domingo, 18 de janeiro de 2009

As 95 Teses de Martinho Lutero

Debate para o esclarecimento do valor das indulgências
pelo Dr. Martin Luther, 1517

Por amor à verdade e no empenho de elucidá-la, discutir-se-á o seguinte em Wittenberg, sob a presidência do reverendo padre Martinho Lutero, mestre de Artes e de Santa Teologia e professor catedrático desta última, naquela localidade. Por esta razão, ele solicita que os que não puderem estar presentes e debater conosco oralmente o façam por escrito, mesmo que ausentes. Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.



1 Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.

2 Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).

3 No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.

4 Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.

5 O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.

6 O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.

7 Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.

8 Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.

9 Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.

10 Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.

11 Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.

12 Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.

13 Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.

14 Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor.

15 Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.

16 Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.

17 Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor.

18 Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.

19 Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza.

20 Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.

21 Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.

22 Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.

23 Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.

24 Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.

25 O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.

26 O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.

27 Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].

28 Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, podem aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.

29 E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas? Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal.

30 Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.

31 Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.

32 Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.

33 Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Deus.

34 Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.

35 Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais.

36 Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência.

37 Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de indulgência.

38 Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino.

39 Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição.

40 A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto.

41 Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.

42 Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.

43 Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.

44 Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.

45 Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.

46 Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.

47 Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.

48 Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a seu favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar.

49 Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.

50 Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51 Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto - como é seu dever - a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.

52 Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.

53 São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.

54 Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.

55 A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.

56 Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.

57 É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.

58 Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.

59 S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.

60 É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.

61 Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente.

62 O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.

63 Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos.

64 Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros.

65 Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.

66 Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.

67 As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa renda.

68 Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade na cruz.

69 Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.

70 Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbido pelo papa.

71 Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.

72 Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.

73 Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,

74 muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram defraudar a santa caridade e verdade.

75 A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.

76 Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa.

77 A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa.

78 Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc., como está escrito em 1 Co 12.

79 É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo.

80 Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo.

81 Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou perguntas, sem dúvida argutas, dos leigos.

82 Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas - o que seria a mais justa de todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica - que é uma causa tão insignificante?

83 Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?

84 Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta, por amor gratuito?

85 Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais - de fato e por desuso já há muito revogados e mortos - ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?

86 Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?

87 Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária?

88 Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis?

89 Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?

90 Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.

91 Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.

92 Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, paz!" sem que haja paz!

93 Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!

94 Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno;

95 e, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Biografia de Martinho Lutero

O surgimento dos luteranos está ligado aos inícios da Reforma. A idéia central da Reforma é a convicção de que o ser humano não pode nem tem necessidade de salvar-se por si mesmo. Antes, a salvação é dada em Cristo "unicamente pela graça" e aceita "somente pela fé". Aparentemente simples, esse pensamento, biblicamente fundamentado, originou uma nova compreensão da Igreja, do sacerdócio, dos sacramentos, da espiritualidade, da devoção, da conduta moral (ética), do mundo, incluindo aí a economia, a educação e a política. Há um nome indissoluvelmente ligado a essas idéias: Martinho Lutero!

Lutero nasceu no dia 10 de novembro de 1483 em Eisleben, Alemanha. Preocupado com a salvação, o jovem Martinho Lutero decidiu tornar-se monge. Durante seu estudo, sempre o acompanhava a pergunta: "Como posso conseguir o amor e o perdão de Deus?" Lutero foi descobrindo ao longo dos seus estudos que para ganhar o perdão de Deus ninguém precisava castigar-se ou fazer boas obras, mas somente ter fé em Deus. Com isso, ele não estava inventando uma doutrina, mas retomando pensamentos bíblicos importantes que estavam à margem da vida da igreja naquele momento.

Lutero decidiu tornar públicas essas idéias e elaborou 95 teses, reunindo o mais importante de sua (re)descoberta teológica, e fixou-as na porta da igreja do castelo de Wittenberg, no dia 31 de outubro de 1517. Ele pretendia abrir um debate para uma avaliação interna da Igreja, pois acreditava que a Igreja precisava ser renovada a partir do Evangelho de Jesus Cristo.

Em pouco tempo toda a Alemanha tomou conhecimento do conteúdo dessas teses e elas espalharam-se também pelo resto da Europa. Embora tivesse sido pressionado de muitas formas - excomungado e cassado - para abandonar suas idéias e os seus escritos, Lutero manteve suas convicções. Suas idéias atingiram rapidamente o povo e essa divulgação foi facilitada pelo recém inventado sistema de impressão de textos em série.

O Movimento da Reforma espalhou-se pela Europa. Em 1530 os líderes protestantes escreveram a "Confissão de Augsburgo", resumindo os elementos doutrinários fundamentais do luteranismo.

Em 1546, no dia 18 de fevereiro, aos 62 anos, Martinho Lutero faleceu. Finalmente, em 1555, o Imperador reconheceu que haviam duas diferentes confissões na Alemanha: a Católica e a Luterana.

31 de Outubro Dia da Reforma Protestante

31 de Outubro Dia da Reforma Protestante
Uns dos Fatos Mais Importântes da História
Pregador, erudito bíblico e linguista alemão, nasceu em 1483. As suas 95 teses (em latim) afixadas na Abadia de Westminster em 31 de outubro de 1517, fundamentalmente “Contra o Comércio das Indulgências”: constituíram um ataque à Igreja Católica Romana que precipitaram a Reforma Protestante. Quando foram traduzidas para alemão, provocaram um debate alargado. Isto levou ao crescimento da Igreja Protestante e hoje em dia, o Luteranismo é a religião mais praticada em paises como a Alemanha, a Suécia e a Dinamarca.
Martinho Lutero

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Para Refletir

PARA REFLETIR
“Sê Fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 3:11)

Tudo homem tem seu preço

“TODO HOMEM TEM SEU PREÇO”

O CARÁTER CRISTÃO
Filipenses 2:19-22
INTRODUÇÃO
Nesta lição abordaremos questões éticas, ou seja, o certo e o errado. O caráter cristão é nossa ênfase, pois, afinal, o caráter do cristão não tem preço, e o mesmo deve colocá-lo acima da vida. Muitos morreram por serem pessoas de caráter, ou seja, não negociaram sua fidelidade e lealdade ao Senhor Jesus. Por isso nós cristãos discordamos com esse falso provérbio popular.
I.O que é caráter
O Dicionário Houaiss define como caracteristica, indole, traço distintivo de pessoa ou coisa. Em Filipenses 2:22, na versão Revista e Atualizada, Paulo exalta o caráter de Timóteo. Na Enciclopédia de Champlin e Bentes, caráter é aquilo que caracteriza um homem. O caráter do cristão é, porém, formado por Cristo em nós, pelo seu espirito. As qualidades do caráter cristão podem ser percebidas no fruto (frutos) do Espirito em Gálatas 5:22. Ter bom caráter para nós é ter as caracteristicas de Cristo, é possuir e viver os frutos do Espirito.
II.Gente que se vendeu na Bíblia. Pessoas que tinham um preço
a) Jacó e Esaú – Negociaram o inegociável. Jacó aproveitou a vulnerabilidade do irmão naquele momento e Esaú vendeu sua bênção, seu direito de primogenitura por um prato de lentilhas. Gn 25:29-34.
b) Geasi também tinha seu preço. Enquanto Eliseu não aceitou dinheiro nem bens de Naamã, seu moço não resistiu e recebeu o pagamento. Com sua ganância herdou também a lepra de Naamã. 2Rs 5:20-27
c) Acã, por alguns bens, vendeu sua vida e de sua familia, levando Israel a perder a batalha em Ai; acabou condenado à morte. Josué 8:20-22
d) Ananias e Safira, um casal apegado a bens e dinheiro, querendo levar vantagem em tudo e ainda parecerem piedosos, reteu o queera de Deus, mentiu e acabaram experimentando juizo e morte. Atos 5:1-11
Quantos hoje se vendem ou vendem sua bênção por tão pouco. Irmão, você e eu fomos comprados pelo sangue de Jesus. Esse é o nosso preço, pago por Jesus. Salmo 49:6-8; Atos 20:28
III.Gente que não se vendeu – Homens sem preço
a) Jesus como homem, maior exemplo de caráter firme, que não se vende, veja-se em Mateus 4, que não aceitou a oferta de satanás.
b) José do Egito – mostrou-se inabalável e firme perante a mulher de Potifar. Gn 39:6-12
c) Daniel e seus amigos. Mesmo longe de casa, na Babilônia, foram de caráter irrepreensivel não comendo das iguarias do Rei. Daniel 1:8-15
d) Pedro não aceitou o dinheiro de Simão, o mágico. Atos 8:18 a 20
Conclusão
O verdadeiro discipulo de Jesus não se vende nunca. Tem caráter. Numa sociedade pluralista, de valores invertidos, o servo e a serva de Deus se mantém fiel!. É confiável.
(EXTRAÍDO da “Explicando as Escrituras” Jovens e Adultos 2 Semestre/2005))

"...Só para lideres!!!

“...Só para líderes!!!”
O homem é o centro da criação de Deus. Em cada um Deus colocou qualidades e deu liberdade de ação: Você tem isso? E, com esses dois fatores distintos, os homens tornaram-se diferentes uns dos outros. Alguns são líderes, pelo Dom de Deus. Assim, suas caracteristicas pessoais e os traços de personalidade não podem ser escondidos, principalmente na liderança. Pelo contrário, é na liderança que as peculiaridades de cada um ficam em evidência. Aquele que tem a liderança é alguém muito complexo em sua natureza. Ele tem reações que às vezes nem ele mesmo conhece! Por isto, tanto os atuais quanto os futuros líderes ...já que todos almejamos esta posição de serviço – precisamos conhecer bem o nosso homem interior. Se voce não conhecê-lo e dominá-lo bem, não será bem sucedido.
“Quando você alcança a posição de um líder, tudo que está em seu interior se tornará evidente. Os seus atos, decisões, palavras e gestos demonstrarão isto”. (Rev. Geraldo Lúcio Rodrigues)
“...Só para quem pensa que não precisa fazer!!!”
“Haviam quatro pessoas distintas que se chamavam: Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém. Havia também um importante trabalho a ser feito. Tudo Mundo acreditava que Alguém iria executá-lo. Qualquer Um poderia fazê-lo, mas, Ninguém o fez! Alguém ficou aborrecido com isso, porque entendia que a execução do trabalho era responsabilidade de Todo Mundo. Todo Mundo pensou que poderia executá-lo, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo não o faria.
O que aconteceu? Todo Mundo culpou. Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito.

Para Refletir

PARA REFLETIR
“Qual é o fundamento de tua esperança? Sobre o que edificas na tua expectativa de entrar no Reino de Deus?... Sê amigo de Deus e de toda a humanidade! Neste espirito faze e sofre todas as coisas. Mostra, assim, tua fé pelas obras”. (João Wesley)

Quem não tem cachorro caça com gato

“QUEM NÃO TEM CACHORRO CAÇA COM GATO”

A MEDIOCRIDADE E A EXCELÊNCIA
Fp 1:9-11
INTRODUÇÃO
O falso provérbio acima, bem comum na boca de muitos brasileiros, vem consagrar o famoso “jeitinho brasileiro”, a filosofia da mediocridade, a atitude do “qualquer coisa serve”. E por causa disso, muitos ouvindo e repetindo esse falso ditado popular não buscam a excelência no serviço a Deus nem naquilo que fazem ou empreendem. Veremos alguns textos das Escrituras, bem como casos que ilustram esse comportamento mediocre condenado por Deus.
I.A Filosofia do “Qualquer coisa serve” na bíblia
Caso 1. A oferta de Caim
Lemos em Gênesis 4:1-5 duas ofertas que são levadas ao Senhor, uma de Abel outra de Caim. Abel ofereceu o melhor, pois o texto diz que ele ofereceu as primicias, o dízimo, o primogênito, mas de Caim não se diz que tenha levado as primicias, mas apenas uma oferta. Deus atentou para oferta de Abel. Abel quis trazer o melhor para Deus, as primicias.
Caso 2. Roboão e os escudos de bronze
Roboão, que herdou o trono de Salomão, começou mal. Primeiro ouviu os conselheiros errados. E quando líderes acostumam-se a ouvir os conselheiros errados, seus ministérios tornam-se em tragédias (2Rs 10:1-17). Mas as coisas foram piorando. Sisaque, rei do Egito, atacou Jerusalém e levou os escudos de ouro que Salomão fizera. Roboão mandou-os substituir por escudos de bronze. 2Rs 12:1-14. Trocou ouro por bronze. Quantos estão trocando o melhor pelo razoável, o excelente pelo medíocre?
Caso 3. Israel nos dias de Malaquias
Lemos em Malaquias 1:7,8, bem como no contexto, que o povo estava trazendo para o sacrificio o pior: animais cegos, coxos e doentes, guardando os melhores animais para si mesmos. Esse tipo de oferta mediocre Deus não aceitou. Deus não aceita qualquer coisa, qualquer culto, qualquer louvor, qualquer serviço. Para o Senhor, o melhor. E nós, estamos oferecendo o melhor ou a sobra para Deus?
II.Gente que ofereceu o melhor para Deus
Caso 1. Abraão oferece Isaque no altar
Lemos em Gênesis 22:1-13 que Deus requer de Abraão seu próprio filho. O Senhor o prova. Abraão não nega. Ele leva Isaque ao monte Moriá. Na hora da entrega, Deus interrompe o sacrificio, devolvendo Isaque a Abraão. Estava provado que aquele homem não negaria o que mais amava ao Senhor. Qual o seu Isaque? O que você mais ama já entregou no altar?
Caso 2. Davi e sua ofertas
Em 2Sm 24:18-24 lemos que o Senhor requer de Davi uma oferta por causa de seu pecado. Davi então vai a eira de Araúna. Lá chegando, Araúna graciosamente oferece ao rei os animais do sacrificio, mas Davi se recusa a recebê-los, pois não quer oferecer uma oferta que não tenha lhe custado nada, e então compra a oferta pelo preço certo e depois oferece ao Senhor. Davi quis oferecer o melhor, aquilo que lhe custou alguma coisa.
Caso 3. O perfume de Maria
Em João 12:1-8 lemos sobre Maria, que unge a Jesus com um perfume muito caro. Judas não concordou com isso, achando desperdício. Mas Jesus aprovou e recebeu a oferta de Maria. Os mediocres sempre se incomodarão quando quisermos oferecer o melhor para Deus. Mas Ele é digno. Dê o seu melhor para Deus.
A Excelência deve ser um estilo de vida do cristão. Aprovar as coisas excelentes, oferecer coisas excelentes, enfim, derramar e exalar o melhor perfume. E o melhor perfume é o amor (Fp 1:10 e 1Co 13:1-3).
Conclusão
O melhor nem sempre é o mais caro, o mais luxuoso. O nosso melhor é aquilo que está em nosso alcance, ou então, às vezes, uma oferta sacrificial como fez Abraão dando o seu próprio filho no monte Moriá. Porém o que mais importa ao Senhor é a nossa intenção, é o valor que damos a sua obra. Cada um tem o seu melhor, não podemos julgar nem fazer comparações na Igreja.
(EXTRAÍDO da “Explicando as Escrituras” Jovens e Adultos 2 Semestre/2005))

Para Refletir

PARA REFLETIR
“Não tenho medo de que o povo chamado metodista um dia deixe de existir, tanto na Europa como na América; mas tenho medo que existe somente como uma seita morta, tendo a forma de religião sem o poder”. (João Wesley)

Quem canta seus males espanta

“QEM CANTA SEUS MALES ESPANTA”

O LOUVOR QUE LIBERTA
Sl 150
INTRODUÇÃO
O citado provérbio popular tem iludido a muitos que pensam que pelo simples exercicio de cantar ou tocar instrumentos serão libertos de seus males. Isso não é verdade. Pensemos em Elvis Presley, que cresceu no evangelho, mas desviou-se da presença de Deus e foi cantar rock. Sua música, inclusive as românticas, não espantaram o mal da sua vida, morreu drogado. Elis Regina, Cazuza, e outros não conseguiram afastar o mal com a música. Só o louvor e a adoração trazem uma certa libertação para a alma.
I.Conceituando a música
Nessa lição vou usar como pesquisa as excelentes lições que o seminarista Wagner Cypriano escreveu para os adolescentes no inicio do ano sobre a música. Ele nos trouxe o conceito de que música é “um meio de comunicação, uma linguagem carregada de expressões, de gestos. É a expressão do sentimento através do som”. Ainda conceituando, o dicionário Houaiss define música como “arte de combinar os sons de forma ritimica, harmônica, melodiosa. Produto dessa combinação”. Porém o provérbio fala de canto, cantar, entoar melodias. A música surgiu no céu de Deus, não foi invenção humana. E se originou na adoração ao Senhor, Jó 38:7. Lúcifer, que participava dessa orquestra celestial (Ez 28:13), se rebelou contra Deus, caindo e se transformando em satanás. Talvez por isso os músicos e cantores tenham que vigiar muito. Mas a origem da música é divina, porém o diabo a deturpou.
II.O Canto que liberta
Só o louvor ao Senhor tem poder para libertar, ou seja, para influenciar beneficamente a alma humana (1Sm 16:23). A Bíblia nos chama a cantar: Sl 81:1; 95:1; Is 30:29. Certamente o louvor não substitui a pregação e o poder do evangelho, porém quando a letra da música expressa a verdade biblica, essa canção contribuirá para a libertação e a adoração ao Senhor. Eliseu chamou um musico para tocar antes de profetizar (2Rs 3:15). Tomemos cuidados, pois existem sons que atraem a presença de Deus e outros que afastam, atraindo o mal.
III.Erros atuais em relação à musica na igreja
a) Igualar ou colocar a música acima da pregação, da revelação. Romanos nos diz que a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra, a pregação (Rm 10:14). A centralidade da Palavra pregada, ensinada, exposta na Igreja, tem perdido espaço para a música ou o louvor, entre coreografias e danças. Grandes concentrações hoje não mais convidam bons pregadores, às vezes chamam um pastor para dar uma palavrinha, enquanto as dezenas de cantores aguardam no camarim saboreando algumas guloseimas. A questão é que nossos cultos às vezes são motivados pelo desejo de agradar o homem, atrair pessoas, etc. Mas é impossível adorar Aquele de quem nada ouviram, a quem não se conhece. Pela lógica biblica, a revelação precede a adoração. Primeiro Deus fala, se revela, mostra seu poder, e nós respondemos com louvor e adoração.
b) Não discernir o que se canta. 1Ts 5:21. Letras e ritmos devem ser analisados. Tem gente cantando heresias por ai, talvez porque passe mais tempo cantando do que orando ou estudando a Palavra. Esse louvor pode emocionar, mas jamais abençoar.
c) A profissionalização do louvor. Tem gente que só canta se receber um cachê, outros só tocam se a marca da guitarra for de sua preferência ou se a igreja estiver cheia de gente. Tocar ou cantar em cultos de oração para um número reduzido nem pensar. Pagar ingresso está virando rotina. Mas louvor é ministério (do grego diakonia, serviço), não é profissão nem carreira artistica. As gravadoras estão usando essa teminologia com a conotação que existe no mundo, o que não se aplica aos levitas, aos sacerdotes do Senhor. Sem dúvida que para Deus o melhor, porém sem ostentação e soberba.
d) A desvalorização da música e do louvor. Em outros lugares a coisa se inverte. Tem irmãos que desprezam a música e o louvor. Nada investem para melhorar o som da Igreja, microfonias, sons agudos ou graves demais, enfim, oferecendo qualquer coisa no altar do Senhor. A história hinológica e musical do metodismo é riquissima. Os irmãos Wesley compuseram centenas de hinos, e o hinário Salmos e Hinos é um pioneirismo metodista. Hoje temos nosso Cânticos de Adoração, que é o reservatório de belos hinos que venceram séculos de história, o que não acontece com alguns cânticos de estação, que não duram três meses nas “paradas de sucesso”.
Conclusão
Vamos adorar a Deus!
(EXTRAÍDO da “Explicando as Escrituras” Jovens e Adultos 2 Semestre/2005))

Para Refletir

PARA REFLETIR
“Não me importa que Deus não esteja do meu lado. O que espero ardentemente é que eu me encontre do lado dEle”. (Abraão Lincoln – ex-pres. Dos EUA)

O "Triste" munho Pessoal

O “TRISTE” MUNHO PESSOAL
Conta certa ilustração que o Imperador César, ao passar em revista uma tropa do seu poderoso exército, deparou-se com um dos seus soldados sujo, mau vestido e completamente desleixado, ao que o Imperador lhe perguntou: “Soldado, qual o seu nome?” O jovem soldado respondeu: “Meu nome é César”. Irritado o imperador lhe retrucou: “A partir de hoje ou você muda de nome ou muda de atitude”.
À luz desta ilustração, qual tem sido a nossa atitude diante do nosso General Maior e do mundo em que vivemos? “O que irá definir o tipo de conduta de uma pessoa é o nivel de comprometimento que ela tem”. Uma pessoa completamente comprometida com Jesus está profundamente preocupada com a qualidade do testemunho que produzirá para o mundo pelo qual Jesus morreu na cruz. Dar testemunho a todos os que nos observam é dever dos servos de Deus. Nas bem-aventuranças, Jesus disse claramente: “Vocês são a luz do mundo...” (Mt 5:14a).
Como poderemos dizer ao mundo qual o caminho novo, se alguns de nós persistem em andar pelo caminho antigo, velho, cheio de vicios e de amarguras? Quando temos convicção da nova vida em Cristo, passamos a andar em novidade de vida: “...assim, como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova”.
Quando você mente, fala mal de alguém, tem uma atitude arrogante, esnoba as pessoas, ofende alguém, namora indecentemente, não se submete aos que tem autoridade biblica sobre sua vida etc, você, você não está andando pelo caminho novo que Jesus nos propôs: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas” (2Co 5:17). Que novidade há nestas coisas e num montão mais que, por falta de espaço, não listamos aqui? O mundo está cheio delas.
Quando alguém da comunidade de amigos se interessa pela Palavra de Deus e pela igreja de Jesus, a primeira coisa que ela faz é observar os de dentro, ou seja, quem já faz parte da familia de Deus. Ela olha o nosso comportamento nas celebrações para ver o nivel de convicção, olha nossas atitudes na sociedade, principalmente num momento de crise, e se não percebe que existe “diferença em nós”, ela poderá dizer: “Cristo não pode me ajudar a mudar”.
Se possuimos o nome de cristãos, somos responsáveis em dar testemunho do poder transformador de Cristo. Dê um belo testemunho pessoal, não um: “TRISTE”MUNHO
Deus te abençoe
“EXTRAÍDO”

Para Refletir

PARA REFLETIR
Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados. (2 Co 13:5)

O Líder da Familia compromissado com Deus

O LÍDER DA FAMÍLIA COMPROMISSADO COM DEUS
Gênesis 22:1-18
OBJETIVO
Esta aula tem como objetivo proporcionar a você, jovem/adulto, um sentimento de compromisso, tal qual Deus teve para a humanidade, entregando o que ele tinha de mais precioso, o seu filho amado, Jesus Cristo (Jo 3:16).
INTRODUÇÃO
Desde o principio, Deus tem requerido do homem um compromisso tal, que implica em determinados fatores que, por Deus, são vistos como fundamentais para que a sua aliança seja mantida. Dentre esses fatores determinantes podemos destacar “A OBEDIÊNCIA”. Entendemos, portanto, que o homem compromissado com Deus é obediente a Deus. Não se tem base alguma (respaldo) quando alguém diz que fulano é compromissado com Deus, porém desobediente! Por quê? Porque uma coisa está atrelada na outra, ou seja, quem é compromissado é obediente, e vice-versa.
Precisamos ter esse sentimento, precisamos ter essa convicção. Alguém pode dizer que às vezes é dificil, mas quando observamos o que sobreveio na vida de Jó, onde perdeu seus dez filhos, bens, saúde, era para ele ficar revoltado, desiludido, desesperado e, quem sabe, até decepcionado com Deus, mas veja o que ele declara: “Ainda que me mate, nele esperarei” (Jó 13:15). Aleluias! Precisamos aprender mais de Deus. E como é que aprendemos? Observando na sua palavra, através dos erros e acertos, através das qualidades (virtudes) e defeitos daqueles que antes de nós fizeram a Sua obra e gastaram as suas vidas na obra do Senhor, e aí incluimos os nossos irmãos Abraão e Jó, que com seus exemplos de vida testemunham até os dias de hoje do Senhor. Além do mais, o salmista nos ensina também como aprender mais de Deus, quando ele declara: “Escondi a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti” (Sl 119:11). Portanto, o que o salmista quer dizer é que ao estarmos alimentados pela palavra, estaremos fortalecidos, e com isso, teremos condições de rejeitar toda e qualquer proposta tentadora.
“Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (Mt 4:9). Quanto mais aprendemos de Deus, mais somos compromissados com ele, consequentemente somos obedientes a ele. Podemos observar alguns aspectos importantes na vida de Abraão diante desse texto, onde notamos um extraordinário engrandecimento na vida espiritual do nosso patriarca. São eles:
1.A Certeza da Palavra Divina
Temos o hábito de cumprirmos em nossas vidas decisões consideradas por nós e por aqueles que nos rodeiam como normal e comuns, no que diz respeito a conceitos morais, sociais, familiares, etc. Mas Abraão, por ter a certeza da palavra divina, vai muito mais além do que imaginamos ou pensamos: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas,...”. (Gn 22:2). Ele obedece. Sabe por que ele obedece? Porque ele tinha a convicção, a certeza da palavra divina em sua vida. Ele não duvidou, mas teve fé, creu (Hb 11:1). Portanto, observamos que a atitude de Abraão contrariou todas as expectativas humanas.
Precisamos, assim como Abraão, ter a palavra de Deus muito interiorizada, para que não se admita a minima possibilidade de dúvidas em nosso coração.
2. Sem Explicação
O interessante é que o mandado divino não veio acompanhado de um “por que”. Ou seja, não veio com nenhuma explicação. No entanto, havia algumas pistas ou dicas, como por exemplo: “A quem amas”, revelando que Deus não estava esquecido da forte afeição natural de Abraão para com o filho. Quantas vezes perguntamos: por que, Deus, estou passando por isso? Por que isso está acontecendo comigo? Por que o Senhor permitiu isso? Ou então: Logo eu, Senhor? Manda outro...São questionamentos que fazemos, mas que muitas vezes, sem fundamentos; na realidade Deus tem algo grande para nós.
3. A Completa confiança de Abraão
Essa confiança nos leva a pensar em outro patriarca, Jó, quando nas suas palavras ele diz: “Ainda que Ele me mate, nele esperarei” (Jó 13:15). A explicação para essa confiança de Abraão pode ser traduzida pelas palavras do escritor aos Hebreus: “Considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar (a Isaque) (Hb 11:18).
4. O Conhecimento de Deus
Entendemos que esse conhecimento de Abraão para com Deus é nada menos do que fruto de longos anos de experiência traduzida pela divina proteção e bondade de Deus, que progressivamente evoluiu até que, afinal, Abraão pode obedecer cegamente a voz do Senhor. Mais uma vez observamos que aquele que é compromissado com Deus conhece a Deus.
5. A Submissão de Isaque à vontade do Pai
Vemos aí uma tipologia à obediência de Cristo até a morte, Isaque era, nessa ocasião, um jovem que poderia certamente oferecer resistência ao cumprimento da vontade de seu pai, se assim o quisesse, mas em total submissão a Deus e obediência ao seu pai, permitiu ser amarrado e deitado sobre o altar, assim como Jesus foi voluntariamente até a cruz (Fp 2:8).
6. A Palavra profética de Abraão
Veja o que Abraão disse: “Deus proverá para si o cordeiro”. Observamos que havia também um sentido profético no que Abraão deu ao lugar: Jeová-Jireh, “O Senhor proverá”. Aí nós vemos a importância das nossas palavras, palavras proféticas. Observamos que o comum hoje é as pessoas dizerem “a tendência é piorar”, quando se refere à situação do Brasil, do mundo, etc..., mas nós, como servos do Senhor, devemos profetizar: “O ano que vem, será melhor”, aleluias! Palavras proféticas: Deus proverá.
7. A Lição de substituição
O substituto de Isaque no momento do sacrificio veio a ser o carneiro travado pelas pontas no mato. Assim como Isaque, tantos moços, e porque não dizer, todos nós, a humanidade, temos dado graças a Deus por ele ter “fornecido um substituto” (Jo 3:16).
8. A Maneira maravilhosa como Deus operou em Abraão
Se analisarmos pelo plano da salvação, podemos observar Deus comparando consigo mesmo, ou seja, uma semelhança ao que estava reservado no seu coração para o futuro. Alguns milênios mais tarde, Deus haveria de ceder seu filho em sacrificio pelo pecado da humanidade. Mas então não haveria outro cordeiro para tomar o lugar dele: “Nem o seu próprio filho poupou, antes, o entregou por todos nós...” (Rm 8:32).
Conclusão
Podemos observar que “a obediência de Abraão, traduzida numa vida de compromisso, era agradável aos olhos de Deus, por isso o mandamento foi dado. A morte sacrificial de Isaque não teria sido agradável a Deus, visto que o ato da morte foi impedido”.
(EXTRAÍDO da “Explicando as Escrituras” Jovens e Adultos 2 Semestre/2005))

O Cuidado de Deus para com a Familia

O CUIDADO DE DEUS PARA COM A FAMÍLIA
Gênesis 7:1-16
OBJETIVO
Que ao final desta aula, você, jovem/adulto, entenda que Deus verdadeiramente tem amor pela familia, pois o texto básico lido deixa bem claro a preocupação, o zelo e o cuidado que Deus tem para com os seus, “entra tu e toda a tua casa na arca” (Gn 7:1a).
INTRODUÇÃO
Deus criou o homem e a mulher e Deus os abençou e lhes disse: frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra...(Gn 1:27,28). Podemos observar que Deus ao criar o homem e a mulher lhes deu algumas atribuições, e dentre essas atribuições ou responsabilidades, encargos, estava a de frutificar e multiplicar-se e encher a terra. O que isso quer dizer? Quer dizer que foram criados para constituirem lares. Então temos que entender que a vontade de Deus, tida como propósito seu, e que declarado por ocasião da criação, indica que Ele, Deus, tem sua atenção voltada para a familia, em especial por aquela que lhe busca e o serve.
Entendemos com isso que o marido, a esposa, o pai, a mãe e os filhos, principalmente esses, que serão a posteridade do testemunho da pessoa do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, através do anunciar as boas novas do evangelho a toda criatura. Portanto, não foi em vão que Deus disse: entra tu e toda a tua casa na arca...
O Privilégio de estar na arca
Quem pode entrar na arca? Qualquer um pode entrar na arca, a arca é para todos; sendo que não se entra na arca de qualquer maneira. Por que então Noé e sua casa entraram na arca? Porque no meio daquele povo, somente Noé e sua casa preenchiam os requisitos necessários para ingressar na arca. Mas que requisitos são esses?
1.OBEDIÊNCIA (Gn 6:22)
Noé deu crédito à voz de Deus. Podemos imaginar essa questão tomando por base o capitulo 2:5,6 e quando Deus fala no capitulo 6:17. “Eis que trago um dilúvio de águas sobre a terra...”. Sem contar que antes de haver o dilúvio, havia a pregação da justiça (2Pe 2:5), ou seja, Noé construindo a arca e durante os 120 anos ele pregava o arrependimento.
Observando o que o escritor aos Hebreus no capitulo 11:7 declara, podemos observar que a fé entronizada na mente de Noé proporcionou em seu coração uma obediência fora do comum, que não se abalou, mas perdurou por 120 anos, mesmo sendo acerca de coisas que ainda não se viam. Isso é obediência. Louvado seja Deus! Portanto, para entrar na arca tem que ser obediente a Deus; a porta, hoje, ainda está aberta aos obedientes (1Sm 15:22).
2.A Certeza de que na arca é melhor – Não duvidar (Gn 7:24; 8:1)
Podemos observar que foram 40 dias que o dilúvio esteve sobre a terra (Gn 7:17), ou seja, 40 dias e quarenta noites choveu incessantemente sobre a terra, e Noé e sua familia estavam ali abrigados na arca; estavam seguros, porque Noé entendeu que estando na arca ele estava no lugar certo; na arca ele pode contemplar a soberania do Deus todo poderoso. Porém não parou por aí. Mesmo Noé vendo o cumprimento da palavra de Deus, ainda teve de enfrentar mais 150 dias até que as águas começaram a baixar (Gn 7:24). Deus, nesse periodo, não falou com Noé.
Sua fé, sua convicção estava sendo provada, pois ele não tinha a minima idéia de quando as águas baixariam nem tão pouco quando Deus interveria naquela situação novamente (Sl 40:1a). Podemos imaginar que a situação era de extrema delicadeza e por demais importante, por tratar-se do futuro da raça humana, mas Noé aguardava no Senhor. Ele tinha a certeza de que na arca era melhor (Sl 46:1).
Eis que o Senhor não esquece dos seus e no momento certo ele entra com providência, porque a familia é uma instituição criada e amada por ele (Gn 8:1). Precisamos entender que, estando nós na arca, estamos seguros (Sl 37:5).
Conclusão
Podemos compreender que Deus não tem prazer na morte do impio, mas que ele se converta e viva (Ez 33:11). Foi isso que Noé fez. Enquanto construia, ele pregava a justiça de Deus (2Pe 2:5). Deus está sempre pronto a agir em favor da humanidade, em especial pela familia, mas são necessárias duas coisas: 1. Obedecer e 2. Ter certeza de que estar na arca é melhor. Sabe por que a familia de Noé foi escolhida para entrar na arca? Leia Gênesis 6:9.
(EXTRAÍDO da “Explicando as Escrituras” Jovens e Adultos 2 Semestre/2005))

O Cântico de Maria

O CÂNTICO DE MARIA
Lucas 1:46-56
Então, disse Maria:
A minha alma engrandece ao Senhor,
e o meu espirito se alegrou
em Deus, meu Salvador,
porque contemplou
na humildade da sua serva.
Pois, desde agora, todas as gerações
me considerarão bem-aventurada,
porque o Poderoso me fez grandes coisas.
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia vai
de geração em geração
sobre os que o temem.
Agiu com o seu braço valorosamente;
dispersou os que, no coração,
alimentavam pensamentos soberbos.
Derribou do seu trono os poderosos
e exaltou os humildes.
Encheu de bens os famintos
e despediu vazios os ricos.
Amparou a Israel, seu servo,
a fim de lembrar-se
da sua misericórdia
a favor de Abraão e de sua descendência,
para sempre,
como prometera aos nossos pais,

Maria permaneceu cerca de Três meses com Isabel e voltou para casa.

O Amor

O amor é o vinculo da perfeição, não importa a sítuação que passamos, seja perda, divisão, correção, disciplina, injustiça, desetendimento, não importa, a força do amor vence essas barreiras. Reflitam nessa analogia da vida.
O AMOR
Certa vez um sargento perdeu a paciência com um soldado teimoso e rebelde a toda disciplina; assim, conduziu-o diante do coronel e explicou:
Meu Coronel, estye soldado que está ai à sua frente, não tem mais jeito. Já provei de tudo e não sei mais o que fazer com ele.
Tudo, tudo...De verdade?
Meu Coronel, tudo: desde o calabouço até os bofetões, priva-lo de saídas, de receber seu salário – disse ele, meneando a cabeça.
Espere um pouquinho – disse o coronel – você já provou o amor?
O amor? - perguntou admirado, o pobre sargento, como se escutasse algo estranho.
Sim, o amor! - respondeu o coronel, levantando-se da cadeira e pondo-se ao lado daquele moço.
Colocando o braço sobre os seus ombros, apertou-o contra si e disse:
Meu jovem, quero dar-lhe outra oportunidade para demonstrar através dos seus atos que você é um jovem valoroso e de caráter. Vá e demonstre isso, porque dentro de uma semana o chamarei de novo para prestar-me conta.
O soldado ficou emocionadissimo. Abaixou a cabeça envergonhado, e com voz tristonha confessou:
Meu coronel...Não tenho sido um soldado exemplar e de bom comportamento. Mas recordando seu amor e suas palavras bondosas, prometo mudar de atitude daqui para a frente.
O PODER DO AMOR É TAL QUE, QUANDO OUTRO PODER FRACASSA, ELE PODE OBTER A VITÓRIA.
Procuremos hoje e todos os dias, ser amáveis, cheios de bondade no trato com os outros; assim seremos felizes!
Ofélia Moróz do livro “Saudades do Lar”

Livro de Ageu

LIVRO DE AGEU 1:4-11
Você sabe o que é um saco furado? Estes dias alguém subia nossa avenida principal, vindo de um supermercado, carregando em suas mãos várias sacolas de compras. De repente, uma delas rompeu o futudo, ai você é capaz de imaginar o que aconteceu – os objetos que estavam na sacola foram para o chão!...
A Palavra do Senhor nos diz no texto acima, que alguns de nós, vivem carregando um “saco furado”. Não que coloquemos nele nossas compras, mas sim, o dinheiro do nosso salário, que recebemos com muita dificuldade. É isto mesmo, estamos pondo o dinheiro do nosso salário, o sustento de nossa casa num saco furado. Há aqueles que recebem o salário na firma ou retira no banco, mas nem chega com ele em casa, o saco furado não permite. Na viagem do emprego, do banco até em casa, o salário vai ficando pelo caminho, nas dividas que se tem para pagar, algumas até ultrapassam o valor dos salários. Quando isso não ocorre na prática, no dia do pagamento, vai ocorrendo aos poucos, no de correr da semana, do mês. No final não conseguimos guardar nenhuma parte de nosso salario para o próximo mês, não devolvemos os nossos dizimos e nem temos para ofertar nos cultos.
Meu irmão, minha irmã, esta na hora de revertemos este quadro.O nosso Deus está propenso a desejoso de nos abençoar; Mas, para isso acontecer, é necessário colocar em prática a sua Palavra.
Leia atentamente esta passagem biblica: “É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, enquanto esta casa fica deserta? Ora, assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos, Semeais – trabalhais – muito, e recolheis – recebeis – pouco; comeis, mas não vos saciais; vestivos, mas ninguém se aquece, e o que recebe salário, recebe-o para pó-lo num saco furado. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos – vede o que estai fazendo -...Esperaste muito, e eis que veio a ser pouco; quando o trouxe para a casa, e eu dissipei com um sopro. Porque? - diz o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha Casa, que está deserta enquanto que cada um de vós se ocupa com a sua própria casa” (Ageu 1:4-7,9).
Nós andamos ocupados demais com as nossas atividades para nos preocuparmos com a “Casa – IGREJA – do Senhor”. Alguns não sabem quais são as atividades da Igreja, outros, se sabem, estão indiferentes.
Alguns podemos não estar dando a importância devida à Casa do Senhor, mas o nosso Deus, com certeza, se importa. Por isso, esta advertência ao seu povo, no livro do profeta Ageu, capitulo 1.
Lembre-se: “O NOSSO DEUS ESTA ATENTO À SUA INDIFERENÇA”
“EXTRAÍDO”

Fervor e Zelo

“FERVOR E ZELO”
“Não sejais vagarosos no cuidado, mas sede fervorosos no espirito, servindo ao Senhor”. (Rm 12:11)
Não sei o que você entende por fervor, mas posso dizer-lhe que é muito mais do que estamos fazendo. É algo que borbulha ou incomoda você, se você não está fazendo direito.
Se não está incomodando, então não há zelo, e, Deus não atua na falta de cuidado ou relaxamento de nossa parte. Não havendo mudança de hábito ou comportamento que faça brilhar Cristo em nossas ministrações, então seremos cortados por não produzir fruto (Jo 15:2).
Penso que fomos escolhidos para exercitar estes dons, com tudo, Deus pode entregá-los a outros.
Então! Aperfeiçoemo-los!
“EXTRAÍDO”

Dia da Escola Bíblica Dominical

DIA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
“Eu tenho a certeza que as escolas dominicais são, atualmente, a melhor instituição prática para controlar esses elementos indisciplinados e violentos da sociedade e providenciar-lhes uma educação básica”. Robert Raikes em audiência com a Rainha Carlota da Inglaterra.
História
Comemoramos o dia da Escola Dominical (3 domingo de setembro), normalmente nos lembramos do seu fundador, Sr. Robert Raikes (1736-1811), um jornalista que no ano de 1780, em Gioucester, na Inglaterra, iniciou um trabalho de educação cristã ministrada à crianças que não frequentavam escola. A este homem sem dúvida alguma, devemos o inicio sistemático desta escola tão singular, que se espalhou rapidamente por toda a Inglaterra, tendo oposição, todavia, contando também com o entusiasmo e apoio de inumeráveis pessoas.
No Brasil os missionários escoceses Robert e Sara Kalley são considerados os fundadores da Escola Dominical. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florecesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país.

Deus escreve certo em linhas tordas

“DEUS ESCREVE CERTO EM LINHAS TORTAS”

DEUS É PERFEITO
Sl 18:28-36
INTRODUÇÃO
Este provérbio é proclamado, recitado e repetido por muitos, quase com o peso de um versiculo biblico. Muitos acreditam, ao dizer este provérbio popular, estar expressando uma verdade das escrituras. Mas percebe-se que não é bem assim. Tal provérbio propôe que os caminhos de Deus são tortuosos e que as adversidades são linhas tortas. Deus não é Deus de linhas tortas, mas de linhas retas. Às vezes Deus usa uma circunstância desagradável como caminho perfeito, reto para nos ensinar alguma coisa ou nos levar à maturidade.
I.A falsa filosofia de que os fins justificam os meios
Esse provérbio nos passa essa falsa filosofia criada por Maquiavel no livro O Principe. Pensa-se ao dizer este provérbio que não importa se as linhas sejam tortas, desde que no final Deus tenha escrito certo. Ou ainda, essa linha torta, esse caminho torto, essa coisa errada, pode ser Deus escrevendo alguma coisa. Tal filosofia não combina com a retidão, a justiça e a santidade de Deus. Deus jamais usará caminhos tortos, ou seja, coisas erradas, pecados, desvios, para atingir seus objetivos. “O caminho de Deus é perfeito”, Dt 32:4; e nós devemos ser imitadores de Deus, e nunca de Maquiavel. Mt 5:48.
II.Jonas: Um estudo de caso
Lemos no livro do Profeta Jonas capitulos 1,2, sua história. Deus o envia para Ninive e ele se dirige para Tarsis. Jonas tomou um caminho torto, perigoso, que quase acabou com sua vida e ministerio. Teria sido este o caminho traçado por Deus para Jonas? Claro que não. Deus tinha planejado outra viagem para Jonas, mas ele, endurecido, quis fugir da vontade de Deus. Às vezes estamos em circunstâncias dificeis por estarmos caminhando na direção oposta da vontade, do propósito divino, só isso. Neste caso, Deus, depois da oração de arrependimento de Jonas, endireitou suas veredas, colocando-o de novo da rota de Ninive.
III.Israel no deserto: Um caminho mais longo e dificil não é uma linha torta
Mais um caso: Lemos em Êxodo 13:17,18 que Deus leva o povo de Israel por um caminho mais longo, levando-os ainda a fazer uma volta redonda. Talvez alguns pensem que Deus aqui está usando uma linha torta. Mas não. O caminho de Deus nunca é tortuoso. Em tudo Deus tem um propósito. Neste caso, o propósito era afastar o povo da guerra, bem como conduzi-los ao milagre da abertura do mar. Caminho dificil e mais longo não é linha torta.
IV.A missão do Batista
O precursor do Messias, João Batista, recebeu uma incumbência profetica. Ele foi a voz que clamou no deserto. Sua missão foi preparar o caminho do Senhor, endireitar suas veredas, endireitar o tortuoso. Irmãos, precisamos aprender com João Batista a preparar o caminho do Senhor, endireitar as veredas. Muitos estão esperando uma visitação poderosa de Deus, mas não endireitam suas vidas, não dão meia volta, não se convertem de seus maus caminhos, de suas linhas tortas. Ler Lucas 3:2-6.
Conclusão
Deus escreve certo por linhas certas!
(EXTRAÍDO da “Explicando as Escrituras” Jovens e Adultos 2 Semestre/2005))

Com o Tempo tudo se Cura

“COM O TEMPO TUDO SE CURA”

ATITUDE
Jeremias 8:20
INTRODUÇÃO
Nesta lição perceberemos que esse provérbio popular, às vezes dito de outras maneiras, nos leva a uma atitude passiva em face aos problemas da vida. Esperar nem sempre é a maneira correta de se resolver um problema. Por causa disso, existem muitas crises guardadas dentro de nós, num recondito de nossa memória emocional, que estão sempre vivas e nos amarram ao passado nos impedindo de ser felizes hoje.
I.Textos que nos ensinaram a agir e não esperar a solução
a) Mateus 5:23-24 – Esse texto nos ensina que quando tivermos consciência de um problema de relacionamento com o irmão devemos buscar a solução, o acordo depressa e não ficar esperando.
b) Provérbios 13:12. Adiar decisões, adiar a esperança faz mal ao coração.
c) Hebreus 3:15. Hoje, o tempo de Deus para abrir o coração.
d) Josué 24:15. Josué chama o povo para uma decisão imediata e toma sua própria decisão com suia familia.
e) Marcos 16:15. Ide e pregai. E estes sinais seguirão aos que crerem. É impossivel servir ao Senhor sem trabalhar, sem tomar uma atitude. Jesus coloca a Igreja em movimento: Ide, Ele diz!
f) Jeremias 8:20. O tempo não salvou o povo. Estudem juntos o contexto.
II.Gente que foi abençoada por tomar uma atitude e não esperar o tempo resolver o problema
a) Os leprosos em 2Reis 7:3-15. Decidiram não ficar sentados até morrerem de fome. Deus os ajudou quando decidiram enfrentar a calamidade.
b) O Filho pródigo. Lucas 15:17,18. As coisas só começaram a mudar quando ele tomou uma atitude. Levantar-me-ei. Nesse caso, o pai não o foi buscar. Ele não podia ser mimado, senão nunca cresceria. Ele tinha que tomar uma atitude sozinho. E ele tomou e o Pai o recebeu.
c) A mulher que tinha um fluxo de sangue. Marcos 5:25-34. Aquela mulher doente resolveu tomar uma atitude, vencer a multidão e tocar em Jesus. Quando ela o fez, foi curada.
d) Zaqueu tomou uma atitude, subiu naquela árvore. Lucas 19:2-10. Subiu na árvore, mesmo espinhosa, mas conseguiu ver e ser visto por Jesus.
E você, meu irmão, que atitude precisa tomar para receber a benção? Chega de esperar o tempo resolver seus problemas. Ore, converse com o Pastor, mas decida.
Conclusão
O tempo não passa no mundo emocional e espiritual. Uma situação mal resolvida perdurará e não deixará nossa memória emocional. Não existe passado no mundo emocional. Os problemas continuam vivos, mesmo quando tentamos esquecê-los. Basta alguém nos lembrar o fato, basta vermos aquela pessoa e tudo volta. O tempo não cura de verdade. Só Jesus cura, e cura quando nós tomamos a atitude de levantar, de confessar, de ir àquela pessoa, enfim, quando agimos com Deus.
(EXTRAÍDO da “Explicando as Escrituras” Jovens e Adultos 2 Semestre/2005))

A Voz do Povo é a voz de Deus

“A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS”

COMO DISCERNIR A VOZ DE DEUS
João 10:4
INTRODUÇÃO
Esse é um provérbio muito comum no Brasil, principalmente depois de nossa Constituição Federal de 1988.Vivemos muitos periodos de ditadura no Brasil, quando o povo ficou sem voz, mas nem sempre o povo acertou em suas escolhas. Porém, politicamente falando, entendemos que mesmo não sendo o regime perfeito, a democracia é o melhor regime de governo. Bom, mas se tratando de coisas espirituais, a soberania não pertence ao povo e nem mesmo a um homem ou a uma elite, mas pertence a Deus. E Deus escolhe seus lideres lhes dando autoridade para que governem com amor e, é claro, sem dominar o rebanho de Deus, conforme palavras do Apóstolo Pedro em 1Pe 5:1-3. Mas será que a voz do povo é a voz de Deus?
I.Nem sempre a voz do povo é a voz de Deus
Alguns exemplos Biblicos demonstram isso. Em 1 Samuel 8:5-8 percebe-se que não era hora de escolher um Rei, mas o povo pressionou Samuel e Deus permitiu. O resultado foi Saul, um rei que não era segundo o coração de Deus. Em Lucas 23:21 o povo mais uma vez consultado, bradou: crucifica-o! Condenando o Justo à crucificação; em Atos 6,7 a multidão apedreja Estevão, etc. Percebe-se então os erros da maioria. Mas às vezes Deus pode se manifestar numa decisão democrática, por exemplo em Atos 15:22. Entretanto, tomar o provérbio estudado como absoluto é errar o alvo e correr riscos desnecessários.
II.Como Deus fala hoje
Deus é um Deus que se comunica. Em Hebreus 1:1 lemos que Deus falou de muitas maneiras pelos profetas no passado. O texto ainda nos diz que a nós falou-nos pelo Filho. Jesus é a Palavra viva de Deus, a palavra que se fez carne. João 1:1,2,14. O Salmo 19 fala de uma revelação de Deus na natureza, pois os céus proclamam, a natureza anuncia o criador! A revelação é a única forma de conhecermos, porém, ajuda (2Rs 5:9); A mulher samaritana abre seu coração a Jesus, não nega sua vida imoral e recebe água viva (Jo 4:1-28). Vocês mesmos, irmãos, poderão lembrar de outros exemplos Biblicos de gente que pediu ajuda e levou sua necessidade a Jesus e aos discipulos.
Conclusão
Eu e você jamais conseguiremos lavar nossa roupa suja.Só Jesus lava e limpa nossas vidas. Alguns problemas só serão resolvidos se buscarmos ajuda. Que você possa ter coragem de buscar ajuda, mas também ser um ajudador.
(EXTRAÍDO da “Explicando as Escrituras” Jovens e Adultos 2 Semestre/2005))

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A Promessa de Deus para o Líder da Família

A PROMESSA DE DEUS PARA O LÍDER DA FAMÍLIA
Gênesis 15:1-16
OBJETIVO
Que ao final desta aula você, que tem promessa de Deus para sua vida, para a vida de sua família, entenda como Abraão recebeu a sua bênção. E se ele recebeu, é possivel a você, jovem/adulto, receber também.
INTRODUÇÃO
Quando a palavra afirma que Abraão creu no Senhor, e lhe foi isto imputado por justiça, eu procurei saber o que significa imputar. Nada menos do que: “Atribuir a alguém a responsabilidade de”.. Traduzindo, quer dizer que por ele (Abraão) ter dado crédito, o Senhor abraçou a sua causa, e em palavras mais claras, é como se o Senhor falasse assim: Agora, Abraão, isso não é mais problema seu. A sua parte você já fez que é crer, a minha é fazer cumprir, e isso é justo.
Não é em vão que os apóstolos Paulo e Tiago fazem menção, respectivamente, na carta aos Romanos capitulo 4, versiculo 3 e na epistola de Tiago capitulo 2, versiculo 23, acerca da fé de Abraão. Muitas vezes você, jovem/adulto, está passando por lutas, e ao invés de lembrar das promessas, você acaba esquecendo, sufocado pelas tribulações do dia-a-dia; mas não é bom esquecer do que o escritor aos Hebreus declarou: “Sem fé é impossivel agradar a Deus” (Hb 11:6a).
Portanto, só se agrada a Deus tendo fé que ele existe e que é poderoso para nos dar a vitória. É bom lembrar também que até então nas Escrituras não se havia registro de fé e justiça estarem tão interligadas como no versiculo chave. No texto básico que lemos, dois fatores estão implicitos e que merecem comentários.
I.Primeiro: Fator tempo
Quando Deus fez a promessa a Abraão, Deus somente prometeu; não houve a determinação do dia, do mês, nem tão pouco do ano; veja o que diz o versiculo 4b: “Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de ti será gerado, esse será o teu herdeiro”. O grande problema é que o ser humano, por natureza, ele não suporta esperar, muitas vezes essa impaciência, que se traduz na falta de uma porção do fruto de espirito, tem lhe prejudicado. No entanto, é bom atentarmos para o que diz o escritor aos Hebreus no que diz respeito a nossa carreira (capitulo 12, versiculo 1).
Quando ele fala: “Corramos com pacência a carreira que nos está proposta”, entende-se que nessa corrida, que inclusive no versiculo 2, do capitulo 12 do livro aos Hebreus, ele enfatiza que é para correr olhando para Jesus, onde percebe-se aí a inclusão também das promessas do Senhor para as nossas vidas.
Abraão a essa altura de vida já contava com cerca de 85 anos e não tinha nenhum filho, mas tinha a promessa de Deus, e creu nessa promessa. A fé de Abraão é relatada também em Romanos 4:18-22. Essa questão do tempo é que tem muitas vezes atrapalhado as pessoas de estarem em paz com o Senhor. Normalmente, e devido as circunstâncias, o homem tenta adiantar as promessas de Deus, arquitetando um plano pessoal. E não foi diferente com Abraão. Infeliz-mente, no capitulo 16, ele atende ao pedido de Sara, sua esposa, e através de um plano carnal, decorrente, quem sabe, do desespero e da angustia que o assunto vinha acarretando ao casal, então Abraão atende a sua esposa (Gn 16:2), e Agar, a serva Egípcia, é entregue a Abraão.
Através de decisões precipitadas e totalmente fora dos planos de Deus para as nossas vidas, como essa tomada pelo casal Abraão e Sara, surgem então as consequencias, que podem perdurar anos, e até séculos, como nesse caso (os ismaelitas).
Nunca é demais lembrarmos que o sábio Salomão deixou registrado no capitulo três de Eclesiastes: “Há para todas as coisas um tempo determinado por Deus”. A comprovação veio no capitulo 18:10: “certamente tornarei a ti por este tempo de vida; e eis que Sara, tua mulher, terá um filho”.
II.Segundo: As circunstâncias
Quando Deus fez promessa a Abraão, ele não se importou com as “circunstâncias”. Como mencionamos anteriormente, Abraão já estava com cerca de 85 anos e Sara, sua esposa, com cerca de 70. Aos nossos olhos, jamais diriamos para um casal com essa idade que de suas entranhas nasceria uma criança. Já vimos anteriormente que, decorrido um certo tempo e não ter se cumprido a promessa, Abraão e Sara resolvem dar um jeito na situação e numa atitude puramente humana resolveram antecipar a promessa que era divina.
Após esse fato, a situação complicou um pouco para o casal, a ponto de gerar mau estar no seio da familia (Gn 16:4-6). Alguns anos depois, já no capitulo 18:14, Deus deixa claro que ele é poderoso para cumprir aquilo que ele havia prometido. “Haveria coisa alguma dificil ao Senhor”. A essas alturas Abraão contava com cerca de 99 anos e Sara com 84. Observamos que mesmo decorrido praticamente uma década e meia, Deus reafirma a sua promessa para aquele casal, não olhando para as fragilidades fisicas, não olhando para a precipitação, a qual nasceu Ismael, não olhando para as circunstâncias que cercavam aquela familia. Às vezes precisamos entender que “Deus é Deus, e nós somos nós””. Portanto, devemos observar e guardar em nossos corações o que Balaão declarou a Balaque: “Deus não é homem para que minta; nem filho de homem para que se arrependa; porventura diria ele e não o faria? (Nm 23:19).
Foi exatamente o que Deus fez: aos 85 anos Deus prometeu a Abraão; alguns anos depois Abraão e Sara se precipitaram querendo fazer a parte que cabia a Deus, “o sobrenatural”; aos 99 anos, Deus reafirmou a promessa, e aos 100 anos, já no capitulo 21, nós vemos a promessa se cumprir, nasce Isaque, o filho da promessa, “porque Deus é fiel”. É importante observar que Isaque significa “risos”, e Sara literalmente “riu” na sua incredulidade devida a “circunstância” a qual ela se encontrava que era a “velhice” (Gn 18:12), mas o nosso Deus é fiel, e não tirou a promessa feita a seu servo Abraão, e um ano depois, fiel, e não tirou a promessa feita a seu servo Abraão, e um ano depois, Sara, com quase 90 anos, teve o privilégio de “rir”, agora não mais um riso de incredulidade, mas sim, um riso de felicidade, porque o Senhor está acima de qualquer possibilidade humana; “ele abre porta onde não tem porta” (Ap 3:8); ele faz da estéril, mãe de uma nação (Gn 11:30).
Ele é o nosso Deus todo poderoso, que não olha para as nossas fraquezas, quando cremos que ele está acima de qualquer circunstância.
Conclusão
Quando Deus tem planos para as nossas vidas, ele faz a promessa, porque a promessa é dele, e não nossa. Quando ele fala, ele cumpre; mas nós, quando falamos, corremos o risco, segundo as circunstâncias que nos cercam, de não as cumprir (Lc 22:33). Pense: “Eu não faço promessa, eu tenho a promessa”.
Atividades
Permitir, se possível, que alunos compartilhem de experiências nas quais Deus havia prometido, e que demorou muitos anos, mas Deus foi fiel, e cumpriu a promessa.
(EXTRAÍDO da “Explicando as Escrituras” Jovens e Adultos 2 Semestre/2005))

A Mutualidade uma Resposta Bíblica para a Crise da Comunhão

A MUTUALIDADE UMA RESPOSTA BÍBLICA PARA A CRISE DA COMUNHÃO
INTRODUÇÃO
Tudo que vemos ao nosso redor vai, um dia desaparecer, menos uma coisa: a Igreja do Senhor Jesus! Ela servirá a Deus através dos “seculos vindouros”, “para mostrar...a suprema riqueza da Sua graça pela Sua bondade para conosco, em Cristo Jesus” (Ef 2:7). E mesmo na atual situação de altos e baixos espirituais, é vontade do todo poderoso que: “pela igreja a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida AGORA dos principados e potestades nos lugares celestiais”. (Ef 3:11).
Em vista do que acabamos de ver, o assunto mais atual e que ao mesmo tempo nos permite o mais longinquo horizonte de permanência e valor, é a eclesiologia; o que a igreja é, e como funciona.
Algumas pessoas da atualidade, ao observar a igreja do Senhor Jesus, afirmam que ela está passando por uma CRISE DA COMUNHÃO. Em plena época de o mundo abertamente buscar a “Paz e o Amor”, dizem que a igreja é fria, pouco amigável, indiferente a problemas que assolam a humanidade. É que os membros brigam entre si.
É uma lástima que possa fazer tal acusação a respeito da igreja, por que o Senhor Jesus afirmou que o amor e a unidade entre os cristãos seriam as grandes provas, diante do mundo, de que são os verdadeiros seguidores dEle (Jo 13:35). Por serem os Seus discipulos amorosamente unidos, é que o mundo deveria acreditar que o Senhor desses discipulos é realmente filho de Deus, enviado pelo Pai. (Jo 17:21).
Se você já descobriu indicios de uma CRISE DA COMUNHÃO, dentro do grupo de irmãos com os quais se congrega, este grupo é para você. A seguir vamos oferecer conhecimentos imediatamente praticáveis e um padrão bíblico a ser aplicado pela igreja, com o intuito de se tornar aquela comunidade unida, amorosa e compassiva que o Senhor Jesus planejou.
Para quem:
Qualquer cristão preocupado com a manutenção da comunhão biblica aproveitará estas reflexões, para se enquadrarem nos planos de Deus para a sua igreja. Os lideres da igreja devem ser os primeiros a praticarem estes valores e conceitos em suas vidas, a fim de ensinarem e exortarem aos outros a mesma prática.
A MINHA OPINIÃO É:
Há realmente crise de comunhão nas igrejas de Jesus?
“EXTRAÍDO”

Sexta Chave do Sucesso

CORAGEM
Por que os incrédulos mantêm o controle das industrias, bancos, lojas, empresas ou meios de comunicação do mundo? Por que os filhos de Deus, normalmente, são subordinados dos incrédulos? Será que Deus é pobre e o diabo é rico? Não! Deus é proprietário de tudo o que existe neste mundo, pois foi Ele quem criou todas as coisas para que os seus filhos pudessem manifestar a sua glória. É por esta razão que um dos segredos essenciais para se concretizar objetivos financeiros é a capacidade de se demonstrar coragem para se alterar a situação de vida. Este foi o caso de Gideão, que demonstrou coragem e firmeza de espirito perante o Senhor, pois, até aquele momento, ele tinha recebido apenas promessas. A diferença entre o cristão vencedor e o vencido está neste mesmo aspecto, ou seja, na capacidade de dar passos largos de coragem e de fé e em nenhum momento duvidar. Pelo contrário, ser o suficiente audacioso para agir de acordo com o que você crê.
Exemplo:
Você sabe como um filhote de águia aprende a voar? A águia faz o ninho bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e em volta o ar para sustentar as asas dos filhotes. A águia-mãe empurra os filhotes para a beira do ninho. Nesse momento seu coração se acelera com emoções conflites, pois ao mesmo tempo em que empurra sente a resistência dos filhotes em não querer ir em direção ao precipício. Para eles, a emoção de voar começa com o medo de cair. Faz parte de natureza da especie. Apesar da dor, a águia sabe que aquele é o momento. Sua missão deve se completar, mas ainda resta a tarefa final: o empurrão. A águia enche-se de coragem. Ela sabe que enquanto seus filhotes não descobrem suas asas, não entenderão o propósito de sua vida. Enquanto não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia. Assim, o empurrão é o maior presente que ela pode oferecer a eles. É seu supremo ato de amor. Então, empurrando um a um, ela os precipita para o abismo. E eles voam! Livres após descobrirem suas asas.

Quinta Chave do Sucesso

A ESCOLHA
A pergunta é: porque Deus escolheu Abraão? O que moveu o seu coração nessa escolha? Fidelidade. Sim, positivamente a fidelidade foi uma caracteristica marcante na vida desde homem.
Mesmo vivendo numa terra pagã, onde a promiscuidade era motivo de culto e louvores aos deuses, Abraão se manteve fiel á sua única esposa. Amada e respeitada, Sara; por sua vez, correspondia á fidelidade de seu marido, a ponto de considerá-lo seu senhor.
Certamente Deus viu que Abraão podia ser fiel á sua mulher, mesmo sendo ela estéril, também poderia ser fiel a Ele como servo! E esta é uma das razões da diferença entre servos e servos, cristãos e cristãos...
As promessas de Deus são claramente dirigidas aos eleitos, ou seja, áqueles que se mantêm fiéis até o fim: “Se fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Apocalipse 2:10).
Um pai rico confiaria sua herença nas mãos do filho fiel ou do infiel? Deus tampouco pode confiar suas bênçãos nas mãos de filhos infiéis. Portanto, antes que alguém se disponha a exigir a fidelidade de Deus no cumprimento de suas promessas, precisa se examinar, se está sendo fiel em sua conduta com Deus.

Quarta Chave do Sucesso

ESTRUTURA
O sucesso requer estrutura. Para cumprir metas e realizar sonhos, é preciso saber o que isso acarreta. É preciso estruturar-se, bem como estruturar o rumo a ser tomado. E não se esqueça de sua vida pessoal: é preciso haver equilibrio e estrutura na sua vida profissional e pessoal. Se não houver estrutura em sua vida pessoal, você poderá se transformando em um viciado pelo trabalho, e isso, no fim, poderá lhe causar mais problemas do que beneficios.
A vida social é parte integrante do processo que conduz ao êxito; são os momentos longe do trabalho que tem o potencial de recarregar suas baterias. Esgotar-se não é proveitoso para você e para os que o cercam: estruture seu tempo e a si mesmo de modo a aproximar-se da realização das metas que fixou para você. Não façam planos apenas para alcançar metas; planeje também como se divertir neste jornada. De que adianta fazer tudo para sua familia, adquirir uma bela casa, mandar os filhos parte uma ótima escola ou comprar o carro mais moderno, se você não usufruir nada disso? A familia e os amigos precisam ficar exatamente aonde estão: perto de você.
Certifique-se de ter a estrutura e o equilibro necessário para lutar por suas metas e seus sonhos. Ser bem sucedido exigirá muito tempo, empenho e planejamento; portanto, acerte desde o inicio.

Terceira Chave do Sucesso

DETERMINAÇÃO
“Expressão da vontade; decisão; resolução; definição; mandado superior; firmeza ou arrojo”
Todos os milagres narrados na Bíblia tiveram inicio com a participação do homem, seguida da atuação de Deus, e é por esta razão que um dos segredos fundamentais para o sucesso financeiro é a firmeza demonstrada nas decisões tomadas. Josué representa o verdadeiro modelo de determinação, pois na sua história vemos o exemplo claro de como viver uma vida cristã vitoriosa. Assim também deverá agir uma pessoa determinada, ou seja, uma vez segura dos fatos, terá que passar a uma resolução rápida, sem duvidar ou demonstrar indecisão, pelo contrário, assumindo a certeza do sucesso.
Enquanto isso, muitos estão e continuam na miséria porque ficam à espera que Deus os abençoe, sem que tomem nenhuma atitude prática. Na verdade, não tomar decisão nenhuma já é uma decisão em si; a de que a presente situação é aceitavel e, na verdade, é isso que tem impedido muitos de conseguirem o que sempre desejaram alcançar financeiramente. Depende apenas de cada pessoa o que será feito em sua vida, não dos outros, de Deus ou do diabo, pois quando fazemos uma escolha, determinamos o nosso futuro.
Exemplo:
Era uma vez uma corrida de...sapinhos. O objetivo em atingir o alvo de uma grande torre. No local, uma multidão assistia. Muita gente para vibrar e torcer por eles. Começou a competição. Como a multidão, no fundo, não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre, o que mais se ouvia era: “Que pena! Os sapinhos não vão conseguir. Não vão conseguir”.
E os sapinhos começaram a desistir. Mas havia um sapinho que persistia e continuava a subida em busca do topo. A multidão continuava a gritar: “Ah, que pena! Vocês não vão conseguir”. E os sapinhos iam mesmo desistindo, um por vez, menos aquele outro, que continuava tranquilo,.
Ao termino da competição, todos já haviam desistido, menos ele. A curiosidade, então tomou conta de todo mundo. Queriam saber o que tinha acontecido. E, quando se reuniram em volta do sapinhpo vencedor para perguntar a ele como é que tinha conseguido concluiu a prova, descobriram que ele era surdo.
Todo dia somos bombardeados por palavras vindas de pessoas negativas. Não deixe que elas destruam seus sonhos nem impeçam suas realizações. Seja positivo. Fará bem a você e aos outros.

Segunda Chave do Sucesso

DEFINIÇÃO
Uma das perguntas mais importante que você deve fazer a si mesmo é: “Porque faço o que faço?”.
Nos últimos anos, encontramos muitas pessoas que desconhecem o destino final dos caminhos que pecorrem em suas vidas, e o tempo necessário para chegar lá.
Para alcançar objetivos e ser bem sucedido em todos os planos, é preciso definir para onde se está indo e o que é necessário para chegar lá.
A decisão de escolher o que se quer seguir na vida. Tem que ser rápida, e por tanto precisa se definir onde quer chegar.

Primeira Chave do Sucesso

SACRIFÍCIO
Esta é uma palavra que muitos não gostam de ouvir. Se você quiser atingir metas e realizar seus sonhos, terá de sacrificar muitas coisas ao longo do caminho: quer se trate de tempo, amigos ou dinheiro, você definitivamente precisará abrir mão de alguma coisa, talvez de muitas. O sucesso não surge do nada; se você estiver determinado a fazer o que for preciso para chegar ao resultado final, valerá a pena renunciar a várias coisas mesmo que, ao pensar nelas, isso lhe pareça muito dificil. Você precisa de melhores qualificações para ganhar mais? Então levante-se da poltrona e se inscreva num curso; não espere que seu empregador se ofereça para pagá-lo ou sugira que você comece um: tome a iniciativa e comece hoje. Sim, é provável que represente menos tempo livre com amigos e familiares e mais estudo, mas isso também o aproximará de seus sonhos e metas. Você precisa ficar até tarde organizando sua empresa? Pois faça-o. Pode não ser agradável, mas pense no resultado final.

A Loja do Senhor

A LOJA DO SENHOR
Entrei e vi um anjo no balcão maravilhado então perguntei:
Santo anjo o que vendes nesta loja?
O anjo respondeu:
Todos os dons de Deus
Perguntei:
Custa muito?
O anjo respondeu:
Não, é tudo de graça!
Contemplei as prateleiras e vir arranjos de amor, vidros de fé, pacotes de esperança, frascos de felicidade, caixinhas de sabedoria e muito mais.
Tomei coragem e pedi:
Por favor santo anjo quero alguns frascos, um vidro de fé, bastante felicidade e também vida eterna para mim e para toda minha familia e amigos.
O anjo preparou tudo e entregou-me um embrulho na palma de minha mão.
Um pouco surpreso porém maravilhado perguntei ao anjo.
Senhor anjo é possível estar tudo aqui?
O anjo respondeu-me sorrindo:
Na loja do Senhor Deus, não entregamos frutos... Só as sementes.
“EXTRAÍDO”

Alfabeto da Mutualidade

ALFABETO DA MUTUALIDADE
Aceitem-se uns aos outros;
Busquem a comunhão recíproca;Confessem uns aos outros;
Deixem de julgar uns aos outros;
Encorajem-se uns aos outros;
Falem bem uns dos outros;
Garantam a paz uns dos outros;
Honrem uns aos outros;
Inspirem uns aos outros;
Jejuem uns pelos outros;
Levem os fardos uns dos outros;
Mostrem amor uns pelos outros;
Não provoquem uns aos outros;
Orientem-se uns aos outros;
Perdoem-se uns aos outros;
Queiram bem uns aos outros;
Respeitem-se uns aos outros;
Sirvam uns aos outros;
Tenham cuidado uns pelos outros;
Unam-se uns aos outros;
Vigiem e orem uns pelos outros;
Xeretar não faz bem uns aos outros;
Zelem uns pelos outros.
“EXTRAÍDO”

A Excelência da Sabedoria

A EXCELÊNCIA DA SABEDORIA
Provérbios 2:1-22
Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido e para inclinares o coração ao entendimento, e, se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a voz, se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade, guarda as veredas do juizo e conserve o caminho dos seus santos. Então, entenderás justiça, juizo e equidade, todas as boas veredas. Porquanto a sabedoria entrará no teu coração, e o conhecimento será agradável à tua alma. O bom siso te guardará, e a inteligência te conservará; para te livrar do caminho do mal e do homem que diz coisas perversas; dos que deixam as veredas da retidão, para andarem pelos caminhos das trevas; que se alegram de fazer o mal, folgam com as perversidades dos maus, seguem veredas tortuosas e se desviam nos seus caminhos; para te livrar da mulher adúltera, da estrangeira, que lisonjeia com palavras, a qual deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança do seu Deus; porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas, para o reino das sombras da morte; todos os que se dirigem a essa mulher não voltarão e não atinarão com as veredas da vida. Assim, andarás pelo caminho dos homens de bem e guardarás as veredas dos justos. Porque os retos habitarão a terra, e os integros permanecerão nela. Mas os perversos serão eliminados da terra, e os aleivosos serão dela desarraigados.

A Cobra e o Vagaume

A COBRA E O VAGA-LUME

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vaga-lume que só vivia para brilhar.

Ele fugia rápido, com medo da feroz predadora. E a cobra nem pensava em desistir.

Fugiu um dia, e ela não desistia, dois dias e nada...

No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse á cobra:

  • Posso fazer três perguntas?

  • Não costumo abrir precedente para ninguém, mas já que vou te comer mesmo, pode perguntar.

  • Pertenço á sua cadeia alimentar?

  • Não.

  • Te fiz alguma coisa?

  • Não.

  • Então, porque você quer me comer?

  • Porque não suporto ver você BRILHAR...

Às vezes, não precisamos fazer nada para incomodar as pessoas.


domingo, 4 de janeiro de 2009

Sonhos...

SONHOS...
Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam no que seriam depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas, disse:
– Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada.
A segunda olhou para o riacho e suspirou:
- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.
A terceira árvore olhou o vale e disse:
– Eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores pouco ecológicos e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo com que sonhavam. Mas, estes lenhadores não costumavam ouvir e nem entender sonhos!...Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno. A Segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito. E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes:
– Para que isso?
Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais, de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo...A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: “PAZ”! E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o rei dos céus e da terra. Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrivel e cruel. Mas, logo no domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.
As árvores haviam tido sonhos...Mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sabias do que haviam imaginado. Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes não coincidem com os planos de Deus, nós e, quase sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia.
Importante compreendermos que tudo vem de Deus e cremos que podemos esperar Dele, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um de nós.
Que nesta semana, teus sonhos mais intimos se realizem!
“Autor Desconhecido”

O Testemunho Falso e a Injustiça (Fofoca)

O TESTEMUNHO FALSO E A INJUSTIÇA (FOFOCA)

“Não espalharás noticias falsas, nem darás a mão ao impio para seres testemunhas de injustiça”. (Êx 23:1).
“Maça, espada e flecha aguda é o que testemunha em falso contra seu proximo”. (Pv 25:18)
“Ora, ouvimos dizer que alguns dentre vós levam vida á-toa, muito atarefados sem nada fazer. A estas pessoas ordenamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que trabalhem na tranquilidade, para ganhar o pão com o próprio esforço”. (2Ts 3:11-12)
“Os ímpios se desviaram desde o seio materno, desde o ventre já falam mentiras”.(Sl 57:4)

Não Tenha Ressentimento!

NÃO TENHA RESSENTIMENTO!

Terminou o fim de semana e você começa a
segunda-feira de mau humor!
Sim, você recebeu um tratamento péssimo
da namorada ou do namorado, do seu
marido ou da sua mulher, dos seus pais,
dos filhos, dos vizinhos, de algum amigo, ou
até do cachorro!
Você tem toda razão em estar triste ou
desapontado!
Mas, esses sentimentos só tem lógica
naquele momento.
Nunca mais!
Se você está, ainda hoje, sentindo essa
decepção, essa tristeza, essa mágoa começaoutra pessoa, então, você está ressentido
com ela.
Veja o significado da palavra
ressentimento: re-sentimento, quer dizer
sentir novamente.
Ao guardar qualquer ressentimento, você
está se acorrentando a alguém que lhe fez
mal.
E essa pessoa pode nem mais estar
pensando nisso!
Você pode estar re-sentindo a dor que só
existe em sua memória.
A outra pessoa, por pior que tenha sido, não será prejudicada por seu
ressentimento.
Só você!
Viva o momento que estiver vivendo.
Há momentos de tristezas, decepções,
erros, partidas, traições ou simplesmente
azar.
Chore, reclame, brigue e viva o momento
que tiver que viver.
Mas, quando o momento passar, viva o
momento seguinte, sem ficar com os
grilhões do passado prendendo sua
existência.
Esqueça as coisas ruins do passado. Ele não
existe mais.
Isso inclui os ressentimentos contra
pessoas.
O que quer que ela tenha feito de errado,
ontem ou há 30 anos, deve ser deixado de
lado.
Não sinta ressentimento quanto aos erros
dos outros.
E, se mesmo com toda a lógica do mundo,
você ainda estiver sentindo re-sentimento e mágoa de alguém, lembre-se do que disse
Shakespeare: “Guardar ressentimento é
como tomar veneno e esperar que a outra
pessoa morra...”
Portanto, “o que se foi não é o que mais

Importa, mas sim, o que voce faz com o que restou”.

Deus Tarda mais não Falha

“DEUS TARDA MAIS NÃO FALHA”

O TEMPO DE DEUS
Atos 1:7
INTRODUÇÃO
Esse provérbio popular até parece verdade. É citado por pessoas vividas com o peso de um verdadeiro texto das Escrituras. Quase todos concordam sem questionar. Mas nós não podemos nos firmar em ditados ou provérbios populares, e sim nas Escrituras. Será que Deus é um Deus atrasado, lento, vagaroso, ou é melhor pensar que o Senhor tem seu próprio tempo (Kairós e chronos)?
I. Deus tem seu próprio relógio
Duas palavras sobressaem-se na lingua biblica original para o termo tempo: Kairós e chronos. No dicionário Vine lemos que o termo chronos expressa a duração de um periodo que pode ser longo ou curto, como um dia, um mês, um ano, etc, de onde várias palavras em português buscam sua etmologia, tais como cronômetro, cronologia e outras. Já o termo kairós está mais para época, era, estação, denotando um periodo especial. Enquanto chronos trata de medida de tempo, kairós trata mais da qualidade, de um propósito, ou eventos que caracterizam um tempo. Em Atos 1:7 aprendemos que Deus tem tanto seu chronos (tempos) como seu kairós (épocas).
Percebemos que o tempo de Deus frequentemente é diferente do nosso: Vejamos João 2:4; 4:35; 7:6; 16:12; Romanos 5:6, etc. O ideal é ajustar o seu relogio ao de Deus e confiar nele, e não ficar pensando que Ele vive atrasado.
II. Deus nunca chega atrasado
Apocalipse 3:11 nos ensina que Jesus não demorará. Às vezes, porém, Deus não chega no nosso tempo, no tempo que nós esperamos. Mas por quê? Primeiro, é para nos ensinar que seu tempo não é o nosso. Segundo, é para realizar uma obra ainda maior e também porque está nos amadurecendo. No caso especifico da Segunda vinda de Cristo, que já nos foi informado por Jesus que o Pai já determinou o dia e a hora (Marcos 13:32), o tempo em que vivemos é meramente um tempo de oportunidade e graça de Deus que quer que nenhum pereça, mas que todos tenham tempo de ouvir e se arrepender. Não se trata de um atraso de Jesus para a arrebatar a Igreja, mas de um tempo determinado pelo Pai para que todos ouçam a mensagem. Confira 2Pe 2:9. No caso de Lázaro, será que o Senhor se atrasou? Não é isso que se percebe ao ler João 11. A aparente demora de Jesus visava operar o maior milagre de seu ministerio, ressuscitar um morto de quatro dias (Jo 11:3-7).
III. O Tempo e o propósito
Lendo o texto de Eclesiastes 3, percebemos que há tempo para todo o propósito e um propósito para todo tempo. A grande pergunta, então, não é por que Deus parece demorar, mas sim se estou no lugar certo, cumprindo o propósito de Deus. A Bíblia condena os preceptados que não esperaram o tempo de Deus. Sara e Abrão, por exemplo, não esperaram a promessa e consentiram que Hagar gerasse a Ismael. Quantos problemas vieram depois disso? Por que não esperaram Isaque nascer? Deus condena a preceptação. At 19:36; 1Tm 5:22; Pv 14:29; 29:20.
Conclusão
Ajuste seu relógio ao de Deus. Desenvolva uma vida de oração e meditação na Palavra, o que certamente ajudará você a discernir o tempo de Deus. Não acredite que Deus demora, se atrasa, que quer irritar você. Aprenda a esperar o kairós, a época determinada por Deus. Enquanto isso, cumpra o propósito que já lhe foi revelado, para que Deus o encontre no lugar certo onde receber sua benção.
(EXTRAÍDO da “Explicando as Escrituras” Jovens e Adultos 2 Semestre/2005))

Deus é a Verdadeira Segurança do Crente

DEUS É A VERDADEIRA SEGURANÇA DO CRENTE
Salmo 91:1-4; 5,7; 10-11
INTRODUÇÃO
Não se sabe ao certo quem foi o autor deste salmo nem quando foi composto. Uns dizem que foi Davi. Outros, que teria sido Moisés. Uma coisa é certa: foi o próprio Deus quem inspirou o salmista a escrever esta bela porção das Escrituras.
I. O inquietante Problema da Segurança
1. A insegurança nos dias do salmista. Na época em que o Salmo 91 foi escrito, havia muita insegurança. Pode-se notar, entre os versiculos do texto, várias expressões de perigos e ameaças, tais como “laço do passarinheiro”, “peste permiciosa”, “espanto noturno”, “seta que voe de dia”, “mortandade”, “mal”, “praga”, “leão”, “áspide”, “serpente”. Tudo isso indica que havia perigo de ordem material, humana e espiritual.
2. A insegurança em nossos dias. Se não fosse a proteção divina, ninguém, nos dias de hoje, poderia sentir-se seguro, nem mesmo em sua própria casa. Há insegurança dentro e fora do lar, principalmente nas grandes cidades. Diz o patriarca Jó: “Desde as cidades gemem os homens...” (Jó 24:12). Há assaltos, assassinatos, estupros, sequestros e violência por toda a parte.
3. A atitude do crente em relação à insegurança. Diante do problema da insegurança, que é real e constante, o crente em Jesus precisa saber comportar-se como filho de Deus.
a) Reconhecer que só Deus dá segurança. Não adianta confiar em sistemas de segurança sofisticados, nem em cães amestrados nem em vigilantes profissionais. A primerira-ministra da Índia, Indira Ghandi, tinha bons guarda-costas. Mas um deles acabou por assassiná-la. Cumpre-se, pois, a Bíblia: “Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127:1b).
b) Confiar no Senhor. O salmista diz: “Bem-aventurado o homem que põe no Senhor a sua confiança...” (Sl 40:4a). As ameaças à vida do crente são muitas. O inimigo procura levantar pessoas para prejudicar o servo de Deus quer em relação à sua integridade fisica e emocional, quer em relação ao seu patrimônio e negócios. Mas, na Bíblia, temos este consolo: “Em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem” (Sl 56:11). O Salmo 8:4 traz uma declaração de fé na proteção divina: “Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança”.
c) Fazer a sua parte. Há pessoas, na igreja, que agem de modo errado. Certo irmão, imprudentemente, deixou sua casa toda aberta, e saiu para a igreja, dizendo que Deus guardaria os seus bens. Quando retornou, os ladrões haviam levado tudo. Ele ficou triste, achando que Deus não cumpria a sua palavra. Mas, o que realmente aconteceu, foi que esse irmão deixou de fazer sua parte. Deus nos guarda, sim, mas aquilo que nos compete fazer, Ele não o fará. Não podemos, pois, alimentar uma fé ingênua e sem fundamento bíblico.
II. A Segurança que Deus Proporciona
1. Sob a proteção do Altíssimo (v.1-9).
a) Habitando no esconderijo (v.1a). O salmista inicia o texto, dizendo daquele que “habita no esconderijo do Altíssimo”. O verbo habitar fala da continua permanência na presença de Deus.
b) Descansa à sombra do Onipotente (v.1b). Assim como a sombra de uma árvore frondosa e benfazeja propicia refrigério ao que se abriga sob sua folhagem, o crente fiel pode encontrar descanso para a fadiga da vida à sombra da proteção divina, pois esta lhe serve de refúgio e cobertura. Lembra-nos o que Jesus ensinou (Mt 11:29).
c) Refúgio e Fortaleza (v.2). O salmista professa a si mesmo que Yahweh (Javé, o Senhor) é o seu refúgio e fortaleza, e nEle há de sempre confiar. Deus não prometeu ao crente um “mar de rosas”, ou seja: uma vida sem problemas. Jesus precaveu-nos de que, no mundo, haveríamos de ter aflições (Jo 16:33). Paulo escreveu: “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2Tm 3:12). Entretanto, o crente fiel tem, a seu dispor, refúgio e fortaleza no Senhor, onde se abriga, seguramente, diante das adversidades.
d) Livre do laço do diabo (v.3). O salmista, aqui, passa a falar na segunda pessoa, levando a outrem a mensagem de confiança na segurança do Senhor. Sob a proteção de Deus, o crente livra-se do “laço do passarinheiro e da peste perniciosa”. Laço fala de armadilha, e passarinheiro é uma figura do diabo. Diante disso, Paulo exorta-nos a que fiquemos firmes no Senhor, revestidos da armadura de Deus, para não cairmos nas “astutas ciladas do diabo” (Ef 6:10-11).
e) Sob as asas do Altíssimo (v.4). Aqui, temos uma interessante metáfora. Deus é comparado a uma ave-mãe que tudo faz para proteger a seus filhos. Diante de um perigo, a galinha, por exemplo, chama os seus pintainhos, e abriga-os sob as suas asas: “...debaixo das suas asas estarás seguro, a sua verdade é escudo e broquel” Ou seja: dois escudos estão a proteger o crente: um grande e outro pequeno. Isto mostra que a proteção divina proporciona-nos abrigo contra as ameaças e perigo desta existência. Quanto à verdade divina, serve-nos esta como poderosa arma de defesa.
f) Vencendo o medo (v.5-6). Um médico crente explicou que o medo e a ignorância são as piores pragas na vida de um filho de Deus. Sob a proteção do Senhor, o crente não deve temer estas quatro coisas: a) “...espanto noturno...” Durante a noite, os demônios procuram, com as suas incursões e ataques, intimidar o crente fiel, mas este encontra-se devidamente protegido pelo Altissimo. b) “Seta que voe de dia”. Isto é: obras malignas que, lançadas à distância, tem por objetivo atingir o crente em plena luz do dia. Eis algumas destas setas perigosas: uma tentação, vinda não se sabe de onde; uma enfermidade repentina; uma palavra que fere, de quem não se espera etc. c) “Peste que ande na escuridão”. A versão grega do Antigo Testamento hebreu, conhecida como Septuaginta, interpreta que, tanto a seta que voa de dia como a peste que anda na escuridão, são demônios. d) “...mortandade que assole ao meiodia”. O nome já diz tudo: são epidemias de enfermidades mortais. Mas o nosso Deus serve de proteção inexpugnável contra tais agentes.
2. Os inimigos caem vencidos (v.7). “Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido”. Esta é uma promessa extraordinária. Crer nela, e colocá-la em prática no viver diário, é algo que encerra um grande significado para o crente. Conhecemos um irmão que, certa vez, foi ameaçado de morte por uma “mãe-de-santo”. Esta, para materializar o seu intento, enviou-lhe um emissário armado para matar o pastor. Mas o assassino, ao entrar no templo, caiu de joelhos, e foi-se arrastando até o púlpito, sem poder levantar-se. Diante de todos, ele explicou que, ao chegar à porta, duas mãos potentes empurraram-no para baixo, impedindo que ele se levantasse. Este elemento não pode fazer nada, absolutamente nada, contra o pastor. A promessa divina cumpriu-se de maneira plena: o servo de Deus não foi atingido.
III. Proteção ao Lar e á Família
1. Nenhum mal nem praga (v.10). É preciso crer nesta promessa: “Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda”. Nesta passagem, temos uma maravilhosa promessa para os nossos lares. O mal pode ser entendido como todo o tipo de adversidade, no seu sentido mais amplo possivel. Já a praga tem significado bem mais compreeensivel: refere-se às doenças que se espalham e matam muita gente. A promessa assegura-nos que nem mal nem praga podem atingir a tenda (ou a casa) do crente fiel.
2. Os Anjos (v.11-12). Há uma guerra espiritual, declarada e quase sempre invisivel, que ameaça a integridade espiritual e fisica dos crentes. Mas o nosso Deus tem exercitos formados por anjos, cuja missão é guardar-nos em todos os nossos caminhos (cf. v.11). Eles são ministros de Deus a serviço dos que hão de herdar a salvação (hb 1:13a-14).
IV. Vitória Sobre o Adversário (v.13)
1. Pisando o leão, a áspide, o leãozinho e a serpente. O leão representa todo o tipo de inimigo violento; a áspide, que é um animal venenoso, representa os inimigos cuja língua é como a peçonha: são aqueles que caluniam, mentem, difamam, e injuriam para prejudicar o crente; o leãozinho representa aquele tipo de inimigo que, aparentemente, não faz mal, por ser pequeno, mas tende a crescer e a ficar feroz e indomável; a serpente é bem o tipo do diabo ou de seus seguidores, que só visa atacar para matar.
Sob a proteção do Altissimo, porém o creme fiel tem o poder para vencê-los e pisá-los. Cristo, nosso Salvador, esmagou a cabeça da serpente, cumprindo o que fora previsto em Gênesis 3:15. Ele despojou nossos inimigos espirituais (Cl 2:15). Ele nos garante a vitória. Os inimigos são fortes, mas em Cristo e por Cristo, somos mais que vencedores (Rm 8:37).
V. Fala o Altíssimo (vs. 14-16)
Nos versiculos 14 a 16, o salmista silencia, e passa a ouvir Deus falar sobre aqueles que vivem sob a proteção do Senhor.
1. Ressaltando o amor a Deus (v.14). “Porque tão encarecidamente me amou...” Esta palavra, dita pelo próprio Deus, mostra que, aquele que tem a proteção do Altissimo, ama-o de todo o coração. Por isso, torna-se alvo do livramento divino.
2. O alto retiro. “Também eu o livrarei; pô-lo-ei num alto retiro, porque conheceu o meu nome”. Deus dá o livramento, e ainda coloca, em elevada posição espiritual, aquele que conhece, valoriza, reverencia e exalta o seu santo nome.
3. Invocação e resposta (v.15). “Ele me invocará e eu lhe responderei”. Certamente, não há coisa que mais o crente deseje do que esta: saber que suas orações e súplicas são respondidas pelo Senhor. Mas Deus só atende a súplica daquele que tão encarecidamente o ama. Ele livra o seu servo na angustia e da angústia; e, mais que isso: glorifica o que conhece o seu nome.
4. Longevidade e salvação (v.16). Como fecho de ouro deste salmo, Deus, falando pelo escritor, promete longos anos de vida “aquele que habita no esconderijo do Altíssimo”, de modo que possa ver a salvação do Senhor.
Conclusão
A proteção de Deus é tão grande, que o crente, embora continue na terra cumprindo a sua missão, é imoral. Mesmo que passe por tribulações, perigos e ameaças, só há de morrer, quando o Altíssimo o quiser ou permitir. Que o Senhor nos faça dignos, em Cristo, de desfrutar dessa maravilhosa segurança que somente Ele pode oferecer.
Questionário
1. Que acontece com o que habita no esconderijo do Altissimo?
2. De acordo com a lição, quem é tipificado pela figura do Passarinheiro?
3. Que promessa há no salmo 91 para os lares?
4. Com que promessa Deus encerra o salmo?
(EXTRAÍDO da “Lições Bíblicas” Jovens e Adultos 3 Trimestre de 1997)