todos.
Jovina nasceu nos arredores de Manaus/AM. Ainda adolescente, veio morar no Rio de Janeiro onde aprendeu a arte de costurar, tornando-se eximia profissional.
Em 1963 casou-se com um meio parente meu. Certo dia, estando em nossa casa, no interior de Minas Gerais, ofereci a ela um exemplar já vencido de NO CENÁCULO, antigo devocionário metodista.
depois. Católica, certamente daria preferência aos indicativos de sua fé.
Aconteceu um fenômeno: ela conservou aquele presente por trinta anos num dos armários de sua casa. Necessitanto jogar fora muitas coisas, já ultrapassadas, que estavam guardadas há muito tempo, deparou-se, surpresa, com o livreto. Atraida pela capa e, certamente, lembrando-se do doador, separou um tempo para folheá-lo. Acabou por lê-lo integralmente e ficou matutando: lerei novamente?
Assim o fez e recebeu o toque de Deus para ir a uma igreja evangélica para ouvir algo mais sobre Jesus. A duzentos metros de sua casa existia uma Igreja Universal do Reino de Deus e, naquela noite, atendendo ao apelo, decidiu aceitar Jesus como seu Salvador pessoal. Permaneceu ali um bom tempo, até que, voltando à nossa casa, no interior, para uma visita de rotina, resolveu fazer opção por servir a Deus através da Igreja Metodista.
Deus a recolheu ao seu Lar há sete anos.
Conclusão: Deus fala às pessoas das maneiras mais diversas (Hb 1:1-2).
A resposta do ouvinte pode demorar uma vida inteira, como pode acontecer em segundos, mas é bom saber que Ele não impede que cada um exerça o seu livre arbitrio.
No entanto, cumpre a cada um de nós, que um dia experimentou do Seu Amor, nunca deixar de apresentá-lo aos outros, em tempo de fora de tempo.
Ao anjo da igreja em Laodicéia foi dito: "Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no trono". (Ap 3:20-21).
Jesus conta comigo e com você para salvar alguém hoje! Que Ele nos ajude e nos encoraje para fazer Sua Obra. Amém!
Pr. Jair Dias Ferraz
(Extraído do Órgão Informativo Semanal da Igreja Metodista Central de Belo Horizonte/MG - 22 de Abril de 2007)

Disfunções das Relações Parentais e suas consequencias

Tipos de Pais:
a) Mãe Dominadora e Possessiva
Gera filhos inseguros com dificuldades de relacionamentos, filhas insubmissas, adolescentes rebeldes ou com baixa auto-estima.

b) Mãe Frágil, sem Expressão de si mesma
Gera filhos revoltados, carentes, inseguros, temerosos.

c) Pais Ausentes
Gera carência afetiva, insegurança ou revolta absoluta e insubmissão.

d) Pai Ausente
Gera nos filhos insegurança, podendo levar ao homossexualismo, às drogas e à revolta.

e) Pais Permissíveis
Gera insegurança, indolência, agressividade, superestima, egocentrismo.

f) Pais Drogados
Gera revolta, agressão, insegurança, medo, tristeza, baixa auto-estima.

g) Pais Agressivos
Gera revolta, agressão, insegurança, medo, tristeza, baixa auto-estima, psicopatia.

h) Pais Divorciados
Gera culpa, insegurança, conflitos internos sobre quem está certo e quem está errado.

Bênção Pastoral

Ó Senhor, Deus eterno, Tu és o nosso supremo pastor, por isso estamos certos de que nada nos faltará.
Nesta hora, suplicamos a tua bênção Sobre os nossos pastores e as nossas pastoras, Para que, por amor do teu nome, possam nos conduzir a pastos verdejantes, e às águas de descanso, e tragam refrigério para a nossa alma.
Senhor Jesus, Tu és o bom pastor que dá vida pelas ovelhas, e que as ovelhas, ao reconhecerem a voz que os apascenta, se deixem conduzir por seu exemplo de piedade, de dignidade, e de integridade.
Santo Espirito Consolador, tu és o nosso conselheiro, por isso te pedimos que a tua paz esteja sobre estes pastores e sobre estas pastoras, e que se estenda por todo o povo de Deus Espalhado sobre a face da terra, para que possamos habitar na tua casa, em harmonia e comunhão, rendendo-te honra e louvor, por longos dias e para todo o sempre.
Amém. Amém. Amém.
(Luiz Carlos Ramos)

Moisés – o Líder

Êxodo 14:1-17

A Chamada de Moisés (Ex 3:1-10)

Um lider, para atuaar nObra de Deus, precisa ter uma experiência de chamada, sem dúvida. Foi o que aconteceu com Moisés. Estava apascentando o rebanho de Jetro, portanto ocupado, pois o Senhor não chama desocupados; quando apareceu-lhe o Anjo do Senhor (v 1,2). A visão era clara: Deus estava chamando a atenção de Moisés, pois queria falar; de uma obra muito importante (v.3). Quando Deus pronunciou o seu nome não teve dúvidas em responder: “EIS-ME AQUI!” Talvez não imaginasse o peso desta resposta. E o Senhor dá-lhe a primeira ordem: “Tira os teus sapatos de teus pés, porque o lugar em que tu estas é terra santa” (v.4,5). Quando Deus chama um lider, requer desde o inicio, que seja tiradoo aquil que o contamina. Para Moisés, naquele tempo, foi os sapatos, e hoje? Quantos querem liderar a obra de Deus, sem a renúncia de algo que prejudica a Obra do Senhor. Depois que Moisés tirou os sapatos, o Senhor disse: “Vem agora, pois Eu te enviarei” (v. 10). Quem sabe você é chamado, porém não atendeu ainda ao primeiro pedido do Senhor.

O diálogo com Deus (Ex 3:10-15)

Em primeiro lugar o lider precissa erfranco com Deus. Dizer para Deus embora Ele saiba, as suas fraquezas. O peso da responsabilidade era grande e Moisés diz: “Quem sou eu?” (v. 11).Será quie o Nosso Deus não sabe quem Ele escolhe? Porém é necessário que reconheçamos que não poderemos fazer a Obra sozinhos, mas diante de uma resposta como esta:”Certamente Eu serei contigo” (v.12). Surgiu uma dúvida em Moisés, logo tirada por Deus: “Tu serás comigo, mas eles vão perguntar qual é o Seu nome, o que responderei?” (v.13). A resposta que só um Deus vivo pode dar aleluia!: “Eu Sou o que SOU!” Assim dirás: “EU SOU me enviou a vós” (v.14). Lembre-se meu irmão que DEUS simplesmente É. Não está sujeito a tempo, pois ELE É. Moisés tinha um outro problema. E mesmo Deus mostrando os sinais que taria no Egito, ele disse: “Ah! Senhor! Eu não sou homem eloquente, não sei falar” (v.10). O Senhor pensou, mas que sujeito sem fé. “Quem fez a boca do Homem?, ou Quem fez o mudo, ou o surdo..” não sou Eu o Senhor?” (v.11). O Senhor estava dizendo a Moisés que tinha poder para soltar sua lingua e fazer dele um homem eloquente no falar. “Ah! Senhor, manda outro falar” (v.13). Moisés aborreceu até mesmo ao Senhor, mas conseguia de Deus outro para falar em seu lugar a Faraó, porém as palavras do Senhor necessariamente teriam que passar pelos lábios do lider Moisés (v.14 a 16). Lembre-se, se você é lider e outro falar em seu lugar, a responsabilidade é do lider.

O Senhor anima Moisés (Ex 6:28-30)

Às vezes se torna dificil para o lider entender a Deus. Para Moisés foi dificil. Deus queria que tirasse o povo do Egito, falando a Faraó, porém no mesmo instante Deus endurecia o coração de Faraó! Como entender DEUS? Deus então falou a Moisés: “Vai, fala com Faraó tudo quanto te digo, Eu Sou o Senhor” (v.29). Moisés continuou a dizer que não sabia falar, porém Deus já tinha solucionado este problema colocando Aarão para falar por Moisés. Deus precisava realizar muitos sinais, para que o povo confiasse, e também que SEU NOME fosse glorificado. Às vezes alguém demora a se converter, porém quando se converte, se torna uma bênção, pois ganha muitas almas para Cristo. Precisamos entender Deus. Ele está pronto a nos animar mesmo que esteja dificil, temos que ter a certeza de que ELE está conosco e no momento certo as vitórias chegarão. Basta confiar e executar o que Deus nos diz.

Deus guia o povo pelo Caminho (Êx 13:17-22)

Imagine seiscentos mil, fora mulheres e crianças e mais os animais saindo do Egito, tendo Moisés a responsabilidade de comandar (Êx 12:27 e 38). Hoje, quando uma Igreja tem de 200 a 300 membros já é uma dificuldade para se cuidar. Porém o Senhor é com o lider. E a Palavra de Deus nos afirma que de dia o Senhor estava em uma coluna para guiar e de noite numa coluna de fogo para alumiar, e nunca tirou o Senhor diante da face do povo, nem de dia, nem de noite (v.21,22). Hoje o Senhor nos guia através do Espirito Santo, tanto de dia coom denoite, no tempo, no monte, em qualquer lugar. O Senhor está conosco, pois o conduzimos dentro de nossos corações. Portanto, Deus continua conosco, não há necessidade de temermos, quando aceitamos sua direção e orientação.

A firmeza ao enfrentar o inimigo (Êx 14:13-31)

Moisés sabia que o Senhor era com ele, porém sabia que no primeiro obstáculo o povo lembraria do Egito. A confiança e firmeza de Moisés ao falar ao povo: “Não temais; estais quietos, e vede o livramento do Senhor” (v.13). No momento da perseguição, o encorajamento do lider é importante. Uma palavra nesta hora revigora o povo, porém se ele recuar, ou temer, o que será de seus liderados? “O SENHOR pelejará por vós” (v.14). Falou e virou-se para Deus. O Senhor gostou da atitude firme de Moisés, e disse: “É isto mesmo, por que clamas a Mim diga aos filhos de Israel que marchem”. Muitos clamam em vão, pois a ordem já foi dada há muito tempo. “Ide e pregai!” E ficam perguntando: será que é da vontade do Senhor que preguemos hoje no ar livre? O Senhor dá ordem e quer firmeza e obediência. “Estende a tua vara para que os filhos de Israel passem a seco”. E Israel passou e os egipcios pereceram. O lider abre caminho para o povo passar a seco, pois o Senhor é com ele. Cantará por certo a Vitória como Moisés (Ex 15).

Outros obstáculos e a providência de Deus (Ex 16:1-16)

Após a grande vitória, os problemas continuaram e a murmuração do povo era constante (v.2,3). Parece que o povo de Israel entendia que murmuração é que Deus ouve. Hoje em dia também há muitos que murmuram em vez de orar. Deus era com o lider, e Deus é com o lider. “Farei chover pão dos céus” (v.4). Deus então fartou o povo no deserto de pão e carne (v.12). O PROBLEMA DA AGUA (Êx 17:1). O novo pedia água para beber (17:2), Moisés clamou ao Senhor (v.4). É o Senhor providenciou água para o povo, com Moisés tocando na rocha. Depois disto vem a guerra contra Amaleque e o Senhor era com o lider Moisés, que, quando levantava a mão, Israel prevalecia, e quando abaixava, o inimigo prevalecia (Êx 17:11). Precisamos como lideres levantar a nossa mão contra o inimigo, pois se abaixarmos ele prevalecerá. A Biblia diz que se resistirmos ao diabo ele fugirá, isto é, se permanecermos com nossas mãos levantadas ao Deus vivo, a vitória será certa em Cristo Jesus (Rm 8:31-37).
(Extraído da revista “Explicando as Escrituras”)

Tema: A Batalha da Oração

I. Batalha contra as misérias dos homens
1.Repreendia as enfermidades e os demônios Mc 1:32-39
2. Corria muita gente para Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espiritos imundos: os quais todos eram curados At 5:16
II. Batalha contra as hostes malignas
1. Revesti-vos de toda a armaduras de Deus para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo Ef 6:11
2. Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas contra os principados e potestades. contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestiais Ef 6:12
III. Batalha contra a tentação
1. Tenho Jejuado 40 dias e 40 noites foi tentado pelo diabo Mt 4:1-6
2. Não veio sobre vós tentação senão humana, e fiel é Deus que não vos deixará tentar além do que podeis resistir antes com a tentação dará tambem o escape, para que a possais suportar 1Co 10:13
IV. Batalha contra a aflição e as enfermidades
1. Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros para que sareis: A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos Tg 13-16
2. E levantando-se tomou logo o seu leito e saiu em presença de todos, de sorte que todos se Maravilharam e glorificaram a Deus dizendo: Nunca tal vimos Mc 2:12
3. A mulher do fluxo de sangue corria desesperadamente para encontrar solução para sua enfermidade Mc 5:25
V. Batalha contra a ansiedade e a inquietação
1. Não estejais inquietos, por coisa alguma: antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas... Fp 4:6-7
2. Confia no Senhor e lança sobre ele toda a vossa ansiedade, por que ele tem cuidado de vós Sl 39:6
VI. Batalha contra muitos pecados
1. Eis que estamos diante de ti com o nosso delito; porque ninguém há que possa estar na sua presença por causa disso Ed 9:6-15
2. Adão e Eva se escondem da face do Senhor pois o seu pecado era grande Gn 3:10
VII. Batalha contra a vontade humana
1. O apóstolo Paulo relata, sobre a vontade da carne, aquilo que ele queria fazer de bom, ele não fazia, mas o mal que ele não queria fazer ele fazia Rm 7:15
2. Mas para nós que servimos ao Senhor, já crucificamos a nossa vontade com no mundo, já estamos crucificados para o mundo Gl 6:14

sábado, 12 de setembro de 2009

Para Refletir

Os FRACOS não tentam.
Os COVARDES desistem.
Só os CORAJOSOS Conseguem.

Tema: Autoridade do Sangue de Jesus

1Jo 1:7b
I. A Autoridade de uma mensagem infalível
1. Mensagem esta que atingia uma sociedade
a) Pedro foi levado à familia de Cornelio, para levar uma mensagem de salvação e poder, em nome de Jesus At 10:34,44-45
b) Sociedade Judaica que não conhecia a autoridade do nome de Jesus At 2:14
c) Que depositava sua crença nas religiões e seitas
2. Saulo no caminho de Damasco At 9:4
II. A autoridade de um sacrificio perfeito
1. Jesus no Calvario Jo 19:30b
2. Jesus ao ser sacrificado tornou-se um sacrificio perfeito e modelo Rm 9:22
III. A autoridade de solução para todos os problemas
1. Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças Mt 8:27
2. Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei Mt 11:28
IV. A autoridade sobre o próprio Satanás
1. Esta à destra de Deus, tendo subido ao céu; havendo-se-lhe sujeitado os anjos. E as autoridades e as potestades 1Pe 3:22
2. A chave do inferno e da morte está em meu poder Ap 1:18

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O Cavaleiro de Deus

João Wesley o décimo quinto filho do Rev. Samuel e de Susana Wesley, nasceu em 17 de junho de 1703, na cidade de Epworth, Inglaterra e morreu em 22 de março de 1791. Dos dezenove filhos de Samuel Wesley, só seis viveram até a idade adulta. Susannah era a caçula dos 25 filhos do Dr. e Sra. Samuel Annesley. O Dr. Annesley era o "São Paulo" dos Puritanos, renomado Pastor e teólogo. Susana fez uso de seus fortes antecedentes puritanos para criar os filhos. Ela estipulou um horário detalhado que incluía devoções pela manhã e a noite. João disse que até os dez anos jamais desobedeceu concientemente seu pai e sua mãe. Com toda regularidade Susana dedicava uma ou duas horas por semana a uma conversa particular com cada filho.
A casa pastoral onde Wesley residia em Epworth com os pais foi atingida duas vezes por um incêndio criminoso. A segunda vez a casa foi totalmente destruida. Os causadores do incêndio foram certos paroquianos incorrigíveis que não hesitaram em vingar-se das repreensões recebidas do seu líder espiritual ateando fogo na residencia pastoral e expondo a morte a familia do pastor. Por volta de meia noite do dia 9 de fevereiro de 1709 o incêndio começou.. Samuel entrou no quarto com ajuda de uma empregada e conseguiu tirar as crianças. Quando as crianças foram passadas em revista faltava uma. Joãozinho dormia tranquilamente no meio da angustia total. O Pai avisado tentou entrar na casa em chamas. Não conseguindo ajoelhou e entregou sua alma a Deus. Joãozinho acordou e correu para a janela no segundo pavimento. Em fração de segundos dois homens se esforçaram e arrebataram o menino minutos antes do telhado desabar. Quando depositaram o pequeno João salvo nos braços do Pai, Samuel exclamou: "Ajoelhemo-nos e rendamos graças a Deus. Ele me deu de volta meus 8 filhos, embora a casa esteja queimada, já estou bastante rico".
João Wesley nunca se esqueceu dessa salvação providêncial. Anos depois debaixo de um dos seus retratos, mandou gravar: "Não é este um tição arrebatado do fogo"? (Zc 3:2).
Desde a infância seu caráter revelava traços que se repetiria quando adulto. O Dr. Clarke disse que quando lhe perguntaram certa vez o que desejava comer, a criança respondeu: "vou pensar a respeito".
"João" disse sua mãe, "nunca dará um só passo sem refletir de antemão".
(Extraído do livro "Wesley Ainda Fala" do Rev. Anderson Caleb)

Adorai o Rei do Universo

Adorai o Rei do Universo!
Terra e céus cantai o seu louvor!
Todo o ser no grande mar submerso,
Louve ao Dominador!

Todos juntos O louvemos!
Grande Salvador e Redentor!
Todos O louvemos!
Régio Dominador!

Adorai-O, anjos poderosos,
Vós que Sua glória contemplais!
Vós, remidos, já vitoriosos;
Graças, rendei-lhe mais!

Sol e lua, coros estelares,
Sua majestade anunciai.
Hostes grandes, centos de milhares,
O Seu poder mostrai!

Ventos! Chuvas! Raios! Trovoadas!
Revelai o forte Criador!
Vós dizeis, ó serras elevadas,
Quão grande é meu Senhor!

Altos cedros! Grama verdejante!
Esta sinfonia aumentai;
Aves, vermes, todo o ser gigante;
Gratos a Deus louvai!

Homens! Jovens! Velhos e meninos!
Adorai ao vosso Redentor!
Reis e sábios, grandes, pequeninos,
Dai-lhe veraz louvor!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Para Refletir

"Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena, mas faça. Vá rápido quando puder e devagar quando for obrigado, mas siga seguro em seu caminho, continue andando em busca do seu sonho"!

O Reino se Divide

O reino se divide
1Reis 12:1-19
A vida de pecado de Salomão, em seus últimos dias, aborreceu o Senhor. E, como resultado politico, após a morte desse rei, uma serie de fatos, especialmente os pesados tributos, leveram as tribos de Israel a se dividir, formando dois reinos, 1Rs 11:9-12. Surgem o Reino do Norte e o Reino do Sul. Judá e Israel virem lado a lado 250 anos. Nesta lição estudaremos as causas dessa divisão.
I.Roboão Provoca a Divisão do Reino – 1Rs 12.
Desde os tempos de Saul, já havia certa rivalidade entre as duas tribos mais poderosas: Efraim e Judá. No final do reinado de Salomão, o povo estava muito descontente, sobretudo com a carga de impostos, 1Rs 12:4.
a) As causas da divisão – Morrendo Salomão, Roboão, seu filho, seria constituido rei sobre todas as tribos de Israel, v.1. Sentindo-se oprimidos os lideres se reúnem em Siquém e decidem pedir a Roboão que alivie a carga de impostos. Mal aconselhado, 12:8, decidiu não atender às reivindicações, 12:14. Como consequencia, houve a insurreição das 10 tribos do Norte, v.16, que se separam e formam um novo pais.
A simples leitura do cap. 12 de 1Rs permite deduzir que a divisão do reino poderia ter sido evitada, não fosse o despreparo, a falta de sabedoria e a arrogância de Roboão. Além disso estava mal assessorado e, por certo, sem informações seguras sobre o nivel da insatisfação popular. Refletir sobre o que ocorreu com Roboão certamente traz grandes lições para toda liderança.
b) Reação de Roboão – Deus não lhe permitiu fazer uma guerra imediata contra as tribos irmãs, vs. 21 a 24. Foi avisado pelo profeta de que estava ocorrendo era por permissão de Deus. Mesmo assim, por 60 anos, Roboão e seus sucessores tentaram subjugar Israel, sem sucesso.
Roboão na verdade não reinou somente sobre as tribos de Judá e Benjamim, v.23. Reinou também sobre os filhos de Levi, que foram expulsos por Jeroboão, 2Cr 11:12-14, e sobre aqueles que, embora fossem do Norte, eram tementes ao Senhor e não se deixaram levar pela idolatria de Jeroboão, preferindo vir para Jerusalém, 2Cr 11:16-17.
II.Paralelo Entre os Reinos
Havia consideráveis diferenças entre os dois reinos. Judá era menor e mais pobre, porém tinha população mais homogênea. E sua capital era Jerusalém, centro com tradição religiosa e seu magnifico templo. Israel era geograficamente maior (10 tribos), mais rico, porém continha imensa mistura racial e religiosa, formada principalmente pelo cananitas. Era mais vulnerável, por estar próximo de poderosos vizinhos, entre eles os assirios.
a) O Reino do Sul, também chamado Judá, ficou apenas com duas tribos que apoiaram o rei Roboão, ou seja, Judá e Benjamim. Não era, entretanto, geograficamente muito pequeno, porque a área de terras de suas tribos eram vastos. Fora governado pelos descendentes de Davi.
b) O Reino do Norte, Israel, era formado pelas 10 tribos que se rebelaream e teve Jeroboão como seu primeiro rei. Por vezes o reino do Norte é chamado de “Efraim”, Is 7:9 e Os 9, por ser um efraimita o lider desse movimento seperatista, 1Rs 11:26. Sua primeira capital fora Siquém e, depois, Samaria. Seu governo foi extremamente instável, com períodos curtos e muito oposição interna.
III.Os Caminhos do Reino do Norte
a) Jeroboão, o lider separatista – 1Rs 11:26-40. Nos dias de Salomão, recebeu mensagem do profeta Aias de que reinaria sobre Israel, vs. 30 e 31. Jeroboão voltava de Jerusalém, 1Rs 11:29, quando foi alcançado pelo homem de Deus. Este anuncia-lhe que o reino seria dividido. Para mostrar que Jeroboão governaria sobre 10 tribos, o profeta rasgou sua veste nova em 12 partes, simbolizando as 12 tribos e deu 10 pedaços para Jeroboão, v. 31. A profecia exorta Jeroboão a andar nos caminhos do Senhor, v. 38. Veremos, entretanto, que ele só observou a parte que lhe interessava.
Ao saber desse profecia sobre a divisão do reino. Salomão procurou matar Jeroboão, v. 40, que se refugiou no Egito. Depois da morte de Salomão, liderou o movimento separatista e foi o primeiro rei do Norte. Logo que assumiu, desviou-se do Senhor e, com isso, todos que o seguiram sofreram as duras consequencias de seu pecado. Isso nos faz refletir sobre os sérios perigos das divisões religiosas atuais.
b) Desvios religiosos no Norte – Temeroso de que o povo, ao subir a Jerusalém para cultuar a Deus, retornasse ao dominio de Judá, Jeroboão fez dois bezerros de ouro, 1Rs 12:26-29, e os colocou em Betel e Dã (pontos estratégicos) para serem adorados. Com isso, abandonou o monoteismo e a lei do Senhor.
Expulsou de Israel os sacerdotes e levitas que permaneceram fiéis ao Senhor, 2Cr 11:13 e 14, e constituiu sacerdotes a homens do povo para seus cultos idólatras, 1Rs 12:31 e 2Cr 11:15. Por essa razão foi severamente repreendido pelo Senhor, 1Rs 14:7-11.
c) A administração de Jeroboão – Jeroboão criou um Estado, dando-lhe uma capital, 1Rs 12:25, instalando a máquina administrativa e o exército. Pelas suas qualidades pessoais como lider e pela designação profetica, conseguiu conduzir Israel por 22 anos; mas seu filho Nadabe já não pode sucedê-lo com êxito, “por causa dos pecados de Jeroboão”. 1Rs 15:25-31. Jeroboão foi infiel ao chamado, afastou-se dos caminhos do Senhor, trouxe ruina para Israel e seu fim não foi nada digno de um soberano, 1Rs 14.
IV.(Extraído da revista de Estudos Bíblicos “Aleluia”)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Pregação feita no Culto da Vitória no dia 08/09/2009 na Igreja Batista Getsêmani Missão Guarani - Belo Horizonte/MG


"Então chegaram a Mara, mas não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas.É por isso que o lugar é chamado Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? Então Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore. Lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali Deus lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou. Disse ele: Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que envei sobre os egipcios, pois eu sou o Senhor que te sara". (Êxodo 15:23-26)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A Embalagem de Deus

Um jovem estava para se formar.

Já há muitos meses ele vinha admirando um lindo carro
esporte.

Sabendo que seu pai podia muito bem arcar com aquela
despesa, comunicou-lhe que o carro era todo o seu maior
desejo.


O dia da formatura estava próximo e o jovem
esperava sinais de que seu pai tivesse lhe comprado o presente!

Finalmente, na manhã da formatura, o pai o chamou e
disse do orgulho que sentia pelo filho tão bom
e do quanto o amava!

Então entregou -lhe uma caixa de presente,
lindamente embalada.

Curioso e, de certa forma desapontado, o jovem abriu a
caixa e encontrou uma Bíblia de capa de couro com o
seu nome gravado em letras de ouro.

Irado, ele levantou a voz para o pai e disse: "Com
todo o dinheiro que tem, você me dá uma Bíblia?" E saiu
violentamente de casa.

Muitos anos se passaram...Aquele jovem se tornou um homem
de sucesso nos negócios.
Dono de uma luxuosa casa e uma bela família...

Certo dia lembrou-se do pai já idoso e
resolveu visitá-lo. Não o via desde o dia da formatura!

Antes que terminasse os preparativos para a viagem,
recebeu um telegrama informando que seu velho pai havia
falecido e lhe deixado todas as suas posses em testamento.

Ele precisava imediatamente ir à casa do pai e cuidar
de tudo.

Quando lá chegou, sentiu um misto de tristeza e
arrependimento preencher o seu coração.


Estava remexendo os documentos e papéis do pai quando
viu a Bíblia, ainda nova, exatamente como ele havia
deixado anos atrás.


Com lágrimas, abriu-a e começou a virar as suas
páginas.

Seu pai havia sublinhado cuidadosamente o versículo de
Mateus 7.11:

"Se vocês, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos
vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos
céus, dará bens aos que lhO pedirem?"


Enquanto lia, uma chave de carro caiu de dentro da Bíblia.
Continha uma etiqueta com o nome da revendedora, a
mesma que tinha o carro esporte que ele tanto desejara.

Na etiqueta constavam a data da formatura e as seguintes
palavras:

"Totalmente pago."
***
Quantas vezes nós perdemos as bênçãos de Deus porque
elas não vêm "embaladas" como nós esperamos!
Pense nisso!

(Desconheço o autor)

Tema: Aquietai-vos e Sabei Que Eu Sou Deus

Sl 46:10
I. A Providência de Deus na Hora Exata
a) Deus proverá para si o cordeiro Gn 22:8
b) Deus colocou José para reinar no momento em que seu povo (seus pais e irmãos) iriam passar por grande fome Gn 41:38
c) Deus cuida de você nas horas mais dificeis da sua vida
d) Israel estava subjugado pelos medianitas, mas a providência de Deus foi grande através de Gideão Jz 7:21-25
II. O Deus que dá a Peleja, Conforme a Nossa força
a) A Peleja não e vossa, senão de Deus 2Cr 20:15
b) O Deus de peleja Ex 14:14
c) Deus para o Sol e a Lua para dar a vitória ao seu povo Js 10:12-14
III. O Deus que vai na nossa frente quando saimos à peleja
a) Deus manda Davi se quieta, porque era a vez dele pelejar 2Sm 5:23
b) Muitas vezes Deus nos manda esperar pela sua providência, e nós não conseguimos esperar. Acabamos atrapalhando o trabalhar de Deus.
c) O Senhor queria mostrar para Davi o grande livramento que lhe daria diante dos seus inimigos 2Sm 5:25
IV. O Deus que te exaltará diante dos seus inimigos
a) O Senhor acalma o coração de Ezequias e derrota os seus inimigos 2Cr 32:20-23
b) José foi exaltado diante dos seus irmãos Gn 43:26b

A Deus Demos Glória

A Deus demos glória, com grande fervor,
Seu Filho bendito por nós todos deu;
A graça concede a qualquer pecador,
Abrindo-lhe a porta de entrada no céu.

Exultai! Exultai! Vinde todos louvar
A Jesus, Salvador, a Jesus, Redentor,
A Deus demos glória, porquanto do céu
Seu Filho bendito por nós todos deu

Oh! Graça real, foi assim que Jesus,
Morrendo, seu sangue por nós derramou!
Herança nos céus, com os santos em luz,
Comprou-nos Jesus, pois o preço pagou.

A Crer nos convida tal prova de amor
Nós merecimentos do Filho de Deus;
E quem, pois, confia em Jesus, Salvador,
Vai vê-lo exaltado na glória dos céus.

Razões por que você tem Problemas financeiros

O Egoísmo: è incorporada àqueles que estão centrados em si mersmos, Tais pessoas nunca estão dispostas a ajudar quem precisa, não abrem a mão para dar; pois tem o coração fechado. As Sagradas Escrituras são muito claras quanto a esse tipo de comportamento quando afirmam que aquele que não está pronto para dar também não está para receber. Dessa forma, seus caminhos se tornam fechados e o egoísmo cria espirito de usura tão grande que tece uma rede de malha fina em volta do individuo. Assim como tal rede não permite que nada saia dele, também impede que entrem muitas coisas. Cumpre-se, assim, a palavra do Senhor Jesus Cristo: "Mais bem-aventurada coisa é dar que receber". (Atos 20:35).
Abramos os nossos corações pára Deus colocando diante dEle tudo o que temos e o que somos. Lutemos contra o consumismo, a cobiça e o egoísmo colocando os nossos problemas financeiros em Suas mãos. Peçamos ao Pai sabedoria para usar corretamente o nosso dinheiro. Ele deseja que estejamos bem em todos os sentidos; que vivamos bem espiritual, fisica e financeiramente. Confiemos nisso e coloquemos os nossos cuidados sobre Ele.
"Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspero a tua alma". (3João 1:2).