domingo, 30 de agosto de 2009

Pregação feita na Escola Biblica Dominical no dia 30/08/2009 na Igreja Batista GetsêmaniMissão Guarani - Belo Horizonte/MG


A RENOVAÇÃO DE JACÓ
GN 32:26-32
(Jacó em Hebraico Significa "Suplantador")
1) Um novo nome, não mais Jacó e sim Israel - Vv 27-28
2) Uma nova bênção - Vv 26-29
3) Um novo dia, nasceu-lhe o sol - V 31
4) Um novo sinal de lembrança - V 31
5) Uma nova forma de andar: Jacó manquejava - V 31
6) Uma nova comunhão interior com seu irmão Esaú - Gn 33:4

EU TE LOUVO

Glória a Deus, o Pai Eterno
Cujo o trono é o céus;
O universo lhe pertence
Glória, sim, ao nosso Deus

Eu te louvo! Eu te louvo! Oh! Jesus, meu salvador!
Dai-lhe glória, ó remidos
Pois seu sangue limpa o pecador.

Glória ao Filho, mui amado,
Que merece o louvor.
Demos glória ao Seu nome,
Ao Cordeiro, ao Redentor.

Demos nós ao Santo Espirito,
Mil louvores por seu dom;
Por Sua graça tão imensa,
Glória a Ele, Ele é bom!

Glória, glória ao Pai bendito,
Glória, glória a Jesus,
Glória, dai ao Santo Espirito,
Ao Deus Trino, nossa luz.

O que falaram de Wesley

Em seu livro "As Bases do Despertamento Wesleyano" O saudoso Bispo GESSÉ TEIXEIRA DE CARVALHO, Presidente do Colégio Episcopal da Igreja Metodista Wesleyana afirmou:
" O movimento que Wesley representa é acima de tudo um avivamento em escala inaudita, de efeitos sem precedentes do oficio e do trabalho do pregador. ...Wesley rompeu com a tradição, a posição honrosa de ministro de elite, para ser um pregador de rua. Mas Deus fez dele a mola que impulsionou o avivamento que salvou a Inglaterra e pode levar ao mundo inteiro uma experiência gloriosa a partir do coração abrasado pelo Espirito Santo".

O que falaram de Wesley

A ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA:
"Nenhum homem fez tanto no século XVIII, para criar o gosto pela boa leitura e para prover livros aos mais baixos preços".
Um CRITICO DE WESLEY e do entusiasmo metodista do século XVIII, fez esta critica, que se feita hoje deveríamos receber como elogio, como de fato o foi naqueles dias, disse ele:
"Em Yorkshire, pela pregação metodista, o espirito do entusiasmo tem prevalecido de tal modo que quase todo aquele que pode repisar um capitulo da Bíblia se tem convertido em expositor das Escrituras. Seus discipulos nunca se encontram bem, senão, quando estão em um templo ou expondo a Biblia o que podem fazer por improvisação em qualquer momento, desde o Gênesis até o Apocalipse, com grande facilidade e poder". (Daniels, New York, 1887)

O que falaram de Wesley

JOÃO WESLEY
"Naqueles olhos claros, penetrantes, Eis-lhe inteira a própria alma que se inflama Sobre a vasta Inglaterra.
Profundo, puro, intenso, consumido toda a vergonha, e todo o mal vencendo, Os homens persuadindo do pecado, E de todos a fé soprando acesa E - portento maior - a Deus criando em corações humanos novamente.
Não se apague, jamais, aquela imagem Jamais ó Deus! Jamais da mente humana Daquele pregador, teu mensageiro, Ministro teu, fiel, sem mancha, que numa quadra má, brutalizada, outrora como agora, soube sempre conduzir-se por terras e por mares; Em cuja mocidade ou já dioso, Ou na provecta idade, o grande anelo foi sempre ter o mundo em rumo certo, por veredas de luz e segurança Aliás fome e paixão insopitável Pelas almas do próximo cativo".

sábado, 29 de agosto de 2009

O que falaram de Wesley

Um certo Sr. NELSON ouvinte assiduo dos sermões de Wesley e de Whitifield conta sua experiência:"O Sr. Whitifield era para mim homem que sabia tanger bem um instrumento pois a sua pregação me era agradável e eu o amava de modo que se qualquer pessoa tentasse pertubá-lo eu estava pronto a defender o pregador. Porém eu não o entendia, mas me sentia como um passarinho que vagava longe do minho até que o Sr. João Wesley veio pregar seu primeiro sermão em Moorfields. Logo que ele subiu a tribuna, passou as mãos pelo cabelo e virou o rosto na minha direção, parecia que me fitava nos olhos. As suas feições me fundiram tamanho pavor, mesmo antes de falor, que o meu coração oscilava como se fosse um pêndulo, e quando começou a falar eu imaginava que me dirigia todo o discurso, quando terminou eu disse comigo mesmo: Este homem sabe contar segredos do meu coração. Mas ele não me deixou aqui, pois mostrou-me o remédio, o próprio sangue de Jesus. Eu imaginava que ele não falara a mais ninguém sensão só a mim e não ousei levantar os olhos, julgando que todos estivessem a me olhar. Mas antes de findar o sermão o Sr. Wesley exclamou: "O impio deixe o seu caminho e o homem maligno os seus pensamentos e se converta ao Senhor, e Ele se compadecerá dele porque o nosso Deus é grandioso em perdoar. Eu disse comigo: Se isso é verdade então voltarei para Deus hoje".
Richard Watson Gilder, da Ode Comemorativa, escrita para a celebração do Bicentanário de Wesley. INIVERSIDADE WESLEYANA, JUNHO DE 1903.

O que falaram de Wesley

Disse também o historiador J. AAYRS:
"Sendo por nascimento e inclinação um aristocrata cerimonialista e conservador, as convicções levaram Wesley a democracia ...e chegou a ser o inovador mais intrépido da época".

O que falaram de Wesley

Disse ainda JOHN RICHARD GREEN:
"Nunca esteve homem algum a cabeça de uma grande revolução, cujo temperamento fosse tão anti-revolucionário".

O que falaram de Wesley

O HISTORIADOR INGLÊS RATIENBURY:
"Há na verdade, pouca dúvida de que o cidadão Inglês do século XVIII de maior importância para o mundo não era um politico nem poeta, nem soldado ou marinheiro, mas o pequeno itinerante a cavalo - O Grande Cavaleiro, como eu o chamaria, que ainda está cavalgando para novas conquistas". (J. Ernest Rattenbury, "Wesleyś Legacy To The World". London: The Epworth Press, 1928, p. 53)

O que falaram de Wesley

Homens como João Wesley, não passam em branco pela história. Deixam pegadas, seria pretenção quase impossível colher tudo que se disse sobre o impacto do ministério itinerante de Wesley. Um Ministério que atingiu a Inglaterra, a Escócia. Os Estados Unidos, a Irlanda, a Alemanha e outros lugares, certamente deixou fortes influências e diversas afirmações por onde esteve.
O PAI DE WESLEY, AO SE REFERIR A ELE E A SEU IRMÂO CARLOS:
"Tenho muitas boas razões para dar graças a Deus por me haver dado dois filhos na Universidade de Oxford, aos quais Ele tem concedido graça e coragem para fazer guerra ao mundo e ao diabo".

ESPÍRITO DO TRINO DEUS

Espírito do Trino Deus
Vem sobre nós,
Espírito do Trino Deus,
Vem sobre nós.
Quebranta-nos, consola-nos,
Transforma-nos, transborda-nos,
Espírito do Trino Deus,
Vem sobre nós.

Tema: Anjos Ministradores de Deus

Hb 1:7 e Sl 104:4
1. Anjos Mensageiros - Gabriel
a) Gabriel Apresenta a Zacarias e traz boas novas Lc 1:19
b) Gabriel leva a mensagem e da a entender a visão de Daniel Dn 8:16
c) Gabriel tocou-me na Oração à tarde Dn 9:21
d) E foi enviado à falar com Maria sobre o nascimento de Jesus Lc 1:26
2. Anjos de Batalha (ou de guerra) - Miguel
a) Miguel lutou 21 dias Dn 10:13
b) Só Miguel pode vencer por mim Dn 10:21
c) A grande batalha para guardar o corpo de Moisés Jd v.9
d) No fim dos tempos Miguel se levantará para livrar os filhos do povo de Deus Dn 12:1
3. Anjos de Louvor (Adoração) Serafim
a) Isaías nesta visão, ele contempla os Serafins, trata-se de seres angelicais, os Serafins estavam em adoração ao Senhor em um só coro. Is 6:2-3

Oração da Fé

Salmos 13
Até quando, ó Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?
Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo? Atenta para mim, e ouve-me, ó Senhor, meu Deus. Ilumina-me os olhos para que eu não adormeça na morte;para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar.Mas confio no teu constante amor; na tua salvação meu coração se alegra.Cantarei ao Senhor, pois me tem feito muito bem.

Bênção Apostólica

A Paz de Deus, que excede a toda a compreensão, guarde os vossos corações e mentes, no conhecimento e no amor de Deus, e de seu filho, Jesus Cristo, nosso Senhor; e a Bênção de Deus Pai, Filho e Espirito Santo seja com todos nós para sempre.
Amém.

Pregação feita no Culto da Vitória no dia 25/08/2009 na Igreja Batista Getsêmani missão do Guarani Belo Horizonte/MG

É PRECISO SER TRANSFORMADO
Romanos 12:1-2
Quando Deus enviou Jesus ao mundo, tinha um propósito: MUDAR A VIDA DAS CRIATURAS.
Jesus veio e implantou no mundo uma nova forma de vida, a saber; A VIDA TRANSFORMADA.
Nada melhor do que obedeceerr àoddm eeDus: TRANSFORMAI-VOS.
1.O que significa ser transformado?
a) arrepender-se e crer no evangelho, Marcos 1:15
b) é o reino de Deus na vida, Mateus 4:17
c) receber o evangelho do reino de Deus, Lucas 4:43
d) crucifica o velho homem, Romanos 6:6
e) nascer de novo, João 3:3
f) não permanecer nas trevas, João 12:46
2.Como alcançar a transformação?
a) transformai-vos pela renovação da vossa mente, v.2
b) pela lavagem da regeneração, Tito 3:5
c) nascer da água e do Espirito, João 3:5
d) através da graça, 2Timóteo 1:9
3.Efeitos da transformação da vida
a) oferece o corpo em sacrificio a Deus, v.1
b) conhece a vontade de Deus, v.2
c) não fica conformado com este século, v.2
d) vitória sobre o mundo, 1João 5:4
e) subirá para o reino celestial, 2Timóteo 4:18
Conclusão:
Sem a transformação, isto é, sem o dominio de Deus na vida, não entraremos no reino celestial.
É preciso deixar Deus reinar agora em nós ppaarr queeoosssam inar eyternamente com ele.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ESTADISTA DA FÉ: John Wesley (1703 - 1791), Fundador do movimento metodista.


JOHN WESLEY, ESTADISTA E REFORMADOR
Por que descrever Wesley como estadista e não apenas como um herói da fé como fez Orlando Boyer? Excesso de zelo ou fanatismo idólatra?
Nenhuma das duas coisas. O termo estadista não se aplica somente apenas a quem é delegada a fundação de gerir a coisa pública, mas a todo aquele que exerce uma posição de influência e liderança em sua sociedade, seja ele um político, um intelectual, um sacerdote ou uma liderança comunitária, como disse o economista austríaco Friedrich von Hayek. Em suma, o estadista é quem efetivamente cuida e zela pelo bem comum. E não há coisa que mais diz respeito ao bem comum que a saúde e o crescimento da Igreja de Cristo em nosso país em particular e no mundo como um todo.
Wesley viveu um tempo de transformação, fronteiro à Revolução Industrial e a Revolução Francesa. Era um homem profundamente piedoso da vida espiritual e das necessidades materiais de seu povo. Sua preocupação pelos desassistidos é lendária e mesmo que tenha incorrido em alguns equívocos de visão é fato de que tal preocupação e o extremoso amor cristão que ele devotava ao próximo contribuíram para a Inglaterra se livrar do holocausto de sangue que foi a Revolução Francesa. Homem culto, que soube como poucos conciliar a fé prática e a vida espiritual com a erudição – secular e bíblica – mantendo-se firme na fé no exato momento da eclosão do movimento iluminista, Wesley não apenas compreendeu as mudanças do seu tempo, como participou ativamente delas. Nisso também reside a ação do estadista: ele acompanha as mudanças do seu tempo e orienta os seus liderados a se prepararem e atravessarem o cabo das tormentas. Quem não exerce esse magistério, seja dentro ou fora da igreja, não pode ser chamado de estadista.
Além disso, sua ênfase na efetiva conversão do crente o tornava um pregador que apenas tomava o púlpito para dizer aquilo que efetivamente Cristo espere que um ministro diga à Igreja, ou seja, a sua mensagem, o testemunho do seu amor pela humanidade e da sua morte expiatória por todos os homens. Nesse sentido ele também foi um estadista porque ao se posicionar como um testificador de Cristo para a sua geração – e de fato, nada mais do que isso – ele assumiu um papel descrito em Ageu 1.13 como sendo o de embaixador do Senhor. Duro ofício esse.
Assim, quando chamamos Wesley de estadista, não é de forma alguma para idolatrá-lo. A Igreja teve vários estadistas sendo certamente Paulo o primeiro e o maior deles por ter vivido e testificado Cristo ate o fim (II Timóteo 4.6). Wesley, como Lutero, foi apenas mais um deles, e na verdade, poder-se-ia dizer que foram tão somente discipulos daquele: Sede meus imitadores como também eu sou de Cristo (I Coríntios 11.1).

Pensamentos sobre a falta atual de alimentos Rev. John Wesley

Recentemente, muitos artigos têm sido publicados sobre a atual falta de alimentos, com suas causas apontadas por homens de experiência e reflexão. Mas, será que não falta algo nessas publicações? (...) Voluntariamente, ofereço aos homens abertos e benevolentes, algumas idéias sobre esse importante assunto, propondo algumas questões e acrescentando a cada uma delas o que parece ser a resposta óbvia e direta.

1.1. Primeiramente pergunto: por que milhares de pessoas estão morrendo em toda a nação? Que é um fato eu sei, pois tenho visto com meus próprios olhos por todo canto da terra. Conheço pessoas que só podem comer uma refeição um dia sim, outro não. Conheço outra pessoa que, embora há poucos anos tivesse todas as conveniências da vida, hoje cata do esterco larvas fedorentas e as leva para casa para repartir com os filhos.

(...) De uma terceira, ouvi a inocente declaração: "De fato estava quase desmaiando e tão fraca, que quase não podia nadar, até que o meu cachorro, não achando nada em casa, saiu e trouxe de volta um osso em estado relativamente bom, o qual tirei de sua boca e fiz um bom jantar". (...) Por que tantos não têm nada para comer? Por que muitos não encontram nada para fazer? A razão de não terem nada para comer é a falta de emprego.

1.2. Mas, por que não têm emprego? Porque os ex-patrões não podem mais mantê-los. (...) Não podem empregá-los porque não têm mercado para seus produtos; os alimentos são tão caros que a maioria do povo não pode comprar quase mais nada.

1.3. Mas, por que os alimentos são tão caros? Particularmente, por que a farinha está tão cara? Deixando de lado razões parciais, a causa é que enormes quantidades de milho são usadas para fabricar bebida. Juntando todos os fabricantes da Inglaterra, temos razão para crer que um pouco menos da metade do trigo produzido no Reino, cada ano, é consumido na fabricação desse perigoso veneno, veneno que naturalmente destrói, não somente a força física e a vida, mas também os valores morais de nossos compatriotas.

Esse fato pode ser rejeitado: "Isto não é possível. Sabemos pelo imposto pago quanto ao milho é destilado". Sabemos mesmo? Não haverá dúvida de que todo o imposto é pago sobre o milho que é destilado? E o que dizer do grande número de alambiques particulares, que não pagam qualquer imposto? Eu mesmo já ouvi um empregado de um eminente destilador, ocasionalmente declarar que para cada litro, sobre o qual pagou o imposto, ele destilou seis sobre os quais não pagou nada. Sim, já ouvi destiladores afirmarem: "Temos que fazer isto para sobreviver". Logicamente, então, não podemos julgar pelo imposto pago, quanto milho é usado na fabricação de bebida.

"Entretanto o imposto traz grandes reservas para o Reino". Isto vale, Majestade, pela vida de seus súditos? Sua majestade venderia cada ano, à Argélia, cem mil dos seus súditos por 400 mil libras? Certamente não. Os venderia por aquela quantia então, para serem abatidos pelos seus compatriotas? Ah, não diga a Constantinopla que os ingleses aumentam seus impostos vendendo a própria carne e o sangue de seus compatriotas!

1.4. Mas, e a aveia, por que é tão cara? Porque o número de cavalos para carruagem e charretes particulares é quatro vezes maior do que era quatro anos atrás. Se não se produz quatro vezes mais aveia do que se produzia há quatro anos, o preço não pode ser o mesmo. Se apenas duas vezes da quantia é produzida, obviamente o preço dobrará. (...)

1.5. Por que as carnes de boi e de carneiro são tão caras? Porque muitos fazendeiros que criavam grandes rebanhos de ovelhas e de gado, ou ambos, agora não criam nada. Eles podem melhor aproveitar da terra criando cavalos para exportação.

1.6. Mas, por que o porco, as aves domésticas e os ovos são tão caros? Por causa da monopolização das fazendas; talvez o monopólio mais diabólico jamais introduzido neste Reino. A terra, que há alguns anos atrás era dividida entre dez ou 20 pequenos posseiros e que lhes permitia sustentar suas famílias confortavelmente, é agora englobada por um grande fazendeiro. (...) Cada uma dessas famílias tinha porcos e aves domésticas que voluntariamente enviavam ao mercado. Os mercados, portanto, eram abastados e a abundância mantinha os preços ao alcance do povo. (...) É só examinar a cozinha dos poderosos, dos nobres e da corte, quase sem exceção, é observado surpreendente desperdício, não mais se admirará da escassez, e do resultante alto custo daquilo que eles com tanta agilidade destroem.

1.7. Mas, por que a terra está tão cara? Porque, pelas razões acima, a aristocracia não pode viver da forma que está acostumada, sem aumentar sua renda, o que a maioria só

pode fazer aumentando os aluguéis. Assim, o posseiro, pagando mais aluguel pela terra, precisa ganhar mais pelos produtos. Isto, por sua vez, aumenta o preço da terra e assim a roda gira.

1.8. Mas, por que não somente os alimentos e a terra e quase todas as outras coisas são tão caras? Por causa dos enormes impostos que são cobrados sobre quase tudo.

1.9. Mas, por que os impostos são tão altos? Por causa da dívida nacional. Eles devem ser mantidos altos, enquanto a dívida existir. (...) Resumindo, então: milhares de pessoas em toda a terra estão morrendo por falta de alimentos. Isso é devido a diversas causas; mas, acima de tudo, à fabricação de bebida, aos impostos e ao luxo.

Aí está o mal e as inegáveis causas dele. Mas onde está o remédio? Talvez exceda à sabedoria humana dizer. Mas não seria um erro oferecer algumas sugestões no assunto.

2.1. Qual o remédio para curar essa úlcera maligna para milhares de pessoas morrendo de fome? Arranjar emprego para elas, e elas acharão os seus sustento.

2.2. Mas como a aristocracia pode lhes arranjar emprego sem se arruinar? Procure um mercado para o seu produto e os patrões lhe darão emprego de sobra. E isto se faz diminuindo os preços dos alimentos, pois assim o povo também terá dinheiro para outros produtos.

2.3. Mas como reduzir o preço do trigo e da cevada? Proibir, para sempre, acabando completamente com aquela praga à saúde, (...) que é a fabricação da bebida! (...) O preço do milho abaixaria pelo menos um terço.

2.4. Como reduzir o preço da aveia? Reduzindo o número de cavalos. E seria possível fazer isto (sem prejudicar no seu trabalho). Colocar um imposto de dez libras sobre cada cavalo exportado à França e um imposto sobre as carruagens da aristocracia.

2.5 Como reduzir o preço da carne de boi e de carneiro? Aumentar os rebanhos de ovelhas e gado. E isto aconteceria sete vezes mais, se o preço dos cavalos fosse diminuído.

2.6. Como reduzir o preço do porco e das aves domésticas? Não arrendar terras a preço superior a 100 libras por ano e diminuir o luxo, por lei, por exemplo, ou por ambos.

2.7. Como reduzir o preço das terras? Por todos os modos acima mencionados, visto que cada um contribui para diminuir as despesas de capital; especialmente o último, restrição de luxo, que é a maior e a principal fonte de necessidade.

2.8. Como diminuir os impostos? Acabar com a metade da dívida nacional, economizar dessa maneira uns dois milhões de libras por ano e acabar com todas as pensões ridículas dadas as centenas de pessoas à toa, tais como as de governadores de fortaleza ou castelos, que nestes 100 anos só abrigaram gralhas e corvos.

Mas isso será feito? Receio que não. Pelo menos não temos razão de esperar que sim, pois qual o bem que podemos esperar, sendo as Escrituras verdadeiras de uma nação tal como esta, em que há tão profundo, declarado e completo desprezo a toda religião e não há temor a Deus? Parece que resta apenas Deus atuando por sua causa. E assim, sendo, que caiamos nas mãos de Deus e não dos homens.

Lewisham, 20 de fevereiro de 1773. (Tradutor: Donald Raffan)

A Salvação pela Fé

“Pela graça sois salvos, mediante a fé” (Ef 2,8).

1. Todas as bênçãos que Deus tem dado ao homem provêm da sua mera graça, generosidade ou favor; favor totalmente imerecido: o homem não tem nenhum direito à menor misericórdia divina. Foi a graça livre que formou o homem do pó da terra e lhe soprou nas suas narinas o fôlego da vida e imprimiu na alma a imagem de Deus e “pôs tudo sob seus pés”. (Gn 2,7; Sl 8,6).

2. A mesma graça livre nos concede hoje vida, respiração e tudo mais, pois não há nada que somos ou temos ou fazemos que não provenha da mão de Deus. “Todas as nossas obras, tu, oh Deus as fazes por nós” (At 17,25). Assim, elas são tantas outras manifestações de livre misericórdia, e toda justiça encontrada no homem, será também uma dádiva de Deus.

3. Então, como o pecador fará expiação pelo menor de seus pecados? Com suas próprias obras? Não ainda que estas sejam muitas ou sejam santas, não provêm dele, mas senão de Deus. Na verdade, todas são ímpias e pecaminosas, por si mesmas; portanto, todos carecem de uma nova expiação. Só frutos maus nascem de uma árvore corrupta. Como o coração do homem é totalmente corrupto e abominável, ele “carece da glória de Deus”, daquela gloriosa justiça primitiva expressa na sua alma, segundo a imagem de seu grande Criador. Assim, nada tendo, nem justiça nem obras para reivindicar, sua boca totalmente se cala perante Deus.

4. Se “os pecadores acharem graça diante de Deus, é graça sobre...” (Jô 1,16). Se Deus se digna ainda a derramar novas bênçãos sobre nós, sim, a maior de todas elas, a salvação; que podemos dizer a essas coisas senão “graças a Deus pelo seu Dom inefável”. E assim é. Nisto “Deus prova seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido para nos salvar, sendo nós ainda pecadores”. “Pela graça, então, sois salvos, mediante a fé”. A graça é a fonte e a fé a condição da salvação.

Agora, pois para não estarmos privados da graça de Deus, convém inquirir cuidadosamente:

I— Qual é a fé mediante a qual somos salvos?
II— Qual é a salvação que é mediante a fé?
III— Como podemos responder a algumas objeções?

Qual é a fé mediante a qual somos salvos?

Primeiramente, não é a mera fé de um pagão. Deus exige que um pagão creia “que Deus existe e que se torna doador dos que diligentemente o buscam” e que ele deve ser buscado, glorificando e louvando a Deus por tudo e por uma consciente prática da virtude moral da justiça, misericórdia e verdade para com seus semelhantes.

1. O grego ou romano, sim, um cita ou indiano não tinha desculpa se não acreditasse pelo menos nisto: a existência e os atributos de Deus, o estado futuro de recompensa ou punição, e a natureza obrigatória da verdade moral, pois essas coisas se constituem na crença de um pagão.

2. Nem é, em segundo lugar, a fé de um diabo, embora ela vá muito além da do pagão, Deus. Até aí vai a fé de um diabo.

3. Em terceiro lugar, a fé por meio de que somos salvos, no sentido que será explicado mais adiante, não é apenas aquela que os apóstolos tinham quando Cristo estava ainda no mundo. Embora crer a ponto de “deixar tudo e segui-lo” e quanto tivessem o poder de operar milagres, “a curar toda a espécie de doenças e enfermidades”, tinham “poder e autoridade sobre todos os demônios” e o que mais foram enviados pelo seu Mestre para “pregar o Reino de Deus”. No entanto, depois de realizadas todas essas proezas, o próprio Senhor deles os chama de “geração incrédula”. Ele lhes diz que “não podiam expelir um demônio por causa da sua incredulidade”. Mais tarde, supondo já terem uma medida da fé, eles lhe pediram: “aumenta a nossa fé”. No entanto, ele lhe diz claramente que não possuíam nada dessa fé, nem fé como a de um grão de mostarda. “Respondeu-lhes o Senhor: se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: arranca-te e transplanta-te no amor e ela vós obedecerá”.

4. Qual é, então, a fé mediante a qual somos salvos? Podemos responder, primeiro, de modo geral, é a fé em Cristo; Cristo e Deus. Através de Cristo, são os seus próprios objetos. Nisso se distingue suficiente e absolutamente da fé de pagãos, quer antigos, quer modernos. Ela se distingue plenamente da fé de um diabo por não ser meramente especulativa e racional, um frio e morto assentimento, um elenco de idéias na cabeça; é, antes, uma disposição do coração, pois a Escritura declara: “Com o coração se crê para a justiça” e “se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos será salvo”.

5. Difere daquela fé que os próprios apóstolos tinham quando nosso Senhor estava no mundo e reconhece a necessidade e o mérito de sua morte e o poder de sua ressurreição. Reconhece sua morte como suficiente meio de redimir o ser humano da morte eterna, e sua ressurreição como a restauração de todos nós a vida e mortalidade e isto porque ele “foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação”.

A fé cristã não é, então, um assentimento a todo o Evangelho de Cristo, mas antes uma plena confiança no sangue de Cristo, uma confiança nos méritos de sua vida, morte e ressurreição, um descansar nele como nossa propiciação e nossa vida, como dado por nós e vivendo em nós. É uma segura confiança que alguém tem em Deus e que, através dos méritos de Cristo, seus pecados estão perdoados, e ele está reconciliado ao favor de Deus e, como conseqüência, uma aproximação dele e um apego a ele, como nossa “sabedoria, justiça, santificação redenção” ou, numa palavra, nossa salvação.

O segundo ponto a ser considerado é: qual é a salvação que é mediante a fé?

Primeiramente, qualquer coisa mais que lhe esteja implícito, trata-se de uma salvação presente. É algo atingível, sim, na terra por aqueles que participam dessa fé. Assim, o apóstolo fala aos crentes de Éfeso, e por eles aos crentes de todos os tempos: “sereis (embora isso também seja verdadeiro), mas ele diz, “sois salvos mediante a fé”.

Sois salvos (para abarcar tudo numa só palavra) do pecado. Esta é a salvação mediante a fé: e aquela grande salvação predita pelo anjo, antes de Deus trazer ao mundo seu primogênito: “Tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Nem aqui, nem em outra parte do Escrito Sagrado, aparece qualquer limitação ou restrição. Todo o seu povo, ou como se diz em outros lugares, “todos o que nele crêem”, ele salvará de todos os seus pecados, do pecado original e atual, do pecado passado e presente, da carne e do espírito. Mediante a fé nele, são salvos tanto da culpa quanto do poder do pecado.

Primeiro da culpa de todo o pecado passado. Consideramos que “todo o mundo está culpado perante Deus”, ao ponto que, se ele fosse “observar todos as iniqüidades, ninguém subsistiria”. Consideramos que “pela lei vem somente o conhecimento do pecado”, nenhuma libertação advém dela, de forma que “ninguém será justificado diante dele por cumprir as obras da lei, mas agora, se manifestou a justiça de Deus, mediante a fé em Jesus Cristo”. Agora, “são justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Jesus Cristo, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação para manifestar a sua justiça pela remissão dos pecados anteriormente cometidos”. Agora, Cristo tirou “a maldição da lei, fazendo-se ele próprio, maldição em nosso lugar”. Ele tem “cancelado o escrito de dívidas que era contra nós, removendo-o inteiramente, encravando-o na cruz”. Agora, pois já nenhuma condenação há para os que crêem em Cristo Jesus.

E, salvos da culpa, são salvos do medo. Na verdade, não do temor filial de ofender (a Deus), mas de todo o medo servil, daquele “medo que produz tormento”, do medo da punição, do medo da ira de Deus, que eles não mais encaram como um Senhor severo, mas como Pai benigno. “Não receberam o espírito da escravidão, mas o espírito da adoção, baseado no qual clamam: Aba Pai. O próprio espírito testifica com o seu espírito, que são filhos de Deus”. São salvos do medo, embora não da possibilidade de caírem da graça de Deus e de não alcançarem as grandes e preciosas promessas; são “selados com o Santo Espírito da promessa, o qual é o penhor da sua herança”. Assim, “têm paz com Deus por meio de nosso senhor Jesus Cristo. Regozijam-se na esperança da glória de Deus. E o amor de Deus é derramado no seu coração pelo Espírito Santo que lhes foi outorgado”. Por isso, são “persuadidos” (embora talvez não sempre, nem com a mesma plenitude de persuasão) de que “nem morte, nem vida, nem coisas do presente, nem do porvir, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura os poderá separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso senhor”.

Ainda mais: mediante essa fé, são salvos do poder do pecado, bem como da culpa dele. Assim, o apóstolo declara: “Sabeis que ele se manifestou para tirar os pecados e nele não existe pecado. Todo aquele que permanece nele não peca”. Também, “filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém. Aquele que pratica o pecado procede do diabo”. “Todo aquele que crê é nascido de Deus” e “todo aquele que é nascido de Deus não peca, pois o que permanece nele é a divina semente; ora esse não pode pecar, porque é nascido de Deus”. Também: “nós sabemos que todo o que nasceu de Deus não peca; o que foi gerado por Deus o guarda e o maligno não o pode atingir”.

Aquele que, pela fé, nasce de Deus, não peca, (1) por qualquer pecado habitual, pois todo o pecado habitual é pecado dominante, mas o pecado não pode dominar a qualquer um que creia; nem (2) por pecado intencional, pois sua vontade, enquanto ele permanece na fé, está absolutamente contrária a todo pecado e o odeia como veneno mortal; nem (3) por qualquer desejo pecaminoso, porque ele deseja continuamente a santa e perfeita vontade de Deus; portanto, qualquer tendência a um desejo impuro a ele sufoca pela graça de Deus; também (4) ele não peca por fraquezas, quer em ato, palavra ou pensamento, pois suas fraquezas não são apoiadas pela sua vontade; e, sem isso, não são, propriamente, pecados. Assim, “todo aquele que nasceu de Deus não peca” e, embora não possa dizer que não tenha pecado, “ele não peca”.

Essa é, então, a salvação pela fé, mesmo no mundo presente: salvação do pecado e das suas conseqüências, ambas comumente implícitas na palavra justificação. Isto, tomado no seu sentido mais largo, implica em libertação da culpa e da punição, pela expiação, de Cristo, efetivamente aplicada à alma do pecador que agora crê nele, e em uma libertação de todo o corpo do pecado, por meio de Cristo formado em seu coração. De sorte que aquele assim justificado, ou salvo pela fé, realmente é nascido de novo. Nasceu novamente do Espírito para uma vida nova que “Ele é a nova criatura: as coisas velhas já passaram; eis que fizeram novas”. Como um recém nascido, alegremente recebe, o genuíno leite racional da palavra, cresce por meio dele e prossegue no poder do Senhor, seu Deus, de fé em fé, de graça em graça, até chegar, afinal, “à perfeita varonilidade, à moda da estatura da plenitude de Cristo”.

A primeira objeção dada a isso é:

Pregar salvação ou justificação só pela fé é pregar contra a santidade e as boas obras. Podemos dar uma breve resposta: seria certo se nós falássemos, como fazem alguns, de fé separada. Nós, porém, não falamos de uma fé, mas de uma fé que necessariamente produz todas as obras e toda a santidade.

Pode ser útil, porém, examinar essa objeção mais a fundo, especialmente, por não ser nova, mas antes, tão velha como a época de São Paulo, pois, então, perguntou-se: “Anulamos a lei pela fé?”. Respondemos, primeiramente, que todos os que não pregam fé anulam a lei. Fazem-no direta e grosseiramente, por limitações e comentários que corroem todo o espírito do texto, ou indiretamente, por não apontar o único meio pelo qual é possível cumprir a lei. Em segundo lugar, confirmamos a lei, tanto por mostrar a sua plena extensão e sentido espiritual, quanto por chamar a todos para aquele caminho da vida, “a fim de que a justiça da lei seja cumprida neles”. Estes, enquanto confiam somente no sangue de Cristo, usam todas as ordenanças que se estabeleceu; praticam todas as ”boas obras que ele de antemão preparou para que andássemos nelas” e gozam e manifestam todos os sentimentos santos e celestiais, ou seja, o “sentimento que houve em Cristo Jesus”.

Contudo, a pregação da fé não conduz as pessoas ao orgulho? Respondemos que, acidentalmente, isso pode acontecer. Todo o crente deve ser seriamente advertido pelas palavras do grande apóstolo Paulo: “por causa da sua incredulidade, os primeiros ramos foram quebrados, tu, mas mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbas, mas teme. Porque se Deus não poupou os ramos naturais, também não te pouparás. Considerai a bondade e a severidade de Deus! Para os que caíram, a severidade, mas para contigo, a bondade de Deus se nele permaneceres; de outra sorte também tu serás cortado”. Enquanto ela permanece na fé, lembrará as palavras de São Paulo, provendo a resposta a essa própria objeção: “Onde, pois, a jactância? Foi de toda excluída. Por que lei? Das obras? Não, pelo contrário, pela lei da fé”. Se o homem fosse justificado pelas suas obras, ele teria algo de se gloriar, mas não há glória para aquele “que não trabalha”, porém crê naquele que justifica ao ímpio. As palavras que procedem e seguem ao texto tendem na mesma direção: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, mesmo estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos) para mostrar a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé, e isso não vem de vós, é Dom de Deus”. De vocês mesmos não vêm nem a sua fé e nem sua salvação: “É Dom de Deus", é livre e imerecida dádiva, a fé mediante a qual são salvos, bem como a salvação, que ele, da sua própria vontade, por mero favor, acrescenta a ela. O fato de vocês crerem é um exemplo de sua graça; que tendo crido são salvos, é outro. “Não de obras para que ninguém se glorie”, porque todas as nossas obras, toda a nossa justiça, que existiam antes de crermos, não mereciam nada de Deus senão a condenação; tão longe estavam de merecer a fé, que, portanto, quando dada, não procede “das obras”. A salvação não vem das obras que fazemos quando cremos, pois é “Deus quem opera em nós”. E, portanto, o fato de ele nos dar galardão pelo que ele próprio opera só exalta a riqueza da sua misericórdia e não deixa a nós coisa alguma de que possamos gloriar.

No entanto, o falar assim da misericórdia de Deus, salvando ou justificando livremente só pela fé, não encoraja pessoas a pecarem? Sem dúvida, pode fazer isso e o fará: muitos “permanecerão no pecado para que abunde a graça”, mas seu sangue estará sobre sua própria cabeça. A bondade de Deus deveria conduzi-lo ao arrependimento e assim o conduzirá os sinceros de coração. Sabendo que ainda existe com ele perdão, clamarão para que ele apague também seus pecados e pela fé em Jesus. E, se sinceramente clamam e nunca esmorecem; se o procurarem em todos os meios que ele apontou, se recusarem a serem confortados até que ele venha, “ele virá e não tardará”. E ele poderá fazer muito trabalho em curto espaço de tempo.

Muitos são os exemplos no livro de Atos dos Apóstolos em que Deus produz essa fé nos corações humanos tão rapidamente como um relâmpago que cai do céu. Assim, na mesma hora que Paulo e Silas começaram a pregar, o carcereiro se arrependeu, creu e foi batizado. Como também os foram os três mil, por São Pedro, no dia de Pentecostes. Todos os quais tendo se arrependido e crido à sua pregação. Graças a Deus, hoje ainda existem muitas provas vivas que Deus ainda é “poderoso para salvar”.

A mesma verdade sobre uma outra ótica, uma objeção contrária é levantada: “Se alguém não pode ser salvo por todos os seus atos, isso o levará ao desespero”. É verdade, isso o levará ao desespero de ser salvo pelas próprias obras, méritos ou justiça. E deve fazê-lo, pois ninguém poderá confiar nos méritos de Cristo, sem que totalmente renuncie os seus próprios. Aquele que “procura estabelecer a sua própria justiça” não pode receber a justiça de Deus. A justiça que é pela fé não lhe pode ser dada enquanto confiar na justiça que vem da lei.

Essa, dizem, é uma doutrina desoladora. O diabo falou consigo mesmo, isto é, sem verdade nem vergonha, quando ousou sugerir aos homens que assim é. Essa é a única doutrina que conforta, são “cheias de conforto” para todos os pecadores autodestruídos e autocondenados. “Aquele que nele crê não será confundido” e “o mesmo Senhor de todos é rico para com todos os que o invocam”. Eis aí o conforto alto como os céus, mais forte que a morte! Como? Misericórdia para com todos? Para Zaqueu, um ladrão notório? Para Maria Madalena, uma meretriz? Parece-me que ouço alguém dizendo: “Nesse caso, eu, mesmo eu, posso esperar misericórdia!” E você pode mesmo, aflito, a quem ninguém confortou. Deus não rejeitará sua oração. Pelo contrário, já na próxima hora, pode ser que ele diga: “Tenha bom ânimo. Estão perdoados os teus pecados”. Perdoados de tal forma que nunca mais o dominarão. E “o Espírito Santo testificará com o seu espírito que você é filho de Deus”. Boa nova! Boa nova de grande alegria enviada a todo o povo! “Todos vós que tendes sede, vinde às águas, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço”. Não importa de que natureza seja seus pecados, “embora vermelhos como carmesim”, ainda que sejam “mais que os seus cabelos”, “volte-se para o Senhor que se compadecerá de ti e ao nosso Deus porque é rico em perdoar”.

Quando nenhuma objeção ocorre, então, simplesmente nos dizem que a salvação pela fé não deveria ser pregada como primeira doutrina, ou, pelo menos, não deve ser pregada a todo o mundo. Mas o que diz o Espírito Santo? “Ninguém poderá lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo”. Portanto, o fato que “todo aquele que nele crê será salvo” é, e deve ser, o fundamento de toda nossa pregação. Deverá que ser pregado primeiro. “Está bem, mas não a todos”. A quem, então, não devemos pregar essa doutrina? Aos pobres? Não, pois eles têm um peculiar direito de ter o evangelho pregado a eles. Aos iletrados? Não. Deus revelou essas coisas aos iletrados e ignorantes desde o começo. Aos jovens? De forma alguma. Deixem que estes, de qualquer modo, venham a Cristo e não os impeçam. Aos pecadores? Aos pecadores muito menos. Ele não veio chamar justos e, sim, pecadores ao arrependimento. Então, se vamos excluir alguns, os ricos, os letrados, os de boa fama e os homens de integridade moral. É verdade que estes, freqüentemente demais, excluem a si de ouvir. Ainda assim, devemos falar as palavras de nosso Senhor, porque assim é o propósito da nossa comissão: “ide e pregai o evangelho a toda a criatura”. Se qualquer um torcer o evangelho ou qualquer parte dela para sua própria destruição, terá de “levar o seu próprio fardo”. “Tão certo como vive o Senhor. O que o Senhor nos disser, disso falaremos”.

Agora, especialmente, falaremos que “pela graça sois salvos, mediante a fé”, porque a afirmação dessa doutrina nunca foi mais oportuna que no presente. Nada pode efetivamente evitar o aumento do engano romanista entre nós. Atacar, um a um, todos os erros daquela Igreja não terá fim. Mas a salvação pela fé corta pela raiz, e todos eles caem de uma vez onde ela é estabelecida. Foi essa doutrina que nossa Igreja corretamente chamou de rocha forte e fundamento da religião cristã que primeiro expulsou o papismo desses reinos e só ela pode mantê-lo fora. Só isso pode controlar aquela imoralidade que inundou a terra como uma enchente. Você pode esvaziar o grande mar, gota a gota? Você pode, então, reformar por advertência contra vícios particulares. Venha, porém, “a justiça de Deus mediante a fé” e assim suas ondas orgulhosas serão detidas. Só isso pode silenciar aqueles “que se gloriam na sua infâmia” e “renegam abertamente o Senhor que os resgatou”. Podem falar tão sublimemente da lei, como aquele que a tem escrita por Deus no coração. Ouvir-lhes falar desse assunto poderia inclinar alguém a pensar que não estão longe do Reino de Deus. Contudo, tire-os da lei para o evangelho; comece com a justiça da fé, com Cristo “o fim da lei de todo o que crê”, e aqueles que momentos antes pareciam ser quase, se não inteiramente cristãos, são revelados como filhos da perdição, tão distantes da vida e da salvação (que Deus tenha misericórdia deles) como o abismo do inferno das alturas do céu.

Por esta razão, o adversário se enfurece quando a “salvação pela fé” é declarada ao mundo: ele agitou a terra e o inferno para destruir aqueles que primeiro a pregaram. E pela mesma razão, sabendo que só a fé poderia derrubar os fundamentos do seu reino, ele chamou todas as suas forças e empregou todas as suas artes de mentira e calúnia para afugentar aquele campeão do Senhor dos Exércitos, Martinho Lutero, de reavivá-la. Nem devemos nos maravilhar disso, porque, como observa aquele homem de Deus, “como haveria de irar um homem orgulhoso, forte e bem armado a ser parado e anulado por uma pequena criança que o enfrenta com um caniço na mão?” Sabe-se que aquela criancinha certamente iria derrubá-lo e calcá-lo aos pés. Assim, mesmo, Senhor Jesus! Assim o seu poder sempre “se aperfeiçoa na fraqueza!” Prossiga, então, criancinha que crê nele, e “sua destra te ensinará proezas”. Embora seja dependente e fraco como um recém nascido, o homem forte não lhe poderá resistir. Você vai prevalecer sobre ele, subjugá-lo e derrubá-lo e calcá-lo aos pés. Marcharás, sob o grande capitão da sua salvação, “vencendo e para vencer”, até que sejam destruídos todos seus inimigos e “a morte seja tragada pela vitória”.

Agora, graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo a quem o Pai e o Espírito Santo, seja benção, a glória, a sabedoria, as ações de graça, a honra, o poder e a força para sempre. Amém.

J. Wesley

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Conquista da Terra prometida

Josué 23:1-16
Depois da longe caminhada pelo deserto e de muitos acontecimentos envolvendo os descendentes de Abraão, herdeiros da promessa, finalmente chegou o momento em que o povo escolhido viu a palavra divina cumprir-se. Êx 3:6 e Js 23:14. Agora o povo atravessaria o Jordão e tomaria posse de Canaã. O texto principal que narra esse fato é Josué, capitulo 1 a 12.
O periodo de conquista, que estudaremos hoje, iniciou-se com a vitoria dos israelitas sobre Seom, rei dos amorreus, Dt 3:1-3, e prosseguiu marcado pela intervenção divina, Js 23:3.
I.AS PRIMEIRAS CONQUISTAS
Ao se aproximarem da terra, os hebreus se defrontaram com a resistência de pequenos reinos situados a leste do Jordão. Tentaram negociar a passagem, mas seus reis negaram e, consequentemente, houve batalhas. Sob o comando de Moisês, Israel dominou a Transjordânia e dividiu-a entre as tribos de Rúben, de Gade e de Manassés.Depois disso, Moisés passa o comando a Josué, que atravessa o Jordão e conquista a região oeste, Nm 32:33.
a) Combate aos amorreus, Nm 21:20-32 – Em suas jornadas, Israel chegou ao vale no campo de Moabe (v.20), e dali enviou mensageiros ao rei Seom (v.21), solicitando passagem pelas suas terras (v.22). Estes não atendeu aos israelitas, antes decidiu guerrear contra o povo de Deus e foi derrotado (vv. 23-25). A dureza de coração desse rei foi um plano de Deus para dar essa terra em herança ao povo escolhido, Dt 2:25,30,31.
b) Vitória sobre o rei de Basã, Nm 21:33-35 – Na sequencia, Ogue, rei de Basã, com todo o seu exercito, marchou contra Israel (v.33). Deus concedeu ao seu povo mais uma vitória e a posse daquelas terras, v.35.
II.A ENTRADA TRIUNFAL EM CANAÃ
Com a morte de Moisés, Dt 34:1, Josué assumiu a liderança do povo de Deus e marchou em direção à terra de Canaã, Js 1:1-3. Diante do rio Jordão, os filhos de Israel presenciaram mais um grande prodigio. Assim que os sacerdotes, que seguiam à frente, levando a arca da aliança, molharam seus pés no rio, Deus abriu um caminho no Jordão, como fizera no Mar Vermelho, Js 3:15-17. Era um sinal de que todas as barreiras que se erguessem diante desse povo seriam destruidas pelo poder de Deus. Para que isso não fosse esquecido, doze pedras foram tiradas do leito do rio e postas por memorial, Js 4:5-7. Os efeitos dessa entrada gloriosa em Canaã foram imediatos sobre seus habitantes que já desmaiavam de pavor, Js 2:9; 6:1.
III. A QUEDA DE JERICÓ
Jericó foi a primeira cidade além do Jordão a ser conquistada. Suas muralhas eram espessas e altas. Estava completamente fechada, Js 6:1. Do ponto de vista humano, dificilmente seria conquistada. Deus, porém, mais uma vez orientou o seu povo, Js 6:2-5. A cidade não foi atacada de acordo com a estrategia militar comum. Israel simplesmente seguiu as instruções divinas e as altas muralhas ruíram pelo poder de Deus. A cidade foi dominada e destruida, Js 6:20.
IV. AI, UMA DURA LIÇÃO PARA ISRAEL
A passagem pelo Jordão e a conquista de Jericó deixaram os filhos de Israel entusiasmados demais. Criam que nenhum de seus inimigos pararia em pé diante deles. Isso era verdade, mas havia uma condição: Israel deveria conservar-se santificado ao Senhor, Js 3:5; 7:13. A próxima cidade contra a qual Israel investiu foi a pequena cidade de Ai, Js 7:3. Apesar de ter poucos habitantes e não ser tão fortificada quanto Jericó, os exercitos de Israel enfrentaram sua primeira e amarga derrota, Js 7:4,5.
Por que Israel venceu um povo forte e, logo em seguida, teve que fugir diante de um pequeno exército? Não seria isso uma afronta ao nome do Senhor? Essas eram as indagações de Josué, Js 7:7-9. No entanto, Deus estava apenas ensinado ao seu povo uma importante lição: sem santificação não há vitórias, Hb 12:14. Israel havia sido derrotado porque Acã tomou para si objetos que achara em Jericó, Js 7:21. O pecado foi removido, 7:20-25, a comunhão restabelecida e a vitória alcançada, Js 8:18-22.
V.DOMÍNIO FINAL SOBRE CANAÃ
Após a conquista de Jericó e Aí, os gibeonitas, com medo, enganaram a Josué e propuseram aliança, Js 9:4-5. Sentindo-se traidos, reis de várias cidades cananitas atacaram Gibeom. Como Josué havia feito um pacto com os gibeonitas, defendeu Gibeom e venceu os reis aliados, Js 10:5-10. A vitória veio do Senhor, Js 10:11. Foi durante essa memorável batalha que “ o sol se deteve e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos”, Js 10:13. Em seguida, o povo de Deus se empenhou na conquista das cidades do Sul da Palestra, Js 10:28-41. Mais uma vez foram bem sucedidos, porque o Senhor pelejou por eles, Js 10:42.
Após a conquista do Sul, iniciam-se as conquistas das terras do Norte de Canaã, Js 11:1-20. Foi nessa época que Josué exterminou os enaquins, gigantes que causaram tanto temor aos espias enviados por Moisés, ao ponto de desejarem voltar ao Egito, Nm 13:33 e Js 11:21.
A terra conquistada em Canaã foi dividida entre nove tribos e meia, Js 14-19, porque duas tribos e meia já haviam recebido herança na Transjordânia, Nm 32:33. A tribo de Levi, que se dedicava ao serviço religioso, não recebeu herança, Js 13:33, apenas algumas cidades, Js 21. Josué faleceu aos 110 anos, deixando ao povo sua convicção inabalável nas promessas divinas.
(EXTRAIDO da Revista de Estudos Bíblicos “Alelua”)

domingo, 16 de agosto de 2009

Jejum da Quebra das Castas Demoníacas

Foi ensinado pelo Senhor Jesus quando os discipulos não conseguiam expulsar demônios de uma pessoa. Envergonhados, eles questionaram ao Mestre, em particuilar, por que não puderam expulsá-los. Ele respondeu:
"E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossivel. Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum". (Mateus 17:20-21).
Existem espiritos demoniacos que, com o passar dos meses ou ate anos, podem formar uma casta na vida de uma pessoa, ou então, quando se apoderam dela já vem acompanhados de milhares de espiritos de destruição. São chamados de legião porque são muitos. Este tipo de casta forma uma verdadeira fortaleza espiritual ao redor da vitima, impedindo que sua vida se desenvolva.
Esta fortaleza foi citada pelo apóstolo Paulo em uma de suas cartas aos Corintios: "Porque as armas da nossa milicia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas..." (2Corintios 10:4).
MUITOS CRISTÃOS HOJE DESCONHECEM O QUE A BIBLIA DIZ ACERCA DO JEJUM. OU RECEBERAM UM ENSINO DISTORCIDO OU NÃO RECEBERAM ENSINAMENTO ALGUM SOBRE ESTE ASSUNTO.

Creio que a Igreja atual vive dividida entre dois extremos: aqueles que não dão valor algum ao jejum e aqueles que se excedem em suas ênfases sobre ele. Penso que Deus queira despertar-nos para a compreensão e prática deste principio que, sem dúvida, é uma arma poderosa para o cristão.

sábado, 15 de agosto de 2009

Tema: O Alerta de Deus

Am 4:12
Deus nunca destruiu uma sociedade ou nação sem amplas advertências. Certamente o Senhor Jeová não fará cousa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. (Am 3:7)
I. Deus alertou Abraão
1. Deus revelou a Abraão o que faria (Gn 18:17)
2. E advertiu a Ló o que ia fazer em Sodoma (Gn 19:12)
II. O Senhor alertou a Noé
1. De que logo destruiria a humanidade com o dilúvio (Gn 6:13)
2. Noé foi divinamente avisado das coisas que ainda não viam, e temeu (Hb 11:7)
III. Deus alertou Samuel
1. Quanto à destruição do ministério de Eli, e a destruição de Siló
2. E disse o Senhor à Samuel: Eis aqui vou eu fazer, uma coisa em Israel, a qualç a todo que ouvir lhe tinirão ambas as orelhas (1Sm 3:11)
IV. Jeremias profetizou julgamento sobre Israel
Porque o Senhor me fez saber e eu soube, então me fizeste ver as suas ações (Jr 11:18)
V. Deus também revelou à Daniel o que estava para acontecer
Então foi revelado o segredo à Daniel numa visão à noite (Dn 2:19)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A Grande escola do deserto

Dt 8:1-6
O deserto não foi apenas um obstáculo geografico que o povo escolhido teria que vencer a fim de atingir a terra prometida. Foi uma verdadeira escola onde Deus ensinou seus preceitos deu a Israel uma estrutura de nação organizada e moldou o caráter de seu povo, Dt 8:2-5. Israel não gastou 40 anos “atravessando” o deserto, mas “permaneceu” 40 anos no deserto. Nm 14:33, num periodo formativo. Deus queria ensinar-lhe várias lições e o deserto era o melhor lugar para os propósitos de Deus, Êx 13:17,18. Meditaremos nesses fatos, hoje, procurando extrair algumas dessas lições para nossa caminhada.
I.APRENDENDO A DEPENDER DO SENHOR
Em todo o processo de libertação de seu povo no Egito, Deus já tinha o objetivo de ensinar seus filhos a depender dEle. Apesar de toda a situação de humilhação em que o povo estava, Deus revelou que era capaz de suplantar a pressão externa e dar o livramento ao tempo certo.
a) Deus vocaciona lideres para conduzir o povo.
Deus nunca deixa seu povo desamparado. Sempre levanta um lider para falar em Seu nome ou conduzi-lo em situações de perigo. Foi assim que chamou Moisés, através da sarça ardente, Êx 3:2; Arão, os setenta auxilares de Moisés. Josué e depois os juizes e reis.
Entre os milhares de escravizados no Egito. Deus levantou Moisés para ir falar com Faraó e para conduzir o povo. Ainda hoje Deus levanta homens para sua obra, estando à frente das igrejas ou dos campos missionarios.
b) Deus dá as provisões e meios para subsistência.
Dias depois da saida do Egito, um grave problema começa a acontecer. Faltava água e comida. O povo clamava a Moisés. A situação era realmente dificil. Em pleno deserto, com 600 mil homens e sem os viveres necessários. Nessa hora o povo vai conhecer o Deus que supre as necessidades, Fp 4:19. Primeiramente Deus supre a necessidade de pão e carne, através do milagre do maná e das codornizes. Êx 16:11-15. Depois, o grande milagre da água que jorra da rocha em Refidim, Êx 17:6. Caminharam e “nunca se envelheceu a tua veste sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos”, Dt 8:4.
Hoje, ainda, Deus supre nossas necessidades materiais e espirituais através de Jesus. Ele é o pão da vida, Jo 6:35, e a água viva, 1Co 10:4.
c) Deus livra dos perigos.
Já na saida do Egito, a bondosa mão de Deus livrou seu povo, fazendo perecer no mar os carros e os soldados egipcios que o perseguiam, Êx 15:4. Livrou dos perigos naturais do deserto, principalmente das serpentes e dos escorpiões venenosos, Dt 8:15. Livrou do sol escaldante e da escuridão da noite, mandando, durante o dia, uma nuvem para proteger o povo na caminhada, Êx 13:21, e à noite uma coluna de fogo que iluminava e aquecia. Deus livrou de povos inimigos que se colocaram à frente de Israel no deserto para impedir sua passagem, Êx 17:8. Não era uma guerra comum. Josué foi escolhido como comandante, mas Moisés permaneceu com as mãos estendidas, intercedendo, enquanto a batalha se travava, Êx 17:11-12.
II. APRENDENDO OS PRECEITOS DE DEUS
É através de Moisés, no Sinai, que o povo vai receber as normas de Deus para sua conduta e sua vida religiosa. Até então o povo não tinha nada nesse sentido. É a lei que dá diretrizes, indicando direitos e deveres. Nela estão, também, as penas para quem as infringir.
Moisés foi o grande legislador hebreu e através dele Deus deu ao povo:
a) A lei moral.
São os dez mandamentos, Êx 20:1-17. Eles trazem as regras para um santo viver. Nas palavras de Jesus, os dez mandamentos resumem-se no amor a Deus e ao proximo, Mc 12:30.
b) A lei civil.
Trata da vida juridica e social de Israel como nação, Êx 21:1 a 23:33.
c) A lei cerimonial.
Trata da forma e do ritual da adoração ao Senhor por Israel, incluindo também o sistema sacrificial, 24:12 a 31:18
O Pentateuco é também chamado de lei de Moisés, Ed 7:6. Essa lei, com todo o seu ritual de adoração e sistema sacrificial, durou até João, Lc 16:16. Jesus cumpriu a lei, Mt 5:17, e tirou de sobre nós o seu jugo, Gl 3:13. Em lugar da lei está a graça, Jo 1:17, ou seja, um favor imerecido que Deus proporciona ao pecador.
III. APRENDENDO A ADORAR A DEUS
No Sinal, Deus ordenou a Moisés que construisse um tabernáculo, que era uma tenda móvel e nela se realizavam os sacrificios como forma de culto e de encontro com Deus. Deus habitaria no meio do seu povo, Êx 25:8, por isso, o tabernáculo, também conhecido como “tenda da congregação”, deveria ficar exatamente no centro do acampamento, rodeado pelos levitas e demais tribos de Israel.
O tabernáculo deixou profundas lições para a Igreja, tanto através da rica tipologia dos seus objetos, como também pelo significado espiritual do sacerdócio, dos sacrificios e das celebrações anuais, Hb 10:1. O Senhor deu a Moisés o modelo exato de tudo que deveria ser feito.
Também faziam parte do culto judaico as festas do Senhor, no Antigo Testamento. Eram reuniões solenes, através das quais Deus mantinha vivos na memória do povo seus atos poderosos. Possuiam, além do sentido histórico, um rico significado espiritual.
(EXTRAIDO da Revista de Estudos Biblicos “Aleluia”)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Razões por que Você tem Problemas Financeiros

EGOÍSMO
É incorporada áqueles que estão centrados em si mesmos. Tais pessoas nunca estão dispostas a ajudar quem precisa, não abrem a mão para dar, pois tem o coração fechado. As Sagradas Escrituras são muito claras quanto a esse tipo de comportamento quando afirmam que aquele que não está pronto para dar também não está para receber. Dessa forma, seus caminhos se tornam fechados e o egoísmo cria um espirito de usura tão grande que tece uma rede de malha fina em volta do individuo. Assim como tal rede não permite que nada saia dele, também ímpede que entrem muitas coisas. Cumpre-se, assim, a palavra do Senhor Jesus Cristo: "Mais bem-aventurado coisa é dar que receber" (Atos 20:35).
Abramos os nossos corações para Deus colocando diante dEle tudo o que temos e o que somos. Lutemos contra o consumismo, a cobiça e o egoísmo colocando os nossos problemas financeiros em Suas mãos. Peçamos ao Pai sabedoria para usar corretamente o nosso dinheiro. Ele deseja que estejamos bem em todos os sentidos; que vivamos bem espiritual, fisica e financeiramente. Confiemos nisso e coloquemos os nossos cuidados sobre Ele.
"Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma" (3João 1:2).

Você nunca deve desistir de suas idéias

Conta a lenda que um príncipe ia ser coroado Imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, o rapaz lançou uma disputa entre todas as moças do reino. Anunciou o seguinte desafio para um grupo de jovens que havia se apresentado:
Darei, para cada uma de vocês, uma semente.Aquela que, dentro de seis meses, trouxer aa mis bela flor será minha esposa.
O tempo passou e uma das jovens, a mais humildes delas, apesar de não ter tanta habilidade nas artes da jardinagem, cuidava da sua sementinha com muita paciência e ternura, pois sabia que, se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria ficar preocupada com o resultado.
Passaram-se três meses e nada germinou.Passaram-se os seis meses e ela nada havia cultivado. A flor não brotou. Porém, consciente do seu esforço e dedicação, compareceu ao palácio na data e hora combinadas. Lá estava a jovem, com seu vaso de flores vazio, junto a todas as outras pretendentes, cada qual com uma flor mais bela que a outra.
O príncipe observou cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção e anunciou que a jovem que trazia o vaso vazio era a escolhida. Era ela sua futura esposa. Ninguém compreendeu por que ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado! Então, calmamente, ele esclareceu:
Esta foi a única que cultivou a flor que a fez digna de se tornar uma Imperatriz, a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
VOCÊ NUNCA DEVE DESISTIR DE SUAS IDÉIAS. ACREDITE NELAS E TRABALHE.

Vida em Três Tempos

PASSADO - “Vos convertestes a Deus”
Os crentes de Tessalônica, deixando os ídolos, converteram-se a Deus (1:9). Para que o homem se torne filho de Deus é preciso que se converta da sua vida de pecado e incredulidade. Os ídolos em nossa vida são inúmeros e variados. Converter-se a Deus é abandonar tudo o que possa dividir nossas afeições ou impedir-nos de segui-lo de todo o coração.

PRESENTE - “Para servirdes o Deus vivo e verdadeiro”
Que mudança! Servindo o Deus vivo em vez de seguir um ritual morto, incapaz de satisfazer as suas necessidades.

FUTURO - “Para aguardardes dos céus o seu Filho”
Serviram e esperavam. Esses cristãos primitivos criam que Cristo voltaria, conforme ele mesmo havia prometido. Chamavam a isso de “bendita esperança” (Tito 2:13). Os profetas aguardaram a vinda do Messias, séculos antes de ele vir, mas “na plenitude dos tempos”, Cristo veio. A Igreja talvez tenha de esperar muito tempo por sua prometida segunda vinda. Muitos já perderam a visão e a esperança. Mas, na plenitude dos tempos, ele virá, como afirmou. Assinale em sua Bíblia estas benditas promessas: João 14:3; Atos 1:11; 1Tessalonicenses 4:16; Apocalipse 1:7.
Paulo sente que a recompensa por todo o seu trabalho, suas dores e sofrimentos, será apresentar esses seus convertidos a Cristo; ele virá outra vez.

Sintomas da possessão demoníaca

Para reconhecer uma pessoa possessa por espiritos malignos, precisamos estar atentos aos seguintes sinais:
NERVOSISMO
DORES DE CABEÇA
INSÔNIA
MEDO
DESMAIOS
DESEJO DE SUICÍDIO
CONFUSÃO MENTAL

Por que devemos perdoar?

Quando a pessoa ofendida não consegue perdoar, deixa criar em si uma barreira intransponivel, capaz de impedi-la de se aproximar de Deus. Esta é uma das razões de muitos que professam a fé cristã não alcançarem a plenitude de vida prometida pelo Senhor Jesus.
Mas o que fazer quando há mágoa e a outra pessoa não sabe? Bem, quando a pessoa tem mágoa ou ressentimento de alguém que nada sabe sobre isso, deve perdoar secretamente, ou então confessar o ressentimento, dependendo de cada um.
Se sentir no coração o desejo de confessar, confesse; se não sentir, perdoe secretamente. Uma coisa, porém, é necessária: não guardar de forma alguma qualquer tipo de ressentimento contra a outra pessoa
(EXTRAÍDO)

Os livros apócrifos

Os chamados livros apócrifos são aqueles que não constam da Biblia utilizada pelos evangélicos. A palavra apócrifo quer dizer “oculto; sem autenticidade; falso”, e, em termos de Bíblia, diz respeito aos livros produzidos no periodo interbiblico, ou seja, entre o último livro escrito do Antigo Testamento e o primeiro livro escrito do Novo Testamento.
Quando a voz de Deus silenciou por cerca de quatrocentos anos, a voz do homem falou alto, gerando esses textos.
Os apócrifos foram escritos depois de haver cessado a inspiração divina, o que os torna literatura secular, fato comprovado pelos judeus, que nunca os aceitaram como sendo canônicos.
Da mesma forma não há nenhuma menção, nem mesmo uma só referência, que nos indique que os apóstolos ou a Igreja primitiva aceitavam ou reconheciam tais livros.
Na verdade, os apócrififos migraram da Septuaginta (primeira tradução do Antigo Testamento, feita para o grego) para a tradução latina, e daí para a Vulgata Latina.
A História conta que Jerônimo os inseriu em sua Vulgata à força, já que não concordava em fazê-lo. A Igreja Romana só foi declarar estes acréscimos como sendo canônicos em abril de 1546.
Quatorze textos apócrifos no total foram inseridos na Septuaginta, e mais tarde foram incorporados pela Igreja de Roma ao seu texto biblico. Os livros são: Tobias; Judite; Sabedoria; Eclesiástico; Baruque; 1Macabeus e 2 Macabeus.
Os acréscimos são: Ester 10:4-16,24; Daniel 3:23-90 (chamado Cântico dos Três Santos Filhos); Daniel 13 (Chamado A História de Suzana) e Daniel 14 (chamado Bel e o Dragão).
Por ocasião da Reforma Protestante, os reformadores, ao constatarem os acréscimos, fizeram questão de que o Antigo Testamento adotado pelos cristãos, a partir daí, fosse de igual conteúdo ao dos antigos hebreus, antes da Septuaginta.
(EXTRAÍDO)

O purgatório

O dogma do purgatório foi criado pelo papa Gregório I, em 593, com base no capitulo 12 do segundo livro de Macabeus, versiculos de 42 a 46, livro este que, é apócrifo, ou seja, não faz parte da Bíblia, tendo sido escrito depois de haver cessado a inspiração divina.
Tanto 1 Macabeus quanto 2 Macabeus são apenas uma literatura secular, fato comprovado pelos judeus, que nunca os aceitaram como sendo canônicos.
O termo “purgatório” deriva-se de purgare, que em latim significa “purificar”. O purgatório, portanto, é um suposto lugar entre o Céu e o inferno para onde iriam as almas de todos os que partem desta vida.
Ali teriam de purgar as manchas ou os pecados chamados “veniais” (desculpáveis) que lhes tenham ficado da vida terrena, antes de poderem entrar no Céu.
O Concilio de Florença, em 1439, confirmou o dogma do purgatório, e o de Trento, de 1545 a 1563, realizado no Norte da Itália, igualmente ratificou. Este último Concilio, aliás, debateu em grande parte como reagir à Reforma Protestante, ocorrida em 1517, que já havia se difundido pelo continente europeu.
Os chamados “reformadores”, por sinal, ainda estavam vivos por ocasião da abertura do Concilio de Trento (1545), exceto Ulrico Zuínglio: Martinho Lutero, João Calvino, Guilherme Farel, Filipe Melanchton e João Knox.
Dentre outras coisas, todos estes afirmavam que as Sagradas Escrituras são a única regra de fé e prática do cristianismo, mas o Concilio de Trento manteve a equiparação dos dogmas criados pelos papas e da chamada “tradição” com a Bíblia.
Segundo a doutrina da suposta existência do purgatório, as orações dos amigos, parentes e da Igreja, e a intermediação de determinados personagens da história do cristianismo, canonizados pela instituição católico-romana, ajudariam a aliviar as penas daqueles que teriam sido lançados neste lugar para purgarem seus pecados.
O escritor católico Mazzarelli calculou que uma pessoa normal praticaria em média trinta pecados “veniais” por dia, e que para cada pecado a alma sofreria um dia no purgatório.
As indulgências, vendidas na Idade Média, eram uma espicie de bônus, que, dependendo do valor, supostamente diminuiam o tempo que o comprador passaria no purgatório.
A Bíblia é radical nesse assunto e se refere sempre a dois lugares: Céu e inferno. Segundo a Palavra de Deus, o único meio que Ele tem dado para limpar os nossos pecados é o sangue do Senhor Jesus, ou seja, o Seu sacrificio e a consequente aceitação d`Ele pelo ser humano:
“a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;” (Romanos 3:25).
“Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão. Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrificios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrificios a eles superiores.
Porque Cristo não entrou em santuário feitoo pr mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio.
Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrificio de si mesmo, o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juizo”, (Hebreus 9:22-27).
Podemos consultar também 1João 1:7; Apocalipse 7:14; Romanos 8:35-39 e Atos 7:59. Resumindo, a Biblia ensina que os que creêm ao morrerem são transladados diretamente para a presença de Deus:
“Segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. (Filipenses 1:20,21)
(EXTRAÍDO)

O Número Sete em Levitico

Todo sétimo dia era o sábado. Todo sétimo ano era o ano sabático.
O ano do Jubileu vinha depois de sete vezes sete anos.
O Pentecoste era comemorado sete semanas após a Páscoa.
No sétimo mês eram realizadas as festas das trombetas, dos tabernáculos e da expiação.
O Pentecoste durava sete dias. A Páscoa durava sete dias.
Este livro, como o Apocalipse, é formado ao redor de uma série de setes.

O Gigante Davi

Golias foi colocado pelos filisteus para duelar contra um homem de Israel. Quem vencesse, ganharia, além da luta, o dominio sobre todo o povo derrotado. Os filisteus simbolizavam o diabo, que coloca no caminho da pessoa problemas que parecem gigantes para duelar com ela. Se observarmos bem, de quando em quando, aparece um problema daqueles para afrontar a nossa fé. A verdade é que, quando não o vencemos, passamos a vida toda dominados por ele. Quantos têm dividas que não conseguem pagar, problemas no casamento que não se resolvem nunca, doença que não tem cura e outros mais?
Em Israel toda vez que o gigante falava, o medo aumentava... E não havia, no exército, quem tivesse disposição para enfrentar o duelista, mesmo com toda a recompensa que o Rei havia prometido. Quantos que, mesmo vendo tudo que Deus tem feito e sabendo de todas as Suas promessas, estão reféns do medo e não conseguem viver pela fé?
Um dia, Jessé enviou Davi a seus irmãos, e ele soube de tudo o que estava acontecendo. A atitude de Davi poderia ter sido a de se juntar à multidão de derrotados, como, aliás, tem acontecido com muitos, inclusive com os que se dizem cristãos. Diante daquela situação, Davi mostrou que a visão da fé que estava dentro dele o fazia um Verdadeiro Gigante, pois, mesmo ouvindo tantas palavras de dúvidas, de incredulidade, inclusive em relação à sua estatura e pouca experiência, não titubeou, não se deixou enganar pelos que agiam pelo sentimento ou pela emoção. Davi foi em frente com a determinação que caracteriza o vencedor.
O último desafio de Davi, antes de enfrentar Golias, foi o de estar diante do Rei Saul e convencê-lo de que tinha condição de vencer o duelo. Diante de tantas evidências, Saul teve que se curvar e entregou a Davi a armadura e todas as armas necessárias para a batalha. Quantos estão convencidos de que podem vencer, porém, as armas que tem usado são carnais? As religiões têm ensinado as pessoas a aceitarem o mal. E, quando elas tentam lutar, suas armas não funcionam diante dos problemas.
O grande dia havia chegado: De um lado Golias e os filisteus, certos de que o medo provocado pelas ameaças havia surtido efeito. De outro lado, Davi estava sozinho e não podia contar com o apoio de ninguém, pois a incredulidade era total. Todos estavam esperando para conhecer o vencedor. Assim também acontece conosco! Quantos estão esperando pra ver se realmente o Deus em que cremos é real, se a nossa fé traz resultado?
Golias tentou fragilizar Davi falando-lhe, em outras palavras, que não havia a menor chance para ele. É isso que o diabo faz por meio dos grandes problemas. Porém, a fé que estava dentro de Davi era tão grande que, mesmo com todas as circunstâncias contrárias, ele mostrou quem era o verdadeiro GIGANTE. Pois, com apenas uma pedra, derrubou aquele que era a grande ameaça de Israel.
Esta batalha nos faz ver claramente que o que importa não é o exterior, e sim, o que a pessoa tem dentro dela. Não importa o tamanho, a cor, o grau de instrução, ou a condição econômica, enfim, se a pessoa vive pela fé sempre será GIGANTE diante dos seus inimigos.

O direito de cobrar

Quem tem o direito de provar a Deus, de cobrar d`Ele aquilo que prometeu? O dizimista! Uma das grandes razões por que devemos dar o nosso dizimo é esta: Podemos e estamos no direito de provar a Deus, pois Ele mesmo nos convida a isto na Sua Palavra, conforme Malaquias 3:10.
Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, a fim de que este venha a manter comunhão com Ele. Assim como fez alianças com Adão, Noé, Moisés, Abraão, Isaque e Jacó, também quer fazer conosco, nas seguintes bases:
O que nos pertence (a nossa vida, a nossa força, o nosso dinheiro) passa a pertencer a Ele, e o que é d`Ele (as bênçãos, a paz, a felicidade, a alegria e tudo de bom) passa a nos pertencer, ou seja, passamos a ser participantes de tudo o que é de Deus.
A Bíblia diz que somos co-herdeiros de Cristo e herdeiros de Deus: “Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo...” (Romanos 8:17); “De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus” (Gálatas 4:7).

Como ler a Bíblia

Muitas pessoas não se animam a ler a Bíblia, porque não entendem quase nada daquilo que estão lendo. Há outras ainda que ficam perdidas nas genealogia e números apresentados no Antigo Testamento. Contudo, “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2Timóteo 3:16).
Portanto, por mais dificil, complicado ou mesmo cansativo que seja o estudo das Escrituras, ainda assim elas são a Palavra de Deus, e o que não entendemos agora, amanhã nos será esclarecido. O importante é termos o conhecimento delas, pois mais cedo ou mais tarde surtirão efeito para os nossos problemas.
O leitor não deve ficar preocupado por não entender muitas passagens bíblicas, pois realmente jamais existiu um homem sequer neste mundo capaz de interpretar totalmente a Bíblia. Aliás, essa é uma das razões da existência dos vários tipos de igrejas neste mundo, pois cada uma interpreta a Bíblia à sua maneira.

Aqui vão alguns conselhos úteis para a leitura correta da Bíblia:

1.O leitor deve, antes de abrir a sua Bíblia, fazer uma oração sincera ao Espirito Santo, para que ilumine e oriente sua leitura.
2.É apropriada a leitura diária de três capitulo do Antigo Testamento e dois do Novo Testamento.
3.O local para a Bíblia ser lida deve ser silencioso, e a posição para fazê-lo deve ser sentado, nunca deitado.
4.A leitura nunca deve ser apressada; pelo contrário, deve ser pausada e com observância das pontuações, pois elas são muito importantes para um entendimento maior daquilo que está escrito.
5.Observar muito bem os verbos, pois eles exprimem sempre uma ação.
6.Anotar as palavras não compreendidas e, em uma outra oportunidade, procurar o significado no dicionário.
7.Prosseguir na leitura ainda que não a entenda, pois, oportunamente, quando ler de novo a mesma passagem, esta lhe parecerá mais clara.
8.Nunca deixar para ler amanhã o que pode ler hoje. Lembre-se de que o diabo fará todo o possível para você desistir de ler a Bíblia toda, pois ele sabe que, se você prosseguir na leitura, será muito mais capaz e terá muito mais fé.

Características de uma Oração

São muitos os aspectos de uma oração, mas vamos simplificá-los e dividi-los em três partes:
1.Adoração
2.Pedido
3.Agradecimento
1.1 – A adoração é essencial, para que se possa entrar na presença de Deus em oração. Ela enriquece a nossa humildade, além de mostrar a sinceridade da alma, dignificando, honrando e magnificando ainda mais o nosso Senhor e Deus. Ao entrarmos na presença do Senhor com adoração, estamos reconhecendo a Sua santidade:
Eis alguns exemplos de orações que alcançaram os objetivos:
a) A oração de Ezequias (2Reis 19:14-19)
b) A oração de Elias (1Reis 18:36)
c) A oração de Davi (Salmos 8)
d) A oração do Senhor Jesus (Mateus 6:9-13)
e)A oração da Igreja primitiva (Atos 4:24-31)
f) A oração do leoroso (Mateus 8:2)
g) A oração da mulher cananéia (Mateus 15:22)
h) A oração de Jairo (Marcos 5:22,23)
Em todas essas orações, verificamos que a adoração foi a primeira coisa que se fez.
2.1 – O Senhor Jesus antes de nos ensinar a oração do Pai-Nosso, afirmou: “...porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais” (Mateus 6:8).
Realmente, todos os nossos pedidos são conhecidos por Deus antes mesmo que nós os externemos, mas é necessário que peçamos, porque enquanto fazemos nossos pedidos estamos também despertando a nossa fé, na busca de um contato maior com Deus.

Resumindo, podemos falar com Deus e pedir tudo o que se encontra dentro destes parâmetros:
a) Bênção física – cura divina
b) Bênção financeira – suprimento amplo para as nossas necessidades materiais
c)Bênção espiritual – salvação eterna em Cristo Jesus
3.1 – Essa parte tão importante da ocração dispensa qualquer comentário, haja vista que um sentimento de “graças a Deus” nunca será dispensado por aqueles que experimentam as Suas bênçãos.

domingo, 2 de agosto de 2009

As Oito Festas

A primeira parte do livro (Levitico) trata das ofertas e dos ofertantes, enquanto a última parte trata das festas e dos participantes.
Cinco grandes festas são mencionadas em Levitico 23.
Os SACRIFICIOS falavam do sangue que salvava.
As festas falavam do alimento que sustentava.
Ambos são de Deus.
Os SACRIFICIOS correspondem ao cálice da Ceia do Senhor, que nos lembra a morte de Cristo na cruz pela qual somos remidos. O pão da comunhão testifica da sua vida, da qual somos participantes.
A FESTA DO SÁBADO (Levitico 23:1-3)
A FESTA DA PÁSCOA (Levitico 23:4,5)
A FESTA DO PENTECOSTE (Levitico 23:15-22)
A FESTA DAS TROMBETAS (levitico 23:23-25)
O DIA DA EXPIAÇÃO (Levitico 23:26-32)
A FESTA DOS TABERNÁCULOS (Levitico 23:33-36)
O ANO SABÁTICO (Levitico 25)
O ANO DO JUBILEU (Levitico 25:8-24)

As Cinco Ofertas

Uma das interrogações mais importantes da vida é a seguinte: “Como pode um povo que não é santo aproximar-se de um Deus santo?”
Logo no principio do livro (Levitico) vemos Deus tomar providências para que o seu povo se aproximasse dele com o fim de adorá-lo. Este livro mostra ao povo remido de Israel que o caminho para Deus é através do SACRIFICIO e que ele deve caminhar com Deus numa vida de santidade.
Não é estranho que haja no íntimo de cada coração uma consciência de culpa e que as pessoas sintam a necessidade de fazer alguma coisa com o fim de obter o perdão ou alcançar o favor daquele a que ofenderam? O pagão traz sacrificios ao altar dos seus deuses, porque compreende que nada pode fazer com o seu pecado. É preciso que se faça expiação pelo pecado. Na Índia, as mães costumavam atirar os filhos ao rio Ganges a fim de aplacar seus deuses. O governo britânico pôs fim a essa prática.
O pagão não pode ver além do seu próprio sacrificio. Quando olhamos para os SACRIFICIOS em Levitico, vemos que são apenas figuras. Eles apontam para o SACRIFICIO PERFEITO pelo pecado, que seria realizado no Calvário.
Todos os SACRIFICIOS neste livro apontam para o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1:29).
O pecado pode ser perdoado mas tem de receber seu castigo. O salario do pecado é a morte (Romanos 6:23). O pecado impede-nos de nos aproximarmos de Deus. Deus é por demais puro para contemplar o mal. Não pode haver comunhão entre Deus e o pecado, enquanto o pecado não for removido, e o único meio de removê-lo é o SACRIFICIO. Sem derramamento de sangue não há remissão (Hebreus 9:22).
Há cinco ofertas descritas em Levitico. Deus quer que compreendamos a terrivel realidade do pecado, por isso ele espera um SACRIFICIO todos os dias.
Esta é a relação das ofertas, com uma palavra-chave para identificá-las. Decore este esboço simples a fim de gravar os seis primeiros capitulos de Levitico.
O HOLOCAUSTO (Submissão de Cristo a favor do mundo [Cap 1]).
A OFERTA DE MANJARES (Serviço de Cristo na vida [Cap 2]).
A OFERTA PACIFICA (Serenidade de Cristo na vida [Cap 3]).
A OFERTA PELO PACADO (Substituição de Cristo pelo pecado [Cap 4-5:13]).
A OFERTA PELA CULPA (Satisfação das exigências de Deus por meio de Cristo [Cap 5:14-6:7]).

A observância do jejum deve ser feita nas situações abaixo:

1.Em calamidades públicas (2Samuel 1:12)
2.Em aflições da Igreja (Lucas 5:33,35)
3.Em aflições alheias (Salmos 35:13)
4.Em aflições pessoais (2Samuel 12:16)
5.Em aproximação de perigo (Ester 4:16)
6.Em ordenação de ministros de Deus (Atos 13:3; 14:23)

sábado, 1 de agosto de 2009

A força de um voto de fé

O problema financeiro ou familiar é de ordem espiritual, não que a pessoa tenha um espirito dentro dela, pois de repente ele já se libertou e até teve um encontro com Deus, porém entre ela e o que ela quer existe um mal, tentando impedí-la de prosperar e alcançar a vida de qualidade que ela deseja, mas para aquela pessoa que faz um voto com Deus tudo se torna possivel, foi o que aconteceu na vida de Jacó, porque geneticamente falando era impossível uma ovelha lisa dar crias de salpicados, listrados e malhados porém isto aconteceu. Todas as ovelhas davam crias de salpicados, listrados e malhados de forma que mais foram o número de ovelhas salpicadas e malhadas do que as lisas; Pois quando uma pessoa faz um voto com Deus, o impossível acontece, Deus trás a existência aquilo que não existe. Não existia na vida de Jacó, casa, comida, roupa e paz; Mas Deus trouxe a existência tudo isto, porque Jacó creu em Deus e fez um voto com Deus.
O voto é um compromisso entre a pessoa e Deus assumido no coração, que implica na responsabilidade de ambas as partes; Na responsabilidade da pessoa em cumprir tal voto e na de Deus em fazer a parte Dele.
Jacó mesmo em dificuldades não deixou de cumprir o compromisso assumido com Deus, mesmo o seu tio Labão tendo mudado dez vezes o seu salário, fazendo de tudo para impedir a sua prosperidade; Porém Deus era com Jacó, como diz a bíblia:
11 “E o Anjo de Deus me disse em sonho: Jacó! Eu respondi: Eis-me-aqui!
12 Ele continuou: Levanta agora os olhos e vê que todos os machos que cobrem o rebanho são listados, salpicados e malhados, porque vejo tudo o que Labão te está fazendo.
13 Eu sou o Deus de Betel, onde ungiste uma coluna, onde me fizeste um voto; levanta-te agora, sai desta terra e volta para a terra de tua parentela”. (Gênesis 31:11,12 e 13).